Março

Nós amamos a Jeová e os ensinos da Bíblia. Esse amor dá-nos força para não cedermos mesmo quando amigos e familiares, que até têm boas intenções, nos pressionam a participar em costumes que a Bíblia não apoia. Talvez tentem deixar-nos constrangidos, dizendo que nós não amávamos ou respeitávamos a pessoa que morreu. Ou podem dizer que, por nossa causa, a pessoa que morreu vai voltar para atormentar os vivos. Num país das Caraíbas, muitos acreditam que, depois de uma pessoa morrer, o seu “fantasma” pode ficar algum tempo entre os vivos e vingar-se dos que a maltrataram. Uma referência comentou que o “fantasma” até pode “causar uma grande confusão numa comunidade”. Em África, as pessoas costumam cobrir os espelhos da casa do falecido e virar as suas fotografias para a parede. Porque é que elas fazem isso? Alguns dizem que os mortos não se podem ver a eles próprios! Já que servimos a Jeová, não queremos ter nada a ver com esses mitos e costumes que promovem as mentiras de Satanás. — 1 Cor. 10:21, 22. w19.04 16:11-12 §§ 11-12

Jesus ensinou princípios que ajudam os seus seguidores a tratar os outros com justiça. Pense, por exemplo, na Regra de Ouro. Todos queremos ser tratados com justiça. Por isso, temos de tratar os outros de modo justo. Isso talvez os motive a ser justos connosco. E se formos vítimas de alguma injustiça? Jesus também nos ensinou que Jeová ‘providenciará que seja feita justiça aos que lhe imploram dia e noite’. (Luc. 18:6, 7) Esta declaração, na verdade, é uma promessa: o nosso Deus justo está atento às dificuldades que sofremos nestes últimos dias e vai fazer justiça no tempo certo. (2 Tes. 1:6) Quando seguimos os princípios que Jesus nos ensinou, conseguimos tratar os outros de modo justo. E se, por acaso, formos tratados com injustiça neste mundo de Satanás, temos o consolo de saber que Jeová vai fazer justiça. w19.05 18:18-19

És um jovem que anda na escola? Talvez todos os teus colegas de turma acreditem na teoria da evolução. Gostavas de defender o que a Bíblia diz, mas não te sentes muito capaz de o fazer? Então, está na hora de começares um projeto de estudo! Podes definir dois objetivos: (1) ficar ainda mais convencido de que foi Deus quem criou todas as coisas e (2) aprender como explicar melhor as tuas crenças. (Rom. 1:20) Pensa: ‘Que argumentos é que os meus colegas usam para dizerem que a evolução é verdadeira?’ A seguir, usando as nossas publicações, faz uma pesquisa profunda sobre o assunto. Defender as nossas crenças não é assim tão difícil. Afinal, muitas pessoas só acreditam na evolução porque alguém que elas respeitam lhes disse que essa teoria é verdadeira. Se nas tuas pesquisas encontrares um ou dois bons argumentos, podes partilhá-los com alguém que realmente queira saber a verdade sobre esse assunto. — Col. 4:6. w19.05 22:13

Certa vez, o profeta Elias teve de fugir para não ser morto. Ele ficou tão desanimado por causa disso que tinha vontade de morrer. Para encorajar Elias, Jeová mandou um poderoso anjo visitá-lo. O anjo ajudou o profeta de forma prática: preparou uma refeição para Elias e incentivou-o a comer. (1 Reis 19:5-8) Este relato ensina-nos algo importante: às vezes, um gesto simples e prático de bondade pode fazer muito bem. Coisas como uma refeição, um pequeno presente ou um cartão podem fazer um cristão deprimido sentir-se amado e valorizado. Alguns de nós talvez não se sintam à vontade para ouvir uma pessoa falar sobre as suas experiências dolorosas. Mesmo assim, ainda podemos mostrar que nos importamos com ela por dar-lhe ajuda prática. De forma milagrosa, Jeová deu ao profeta Elias tudo aquilo de que ele precisava para fazer a longa viagem até ao monte Horebe, onde estaria muito longe daqueles que lhe queriam fazer mal. O que aprendemos disso? Quando formos consolar uma vítima de abuso, talvez seja necessário ajudá-la primeiro a sentir-se segura, quer seja na sua casa, quer seja no Salão do Reino. w19.05 20:11, 13-14

Imagine que está a ler o capítulo 12 da profecia de Zacarias, que fala sobre a morte do Messias. (Zac. 12:10) No versículo 12, lê que “a família da casa de Natã” lamentaria muito a morte do Messias. Em vez de deixar esse detalhe de lado, você para e pensa: ‘O que é que a casa de Natã tem a ver com o Messias?’ Então, você transforma-se num “detetive”. Uma das referências cruzadas leva-o a 2 Samuel 5:13, 14. Nesse texto, descobre que Natã era um dos filhos do rei David. Outra referência cruzada leva-o a Lucas 3:23, 31. Esses versículos mostram que Maria, mãe de Jesus, é descendente de Natã. Que interessante! Você já sabia que as profecias indicavam que Jesus seria descendente de David. (Mat. 22:42) Mas David teve mais de 20 filhos. Não acha incrível que Zacarias tenha sido específico ao mencionar que a casa de Natã lamentaria a morte de Jesus? w19.05 22:17

O que precisamos de fazer? O estudo pessoal pode ajudar-nos a comprovarmos por nós mesmos que tudo o que aprendemos na Bíblia é verdade. Também nos ajuda a ficar totalmente convencidos de que os padrões de Jeová são realmente os melhores. Então, seremos como uma árvore de raízes bem fortes; ficaremos “estabelecidos na fé”. (Col. 2:6, 7) Lembre-se de que ficar estabelecido na fé é algo que ninguém pode fazer por si. Por isso, continue a renovar a sua maneira de pensar. Ore constantemente; peça com fervor o espírito santo de Jeová. Medite profundamente; continue a analisar os seus pensamentos e motivações. Tenha bons amigos; ande sempre com pessoas que podem ajudá-lo a transformar o seu modo de pensar. Se fizer isso, vai proteger-se contra o veneno do mundo de Satanás e poderá demolir “raciocínios e toda a barreira que se ergue contra o conhecimento de Deus”. — 2 Cor. 10:5. w19.06 24:17-18

Assim como Rute fez no caso de Noemi, nós temos de continuar a dar apoio àqueles que perderam alguém na morte. (Rute 1:16, 17) Paula diz: “Assim que o meu marido morreu, tive muito apoio. Com o passar do tempo, a vida das pessoas foi voltando ao normal. Mas a minha tinha mudado completamente. É muito bom quando os outros percebem que uma pessoa precisa de apoio por vários meses – ou até anos – depois de perder alguém na morte.” É claro que cada pessoa é diferente. Algumas adaptam-se à nova vida relativamente rápido. Mas, para outras, fazer algo que costumavam fazer com a pessoa que morreu torna-se um lembrete doloroso da sua perda. O modo de lidar com o luto varia de pessoa para pessoa. Por isso, temos de nos lembrar de que Jeová nos dá a honra e a responsabilidade de cuidar daqueles que ficaram viúvos. w19.06 26:16

Durante uma época de proscrição, temos de reconhecer quando é “tempo para estar calado”. (Ecl. 3:7) Algumas informações são confidenciais e devemos protegê-las. Por exemplo, o nome dos irmãos, os locais das nossas reuniões, como pregamos e como recebemos publicações. Não vamos revelar nada disso às autoridades do governo, nem mesmo aos amigos ou familiares que moram no nosso país ou noutro. Se cairmos nessa armadilha, colocaremos os nossos irmãos em perigo. Não permita que coisas pequenas causem divisão entre nós. Satanás sabe que uma casa dividida não fica de pé. (Mar. 3:24, 25) Ele vai tentar fazer tudo o que estiver ao seu alcance para causar divisões entre os irmãos. Ele quer que fiquemos uns contra os outros em vez de ficarmos contra ele. Até mesmo irmãos experientes precisam de ter cuidado para não caírem nessa armadilha. Para não cairmos na armadilha da desunião, temos de nos esforçar bastante para resolver as diferenças que temos com os nossos irmãos. — Col. 3:13, 14. w19.07 28:14-16

Geralmente, as pessoas reagem bem à nossa mensagem não por causa do que dizemos, mas por causa da forma como o dizemos. Elas apreciam quando somos bondosos e respeitosos e quando nos importamos com elas. Nós não obrigamos as pessoas a aceitar o nosso ponto de vista. Em vez disso, tentamos entender o que elas pensam da religião e por que motivo pensam assim, e levar em conta os sentimentos delas. Por exemplo, quando falava com judeus, Paulo usava as Escrituras para raciocinar com eles. No entanto, quando falou com filósofos gregos no Areópago, ele preferiu não citar diretamente a Palavra de Deus. (Atos 17:2, 3, 22-31) Como podemos imitar o exemplo de Paulo? Se estiver a conversar com alguém que não acredita na Bíblia, talvez seja melhor não citá-la diretamente. Se perceber que a pessoa não gosta de ser vista a ler a Bíblia consigo, tente mostrar-lhe textos de uma forma que não chame tanto a atenção – por exemplo, num dispositivo eletrónico. w19.07 30:5-6

Habilmente, Satanás conseguiu convencer os israelitas a envolverem-se em idolatria. Ele aproveitou-se de uma necessidade que eles tinham: a de conseguir o sustento. Enquanto os israelitas estavam no Egito, as suas plantações eram irrigadas com a água que vinha do rio Nilo. Mas, quando entrassem na região da Terra Prometida, teriam de aprender métodos diferentes de cultivo. Já que não havia por perto um rio enorme como o Nilo, as plantações teriam de ser regadas pela água da chuva e pelo orvalho. (Deut. 11:10-15; Isa. 18:4, 5.) Os israelitas também tinham de aprender novos métodos de agricultura. Mas porque é que Jeová resolveu falar contra a adoração de deuses falsos ao mesmo tempo que falava sobre aprender novos métodos de cultivo? Jeová sabia que os israelitas se sentiriam tentados a aprender algumas técnicas de cultivo com os cananeus – povos vizinhos que adoravam deuses falsos. Só que existia um perigo. Tudo o que os cananeus faziam era influenciado pela adoração a Baal. — Núm. 25:3, 5; Juí. 2:13; 1 Reis 18:18. w19.06 23:4-6

Quando o apóstolo Paulo, Silas, Lucas e Timóteo chegaram à colónia romana de Filipos, encontraram muitas pessoas que se interessaram pela mensagem do Reino. Esses quatro irmãos zelosos ajudaram a formar uma congregação ali, e todos os discípulos começaram a reunir-se, talvez, na casa de uma irmã hospitaleira chamada Lídia. (Atos 16:40) A nova congregação enfrentou logo um desafio. Satanás fez com que algumas pessoas se tornassem inimigas da verdade e ficassem contra a obra de pregação. Paulo e Silas foram detidos, espancados com varas e presos. Depois de serem soltos, eles visitaram os novos discípulos para encorajá-los. A seguir, Paulo, Silas e Timóteo foram-se embora, enquanto Lucas provavelmente continuou em Filipos. Como é que a nova congregação lidou com as dificuldades? Com a ajuda do espírito de Jeová, os novos irmãos continuaram a servir com determinação. (Fil. 2:12) Sem dúvida, Paulo podia sentir muito orgulho deles! w19.08 32:1-2

Lidou recentemente com mudanças? Uma mudança pode envolver muitos gastos, e é fácil ficar endividado. Para não ter tantas dívidas, tenha cuidado para não comprar a crédito coisas de que não precisa. (Pro. 22:3) Quando passamos por situações stressantes – por exemplo, ter de cuidar de uma pessoa doente – pode ser difícil decidir quanto dinheiro pedir num empréstimo. Em casos assim, lembre-se de que “orações e súplicas” podem ajudá-lo a tomar boas decisões. Jeová vai responder às suas orações por lhe dar a paz que ‘guardará o seu coração e a sua mente’. Assim, você vai conseguir analisar a sua situação com mais calma. (Fil. 4:6, 7; 1 Ped. 5:7) Tenha um bom relacionamento com os seus amigos e com a sua família. É bom partilhar sentimentos e experiências com amigos queridos, principalmente com aqueles que passaram por situações e desafios parecidos com os nossos. Isso pode ajudar-nos a sentirmo-nos melhor. (Ecl. 4:9, 10) Os amigos que tinha antes de se mudar serão sempre seus amigos. w19.08 34:9-10

Porque é que Jeová deu à sua grande guerra final um nome relacionado com “Megido”? Tanto a cidade de Megido como a região vizinha do vale de Jezreel foram palco de muitas batalhas. Às vezes, Jeová interferia diretamente nelas. Por exemplo, “junto às águas de Megido”, Deus ajudou o juiz israelita Baraque a derrotar o exército cananeu liderado pelo chefe Sísera. Baraque e a profetisa Débora agradeceram a Jeová a vitória milagrosa. Eles cantaram: “Desde o céu as estrelas lutaram [...] contra Sísera. [...] Assim, que morram todos os teus inimigos, ó Jeová, mas sejam os que te amam como o sol nascente na sua glória.” (Juí. 5:19-21, 31) No Armagedon, os inimigos de Deus também vão morrer, mas os que o amam serão salvos. No entanto, existe uma diferença importante entre essas duas batalhas. No Armagedon, os servos de Deus não vão lutar. Nem sequer vão ter armas! Na verdade, a “força [deles] estará em permanecerem calmos e terem confiança” em Jeová e nos seus exércitos celestiais. — Isa. 30:15; Apo. 19:11-15. w19.09 36:4-5

Um modo de irmos até Jesus é por aprendermos o máximo possível sobre as coisas que ele disse e fez. (Luc. 1:1-4) Ninguém pode fazer isso por nós. A responsabilidade de estudar os relatos sobre a vida de Jesus é toda nossa. Nós também vamos até Jesus quando tomamos a decisão de nos batizarmos e de nos tornarmos seus discípulos. Outra maneira de irmos até Jesus é por pedirmos a ajuda dos anciãos quando é necessário. Jesus usa essas “dádivas em homens” para cuidar das ovelhas dele. (Efé. 4:7, 8, 11; João 21:16; 1 Ped. 5:1-3) Nós devemos tomar a iniciativa de pedir a ajuda deles. Não podemos esperar que eles adivinhem o que está na nossa mente e as coisas de que precisamos. Veja o que aconteceu a um irmão chamado Julian. Ele conta: “Eu pedi ajuda. Posso dizer que essa visita de pastoreio foi um dos melhores presentes que eu já recebi.” Anciãos leais, como os dois que visitaram Julian, podem ajudar-nos a conhecer a “mente de Cristo”, ou seja, a entender e imitar os pensamentos e a atitude de Jesus. (1 Cor. 2:16; 1 Ped. 2:21) Sem dúvida, esse é o melhor presente que eles poderiam dar-nos! w19.09 38:4-5

Quando lemos a Bíblia, encontramos relatos de vários homens e mulheres de fé que foram guiados pelo espírito santo. Mesmo assim, eles não fazem parte dos 144 mil. Entre eles estão João Batista e David. (Mat. 11:11; Atos 2:34) Eles e muitos outros vão ser ressuscitados para viver num paraíso na Terra. Tanto os ressuscitados como os da grande multidão vão ter a oportunidade de demonstrar que são leais a Jeová e ao seu governo. Nunca antes na história humana Jeová uniu milhões de pessoas de todas as nações. Independentemente da nossa esperança – viver no céu ou na Terra –, temos de ajudar o maior número de pessoas possível a entrar para a grande multidão de “outras ovelhas”. Em breve, Jeová vai trazer a grande tribulação que vai destruir os governos e as religiões que causam tanto sofrimento à humanidade. E todos os membros da grande multidão têm um imenso privilégio pela frente: servir a Jeová na Terra para sempre! — Apo. 7:14. w19.09 39:18-19

Ao passo que o sistema de Satanás se aproxima do fim, podemos esperar enfrentar mais testes de lealdade a Jeová e ao seu Reino. É provável que as pessoas nos ridicularizem, principalmente porque a nossa neutralidade vai ser testada cada vez mais. Se quisermos continuar leais a Jeová na grande tribulação, temos de fortalecer a nossa lealdade agora. Hoje, é o Corpo Governante que exerce a liderança do povo de Jeová na Terra. Só que, em algum momento durante a grande tribulação, os ungidos já não estarão aqui. Serão todos ajuntados no céu para participar na guerra do Armagedon. (Mat. 24:31; Apo. 2:26, 27) No entanto, a grande multidão vai continuar organizada. Irmãos experientes, que fazem parte das outras ovelhas, vão exercer a liderança do povo de Deus. Quando isso acontecer, precisaremos de mostrar a nossa lealdade. Vamos ter de apoiar esses irmãos e seguir as instruções que eles vão receber de Deus. A nossa sobrevivência vai depender disso! w19.10 41:13-14

Noemi era uma mulher leal que amava a Jeová. No entanto, quando o seu marido e os seus dois filhos morreram, Noemi ficou tão abalada que quis mudar o seu nome para “Mara”, que significa “amarga”. (Rute 1:3, 5, 20, nota, 21) Rute, uma das noras de Noemi, ficou ao lado dela em todos esses momentos difíceis. Rute não deu apenas ajuda prática a Noemi, mas também falou com ela de modo consolador. Usando palavras simples e sinceras, Rute mostrou amor por Noemi e deu-lhe o apoio de que ela precisava. Vários membros da nossa família espiritual perderam o marido ou a esposa na morte. Eles precisam muito do nosso apoio. No casamento, marido e esposa tornam-se como duas árvores que vão crescendo uma ao lado da outra. Com o passar dos anos, as raízes delas entrelaçam-se. Quando uma das árvores é arrancada e morre, a outra árvore também é muito afetada. Do mesmo modo, quando alguém perde o marido ou a esposa na morte, pode enfrentar emoções fortes durante um longo período de tempo. w19.06 26:12-13

Não basta termos cuidado apenas com o tipo de entretenimento. Também temos de prestar atenção a quanto tempo gastamos com ele. Se não, podemos acabar por gastar mais tempo a divertir-nos do que a servir a Jeová. Por isso, o primeiro passo é descobrir quanto tempo realmente está a gastar. Tente fazer um registo durante uma semana. Escreva num calendário quantas horas gasta a ver televisão, a navegar na Internet e a jogar no seu tablet ou telemóvel. Se perceber que está a gastar demasiado tempo, tente fazer uma programação. Reserve tempo para fazer primeiro as coisas mais importantes e, depois, algum tempo para entretenimento. Então, peça a Jeová que o ajude a apegar-se a essa programação. Assim, terá tempo e energia para estudar a Bíblia, fazer a adoração em família, assistir às reuniões e participar na pregação. Além disso, irá aproveitar melhor os seus momentos de entretenimento, porque sabe que colocou Jeová em primeiro lugar. w19.10 43:14, 16-17

Por volta do ano 55 EC, os irmãos em Corinto tomaram uma decisão importante. Quando souberam que os seus irmãos em Jerusalém e na Judeia estavam a passar necessidade, eles resolveram fazer donativos para os ajudar. (1 Cor. 16:1; 2 Cor. 8:6) Só que alguns meses depois, o apóstolo Paulo soube que os coríntios ainda não tinham começado a coleta. Por causa disso, era muito provável que já não desse tempo de enviar os donativos deles para Jerusalém juntamente com os das outras congregações. (2 Cor. 9:4, 5) Os coríntios tinham tomado uma boa decisão, e Paulo elogiou a forte fé e a grande generosidade deles. No entanto, Paulo teve de os incentivar a terminar o que tinham começado. (2 Cor. 8:7, 10, 11) A experiência deles ensina-nos que mesmo cristãos fiéis podem ter dificuldade em colocar em prática uma boa decisão. Porquê? Já que somos imperfeitos, talvez a nossa tendência seja deixar as coisas para depois. Ou pode ser que imprevistos nos impeçam de tomar boas decisões. — Ecl. 9:11. w19.11 48:3-5

Assim como o escudo protegia a maior parte do corpo de um soldado, a sua fé protege-o das más influências deste sistema de coisas. Entre elas estão a imoralidade, a violência e todas as atitudes que Deus considera erradas. Como cristãos, temos uma batalha contra as forças espirituais malignas. (Efé. 6:10-12) Como é que pode saber se está preparado para enfrentar testes? Primeiro, precisa de orar a pedir a ajuda de Deus. A seguir, precisa de usar a Palavra de Deus para conseguir ver-se como Deus o vê. (Heb. 4:12) A Bíblia diz: “Confia em Jeová de todo o teu coração; não confies no teu próprio entendimento.” (Pro. 3:5, 6) Com este versículo em mente, tente lembrar-se de algumas das últimas decisões que tomou. Por exemplo, será que passou por um grande problema financeiro? Lembrou-se da promessa em Hebreus 13:5: “Nunca te deixarei e nunca te abandonarei”? Ao lembrar-se dessa promessa, sentiu a confiança de que Jeová o ia ajudar? Se fez isso, é sinal de que está a cuidar bem do seu escudo da fé. w19.11 46:1, 4

Um filho precisa e merece que o pai e a mãe gastem bastante tempo e energia com ele. É por isso que, se um casal tem vários filhos com idades próximas, pode ser um desafio dar a atenção necessária a cada um deles. Alguns casais que passaram por essa situação admitem que se sentiram sobrecarregados. Uma mãe talvez se sinta esgotada em sentido físico e emocional. Ela pode ficar muito cansada e sem energia para estudar, orar e participar no ministério regularmente. Outro desafio é conseguir concentrar-se nas reuniões e tirar proveito delas. É claro que um marido amoroso vai fazer o que pode para ajudar a sua esposa a cuidar das crianças, tanto nas reuniões como em casa. Por exemplo, ele pode ajudar a esposa com as tarefas da casa. Ele não vai deixar de fazer a Adoração em Família, esforçando-se para que todos tirem proveito dela. Também vai trabalhar regularmente com a família na pregação. w19.12 52:8

Como é que o Jubileu beneficiava os israelitas? Imagine que um israelita ficava endividado e tinha de vender as suas terras para se livrar da dívida. Durante o ano do Jubileu, ele recebia as terras de volta. Assim, esse israelita podia ‘retornar à sua propriedade’, e a herança dos seus filhos estaria garantida. Agora, pense num homem que estivesse numa situação muito difícil e tivesse de vender um dos filhos – ou até a si próprio – como escravo para pagar uma dívida. Durante o Jubileu, o escravo deveria ‘retornar à sua família’. (Lev. 25:10) Desse modo, ninguém ficaria sem esperança, a servir como escravo para sempre. Além disso, Jeová explicou: “Ninguém deve ficar pobre no teu meio, pois Jeová certamente te abençoará na terra que Jeová, teu Deus, te dá para possuíres como herança.” (Deut. 15:4) Que contraste com os nossos dias! Hoje, quem é pobre fica cada vez mais pobre e os ricos, cada vez mais ricos. w19.12 50:3-4

Quando passou por testes, Jesus orou “com fortes clamores e lágrimas”. (Heb. 5:7) As orações fervorosas dele mostraram que o seu coração era leal a Jeová e ajudaram-no a não desistir de ser obediente. Para Jeová, as orações de Jesus eram como o aroma doce e agradável de incenso. O modo como Jesus viveu deixou Jeová muito feliz. Jesus provou que a maneira de o seu Pai governar é realmente a melhor. Nós também podemos imitar Jesus. Como? Por fazer o nosso máximo para obedecer a Jeová e ser-lhe leal. Quando passar por testes, ore de todo o coração a pedir a Jeová que o ajude a fazer o que lhe agrada. Além disso, lembre-se de que Jeová não vai aceitar as nossas orações se estivermos a fazer coisas que ele odeia. Por outro lado, se estivermos a fazer o que é certo, Jeová vai aceitar as nossas orações sinceras. Serão para ele como incenso agradável. Tenha a certeza de que a sua integridade e a sua obediência deixam Jeová muito feliz. w19.11 47:7-8

Em 1919, Jesus designou um pequeno grupo de cristãos ungidos como o seu “escravo fiel e prudente”. Esse escravo exerce liderança na obra de pregação e dá “alimento no tempo apropriado” aos seguidores de Cristo. Satanás e o seu mundo têm feito tudo o que podem para atrapalhar o trabalho do escravo fiel. De um ponto de vista humano, seria impossível que esse escravo cumprisse a sua designação. Mas apesar de duas guerras mundiais, perseguição cruel, crises económicas e tratamento injusto, o escravo fiel e prudente continua a fornecer alimento espiritual aos seguidores de Cristo na Terra. Pense na enorme quantidade de alimento espiritual que hoje está disponível gratuitamente em mais de 900 línguas! Isso é uma prova clara de que o escravo fiel tem o apoio de Deus. Veja outra prova das bênçãos de Jeová: a obra de pregação. As boas novas estão a ser realmente pregadas “em toda a terra habitada”. — Mat. 24:14. w19.11 47:15-16

No Dia da Expiação, o sumo sacerdote tinha de queimar o incenso antes de oferecer os sacrifícios. Assim, ele teria a certeza de que tinha a aprovação de Deus ao oferecer os sacrifícios. Pense no caso de Jesus. Sabemos que ele veio à Terra para oferecer a sua vida como sacrifício. Mas, antes de fazer isso, ele precisava de fazer algo importante – na verdade, algo mais importante do que a salvação da humanidade. O quê? Tinha de preparar o caminho para que Jeová aceitasse o seu sacrifício. Ele faria isso por ser íntegro e leal a Jeová. Desse modo, Jesus provaria que fazer as coisas à maneira de Jeová é a forma certa de viver. Jesus deixaria claro a todos que o modo de Jeová governar é correto e justo. Durante toda a sua vida na Terra, Jesus obedeceu a Jeová de modo perfeito. Nenhuma tentação ou provação fez Jesus desistir de defender o modo de o seu Pai governar. — Fil. 2:8. w19.11 47:6-7

O ministério de Jesus não foi fácil, mas ele tinha ao seu lado verdadeiros amigos: os apóstolos fiéis. (Pro. 18:24) Infelizmente, durante o ministério de Jesus, nenhum dos seus irmãos de sangue teve fé nele. (João 7:3-5) Até houve uma ocasião em que os seus familiares disseram que ele tinha perdido o juízo. (Mar. 3:21) No entanto, os apóstolos eram diferentes. Por isso, Jesus dava muito valor aos seus amigos. Na noite antes de morrer, Jesus disse aos apóstolos fiéis as palavras que se encontram no texto de hoje. É verdade que, de vez em quando, os apóstolos desapontavam Jesus. (Mat. 26:40; Mar. 10:13, 14) Porém, Jesus não se concentrava nisso. Ele sabia que os apóstolos tinham fé nele. (João 6:66-69) Na noite antes de morrer, Jesus disse a esses homens leais: “Chamo-vos amigos, porque vos revelei tudo o que ouvi do meu Pai.” (João 15:15) Sem dúvida, Jesus sentiu-se muito encorajado pela companhia dos seus amigos. w19.04 15:11-12

Como é que uma pessoa sabe que foi chamada para viver no céu? A resposta fica clara nas palavras do apóstolo Paulo aos irmãos ungidos em Roma, que tinham sido “chamados para serem santos”. Além das palavras do texto de hoje, ele acrescentou: “Vocês não receberam um espírito de escravidão, que causasse novamente temor, mas receberam um espírito de adoção como filhos, e é por meio desse espírito que clamamos: ‘Aba, Pai!’” (Rom. 1:7; 8:15) Portanto, por meio do espírito santo, Deus deixa claro à pessoa que ela foi convidada para viver no céu. (1 Tes. 2:12) Jeová não deixa nenhuma dúvida na mente e no coração daqueles que ele convida para viver no céu. (1 João 2:20, 27) Os cristãos ungidos não precisam da confirmação de ninguém para terem a certeza de que são ungidos. w20.01 4:7-8

“A lei do Cristo” tem a melhor base que existe – o amor. (Gál. 6:2) Tudo o que Jesus fazia era motivado por amor. O sentimento de pena, ou de compaixão, revela o amor que uma pessoa sente pelos outros. Jesus sentia pena das pessoas, e, por isso, ensinava as multidões, curava os doentes, alimentava os famintos e ressuscitava os mortos. (Mat. 14:14; 15:32-38; Mar. 6:34; Luc. 7:11-15) Jesus colocava sempre as necessidades dos outros à frente das suas. A maior prova desse amor foi ele dar a vida para salvar a humanidade. Nós podemos imitar Jesus por: (1) colocar as necessidades dos outros à frente das nossas e (2) aprender a mostrar mais compaixão pelas pessoas do nosso território. A compaixão motiva-nos a pregar e a ensinar as boas novas. Quando fazemos isso, obedecemos à lei do Cristo. w19.05 18:8-10

Jesus abriu o caminho para as pessoas ficarem livres dos ensinos errados dos líderes religiosos. Muitos judeus daquele tempo estavam presos a tradições e ensinos falsos. (Mat. 5:31-37; 15:1-11) Aqueles que achavam que estavam a ajudar a nação a aprender sobre Deus eram, em certo sentido, guias cegos. Eles rejeitaram o Messias e a luz da verdade que ele ensinava. Por isso, continuaram em escuridão espiritual e em pecado. (João 9:1, 14-16, 35-41) Jesus ensinava aos mansos o que era certo e dava-lhes um bom exemplo. Assim, ele promovia uma libertação espiritual, ou seja, livrava essas pessoas de ensinos falsos. (Mar. 1:22; 2:23–3:5) Jesus também tornou possível que as pessoas ficassem livres da escravidão ao pecado. Por meio do sacrifício de Jesus, Deus poderia perdoar os pecados daqueles que têm fé no resgate e que mostram essa fé por ações. — Heb. 10:12-18. w19.12 50:8, 10-11

Jeová usa o seu espírito santo para mostrar claramente a todos os cristãos ungidos que foram escolhidos. Desse modo, o espírito santo é “uma garantia” que os faz ter a certeza de que vão viver para sempre no céu, e não na Terra. (2 Cor. 1:21, 22) Se um cristão for ungido, será que vai receber de forma automática a recompensa de viver no céu? Não. Ele tem a certeza de que foi escolhido para ir para o céu. Mas ele precisa de se lembrar deste conselho: “Irmãos, sejam ainda mais diligentes em assegurar-se da vossa chamada e escolha, pois, se persistirem em fazer estas coisas, jamais falharão.” (2 Ped. 1:10) Por isso, mesmo que um cristão tenha sido chamado para viver no céu, ele só vai receber a sua recompensa se permanecer fiel. — Fil. 3:12-14; Heb. 3:1; Apo. 2:10. w20.01 4:5-6

Três falsos amigos foram visitar Jó. No entanto, em vez de darem consolo, mostraram uma total falta de compaixão. Porque agiram assim? Porque só tinham uma visão superficial da situação de Jó. Por isso, tiraram conclusões erradas e julgaram Jó de modo cruel. O que podemos fazer para não cometer o mesmo erro? Lembre-se de que só Jeová sabe realmente tudo o que está a acontecer a uma pessoa. Portanto, escute com atenção quando a pessoa lhe estiver a contar os problemas dela. Faça mais do que ouvir o que ela diz – tente sentir a dor que ela sente. Só assim vai conseguir mostrar verdadeira empatia pelo seu irmão ou irmã. A compaixão vai impedir-nos de andar a espalhar os problemas dos nossos irmãos. Quem gosta de tagarelar não edifica a congregação; em vez disso, derruba-a. (Pro. 20:19; Rom. 14:19) Pode magoar ainda mais o irmão que já está a sofrer. (Efé. 4:31, 32) Por isso, o melhor que podemos fazer é concentrarmo-nos nas qualidades dos irmãos e pensar em como ajudá-los a enfrentar as suas dificuldades. w19.06 26:8-9