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  • Tornam-se insensíveis os seus sentimentos?
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Despertai! — 1973
g73 22/9 pp. 3-5

Tornam-se insensíveis os seus sentimentos?

AMPLIAM-SE cada vez mais as formas em que poderá permitir que seus sentimentos fiquem insensíveis. Exemplificando: os pesquisadores avisam os jovens para não ouviram por longos períodos de tempo música muito alta de rock e roll. O barulho colhe seu quinhão. Prejudica a audição dos jovens, bem como sua capacidade de agir de forma apreciativa, mesmo diante da música que apreciam.

Quase o mesmo pode ser dito sobre o comer alimento temperado demais, ingerir muita bebida alcoólica, tomar estimulantes em excesso ou recorrer aos tóxicos em busca de “emoções”. Com efeito, todos os excessos ou desvios do que é razoável e normal estão sujeitos à lei dos resultados decrescentes. Quem satisfaz com constância a sua ânsia de emoções verifica que sua capacidade de usufruí-las vai diminuindo, e precisa de cada vez maior excitação para obter as mesmas emoções. Isto também se dá com aqueles que não freiam sua ânsia de prazeres sensuais. Para satisfazer esta ânsia excessiva de tais prazeres, muitos experimentam novos instrumentos, exploram novos modos e até recorrem a práticas desnaturais degradantes e revoltantes.

Estes mesmos princípios também se aplicam a ver violentos programas de TV. Assim, dois professores da Faculdade Estadual de Pensilvânia, EUA, fizeram experiências com dois grupos de crianças, num período de quatro semanas. Um grupo viu doze programas que destacavam a violência e foram denominados “agressivos”. O outro viu doze programas construtivos, de “sentido social”. Relatando os resultados, a revista Parents (Pais) afirmou: “O comportamento de dia em dia das crianças que viam os espetáculos ‘agressivos’ piorou visivelmente, enquanto que, em contraste, os que viam os ‘de sentido social’ melhoraram sua observação de regras, tolerando demoras, e persistindo nas suas tarefas diárias.”

Não são só as crianças que são influenciadas adversamente pelos programas violentos de TV. Um pesquisador dos veículos noticiosos da universidade do Havaí, verificou haver relação direta entre que tipo de programas de TV os adultos observavam e seus hábitos de dirigir carros. Os que viam programas que destacavam a violência, verificou-se, eram motoristas descuidados, “loucos” e irresponsáveis. Suas sensibilidades se tornaram entorpecidas para com os perigos de dirigir. Mas, os que tinham hábitos de dirigir com segurança evitavam ver tais programas.

Este entorpecimento das sensibilidades da pessoa, devido a ver violentos programas de TV também se manifesta na indiferença das pessoas ao verem alguém ficar ferido. Aconselha-se-nos que amemos nosso próximo como a nós mesmos. (Mar. 12:31) Uma dieta regular de violência na TV ou em filmes tende a endurecer a pessoa, de modo que ignora tal mandamento. Vê tanta violência na tela que, quando vê a violência na vida real, age sem se preocupar, considerando-a coisa corriqueira.

Assim, o Times de Nova Iorque, de 28 de setembro de 1972, mencionou dois nova-iorquinos, um deles professor de direito internacional na Universidade de Colúmbia, e o outro, destacado advogado, que foram atacados pelas costas na ampla luz do dia, com uma semana de diferença. O professor foi morto a facadas, e três desordeiros surraram a valer o destacado advogado com seus punhos. Em ambos os casos, havia muitas pessoas na rua observando o que se passava, mas nenhuma delas foi socorrer as vítimas. O medo de ficarem envolvidas, sem dúvida, foi um fator. Mas, também, tendo visto tanta violência nas telas, as sensibilidades dos observadores ficaram entorpecidas diante do sofrimento duma concriatura.

Por que precisamos todos evitar que nossas sensibilidades fiquem entorpecidas? Porque todos nós temos tendências egoístas herdadas. ‘Nascemos na iniqüidade, e em pecado nos concebeu nossa mãe.’ (Sal. 51:5, Almeida, ed. atualizada) Assim, todos nós temos a tendência latente de agir contra as leis de Deus. Como sua Palavra nos diz: “A inclinação do coração do homem é má desde a sua mocidade.” Com efeito, não foi outro senão o apóstolo Paulo que confessou que, as coisas que realmente queria fazer, não fazia, mas as coisas que não queria fazer, essas é que fazia. — Gên. 8:21; Rom. 7:15-25.

Bem ao contrário, Jesus Cristo, o modelo para todos os cristãos, tinha por natureza tenras suscetibilidades. Sentia compaixão pelos oprimidos. Pranteava quando junto de pranteadores. Em outras ocasiões, sentiu-se ultrajado pelo modo que os líderes religiosos tratavam o povo comum e ofereceu descanso aos oprimidos. — Mat. 9:36; 11:28-30; 23:2-35; João 11:35.

Quais são algumas formas de evitar ficar com sentimentos insensíveis? Uma delas é por ser muitíssimo cuidadoso com aquilo que põe na mente ao ler e ao ver filmes. Evite a diversão que destaque a violência ou que apele para os mais baixos instintos. Ao ver programas de TV, não hesite em mudar de canal quando o filme viola suas normas. Seja igualmente seletivo com o que lê. E, naturalmente, não pode fazer nada de melhor do que ler a Bíblia. Em especial, poderá derivar prazer em ler os Evangelhos. Tenha a atitude mental do salmista, quando ele disse: “Exulto sobre a tua declaração assim como quando alguém acha muito despojo.” — Sal. 119:162.

Por que tantas pessoas procuram coisas que insensibilizam seus sentimentos? Sem dúvida, uma razão é a falta de contentamento. De modo sábio, a Bíblia nos aconselha a ficar contentes e a apreciar possuir as coisas de que realmente precisamos. (1 Tim. 6:6-8) Também se acha envolvida a questão do domínio de si. Se a pessoa tiver uma fraqueza pelo prazer sensual, será preciso força de vontade para mudar de canal e rejeitar um programa que lhe promete excitamento, como o fazem os filmes violentos. Evite ser amante do prazer ao invés de amigo de Deus. A Palavra de Deus aconselha-nos a ser ‘moderados nos hábitos’, e isto não é apenas correto, mas também é sábio. Deixar de controlar a nós mesmos na busca do prazer acaba sendo contraproducente, pois entorpece nossa capacidade de apreciar o que fazemos. — 1 Tim. 3:2, 11; 2 Tim. 3:4, 5.

Assim, seja sábio. Evite insensibilizar seus sentimentos, quer físicos, emocionais, quer morais. Seja moderado no usufruto das boas coisas da vida e fique longe do que é mau, do que é violento, do que é sensual. Ler a Palavra de Deus o ajudará, pois “paz abundante pertence aos que amam a . . . lei [de Deus], e para eles não há pedra de tropeço.” — Sal. 119:165.

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