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  • g74 22/8 pp. 12-16
  • Os corredores velozes da criação

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  • Os corredores velozes da criação
  • Despertai! — 1974
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Despertai! — 1974
g74 22/8 pp. 12-16

Os corredores velozes da criação

A VELOCIDADE há muito interessa aos humanos, a movimentação rápida entre a criação animal sendo amiúde um tópico da conversação. E deveras numerosos são os corredores velozes do mundo animal. A movimentação veloz entre os animais, contudo, não resulta de puro prazer, mas amiúde é um negócio sério; muitos dependem de sua velocidade para permanecer vivos.

Exemplificando: considere-se a lebre, que depende de sua velocidade para fugir das garras da raposa. Entre as mais rápidas acha-se a lebre californiana de cauda branca. Quando corre mais que a raposa, dispara a um passo confortável de uns 56 quilômetros horários ou mais. Sua velocidade máxima é de 72 quilômetros horários — mais veloz que um galgo, e tão veloz como um cavalo de corridas com seu jóquei!

Na corrida veloz em uma distância curta, porém, nenhum outro animal terrestre iguala o chita ou leopardo-caçador. Ao correr para capturar sua presa, afirma-se que este corredor aerodinâmico alcança 72 quilômetros horários em dois segundos. Afirma o naturalista Ivan Sanderson que “já se cronometraram chitas a mais de 96 km/h”. Sua velocidade máxima talvez seja de mais de 112 quilômetros horários.

Para o percurso veloz por distâncias mais longas, poucos dos grandes mamíferos igualam as gazelas. Tão rápida é a gazela mongólica que ela tem sido observada a correr 96 quilômetros por hora, por cerca de 800 metros. A Bíblia Sagrada faz alusão à notável velocidade da gazela. Por exemplo, certos homens poderosos do Rei Davi foram mencionados como sendo “iguais às gazelas nos montes em velocidade”. — 1 Crô. 12:8; 2 Sam. 2:18.

Provavelmente, o mais rápido mamífero da América do Norte é o antilocapra. Este corredor parecido ao antílope pode ir velozmente a 64 quilômetros por hora por vários quilômetros. Cronometrou-se um antilocapra a 88,5 quilômetros por hora por uns 800 metros. Destacada caraterística deste corredor da criação são os longos pelos brancos em sua anca. Enquanto corre, o antilocapra pode rapidamente erguer e abaixar estes pelos, apresentando brilhante sinal. Quando exposto na reluzente luz solar, pode ser visto por quase 6,5 quilômetros. Este sinal evidentemente avisa outros antilocapras do perigo por parte de lobos ou coiotes, bem como serve qual bandeirola de sinalização para os filhotes o seguirem, tão velozmente quanto possam.

Às vezes os antilocapras apreciam uma corrida, em especial quando há o incentivo de um trem ou automóvel que passa. Nos primeiros dias do Oeste americano, estas criaturas velozes gostavam de apostar corrida com as locomotivas maria-fumaças daquela era. Com efeito, manadas inteiras corriam por algum tempo junto ao trem. Por fim, numa tremenda arrancada, estes animais de patas velozes corriam adiante do trem e cruzavam a linha na frente da locomotiva estrepitante, agitando suas “bandeirolas brancas” em triunfo diante do maquinista!

Corredores Velozes do Mar

Há mais problemas para se atingir a rapidez na água, visto que oferece mais resistência que o ar. Com efeito, a água tem uma densidade de cerca de 800 vezes a do ar, e sua viscosidade é de cerca de 50 vezes maior. Apesar disso, muitas das criaturas marinhas são velozes nadadores por causa de seu formato.

O formato aerodinâmico e a pele lisa dos golfinhos minimizam a fricção na água. Nadadores velozes e graciosos que são, estes pequenos mamíferos parecidos com a baleia conseguem fazer curvas abruptas e súbitas paradas. Nadam por mover sua cauda e partes traseiras para cima e para baixo, deslocando grandes quantidades de água. Evidentemente movem-se na água por volta de 40 quilômetros horários, mas viu-se certo golfinho ziguezaguear em frente de um navio que navegava a 37 milhas (68,5 Km) por hora.

Os tubarões talvez pareçam ser criaturas lentas, por exemplo, quando procuram um bocado para comer. Mas, se surgir a necessidade, ganham súbita velocidade, o tubarão-sombreiro atingindo uma velocidade máxima de cerca de 56 quilômetros horários. Experiências com um tubarão-azul indicaram que poderia, num curto impulso veloz, atingir 69 quilômetros por hora.

“Um dos mais perfeitos perfis aerodinâmicos conhecidos” — eis como tem sido descrito o atum. Feito para movimentar-se velozmente, o corpo esbelto do atum desliza pela água com um mínimo de esforço. Evidentemente o atum pode mover-se por volta de 64 quilômetros por hora. E como apreciam mover-se! Um grande atum foi etiquetado por cientistas ao largo da Ilhota do Gato nas Baamas. Foi apanhado ao largo de Bergen, Noruega, 122 dias depois — cerca de 8.500 quilômetros de distância em linha reta!

O polvo, rastejando no fundo do mar com seus tentáculos, não é usualmente visto como corredor veloz. Mas, se o polvo vê o perigo, foge como que a jato. Enchendo de água seu grosso manto muscular, este jato vivo expele a água por meio dum sifão móvel que pode ser virado em qualquer direção. E lá se vai ele! Disse um pescador de pérolas do Pacífico Sul a respeito do polvo gigante: “Com poderoso esforço, pode impulsionar-se para trás como um foguete, por 15 a 30 metros, quase mais rápido do que o olho consegue acompanhar. É um pulo de tigre, o movimento mais rápido que já vi no mundo aquoso.”

Como o polvo, a lula é surpreendente corredora marinha. Quando as lulas desejam ir depressa a algum lugar, simplesmente fazem como muitos humanos — vão a jato. Com efeito, a velocidade é a especialidade destas criaturas de dez braços, que talvez atinjam 18 metros de comprimento. Apesar de todos os seus braços, as lulas têm formato aerodinâmico. Sendo um foguete por excelência, a lula pode mudar instantaneamente de direção, subindo e descendo, indo à frente e recuando, este último sendo seu modo usual de mover-se.

Se uma lula é atacada por um golfinho, solta uma bolha de tinta parecida a uma lula para enganar o inimigo. Então, Dona Lula se transforma numa cor neutra e sai a jato do local de perigo. Quão rápido consegue fazer isso uma lula? Afirma o Dr. Gilbert L. Voss, autoridade sobre lulas: “Ninguém realmente sabe quão rápido as lulas conseguem nadar, porque seus movimentos são tão erráticos. Certamente se acham entre os animais mais rápidos dos oceanos. Algumas conseguem até saltar de nove a doze metros fora d’água, deslizando sobre as ondas por mais de trinta metros. Não é infreqüente acabarem pousando sobre o convés de navios.” Não há crise energética para as lulas movidas a jato!

Muitas outras criaturas marinhas são também espetaculares corredores. Por exemplo, diz-se que o barracuda se move a 48 quilômetros horários; o macaíra azul é capaz de arremetidas a 80 quilômetros por hora. O peixe mais rápido, porém, talvez seja o agulhão-bandeira, uma variedade de peixe-espada. Segundo C. W. Coates e J. W. Atz, diretor e diretor-adjunto do Aquário da Sociedade Zoológica de Nova Iorque, “o agulhão-bandeira do Atlântico . . . não se parece a nada mais que um torpedo quando desliza como relâmpago através da água, todas as suas barbatanas aderindo a seu corpo. . . . O peixe parece ser o auge da forma aerodinâmica. . . . Diz-se que atingem a velocidade fenomenal de noventa e seis quilômetros por hora sob a água.” Segundo o Guinness Book of World Records, foi citada uma velocidade de 109 quilômetros por hora para um agulhão-bandeira ao largo da Flórida. O peixe mais rápido de que se tem registro!

Aves Corredoras

Bem apropriado é o nome em inglês do cuco mexicano, de bico longo, de pernas longas e de cauda longa: “road runner” (corredor de estrada). Este membro da família dos cucos prefere correr com suas pernas a voar, embora alce vôo para cruzar um canyon. Em terra, pode mover-se com facilidade a uns 24 a 32 quilômetros por hora, jamais parecendo cansar-se. Ao correr, talvez salte uns 30 ou 60 centímetros no ar para captar um inseto como petisco. O cuco mexicano é tão rápido que, se perseguido, ao invés de voar, corre para longe do perigo. Um obstáculo em seu caminho não é problema, porque, se um surgir, a ave dispara ao redor dele com facilidade, com a ajuda de uma guinada de sua cauda. Relata-se que certo carro perseguiu um cuco mexicano que corria à velocidade de 35 quilômetros por hora.

Outra ave que corre muito é a ema da Austrália. Uma dessas aves enormes, perseguida por um carro, conseguiu manter uma velocidade de quase 50 quilômetros horários durante 10 minutos.

Embora a ema seja rápida, a avestruz em geral é considerada como a ave terrestre mais ligeira. As asas destas corredoras de pés velozes, embora sejam inúteis para o vôo, ajudam a erguer o pesado corpo da ave quando ela corre, habilitando-a a alcançar a velocidade máxima de 64 quilômetros por hora! O Criador da avestruz e de todos os demais corredores terrestres, marinhos e aéreos comentou a respeito da velocidade dessa ave quando disse a Jó que ‘bate as asas lá no alto e se ri do cavalo e do seu cavaleiro’. — Jó 39:18.

Aves no vôo

O beija-flor é notável por sua velocidade num percurso curto. Crê-se que voe até a 96 quilômetros horários. Amiúde parece-se a uma flecha que corta o céu. Num instante, paira sobre uma flor, no instante seguinte, já partiu velozmente para a copa duma árvore alta. O beija-flor voa para cima e para baixo, para a frente e para trás, sendo a única ave capaz de verdadeiro vôo para trás. Faz isto por mudar o ritmo variável de seu bater de asas, no estilo dos helicópteros. Este helicóptero vivo é deveras uma maravilha entre os corredores emplumados da criação!

Poucas pessoas questionariam as credenciais da águia como voador ligeiro. A Bíblia menciona a rapidez das águias por várias vezes. (2 Sam. 1:23; Jer. 4:13) Por exemplo, numa profecia a respeito dos exércitos babilônicos e seus cavalos, que viriam punir a infiel Jerusalém, Habacuque 1:8 afirma: “Voam como a águia que se apressa a comer algo.” Quando se apressa a comer, a águia-real se move com tamanha rapidez que, como afirma certa autoridade, “o som do ar que zune por suas penas das asas pode ser ouvido a uma boa distância”. Parece partir velozmente em busca de seu jantar a 190 ou mais quilômetros horários!

Mas, que ave é a mais rápida de todos os corredores aéreos? As autoridades divergem. Algumas afirmam que é o falcão-peregrino (amiúde chamado de “falcão-pato” nos EUA por causa de sua predileção por almoçar patos). Esta ave, que tem um corpo forte e compacto, e longas asas pontiagudas, obviamente economiza seus maiores rompantes de velocidade para a hora das refeições. Certo naturalista, observando falcões famintos, relatou: “Muitas vezes já vi um deles, bem acima de mim, virar seu nariz para baixo, bater com força as asas para impulsionar-se, e então fechar as asas e cair em terra como uma pedra atirada.” Nestes mergulhos, crê-se que o falcão atinja 290 quilômetros horários ou mais. Certo falcão ultrapassou velozmente um avião que mergulhava de nariz a mais de 273 quilômetros por hora, o piloto relatando que era como se seu avião “estivesse parado”.

Outros mencionam a fragata como sendo possivelmente a mais rápida. Magnificamente feita para voar, esta corredora com asas pontiagudas tem tremenda envergadura de suas asas, de um metro e oitenta centímetros. Tem sido chamada de “máquina voadora . . . sem paralelo na natureza”. Embora se tenha registrado uma velocidade de vôo de cerca de 160 quilômetros horários para esta ave, todavia se crê ser capaz de velocidades bem maiores. J. E. Capstickdale observou fragatas sobre sua escuna, dirigindo-se para uma ilhota. Cronometrou-as e relatou sua velocidade como sendo de 420 quilômetros horários. Mas, esta velocidade é questionada pela maioria das autoridades. Em qualquer caso, Capstickdale disse:

“Devo acrescentar que sempre me interessei pelas velocidades de vôo das aves, e tenho visto o falcão-pato americano desenvolver enormes velocidades, mas devo dizer, sem a mínima hesitação, que sempre tenho podido distinguir a mancha no céu como sendo uma ave, ao passo que, quando a fragata mergulha para pegar sua caça, peixe ou tartarugas filhotes, deixa de ser até mesmo uma mancha e não se torna nada mais do que muito ligeira manchinha, somente visível aos olhos bem vivos e treinados.” — Nature Parade, Frank W. Lane.

Alguns naturalistas crêem que as aves chamadas “andorinhões” são realmente as mais rápidas de todas. Estas corredoras de asas em forma de sabres voam o dia inteiro sem cessar, pegando insetos no ar. À noitinha, à medida que o último bruxuleio de luz solar desaparece do céu, os andorinhões americanos (chamados na América do Norte de andorinhões-de-chaminé) volteiam em torno duma chaminé não usada e então rodopiam para baixo, apegando-se em posição vertical lá dentro para o descanso noturno. Alguns andorinhões até mesmo passam a noite toda no ar!

Eis aqui, então, aves que praticamente passam a vida toda voando. Até mesmo enfrentam tempestades e ventanias que fariam outras aves procurar abrigo. Na Índia, cronometraram-se andorinhões-de-cauda-picante num trajeto de 3.200 metros. As velocidades variaram entre 280 a 350 quilômetros horários! “Esta ave”, relata Guinness Book of World Records (Edição de 1973), “é a criatura vivente que mais rápido se move”.

Tão maravilhosamente feitos são estes corredores do céu, do mar e da terra que o homem tem copiado alguns de seus modos engenhosos para conseguir mover-se mais rápido. O formato das aves contribuiu para o desenho de aeronaves. Até mesmo para o usufruto dos esportes aquáticos, o homem imitou as rãs, as focas e outros eficientes animais nadadores por usar nadadeiras de borracha. Mas, o crédito e o louvor pelos seus formatos maravilhosos devem ser dados, não aos próprios animais, mas Àquele que fez estes corredores velozes da criação. — Rev. 4:11.

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