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  • Fuja para o Reino de Deus!

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  • Fuja para o Reino de Deus!
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1981
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w81 1/7 pp. 22-27

Fuja para o Reino de Deus!

1. Na carta de Paulo aos hebreus, o que se pode notar a respeito de escapar?

O APÓSTOLO Paulo, na sua carta aos hebreus, disse algumas coisas impor tentes a respeito de escapar. Abrangeu dois aspectos: coisas a serem observadas e coisas a serem evitadas. Apoiando seu argumento, freqüentemente cita as Escrituras Hebraicas, que os seus leitores daquele tempo — os judeus que se haviam tornado cristãos — conheciam muito bem.

2. Que comparação fez Paulo do Filho de Deus com os anjos, levando a que conclusão”

2 No primeiro capítulo de Hebreus, Paulo salientou a posição superior do Filho de Deus sobre os anjos. Daí, o apóstolo disse: “É por isso que é necessário prestarmos [nós, cristãos,] mais do que a costumeira atenção às coisas ouvidas por nós, para que nunca nos desviemos. Pois, se a palavra falada por intermédio de anjos mostrou-se firme, . . . como escaparemos nós, se tivermos negligenciado uma salvação de tal magnitude, sendo que começou a ser anunciada por intermédio do nosso Senhor [Jesus Cristo] . . .?” — Heb. 2:1-4.

3. (a) A esperança de salvação por meio de Cristo Jesus é melhor do que outra esperança, e em que sentido? (b) O que está conjugado com esta “melhor esperança”? (c) Que necessidade há, não importa se a nossa esperança é celestial ou terrena?

3 A esperança de salvação, dada por intermédio de Jesus Cristo, é muito melhor e maior do que a que foi oferecida por meio da Lei, “transmitida por intermédio de anjos”, no monte Sinai. (Gál. 3:19) É melhor porque se baseia num “pacto . . . melhor, que foi estabelecido legalmente em promessas melhores”, num sacrifício muito melhor (feito “uma vez para sempre”, provendo uma “melhor esperança”) e num sacerdócio superior, similar ao de Melquisedeque. (Heb. 7:15-25; 8:6; 9:23-28) Todavia, conjugada com esta “melhor esperança”, há uma responsabilidade maior. Por isso, é preciso prestar muita atenção e ser cuidadoso para evitar qualquer negligência, “para que nunca nos desviemos”. E embora a referência feita aqui seja à salvação celestial, responsabilidades similares recaem sobre aqueles que têm a esperança da salvação terrena, sob o reino de Deus.

4. O que significa desviar-se à deriva, e como pode isso aplicar-se aos cristãos?

4 Quanto esforço requer para alguém se desviar à deriva? Nenhum. Se estivermos num rio, quer num barco, quer na água, simplesmente somos levados rio abaixo pela corrente. O mesmo se dá na vida real. Se nós, cristãos, começarmos a ficar à deriva, então acompanharemos quaisquer influências que por acaso venham em nossa direção, quer venham de fora, quer de nossas tendências íntimas, herdadas. Começaremos a perder o apreço pelos valores espirituais. Isto se pode desenvolver gradualmente e é algo contra que devemos prevenir-nos. Senão, deixaremos de nos ‘apegar firmemente à verdadeira vida’ e correremos o perigo de perder totalmente a vida. (1 Tim. 6:19) Conforme Paulo salientou, como poderíamos escapar das derradeiras conseqüências desastrosas, se não controlarmos tal atitude e proceder negligentes?

5. A que perigosa condição de coração nos alertam as palavras adicionais de Paulo aos cristãos Hebreus?

5 Pelas palavras adicionais do apóstolo dirigidas aos cristãos hebreus, somos alertados a um proceder ainda mais perigoso. Ele escreveu: “Acautelei-vos, irmãos, para que nunca se desenvolva em nenhum de vós um coração iníquo, falto de fé, por se separar do Deus vivente; mas, persisti em exortar-vos uns aos outros cada dia, enquanto se possa chamar de ‘hoje’, para que nenhum de vós fique endurecido pelo poder enganoso do pecado.” — Heb. 3:12, 13.

6. (a) O que se quer dizer com ‘separar-se’ de alguém? (b) O que induz alguém a “se separar do Deus vivente”, e como se pode evitar Isso?

6 Desviar-se à deriva não requer nenhum esforço; mas começar a ‘separar-se’ de alguém envolve uma ação definitiva. Embora ainda encaremos a pessoa no empenho de reter seu favor, podemos estar começando a recuar ou retroceder dela por dar passos para trás. Por que é que alguém começaria a “se separar do Deus vivente”? A resposta é: Por falta de fé. Conforme mostra o contexto, Paulo não estava falando sobre a fé fraca que resultou de conhecimento insuficiente ou entendimento incorreto. Antes, ele citou o aviso: “Não endureçais os vossos corações.” Isto foi o que fizeram os israelitas carnais no ermo, embora tivessem visto ali ‘as obras de Jeová por quarenta anos’, tendo usufruído as constantes provisões e proteções milagrosas dele. (Heb. 3:7-11) Assim, todos os verdadeiros cristãos precisam hoje continuamente ajudar-se e animar-se uns aos outros, a fim de evitarem darem passos para trás, por terem ficado ‘endurecidos pelo poder enganoso do pecado’. Devemos exortar-nos mutuamente, com o fim de mantermos viva a nossa fé. Como? Por meio de obras de fé. Lembre-se de que Abraão agiu obedientemente com fé, sob severa prova, e assim “veio a ser chamado ‘amigo de Jeová’”. Nós, os que hoje somos Testemunhas de Jeová, sairemos vencendo somente “se fizermos firme o nosso apego à confiança que tivemos no princípio, firme até o fim”. — Heb. 3:13, 14; Tia. 2:21-26.

7. Como mostra Paulo, perto do fim de sua carta aos hebreus, que a responsabilidade que recai sobre os cristãos é maior do que a que recaía sobre os israelitas carnais?

7 Perto do fim de sua carta aos hebreus, Paulo segue a mesma argumentação de Hebreus 2:1-4. Mostra que recai sobre os cristãos uma responsabilidade maior, em comparação com os antigos israelitas carnais. Todavia, ele usa um argumento ainda mais forte e diz: “Porque, se não escaparam aqueles que se escusaram daquele que dava aviso divino na terra, muito menos ainda [escaparemos] nós, se nos desviar-nos daquele que fala desde os céus.” — Heb. 12:25.

8, 9. (a) O que está envolvido em desviar-se deliberadamente de alguém, e, em assuntos espirituais, a que resultado possível pode levar Isso? (b) Como e por que devemos tomar a peito esses avisos? (c) O que acontecerá se aceitarmos a disciplina divina?

8 Desviarmo-nos deliberadamente de alguém significa virar as costas para ele e amiúde indica rejeição. Esta foi a atitude e o proceder adotado pelos israelitas carnais, como nação, até o próprio tempo de Malaquias, quando Jeová Lhes disse: “Desde os dias de vossos antepassados vos desviastes dos meus regulamentos e não os guardastes.” (Mal. 3:7) E qual será o resultado, quando um cristão ungido, um israelita espiritual, dá progressivamente passos maus? Existe o grave perigo de que ele venha a cair na categoria daqueles sobre os quais Paulo escreveu: “É impossível, quanto aos que de uma vez para sempre foram esclarecidos, . . . mas que se afastaram, reanimá-los novamente ao arrependimento.” (Heb. 6:4-6) Naturalmente, apenas Jeová Deus e Cristo Jesus podem decidir se alguém atingiu o ponto em que é impossível que seja novamente reanimado ao arrependimento.

9 Devemos tomar a peito tais avisos. A perda da fé pode começar por presumirmos as coisas como garantidas, mostrando um espírito de indiferença, desviando-nos quase que imperceptivelmente como à deriva. Um passo em falso ou uma atitude errada pode facilmente levar a outra, até termos ido longe demais, descobrindo que nos apartamos tanto que não podemos mais voltar. Antes que isso aconteça, Jeová, sem dúvida, nos sujeitará a alguma disciplina, sobre a qual Paulo fala nesta mesma carta, dando um conselho que devíamos sabiamente acatar. Paulo escreveu àqueles cristãos hebreus: “Esquecestes inteiramente a exortação que se dirige a vós como a filhos: ‘Filho meu, não deprecies a disciplina da parte de Jeová, nem desfaleças quando és corrigido por ele; pois Jeová disciplina aquele a quem ama; de fato, açoita a cada um a quem recebe como filho.’ . . .É verdade que nenhuma disciplina parece no momento ser motivo de alegria, mas sim de pesar; no entanto, depois dá fruto pacífico, a saber, a justiça, aos que têm sido treinados por ela.” — Heb. 12:5-11.

10. Por que nunca devermos adotar um conceito negativo ou pessimista sobre nossos irmãos espirituais ou mesmo sobre nós mesmos?

10 Em vista do precedente, não devemos chegar à conclusão de que Paulo estava adotando um conceito negativo ou pessimista sobre seus irmãos espirituais. Tampouco devemos hoje encarar a nós mesmos ou outros na congregação de tal maneira. Mesmo depois de o apóstolo ter dito àqueles cristãos hebreus que eles ‘ficaram obtusos no ouvir’ e ‘precisavam de leite, não de alimento sólido’ — e depois de dar o aviso a respeito dos que se apartam além de arrependimento — ele disse: “No entanto, em vosso caso, amados, estamos convencidos de melhores coisas e de coisas acompanhadas de salvação, embora estejamos falando deste modo.” Paulo proveu então bom encorajamento para que fossem “imitadores daqueles que pela fé e pela paciência herdam as promessas”. — Heb. 5:11, 12; 6:4-6, 9-12.

ESCAPAR DE BABILÔNIA

11. Em que profecia foi Daniel inspirado a predizer o escape para o povo de Deus?

11 Um fator-chave em qualquer escape é fugir do lugar ameaçado ou da situação perigosa, e fazer isso com o senso de urgência. É hoje necessário tomar tal ação? Sim, é necessário. As seguintes palavras que o profeta Daniel foi inspirado a escrever têm uma relação direta com a situação crítica em que os cristãos se encontram agora: “Durante esse tempo pôr-se-á de pé Miguel, o grande príncipe que está de pé a favor dos filhos de teu povo. E certamente virá a haver um tempo de aflição tal como nunca se fez ocorrer, desde que veio a haver nação até esse tempo. E, durante esse tempo, teu povo escapará, todo aquele que for achado inscrito no livro.” (Dan. 12:1) Sim, o povo de Daniel — realmente, o povo de Deus — escaparia. Que maravilhosa garantia!

12. (a) Quando aludiu Jesus a esta profecia de Daniel? (b) Quando e a favor de quem se pôs de pé Miguel mostrando seu poder?

12 Indicando um cumprimento grandioso e maior em nossos dias, “o tempo do fim”, Jesus aludiu a essas palavras quando proferiu a sua grande profecia registrada em Mateus, capítulo 24. Ele disse: “Então haverá grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo.” (Dan. 12:4; Mat. 24:21) Desde 1914 E.C., Jesus Cristo é o príncipe celestial, Miguel, que se pôs de pé e mostrou seu poder a favor do atual povo de Deus. E quem é este? Não os israelitas carnais, mas os do restante dos israelitas espirituais, cuja “circuncisão é a do coração, por espírito, e não por um código escrito”. — Rom. 2:29.

13. Desde quando foram exortados os do restante dos israelitas espirituais a escaparem de Babilônia, a Grande, e qual era sua condição antes desse tempo?

13 Todavia, especialmente desde 1919 E.C., este restante fiel e purificado tem acatado a chamada: “Fugi, pois, da terra do norte. . . . Eh, Sião! Escapa-te, tu que moras com a filha de Babilônia.” (Zac. 2:6, 7; Jer. 51:45) Antes desta data e durante a Primeira Guerra Mundial, este restante esteve na servidão de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa.

14. (a) Quem são os ‘inscritos no livro’? (b) Haverá outros que escaparão da destruição, e, em caso afirmativo, quem são?

14 Conforme se disse a Daniel, cada um dos deste restante é “achado inscrito no livro”. Fazem parte da “congregação dos primogênitos que foram alistados nos céus”. (Heb. 12:23; veja também Malaquias 3:16.) Além destes, que escapam da destruição dos iníquos, há uma “grande multidão”, não de israelitas espirituais, mas dos que são “estrangeiros”, em comparação. No entanto, estes também ‘amam o nome de Jeová’ e se tornaram servos leais dele. Com que perspectiva? Jeová responde, dizendo: “Eu também [os] vou trazer ao meu santo monte e fazê-los alegrar-se dentro da minha casa de oração.” Estes, da “grande multidão”, prestam a Deus serviço sagrado no seu templo. Sobreviverão à “grande tribulação” e serão guiados a “fontes de águas da vida”. — Isa. 56:6, 7; Rev. 7:9-17.

15. Que advertência final é dada sobre fugir de Babilônia, a Grande?

15 A confirmação destas profecias citadas lemos adicionalmente no último livro profético da Bíblia, dirigido ao atual povo de Deus. Ali fornece-se uma advertência final a respeito de Babilônia, a Grande, o império da religião falsa, nas seguintes palavras: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela. . .. As pragas dela virão num só dia, . . . e ela será completamente queimada em fogo, porque Jeová Deus, quem a julga, é forte.” — Rev. 18:4-8.

16. (a) Por que se pode dizer que ainda há tempo para se escapar da destruição junto com Babilônia, a Grande? (b) Como poderá você ser contado entre os que Deus chama de “povo meu”?

16 Ainda há tempo para escapar! O avise de fugir está sendo dado com força e clareza. É uma mensagem urgente, proclama da pelas Testemunhas de Jeová. Esta vez não é apenas uma casa que está em chamas. Antes, uma “cidade” inteira será incendiada. Uma vez iniciado este incêndio, será tarde demais para fugir. Os que são babilônios de coração não acatam nem acatarão o aviso. Mas ainda há oportunidade para outros mostrarem que, no coração, querem servir a Jeová Deus com lealdade ao Seu reino sob Cristo Jesus. De modo que ainda têm tempo para demonstrar que podem ser apropriadamente contados como estando entre os que Deus chama de “povo meu”. Estes são convidados a se tornarem “outras ovelhas”, constituindo parte do “um só rebanho, [sob] um só pastor”. (João 10:16) Felizmente, por causa de serviço prestado de coração a Jeová e pela lealdade ao reino dele, você também poderá ser contado como pertencente ao povo de Deus.

FUJA PARA A CIDADE DE DEUS — SIÃO

17. Que provisão fez Jeová para os que escapam?

17 Conforme já mencionado, não é meramente uma questão de escapar dum lugar ou duma situação em que há grande perigo. Há também a questão de achar um lugar de segurança e ser ajudado a chegar a ele. Cuidou disso o grande “Provedor de escape”? Avisou ele para que seu povo fugisse da “cidade” prestes a ser destruída por fogo, apenas para deixá-lo vagueando num ermo? Note a resposta dada na sua Palavra: “Terá de acontecer que todo aquele que invocar o nome de Jeová salvar-se-á; pois no monte Sião e em Jerusalém virão a estar os que escaparam, assim como Jeová disse, e entre os sobreviventes que Jeová está chamando.” — Joel 2:32.

18. De que modo tem a antiga capital de Israel um equivalente moderno?

18 Assim, a Bíblia fala sobre duas cidades — uma da qual devemos fugir e outra em que podemos encontrar refúgio junto com muitos outros. A antiga capital de Israel, muitas vezes chamada de Sião, ou Jerusalém, representa a “Jerusalém celestial”, o reino celestial de Deus, representado na terra pelos do restante da classe do “escravo fiel e discreto”, sobre quem Jesus falou em Mateus 24:45-47. (Heb. 12:22) Jeová inspirou muitos de seus servos fiéis da antiguidade a proferirem palavras de encorajamento e orientação para todos os que fogem para o seu reino.

19, 20. Que orientação e encorajamento são dados por meio de Isaías (a) em Isaías 2:2-4, e (b) em Isaías 26:1-4?

19 Isaías foi um destes servos fiéis, e ele predisse um tempo muito alegre, nas seguintes palavras: “Muitos povos certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová, . . . e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.’ Pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra de Jeová.” Sob esta lei e palavra aprenderiam a viver em paz e a não ‘aprender mais a guerra.’ — Isa. 2:2-4; veja também Sofonias 2:3.

20 Mais adiante na sua profecia, Isaías foi inspirado a prover pormenores adicionais sobre como isso seria realizado, dizendo: “Naquele dia se cantará este cântico na terra de Judá: ‘Temos uma cidade forte. Ele põe a própria salvação por muralha e por parapeito. Abri os portões, para que entre a nação justa que mantém uma conduta fiel. Resguardarás em contínua paz a inclinação bem firmada, porque é em ti que se faz a pessoa confiar. Confiai em Jeová para todo o sempre, pois em Já Jeová está a Rocha dos tempos indefinidos.” — Isa. 26:1-4.

21. Como se descreve convidativamente um paraíso espiritual, em Isaías 61:4-11?

21 Perto do fim da sua profecia, e ampliando a sua visão para incluir toda a terra pertencente a Sião, Isaías descreveu em termos entusiásticos o restaurado paraíso espiritual, em que todos os que escapassem encontrariam atividade agradável em “reconstruir os lugares há muito devastados”. Nisto, não somente os israelitas espirituais tomariam a dianteira, mas declara-se que “estranhos estarão realmente de pé e pastorearão os vossos rebanhos, e estrangeiros serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros”. Essas profecias falam em tom bem alto não somente sobre ‘escapar por um triz’, mas de completa libertação e livramento. Portanto, todos nós podemos juntar-nos alegremente aos do restante do fiel “escravo” ungido de Jeová na seguinte expressão de louvor: “Sem falta exultarei em Jeová. Minha alma jubilará em meu Deus.” — Isa. 61:4-11.

22. (a) Em nível pessoal, que provisão de escape foi feita? (b) Para aproveitá-la, o que se requer de nós?

22 Embora talvez concorde de que aquilo que consideramos até agora seja verdade referente ao povo de Deus como um todo, talvez se pergunte como isso o afeta pessoalmente. Precisa escapar de um ou mais problemas pessoais? Quem é que não precisa? O velho ditado é veraz quando diz que, falando-se humanamente, a vida é apenas uma breve jornada do berço ao túmulo. Não há escape da servidão ao pecado e à morte? É interessante que tanto o pecado como a morte são classificados como reis, e que ambos serão derrotados. (Rom. 5:14; 6:12) O apóstolo Paulo, escrevendo a concristãos, explica como se abriu a via de escape, a saber, “por intermédio do livramento pelo resgate pago por Cristo Jesus”. Porque “Deus o apresentou como oferta de propiciação por intermédio da fé no seu sangue”. (Rom. 3:24, 25) Sim, por termos fé neste sacrifício expiatório, podemos obter o favor de Deus. É verdade que ainda somos imperfeitos e precisamos diariamente pedir o perdão de nossos pecados. Mas, nossas tendências pecaminosas não precisam nem devem ter rédeas soltas na nossa vida. Paulo escreveu: “Não deixeis que o pecado continue a reinar em vossos corpos mortais. . . . Pois o pecado não deve dominar sobre vós.” Para ajudar-nos neste sentido, Deus proveu ajuda por meio de sua Palavra e seus servos fiéis, bem como por intermédio de seu espírito santo. — Rom. 6:12-14; 8:11; Tia. 5:14, 15.

23. Que grandiosa perspectiva temos diante de nós, e sob o reinado de quem?

23 Também, quão gloriosa é a perspectiva que se abre para nós depois dos atuais “tempos críticos, difíceis de manejar”, quando o “sistema de coisas” de Satanás tiver sido completamente exterminado! (2 Tim. 3:1; 2 Cor. 4:4) O pecado e a morte não reinarão mais. Em vez disso, terá sido completado o escape para a liberdade plena e duradoura. Quando os co-herdeiros de Cristo tiverem entrado na sua recompensa celestial, então “a própria criação [a humanidade] será também liberta da escravização à corrupção e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus”. Cristo Jesus “tem de reinar até que Deus lhe tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. Como último inimigo, a morte há de ser reduzida a nada”. Quanta alegria aguarda todos os leais que escaparem — os que fugirem para o reino de Deus! Todo o louvor e todos os agradecimentos cabem a Jeová, o grandioso “Provedor de escape”! — Rom. 8:19-21; 1 Cor. 15:25, 26.

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