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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1984 | 15 de novembro
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Perguntas dos Leitores
◼ Caso o filho dum ancião de congregação seja culpado de séria transgressão, desqualifica isso automaticamente o pai da responsabilidade de ancião?
Um irmão não fica ‘automaticamente desqualificado’ para servir como ancião, caso seu filho ou sua filha entre em alguma séria dificuldade. Precisa-se considerar todos os fatores envolvidos ao se determinar se ele está qualificado ou não.
Tito 1:6 diz que o ancião deve estar “livre de acusação”, “tendo filhos crentes, não acusados de devassidão nem indisciplinados”. (Veja 1 Timóteo 3:4.) As Testemunhas de Jeová apegam-se a essa norma.
Concordemente, A Sentinela de 1.º de março de 1984 salientou que o ancião precisa fazer um esforço equilibrado de suprir as necessidades emocionais e espirituais da família, da esposa e de quaisquer filhos que tenham. A negligência do homem neste respeito teria provavelmente um efeito prejudicial sobre eles. Quando não se cuida das necessidades espirituais e disciplinares da criança, ela deixará de fazer progresso espiritual e talvez se envolva em séria transgressão. Isto desqualificaria o pai negligente de servir a congregação como ancião designado, pois, como diz 1 Timóteo 3:5: “Deveras, se um homem não souber presidir à sua própria família, como tomará conta da congregação de Deus?”
Poderá encontrar uma consideração mais extensa disso nas páginas 31 e 32 de A Sentinela de 1.º de agosto de 1978. Esta mostrou por que é preciso considerar todos os fatores envolvidos. Por exemplo, certo ancião estudava regularmente a Bíblia junto com seus cinco filhos, participava na recreação, levava-os às reuniões cristãs, e, de outras formas normais, esforçava-se a cumprir suas responsabilidades de pai cristão. Quatro dos filhos saíram-se bem, mas um filho era constantemente um problema, e posteriormente sucumbiu ao pecado. Isto não necessariamente desqualificaria o pai de ser ancião, se ainda gozasse do respeito da congregação.
A congregação talvez saiba que ele fez tudo o que razoavelmente se esperaria dum pai cristão, quer tenha um só filho, quer muitos. Portanto, se o filho ou a filha se desvia, talvez não achem que tenha sido por negligência do pai. Talvez reconheçam que a culpa por Judas Iscariotes e o anjo que se tornou Satanás se desviarem não cabe a Jesus ou a Jeová. É vital que o irmão que serve qual ancião continue a gozar do elevado respeito da congregação, de modo que todos aceitem seus conselhos baseados na Bíblia, e, tendo observado em que resulta sua conduta geral, imitem sua fé. — Hebreus 13:7.
◼ Poderia o cristão consentir num transplante de medula óssea, uma vez que o sangue é produzido na medula?
Os médicos realizam a maior parte dos transplantes de medula óssea por extrair parte da medula dum doador (amiúde um parente próximo) e depois injetá-la ou transfundi-la no doente. Fazem isso na esperança de que o enxerto de medula chegue às cavidades medulares e depois desempenhe normalmente sua função. Em geral, este procedimento só é considerado em casos críticos (tais como de anemia aplástica ou leucemia aguda), pois há reconhecidos riscos em se preparar uma pessoa para um enxerto de medula e em tratá-la depois.
Conforme a própria pergunta observa, os glóbulos vermelhos do sangue são produzidos na medula de certos ossos tais como as costelas, o esterno e o osso pélvico. Portanto, é compreensível por que, à luz da proibição bíblica do sangue, surge a pergunta quanto a se o cristão pode ou não consentir num enxerto de medula óssea humana.
A Bíblia diz claramente que os servos de Deus devem ‘abster-se de sangue’. (Atos 15:28, 29; Deuteronômio 12:15, 16) Mas, uma vez que os glóbulos vermelhos se originam da medula óssea, classificam as Escrituras a medula de sangue? Não. De fato, menciona-se o tutano (medula) animal como qualquer outro tipo de carne que podia ser comida. Isaías 25:6 diz que Deus preparará para seu povo um banquete que inclui “pratos bem azeitados, cheios de tutano”. Os procedimentos normais de abate e sangramento nunca retiram todas as células sangüíneas da medula. Contudo, uma vez sangrada a carcaça, então qualquer parte do seu tecido pode ser usada para alimentação, inclusive a medula.
Naturalmente, a medula usada nos transplantes humanos de medula procede de doadores vivos, e a medula retirada pode conter algum sangue. Portanto, o cristão teria de resolver por si mesmo se — para ele — o enxerto de medula óssea constituiria simples carne ou tecido não sangrado. Além disso, visto que o enxerto de medula é uma forma de transplante, deve-se considerar os aspectos bíblicos do transplante de órgãos humanos. Consulte “Perguntas dos Leitores” da nossa edição de 1.º de setembro de 1980. Por fim, ao escrever no livro Princípios de Harrison de Medicina Interna (Atualização I, 1981, página 138, em inglês), o dr. D. E. Thomas observa que “praticamente todos os recebedores de transplante de medula precisarão de transfusões de plaquetas”, e muitos recebem “papa de hemácias”. Portanto, o cristão deve considerar com que questões adicionais se confrontará caso se submeta a um transplante de medula. — Provérbios 22:3.
Embora seja necessário nesta questão uma decisão pessoal, os comentários da Bíblia a respeito do sangue e da medula (tutano) devem ajudar a pessoa a tomar a decisão.
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Mostremos a outros quão proveitosas são as EscriturasA Sentinela — 1984 | 15 de novembro
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Mostremos a outros quão proveitosas são as Escrituras
MUITAS são as sociedades e as organizações que imprimem e distribuem exemplares das Escrituras Sagradas numa diversidade de línguas. De fato, ano após ano, a Bíblia continua sendo o livro de maior circulação no mundo. Não devia isso induzir-nos a esperar maior interesse em Deus e em seus propósitos por parte das pessoas em todo o mundo? A verdade é que as pessoas hoje estão mostrando cada vez menos interesse na vontade de Deus. Estão se desviando para a descrença.
O motivo disso é bem evidente. A Bíblia, deveras, está sendo amplamente distribuída, mas continua sendo um livro fechado para a maioria das pessoas. Por que? Porque há grande carência de instrutores que ajudem pessoas sinceras a saber como estudar a Bíblia e derivar dela os tesouros de conhecimento e entendimento que esta contém. Portanto, os que reconhecem o valor de Bíblia estarão ansiosos para atender a esta grande necessidade e se aplicarão de coração no empenho de provar, aos que desejarem ouvir, em que sentido “toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”. — 2 Timóteo 3:16.
Podemos ensinar aos que buscam a verdade como provar na própria Bíblia deles as doutrinas básicas do verdadeiro cristianismo. Podemos demonstrar mediante exemplos bíblicos de que forma idéias e ações erradas são, para o bem da pessoa, reprovadas pela Palavra de Deus. Certamente, também podemos salientar como a Bíblia nos endireita no que diz respeito à nossa relação com o grande Dador da Vida, Jeová Deus. E, além disso, podemos mostrar que a Bíblia é fonte maravilhosa de disciplina, de modo que as coisas prioritárias recebam prioridade na nossa vida e que reservemos tempo regularmente para o estudo vital das grandiosas lições das Escrituras.
Que privilégio é poder mostrar a outros quão proveitosas são as Escrituras! Tendo diante de si tal campo satisfatório de trabalho, toda testemunha cristã de Jeová terá prazer em sair à procura de alguns dos descritos nas Escrituras como “famintos e sedentos da justiça”. Uma vez que os encontrar, visitá-los-á regularmente e os ajudará a se fortalecer mediante os benefícios derivados do estudo da Bíblia. Que todos nós façamos um esforço sério para indicar às pessoas sinceras quão verdadeiramente proveitosas são as Escrituras.
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