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Aceitar ou recusar transfusões de sangue?Despertai! — 1975 | 22 de novembro
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médicos ou pelos tribunais locais. É uma questão de lei bíblica que envolve os cristãos que se especializam na lei bíblica, que reconhecem que estão sujeitos à lei bíblica e que estão determinados a apoiar a lei bíblica. Não se trata de mania passageira, mas é questão moral vital relativa à lei de Deus contrária a que um humano receba sangue a fim de sustentar sua vida. Observe a evidência quanto a isto.
Declarações Bíblicas Sobre o Sangue
Ao passo que a Bíblia amiúde menciona o sangue, certos trechos são especialmente pertinentes à questão das transfusões de sangue.
Conforme registrado em Gênesis 9:3-6, Jeová Deus apresentou a Noé e sua família dois regulamentos sobre a vida. Primeiro, Deus disse: “Todo animal movente que está vivo pode servir-vos de alimento. . . . Somente a carne com a sua alma [vida] — seu sangue — não deveis comer.” E, ao passo que o homem podia matar um animal para alimento, Jeová decretou sobre a vida humana: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem será derramado o seu próprio sangue, pois à imagem de Deus fez ele o homem.”
Alta consideração pela vida — representada pelo sangue — também se refletia na lei que Deus forneceu mais tarde aos antigos israelitas: “Quando a tua alma o almejar podes abater [animais para alimento] . . . Somente não deveis comer o sangue. Deves derramá-lo na terra como água. Apenas toma a firme resolução de não comer o sangue, porque o sangue é a alma [ou vida].” — Deu. 12:15, 16, 23; Lev. 17:10-14.
Depois da morte de Jesus, a congregação cristã foi formada. Estavam os cristãos sob todas as restrições da lei mosaica? Não, mas Deus ainda se opunha ao emprego errôneo do sangue, que representava a vida. Decretou o corpo governante cristão: “Que se abstenham das coisas [sacrificadas aos] ídolos, e da fornicação, e do estrangulado, e do sangue.” — Atos 15:19, 20, 28, 29; 21:25.
Animais? Transfusões?
É verdade que algumas pessoas acham que estes textos não proíbem as transfusões de sangue. Crêem que tais versículos apresentam apenas regras dietéticas sobre sangue animal, que parecem ter pouco que ver com transfundir o sangue humano nas veias de modo a salvar a vida humana. E, ademais, algumas pessoas afirmam que tais restrições se aplicavam aos judeus e aos judeus-cristãos, mas que não são válidas para os cristãos hodiernos. Concorda?
É verdade que os israelitas que receberam as leis mosaicas sobre o sangue teriam em mente o sangue dos animais mortos para alimento ou sacrifício. (Deu. 12:15, 16; Lev. 17:11) Mas, como trataria o sangue humano? Por exemplo, visto que o Criador designou o sangue como representando a vida, proibia-se ao judeu de sustentar sua vida com sangue animal. Mesmo se sua vida estivesse em perigo, teria sido um pecado para ele o consumo de sangue animal. (1 Sam. 14:31-34) Bem, acha que ele concluiria que o sangue animal era sagrado e não podia ser usado, mas o sangue humano era menos sagrado e poderia ser usado? Pelo contrário, a Bíblia mostra meridianamente que a vida humana é superior à vida animal. Assim, se até mesmo o sangue animal (representando a vida) era sagrado demais para ser usado, não seria o sangue humano também sagrado?
Alguns afirmam que as restrições da Bíblia sobre o sangue só se aplicavam aos judeus. Mas, dá-se isto? Lembre-se de que, muito antes de a lei ser dada mediante Moisés, Deus avisara a Noé — o progenitor da inteira família humana — quanto ao uso errôneo do sangue. Era a ordem de Deus uma simples lei dietária?
O Professor Gerhard von Rad indicou que Gênesis 9:3, 4 “não é de jeito nenhum uma ‘lei dietária’ isolada . . . mas um estatuto para toda a humanidade”. (Genesis — A Commentary, 1961) Lembre-se, também, que em Gênesis 9:3-6 a proibição sobre o sangue estava ligada à declaração de Deus sobre o homem ter ainda mais elevada consideração pela vida dos outros humanos. Observou o rabino Benno Jacob:
“As duas proibições são da mesma classe. . . . A permissão de se comer carne, mas sem seu sangue, e a proibição de derramar-se sangue humano indicam o lugar do homem dentro do mundo dos viventes . . . Em suma: a razão da proibição do sangue tem caráter moral. . . . Mais tarde, o judaísmo considerava este trecho como estabelecendo a ética fundamental para todo ser humano”. (Grifo acrescentado).
Isto é comprovado pela decisão do corpo governante cristão, registrada em Atos 15:19-29. Algumas pessoas afirmaram que se tratava de simples extensão temporária da lei mosaica recomendada para os cristãos, de modo a não ofender as sensibilidades judaicas. Mas, o corpo governante cristão mostrou claramente que a lei bíblica exigia que os cristãos continuassem a considerar o sangue como sagrado.
O que dizer se, numa emergência, parecer que uma transfusão de sangue oferece pelo que parece a melhor possibilidade de “salvar uma vida”? Certo médico indicou que um paciente
“em plena posse de suas faculdades tem o direito de aceitar ou de rejeitar qualquer forma particular de tratamento médico que lhe é oferecido. Este direito já é amplamente reconhecido no caso dos católicos romanos . . . Ademais, é difícil de compreender por que não se deveria conceder a uma Testemunha de Jeová a liberdade similar de recusar a transfusão de sangue. . . . Uma vez se admita o princípio de que a pessoa tem o direito de escolher por si mesma, então, qualquer ação que denegue tal direito é passível de se tornar a aresta de longa cunha. . . . O Estado assume gradualmente a função de fazer decisões para a pessoa. É deste modo que os países livres deixam de ser livres e se tornam totalitários.”
Virtualmente em todas as situações há tratamentos alternativos que podem ser usados se o sangue não estiver disponível ou for recusado. Até mesmo se este não fosse o caso, não seria o proceder de liberdade e de consideração pelos direitos de outros permitir que a pessoa escolha que tratamento pode aceitar? E isto é ainda mais vital se o cristão recusa um tratamento que viola seu entendimento da lei bíblica e a “ética fundamental” pela qual vive!
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Antigo método de detectaçãoDespertai! — 1975 | 22 de novembro
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Antigo método de detectação
● O exame eletrônico dos passageiros aéreos é comum hoje em dia. Seu propósito é detectar possíveis seqüestradores armados de aviões. Mas, os chineses já usavam similar método de detectação há cerca de vinte e três séculos atrás. No palácio imperial, próximo de Peiping (Pequim), a Porta da Lua foi feita de pedra-ímã, que dispõe de propriedades magnéticas que atraem o ferro. Por que se usou tal pedra? Afirma o Monthly Letter (Mensário) do “Royal Bank of Canadá”: “Fez-se isso para impedir que os assassinos entrassem na residência imperial transportando armas escondidas em suas roupas.”
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Educação inadequadaDespertai! — 1975 | 22 de novembro
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Educação inadequada
● F. L. Redefer, professor-emérito de educação superior da Universidade de Nova Iorque, não crê que as faculdades realmente preparem as pessoas para a vida. Por quê? Porque estas fazem com que tenham um ponto de vista estreito demais sobre a vida. “O que é novo a respeito dos problemas críticos da atualidade” escreve, “é que nenhum deles pode ser solucionado numa base nacional. . . . Antes de alguém se tornar advogado, médico, executivo comercial, ou professor, é preciso que seja um homem — que conheça a si mesmo e a outros, que pense por si mesmo como homem, antes de pensar em si mesmo como cidadão de qualquer país determinado . . . Precisa ser um homem preparado para viver e partilhar com outros o planeta terra.”
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