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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1981 | 1.° de janeiro
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Perguntas dos Leitores
● Por que diz A Sentinela de 15 de junho de 1980 (páginas 26, 27) que o “novo pacto” está chegando ao fim de sua vigência, quando Hebreus 13:20 fala deste pacto como sendo um “pacto eterno”?
A Sentinela declarou: “Pelo visto, o novo pacto está chegando ao fim de sua vigência com o objetivo de produzir 144.000 israelitas espirituais, que obtêm a aprovação de Deus por estarem associados com Jesus Cristo no reino celestial, o governo ideal para a humanidade. Quando o último destes aprovados israelitas espirituais deixar de ser ‘homem’, por causa da morte na terra e da ressurreição para compartilhar no reino celestial, então cessará também a mediação de Jesus Cristo.”
Note que A Sentinela não disse que cessarão os benefícios deste novo pacto. Os que viverem na terra tirarão proveito de modo eterno do fato de que este novo pacto cumpriu seu objetivo por produzir 144.000 filhos espirituais de Deus, que reinarão com Cristo quais co-herdeiros nos céus. Para ilustrar isso: Um homem pode contratar outro para lhe construir uma casa. A casa é construída segundo as especificações, o pagamento é feito e o contrato é cumprido, mas os benefícios do contrato continuam pelo futuro indefinido, em vista do uso da casa.
O apóstolo Paulo fala em Hebreus 13:20 sobre Jeová ressuscitar “o grande pastor das ovelhas, o nosso Senhor Jesus”, “com o sangue dum pacto eterno [em grego: diathéke aiónios]”. A versão The Emphatic Diaglott verte isso como “o Sangue dum Pacto eônico” (no texto interlinear: “que dura eras”). Esta mesma expressão grega foi usada pelos tradutores da Versão dos Setenta ao verterem as palavras hebraicas beríth ‘ohlám, em Êxodo 31:16, com referência à lei sabática (parte do pacto da Lei) que chegou ao fim, embora muitas traduções falem disso também como sendo um “pacto eterno”. (Êxo. 31:17, LXX, Col. 2:13-16) De maneira similar, o pacto com Arão e seus filhos para um “sacerdócio perpétuo [em hebraico: ‘ohlám; em grego: aionía]” (Almeida) foi apenas “por tempo indefinido” (Tradução do Novo Mundo). — Êxo. 40:15; Núm. 25:13; Heb. 7:11, 12.
A palavra hebraica ohlám e a equivalente grega aiónios podem significar para sempre no sentido de que algo nunca tem fim, ou podem significar algo que dura até um futuro indefinido. O pacto da Lei Mosaica e o pacto do sacerdócio levítico chegaram ao fim após tempos não especificados de existência, tendo servido sua finalidade, mas com benefícios duradouros. Do mesmo modo, o novo pacto terá seu fim quando todos os ungidos tiverem sido ressuscitados para a vida imortal no céu.
De maneira similar, Jeová declarou que sua promessa a Abraão, a respeito dum ‘descendente de bênção’, seria um “pacto por tempo indefinido” [em hebraico: ‘ohlám, na Versão dos Setenta grega: aíónion]; “pacto perpétuo” (Imprensa Bíblica Brasileira). (Gên. 17:7; 22:18) Quando o pacto da Lei Mosaica foi terminado por Jeová por pregá-lo na estaca de tortura, o novo pacto tomou o seu lugar como complemento do pacto abraâmico. Durando “por tempo indefinido”, o pacto com Abraão é cumprido quando o último dos que compõe o ‘descendente de Abraão’, secundário, receber sua recompensa no céu, e este “descendente” — Cristo e seus 144.000 co-regentes — completar sua tarefa milenar, de prover benefícios vitalizadores e um governo perfeito à humanidade. — Gál. 3:16, 19, 29; Rev. 14:1; 20:6; 1 Cor. 15:24, 28.
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A terra da fugaA Sentinela — 1981 | 1.° de janeiro
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A terra da fuga
☒ A “terra da Fuga” era uma região “ao leste do Éden“, onde passou a morar Caim, o assassino condenado. (Gên. 4:16) A palavra hebraica nohdh deriva-se do mesmo radical (nudh) que a palavra “fugitivo“ usada nos Gên. 4 versículos 12 e 14. A localização desta terra é desconhecida. — Tirado de Ajuda ao Entendimento da Bíblia (1971; em inglês), p. 611.
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