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Familiarize-se com Hong KongDespertai! — 1974 | 8 de janeiro
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tradicional, deixando-a para os membros mais velhos da família. Ao invés, usam o tempo quer na busca de prazeres quer para ganhar dinheiro.
Por que a religião não atrai mais as pessoas em Hong Kong? Certo caricaturista observador explicou-o aptamente: “Em Hong Kong, é tão sublime o dinheiro.” E é verdade, todas as formas de ganhar dinheiro são patrocinadas, quer o mercado de capitais, ou as corridas de cavalo e outras formas de jogatina, tanto legais como ilegais. As pessoas vieram a achar que o dinheiro e o ouro são as únicas coisas realmente seguras. Um idiotismo chinês bem resume a filosofia que muitos adotam quanto à relação entre religião e dinheiro: “Chin haw toong sun”, que significa: “O dinheiro pode comprar até deuses.”
Há, contudo, pessoas, a maioria jovens, que observam a vaidade da busca cega de riquezas e que desejam algo mais duradouro e satisfatório. (Ecl. 5:10; 7:12) Tais pessoas estão sendo ajudadas pelas mais de 250 testemunhas de Jeová em Hong Kong a aprender sobre o Criador e seus propósitos. Muitos destes interessados se achavam entre os presentes à Assembléia Internacional “Vitória Divina” das Testemunhas de Jeová em Hong Kong, de 8 a 12 de agosto de 1973. Esta assembléia, no Colégio Grantham, em Kowloon, foi também uma atração para centenas de visitantes que vieram familiarizar-se com Hong Kong.
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Cobre — antigo servo do homemDespertai! — 1974 | 8 de janeiro
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Cobre — antigo servo do homem
Do correspondente de “Despertai!” na República de Zaire
O COBRE já serve às necessidades do homem por milhares de anos. Tubalcaim, que viveu antes do dilúvio noeano há mais de 4.300 anos atrás, é descrito num antigo documento histórico como “forjador de toda sorte de ferramenta de cobre e de ferro”. Também, uma antiga notícia a respeito do território de Israel dizia que era “uma terra cujas pedras são ferro e de cujas montanhas extrairás o cobre”. (Gen. 4:22, Deu. 8:9) Aqui na África, os povos nativos no passado distante também extraíram e refinaram o cobre.
O cobre, em estado livre, em forma de pepitas, nunca foi abundante. Assim, a obtenção do cobre para o povo antigo não era tarefa fácil. Depois de remover a terra e rocha da superfície, instrumentos rudimentares eram usados para quebrar e pulverizar o minério de cobre. Daí, o minério tinha de ser refinado a fim de se separar e recuperar o cobre metálico.
Até nosso século vinte, os nativos de Shaba, República de Zaire,a extraíram e refinaram o cobre do minério verde parecido a uma pedra preciosa, chamada malaquita. No século dezenove, as várias tribos produziram entre dez e quinze toneladas de cobre por ano, tudo pelo trabalho braçal. Examinemos como tais povos obtinham o cobre.
Extração e Refinação Nativas
As três tribos principais que extraíam cobre eram os bayekes, no leste, os basangas na área central e os balubas a oeste. A extração de cobre era uma profissão sagrada para tais povos. Um feiticeiro dirigia o trabalho. Cada grupo minerador tinha seus segredos profissionais, suas tradições e seus ritos supersticiosos.
Em maio, no início da estação seca, começavam as operações de extração. Nessa época, já se fizera a colheita, e, assim, a produção e a colheita todo-importantes dos alimentos não sofria interferências. O chefe do povoado dava o sinal do início da campanha anual do cobre por bradar: “Tuye tukadie mukuba”, literalmente: “Vamos comer cobre.” Isto, com efeito, queria dizer: “Vamos enriquecer-nos para podermos ganhar a vida.”
À medida que o povoado se aprontava para ir para um acampamento temporário perto dos depósitos de malaquita, as mulheres preparavam a comida. Juntavam-se machados e picaretas, bem como cestas para transportar a malaquita, e foles de pele de antílope para aumentar o calor das fornalhas. Ao partir a caravana, os feiticeiros e
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