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A décima praga — mortos os primogênitosA Sentinela — 1966 | 1.° de janeiro
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moderno, por assim dizer, e tomado sua posição junto com os israelitas espirituais, o restante dos cristãos ungidos ainda na terra. (Rev. 7:9-17; 11:8) Depois da morte dos primogênitos do Egito, os israelitas e a “companhia mista” partiram do Egito. Atualmente, por conseguinte, dum ponto de vista, o povo de Deus deixou o Egito antitípico e está agora a caminho da Terra Prometida. Tem ainda de passar pela experiência semelhante à do Mar Vermelho, do Armagedom, onde o correspondente de Faraó, Satanás, o Diabo, e suas forças perseguidoras, serão “afogados”. Os antitípicos primogênitos do “Egito” moderno serão todos literalmente destruídos então. (Êxo. 14:19-15:19) Mas, dum outro ponto de vista, no sentido de que as dez pragas ainda estão sendo derramadas sobre o “Egito” moderno, pode-se dizer que o povo de Deus ainda está no Egito antitípico, ou, conforme disse Jesus, no mundo, mas não faz parte dele. — João 17:15, 16.
9. Como é que nós, atualmente, podemos dar ouvidos às instruções que o Rei Ezequias deu aos sacerdotes e aos levitas?
9 Até que Jeová Deus destrua Babilônia, a Grande, e a Sua guerra do Armagedom, oxalá não haja desistência nem a diminuição de passo da parte dos servos de Jeová. Assim como o fiel Rei Ezequias de Jerusalém disse aos sacerdotes e aos levitas, lá naquele tempo: “Meus filhos, não sejais indolentes, porque é a vós que o Senhor [Jeová] escolheu para que estivésseis diante dele, para fazer seu serviço.” (2 Crô. 29:11, CBC) Que os servos de Jeová continuem a declarar o Seu nome e participar em afligir com pragas o antitípico Egito do qual a religiosa Babilônia, a Grande, é parte proeminente. Ao mesmo tempo, que continuem a não desperceber sua obra pacífica, construtiva, educacional e vitalizadora. Por se aproveitarem ao máximo das oportunidades que tiverem no Egito antitípico, participarão na vindicação do nome de Jeová. Também ajudarão a aumentar o número da “vasta companhia mista” no “Egito” moderno, que tomam sua posição a favor de Jeová e de seu reino. Eles próprios podem esperar ganhar a liberdade de toda a opressão da parte do antitípico Faraó, Satanás, o Diabo, e sua organização mundial, depois de Jeová lançar todos os inimigos no antitípico Mar Vermelho, o Armagedom. Depois disso, esperam ganhar a vida eterna em felicidade na nova ordem de coisas de Jeová.
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O mais antigo corante de que há registroA Sentinela — 1966 | 1.° de janeiro
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O mais antigo corante de que há registro
◆ Nos tempos bíblicos não era tão fácil tingir um pano de certa cor, visto que não eram então conhecidos os corantes sintéticos. Algumas das fazendas usadas pelos Israelitas para o Tabernáculo foram tingidas de “escarlate de cocos”. (Êxo. 25:4; 26:1; 35:6) Esta frase é usada na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, antes que apenas a palavra “escarlate” e se refere ao que algumas autoridades crêem ser o mais antigo corante de que há registro. Provém dum pequeno inseto da família dos coccídeos que vive no carvalho Kermes, um carvalho nanico, amiúde arbustiforme, sempre-verde das regiões mediterrâneas, muito comum nos lugares secos. Os machos são capazes de voar, mas as fêmeas não têm asas, vivendo a maior parte de sua vida quase imóveis. Os corpos das fêmeas ficam inchados depois do acasalamento, e, nesta época, antes de serem expelidos os ovos, os insetos redondos, semelhantes à ervilha eram ajuntados em grande número e ressecados. Quando postos em água, estes insetos ressecados resultavam num corante bonito, de vermelho escuro. Os gregos usavam este corante de inseto sob o nome de kokkos (cocos) e os árabes sob o nome de kermes, do qual se deriva a palavra portuguesa “carmesim”. O quermes ou escarlate de cocos era usado por muito tempo como o mais brilhante corante vermelho conhecido.
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