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Hipnotismo e espiritismoA Sentinela — 1963 | 15 de maio
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Hipnotismo e Espiritismo
✔ É hipnotismo o espiritismo? É, sim, pois quem se submete ao hipnotismo está sob controle e influência de outra pessoa. (Deu. 18:11) Esta influência controladora é aparentemente humana, más enfeitiça a vitima; pode resultar na produção de fenômenos espiríticos na pessoa hipnotizada. Por exemplo, o psicólogo francês, Richet, fez experiência com pessoas hipnotizadas por ele. Afirmou que, enquanto nesta condição, muitas vezes podiam identificar cartas de baralho, mesmo dentro de envelopes opacos. Assim, diversas pessoas hipnotizadas têm mostrado evidência de PES ou percepeão extra-sensorial. Uma série mais recente de testes foi feita por um perceptor extra-sensorial britânico, para ver se outras pessoas podiam desenvolver PES. Escrevendo na sua autobiografia Clock Without Hands (Relógio sem Ponteiros), ele disse: “Descobri que quando hipnotizei certas pessoas parece que podiam ‘tomar emprestada’ a minha faculdade de P.E.S. . . . Surpreendentemente descobri que eu mesmo não podia obter nenhuma P.E.S. . . . quando fazia experiências. . . . Os resultados sugerem que eu podia transferir a. minha habilidade de P.E.S. a outras pessoas, ou que podia remover delas certa barreira que reprimia . . . os poderes psíquicos. . . . As minhas próprias experiências parecem indicar que o hipnotismo pode ser um meio de se desenvolver a faculdade psíquica.
O verdadeiro cristão que se dedica a Deus para fazer a vontade divina não deve entregar o controle do seu poder da razão e da vontade própria a outro humano, muito menos expor-se ao perigo de permitir que poderes demoníacos entrem na mente pela hipnotização. De modo algum o cristão deve buscar a PES, e a ligação do hipnotismo com tais práticas espiritistas a expõe ainda mais como algo impróprio para os cristãos.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1963 | 15 de maio
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Perguntas dos Leitores
● As publicações da Torre de Vigia declaram que Isaque tinha cinco anos de idade quando foi desmamado. Qual é a base desta declaração? — H. S., Estados Unidos.
Embora as Escrituras não declarem especificamente a idade em que Isaque foi desmamado, podemos, contudo, baseando-nos nos fatos que se acham nelas, determinar isto. Estêvão disse, segundo registrado em Atos 7:6, 7, ALA: “Falou Deus assim, que a sua descendência [de Abraão] seria peregrina em terra estrangeira, onde seriam escravizados e maltratados por quatrocentos anos.” — Gên. 15:13, ALA.
O que aconteceria no fim daquele período de tempo? Gênesis 15:14 (ALA) responde: “Eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas.” Deus executou os seus julgamentos sobre o Egito na forma de dez pragas, e dai, carregados com as coisas preciosas dos egípcios, os israelitas fizeram o seu êxodo da terra, atravessando o Mar Vermelho e dirigindo-se para o sudeste, ao Monte Sinai, onde se reuniram para adorar a Jeová. — Êxo. 7:4, 5; 12:35, 36.
Segundo se revela na cronologia bíblica, publicada na Despertai! de 15 de maio de 1955, páginas 13, 14, e no livro “Novos Céus e Uma Nova Terra”, esta libertação do jugo egípcio ocorreu em 1513 A. C. Visto que isto marcou o fim do período de quatrocentos anos de aflição, o começo desse período deve ter sido em 1913 A. C. Segundo a mesma cronologia, Isaque tinha naquele tempo cinco anos de idade.
Fora predito que a semente de Abraão seriam residentes forasteiros numa terra que não lhes pertenceria. Isto se deu desde o tempo do nascimento de Isaque, pois o pai deste havia deixado a sua residência em Ur e era residente forasteiro no sul da Palestina. Fora também predito que esta semente viria a estar sob servidão ou seria escrava, mas tal não foi a sua situação durante o tempo todo em que foi residente forasteiro. Não foi senão em 1750 A. C. que José foi vendido como escravo pelos seus irmãos, sendo levado para o Egito, para mais tarde se tornar o primeiro-ministro daquele país. Dai, com o tempo, os seus descendentes e os de seus irmãos, que se mudaram para o Egito e chegaram a ser um povo populoso, foram submetidos ali a opressivo trabalho forçado. Portanto,
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