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TársisAjuda ao Entendimento da Bíblia
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no proposto saque, por Gogue de Magogue, dos reajuntados de Jeová. Conforme incluídos entre outras coisas que simbolizavam a exaltação de si, o orgulho e a altivez, os navios de Társis hão de ser rebaixados e apenas Jeová será exaltado no “dia pertencente a Jeová dos exércitos“. — Isa. 2:11-16.
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TarsoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TARSO
A principal cidade e capital da província romana da Cilícia; local de nascimento do apóstolo Paulo. (Atos 9:11; 22:3) A cidade ficava a uns 16 km do estuário do rio Cidno, que desemboca no Mediterrâneo oriental, a menos de 130 km ao N da ponta E de Chipre.
Tarso achava-se situada numa fértil região costeira onde se cultivava o linho, e este, por sua vez, sustentava florescentes indústrias, tais como a da tecelagem de linho e a da fabricação de tendas. Os tecidos feitos de pêlo de cabra e chamados cilicium (cilício) também obtinham emprego especial no fabrico de tendas. Um fator mais importante, porém, e que contribuía para a fama e opulência de Tarso, era seu excelente porto, situado estrategicamente junto a uma das principais rotas comerciais terrestres. E-0 Na direção E, levava à Síria e à Babilônia; conduzindo às regiões setentrionais e ocidentais da Ásia Menor, esta rota passava pelas Portas Cilicianas, um desfiladeiro estreito nos montes Tauro, a apenas uns 48 km ao N da cidade.
No decorrer de sua história, Tarso foi visitada por várias personalidades famosas, incluindo Júlio César, Marco Antônio e Cleópatra, bem como por diversos imperadores. Cícero foi o governador desta cidade de 51 a 50 AEC. Tarso também se notabilizou como centro de erudição no primeiro século EC, e, segundo o geógrafo grego Estrabão, como tal ela superava até mesmo Atenas e Alexandria.
Portanto, por estes diversos motivos, Paulo podia muito bem descrever Tarso como “cidade nada obscura”. Ele disse isso ao informar um comandante militar de que era cidadão de Tarso, e não egípcio. — Atos 21:37-39.
De tempos a tempos, no decurso de seu ministério, Paulo voltava à sua cidade natal de Tarso (Atos 9:29, 30; 11:25, 26), e, sem dúvida, passou por ali em algumas de suas viagens missionárias. — Atos 15:23, 41; 18:22, 23.
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TartãAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TARTÃ
[possivelmente, comandante-em-chefe]. Listas assírias de epônimos têm sido descobertas em que se menciona o título tartanu. A respeito da ordem dos títulos nestas listas, James B. Pritchard, editor de Ancient Near Eastern Texts (Textos Antigos do Oriente Próximo; 2.a ed., 1955), comenta: “Mais tarde, a posição do oficial na hierarquia era decisiva para a seqüência, o oficial mais graduado (tartanu) vindo logo depois do rei, ao passo que importantes oficiais palacianos . . . e os governadores das mais destacadas províncias, ocupavam seu lugar, em ordem bem estabelecida.”
Uma inscrição do rei assírio, Assurbanipal, que se acha agora no Museu Britânico, reza, em parte: “Eu fiquei muito irado por causa destes acontecimentos, a minha alma ficou em chamas. Eu chamei o oficial-turtan, os governadores, e também seus assistentes, e lhes dei imediatamente a ordem.” Estes escritos assírios indicam que o título de Tartã se aplicava a um oficial de alta categoria, provavelmente só secundário ao rei.
O Rei Senaqueribe enviou o Tartã junto com outros oficiais, incluindo o Rabsaqué, o principal copeiro do rei, que atuava como porta-voz, para dar um ultimato de capitulação a Jerusalém. O Tartã é alistado em primeiro lugar, possivelmente graças à sua posição superior. (2 Reis 18:17, 28-35) O Rei Sargão II, da Assíria, enviou um Tartã para sitiar a cidade de Asdode, nos dias do profeta Isaías. — Isa. 20:1.
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TártaroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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TÁRTARO
Esta palavra só é encontrada uma única vez nas Escrituras inspiradas, em 2 Pedro 2:4. O apóstolo escreve: “Certamente, se Deus não se refreou de punir os anjos que pecaram, mas, lançando-os no Tártaro, entregou-os a covas de profunda escuridão, reservando-os para o julgamento . . .” A expressão “lançando-os no Tártaro” é uma tradução do verbo grego tartaróo.
A versão Siríaca, revisão filoxeniana harkleiana, de 2 Pedro 2:4 traduz Tártaro simplesmente como “os lugares mais baixos”.
Um texto paralelo se encontra em Judas 6: “E os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” Mostrando quando foi que tais anjos “abandonaram a sua própria moradia correta”, Pedro menciona os “espíritos em prisão, os quais outrora tinham sido desobedientes, quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se construía a arca”. — 1 Ped. 3:19, 20; veja FILHO(S) DE DEUS; NEFILINS.
À base destes textos, torna-se evidente que a palavra Tártaro se refere, ou representa, uma condição degradada, parecida a uma prisão, na qual Deus lançou tais anjos desobedientes. Tem de significar uma condição, em vez de um determinado local, uma vez que Pedro, por um lado, fala destes espíritos desobedientes como estando em “covas de profunda escuridão”, ao passo que Paulo os menciona como estando nos “lugares celestiais”, de onde eles exercem um domínio de escuridão, como forças espirituais iníquas. (2 Ped. 2:4; Efé. 6: 10-12) A densa escuridão, similarmente, não é uma falta literal de luz, mas resulta de serem cortados da iluminação proveniente de Deus, como renegados e expulsos de Sua família,
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