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Semente (Descendente)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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não desconsidera o homem, mas a Deus, que pôs em vós o seu espírito santo.” — 1 Tes. 4:7, 8.
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SeminiteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SEMINITE
[Heb., sheminíth].
Embora o significado literal deste termo musical seja “a oitava”, o seu sentido exato é incerto. É possível que se refira a determinado registro musical, ou modo, um inferior, e, se quaisquer instrumentos musicais estavam relacionados com o termo, provavelmente seriam os utilizados para tocar os tons graves da escala diatônica.
Em 1 Crônicas 15:21 mencionam-se harpas como sendo “afinadas segundo Seminite [‘possivelmente se referindo à oitava chave, ou à oitava, uma oitava inferior’, nota da NM, ed. 1955, em inglês; ‘certamente a oitava inferior’, nota da PIB]”. De forma coerente, as epígrafes dos Salmos 6 e 12 (ambos os salmos tendo caráter melancólico) rezam: “Ao regente, em instrumentos de corda, na oitava inferior [sheminíth]“, o que pode indicar que tais cânticos seriam acompanhados por música tocada num registro inferior, sendo cantados em conformidade com isso.
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SenaqueribeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SENAQUERIBE
[Sin (o deus-lua) multiplicou os irmãos; ou, que Sin substitua os irmãos (perdidos)].
Filho de Sargão II e rei da Assíria. Herdou de seu pai um império dotado de grande força, mas viu-se obrigado a gastar a maior parte de seu reinado em subjugar revoltas, notadamente com relação à cidade de Babilônia.
Senaqueribe parece ter servido como governador ou general na região setentrional da Assíria durante o reinado de seu pai. Depois de sua ascensão ao trono, esta região, como é evidente, lhe causou poucos problemas, as suas dificuldades se originando mormente do S e do O. O caldeu Merodaque-Baladã (Isa. 39:1), abandonando seu refúgio no Elão — a que o pai de Senaqueribe, Sargão, o havia relegado — proclamou-se então rei de Babilônia. Senaqueribe marchou contra ele e seus aliados elamitas, derrotando-os em Quis. Contudo, Merodaque-Baladã escapou, ficando escondido por outros três anos. Senaqueribe penetrou em Babilônia e colocou Bel-Ibni no trono, como vice-rei. Outras expedições punitivas foram realizadas posteriormente para manter sob controle os povos nos países colinosos que cercavam a Assíria.
Daí, no que Senaqueribe se refere como a sua “terceira campanha”, ele se dirigiu contra “Hatti”, termo que, evidentemente, se referia naquela época à Fenícia e à Palestina. Esta área fermentava num estado de rebelião geral contra o jugo assírio. Entre aqueles que rejeitavam tal domínio achava-se o Rei Ezequias, de Judá (2 Reis 18:7), embora não haja evidência alguma que mostre ter ele formado alguma coalizão com os outros reinos revoltosos.
No décimo quarto ano de Ezequias (732 AEC), as forças de Senaqueribe avançaram impetuosamente para o O, capturando Sídon, Aczibe, Aco e outras cidades na costa fenícia, e então se dirigiram para o S. Os reinos assustados, incluindo os de Moabe, de Edom e de Asdode, são alistados como enviando então tributos para expressar sua submissão. A recalcitrante Ascalom foi tomada à força, junto com as cidades vizinhas de Jope e de Bete-Dagom. Uma inscrição assíria acusa o povo e os nobres da cidade filistéia de Ecrom de terem entregue o rei deles, Padi, a Ezequias, o qual, segundo Senaqueribe, “o manteve preso, ilicitamente”. (Compare com 2 Reis 18:8.) Descreve-se os habitantes de Ecrom como tendo feito uma petição ao Egito e à Etiópia para os ajudar a evitar ou a rechaçar o ataque assírio.
O registro da Bíblia indica que, por volta dessa época, Senaqueribe atacou Judá, sitiando e capturando muitas de suas cidades e povoados fortificados. Ezequias mandou então um aviso ao Assírio, em Laquis, oferecendo-se a pagar a soma do tributo que Senaqueribe talvez impusesse. (2 Reis 18:13, 14) A captura de Laquis, por Senaqueribe, é apresentada num friso, que o mostra sentado no trono, diante da cidade derrotada, aceitando os despojos daquela cidade que lhe eram trazidos, ao passo que alguns cativos eram torturados.
O relato bíblico não indica se o Rei Padi, caso tenha sido realmente um cativo de Ezequias, foi então liberto, mas mostra deveras que Ezequias pagou o tributo exigido por Senaqueribe, de 300 talentos de prata e trinta talentos de ouro. (2 Reis 18:14-16) Daí, contudo, Senaqueribe enviou uma comissão de três oficiais para concitar o rei e o povo de Jerusalém a capitularem diante dele e, por fim, a se submeterem a serem enviados ao exílio. A mensagem assíria era especialmente desdenhosa da confiança que Ezequias depositava em Jeová. Por meio de seu porta-voz, Senaqueribe jactava-se de que Jeová provar-se-ia tão impotente como tinham sido os deuses das terras que já tinham caído diante do poderio assírio. — 2 Reis 18:17-35.
A comissão assíria voltou a Senaqueribe, que lutava então contra Libna, enquanto se ouvia “a respeito de Tiraca, rei da Etiópia: ‘Eis que ele saiu para lutar contra ti’”. (2 Reis 19:8, 9) As inscrições de Senaqueribe falam de uma batalha em Eltekeh (a alguns km ao N de Libna), na qual ele afirma ter derrotado um exército egípcio e as forças do “rei da Etiópia”. Ele então descreve sua conquista de Ecrom e a restauração que fez de Padi, já liberto, ao trono dali.
JEOVÁ DESTRÓI A ELITE DO EXÉRCITO DELE
Quanto a Jerusalém, embora Senaqueribe tivesse enviado cartas ameaçadoras avisando a Ezequias de que não tinha abandonado sua
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