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A Bíblia está certa quanto à morte de SenaqueribA Sentinela — 1962 | 1.° de abril
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A Bíblia está certa quanto à morte de Senaquerib
NOS dias do Rei Ezequias foi frustrada uma tentativa de conquistar Jerusalém, mediante uma execução divina de 185.000 invasores assírios. Philip Biberfeld, doutor em letras, relata na sua obra Universal Jewish History (História Judaica Universal) o episódio e faz a observação: “O relato da Bíblia concluiu com o assassinato de Senaquerib. ‘E partiu Senaquerib, rei da Assíria, e foi-se, e voltou: e morava em Nínive. E sucedeu que, adorando ele na casa de Nisroc, seu deus, Adramelec e Sureser, seus filhos, o feriram à espada: e estes escaparam para a terra de Ararat. E Esaradon, seu filho, reinou em seu lugar.’ [2 Reis 19:36, 37]
“Em contradição com este relato, a Crônica Babilônica declarava que em 20 de Tebet, Senaquerib, rei da Assíria, foi assassinado pelo seu filho numa revolta. Assim sendo, ele foi assassinado por apenas um de seus filhos. O mesmo foi relatado por Beroso e Nabónide. Com respeito a este evento de primeira importância para a história babilônico-assíria, todas as indicações parecem ser de que os registros babilônicos eram mais exatos do que os bíblicos. Todavia, na realidade, dá-se o contrário. Num fragmento de um prisma de Esaradon, descoberto mais recentemente, ele próprio relata que seus irmãos se revoltaram e assassinaram Senaquerib, seu pai, para obter o reino. Antes de poder alcançá-los em Nínive, eles fugiram dali para lugar desconhecido.
“A Crônica Babilônica, Nabónide e Beroso estavam errados; só o relato da Bíblia foi provado certo. Confirmou-se em todos os mínimos pormenores pela inscrição de Esaradon, e revelou ser mais exato quanto a esse evento da história babilônico-assíria do que as próprias fontes babilônicas. Este é um fato de suma importância para a avaliação de até mesmo as fontes contemporâneas que não estiverem de acordo com a tradição bíblica.”
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“Ele o fez”A Sentinela — 1962 | 1.° de abril
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“Ele o fez”
● Apareceu o seguinte no Post de Nova Iorque, de 24 de janeiro de 1952: “Mais uma vez Deus é quem precisa levar a culpa. Depois do desastre da mina, em Francforte Ocidental, um júri se reuniu, meditou, contemplou e chegou solenemente ao seu veredicto unânime. Deus é o culpado. Segundo o júri, a morte dos 119 mineiros de carvão, em Francforte Ocidental, precisa ser assentada nos livros de história como ‘ato de Deus’. Conforme noticiado outro dia por Murray Kempton, ninguém — nem o governo, nem os proprietários, nem os diretores do sindicato — parecia estar disposto a culpar qualquer outra pessoa. Era tão fácil culpar a Deus. Afinal de contas, Ele não os podia refutar. Os homens mais reverentes talvez hesitassem em chegar a tal veredicto. Talvez considerassem como culpados os deputados que obstinadamente recusaram baixar uma lei de segurança nas minas. Talvez tivessem pesado a responsabilidade dos proprietários de minas de carvão, os quais resistiram tenazmente à legislação da segurança nas minas. Talvez até estudassem o papel desempenhado pelos diretores da UMW [Sindicato dos Mineiros], que sempre pareceram estar mais preocupados com a política do sindicato do que com a segurança humana. Mas tudo isso teria envolvido muitos problemas complicados. Era muito mais fácil culpar a Deus.”
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Nova “Bíblia” omite DeusA Sentinela — 1962 | 1.° de abril
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Nova “Bíblia” omite Deus
● Um instrutor israelense, M. Segal, empenhou-se em reescrever as Escrituras Hebraicas, porque, disse ele, algo tinha de ser feito para tornar o bom livro popular, visto que estava em perigo de ficar esquecido em Israel. Ao reescrever a Bíblia, porém, ele deixou muito pouco sobre Deus, porque afirma ele, a Bíblia é apenas história. Omitiu quatro dos Dez Mandamentos, os que dizem respeito à relação entre Deus e o homem. Ele deixou fora a dança idólatra ao redor do bezerro de ouro e a quebra das tábuas sobre o Sinai. Faz-se menção das pragas contra o Egito, mas ele insere a opinião dele de que Deus não tinha nada com elas. Ele aceitou a mesma falta de apreciação da adoração pura que causou a queda de Israel, em 607 A. C., quando a nação foi ‘destruída, porque lhe faltou o conhecimento’. (Osé. 4:6) Isto foi demonstrado no noticiário da Associated Press, que dizia: “Em algumas partes da obra de Segal, Deus aparece brevemente, mas, pelo que parece, só por questão de arte.”
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