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Jeová não abandona seu povoA Sentinela — 1979 | 15 de setembro
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JEOVÁ LIBERTA OS JUSTOS
22. Mordecai, num alto cargo governamental, continuou a fazer o que, a favor do povo de Deus?
22 Para Ester, Mordecai e os outros judeus, a crise havia passado. Jeová não abandonara seu povo. Com o passar do tempo, o Rei Assuero impôs trabalhos forçados ao país e às ilhas do mar. (Por exemplo, em algum tempo durante o seu reinado, ele completou grande parte da construção de Persépolis, iniciada por Dario I, seu pai.) Num alto cargo governamental — de fato, ocupando o segundo lugar após o rei — encontrava-se Mordecai. Este judeu fiel, aprovado e respeitado pelo povo dedicado de Deus, continuou a trabalhar para o bem deles e a falar paz a todos os seus descendentes. — Ester 10:1-3.
23. Que belas qualidades exibiram Mordecai e Ester?
23 Deveras, Mordecai foi homem de fé, coragem, determinação, integridade e lealdade a Jeová e ao povo de Deus. Ester foi uma mulher discreta, que se manteve calada quando necessário, mas que falou destemidamente na hora certa. Ela aceitou o conselho de Mordecai, embora isso significasse pôr sua vida em perigo. De fato, esta mulher bela e submissa demonstrou amor, altruísmo e lealdade para com o seu povo. Tanto ela como Mordecai confiaram plenamente em Jeová e procuraram com oração a orientação divina.
24. Em vista do que aconteceu nos tratos de Deus com Mordecai, Ester e os outros judeus, que confiança pode hoje ter o povo de Jeová?
24 Que belo exemplo para os do povo de Deus hoje em dia! Em face de oposição e perseguição, servem lado a lado, leais a Jeová e uns aos outros. Sim, confiam em que Jeová Deus os defenda e liberte, assim como apoiou e libertou Ester, Mordecai e o povo deles. (Fil. 1:27-30) Deveras, “muitas são as calamidades do justo, mas Jeová o livra de todas elas”. (Sal. 34:19) Portanto, proclamemos os louvores de nosso Deus e confiemos sempre nele, porque Jeová não abandona seu povo.
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Um provérbio sábioA Sentinela — 1979 | 15 de setembro
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Um provérbio sábio
“Para o tolo, a verdadeira sabedoria é elevada demais; no portão ele não abrirá a sua boca”, disse Salomão em Provérbios 24:7.
Quão perceptiva é a instrução deste breve provérbio! Para o tolo, a verdadeira sabedoria é elevada demais, como que além do seu alcance. Não está disposto a fazer o esforço para obtê-la. Uma versão alternativa do original hebraico é a de que a “sabedoria é como os corais”. Entre os antigos, os corais atraentes e ornamentais eram caros. Pode-se dizer que, para o tolo, a verdadeira sabedoria é cara demais. Não está disposto a pagar o preço do esforço ou do sacrifício necessário para adquiri-la.
No antigo Israel, os anciãos sábios reuniam-se junto ao portão da cidade para fazer julgamentos de disputas e oferecer conselho. Não era lugar para um tolo se expressar. Nem seria ele encontrado ali buscando conselho sábio. Em vez de abrir a boca no portão, estaria em outro lugar, proferindo tolices.
Expressando graficamente os fatos a respeito do “tolo”, Salomão ajuda-nos a reconhecer o valor real da sabedoria.
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