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A tagarelice pode ser mortíferaA Sentinela — 1970 | 15 de novembro
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Note o bom conselho dado pelo apóstolo Paulo sobre como podemos controlar nossos pensamentos e assim evitar os perigos que podem surgir da conversa prejudicial e da calúnia: “Todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis, todas as coisas de que se fala bem, toda virtude que há e toda coisa louvável que há, continuai a considerar tais coisas.” (Fil. 4:8) Assim não haverá margem para pensamentos prejudiciais, que costumam manifestar-se na conversa, com conseqüências devastadoras e de longo alcance. — Tia. 3:5-10.
Os que amam a Deus e que desejam a vida segundo a provisão bondosa Dele, devem ter um temor salutar quanto a serem achados culpados do hábito de falar de modo prejudicial. Cristo Jesus advertiu: “De toda declaração sem proveito que os homens fizerem prestarão contas no Dia do Juízo; pois é pelas tuas palavras que serás declarado justo e é pelas tuas palavras que serás condenado.” (Mat. 12:36, 37) O caminho do tagarela prejudicial conduz a um beco sem saída. Pode levar à sua morte.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1970 | 15 de novembro
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Perguntas dos Leitores
● Como devemos compreender Isaías 7:14, que o apóstolo Mateus aplicou a Jesus? Jesus não foi chamado “Emanuel”, ou foi? — J. G., E. U. A.
Aplicando Isaías 7:14 a Jesus, o apóstolo Mateus escreveu: “Tudo isso aconteceu realmente para que se cumprisse o que fora falado por Jeová por intermédio do seu profeta, dizendo: ‘Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e dar-lhe-ão o nome de Emanuel’, que quer dizer, traduzido: ‘Conosco Está Deus.’” — Mat. 1:22, 23.
É verdade que Jesus não se chamava “Emanuel”. Mas isto não significa que ele não cumpriu este texto. Destinava-se a declarar um fato a respeito da missão dele, em vez de dar-lhe um nome literal. Isto pode ser ilustrado com outra profecia de Isaías, encontrada no capítulo nove, versículos seis e sete: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça.”
Não pode haver dúvida de que esta profecia se aplica a Jesus Cristo, o Filho de Deus, bem como a Davi. No entanto, em parte alguma lemos que algum dos apóstolos ou discípulos de Jesus o identificasse por estes nomes. Todavia, quando ele estava na terra, era o “Maravilhoso Conselheiro”, e o será ainda mais no vindouro sistema de coisas, ao passo que ele aconselhar toda a humanidade sobre como obter a vida eterna. Desde a sua criação era aplicável a ele a designação “Deus Poderoso”; e desde a sua ressurreição, quando recebeu toda a autoridade no céu e na terra, e especialmente desde a sua ascensão ao céu, quando se tornou o “reflexo da . . . glória” de Deus e “a representação exata do seu próprio ser”, foi bem apropriada esta designação dele. (Heb. 1:3; Mat. 28:18) Além disso, uma vez que ele proverá vida eterna à humanidade obediente, por meio de seu sacrifício de resgate, ele é bem apropriadamente chamado de “Pai Eterno”. E visto que por meio do reino trará paz eterna à humanidade, bem como a todo o universo, quão apropriado é que seja chamado de “Príncipe da Paz”.
Assim se dá também com Isaías 7:14, que diz que “a própria donzela ficará realmente grávida e dará à luz um filho, e ela há de chamá-lo pelo nome de Emanuel”. Que a ênfase recai sobre o papel desempenhado por Jesus é evidente de Mateus nos fornecer também o significado de Emanuel, a saber: “Conosco Está Deus.”
É bem apropriado que Jesus Cristo, como representante principal de Jeová Deus na terra, tenha o título “Conosco Está Deus”. E é assim especialmente quando nos lembramos da resposta de Jesus ao pedido de Filipe: “Tenho estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem me tem visto, tem visto também o Pai. Como é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai? Não acreditas que
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