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Enigma com resposta consoladoraA Sentinela — 1979 | 15 de outubro
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seu Deus, podia ter a certeza de que Jeová o remiria do Seol, não permitindo que sofresse uma morte prematura. Deste modo, seria recebido, não pelo Seol, mas pelo seu resgatador, Jeová. Quando temos a Jeová por nosso Deus, não há nenhum motivo para temer o iníquo ou para invejá-lo. A riqueza dele talvez aumente, e seu lar e outros bens talvez se tornem mais luxuosos. Durante a sua vida, ele talvez se tenha congratulado com a posição e os bens que conseguiu. Também, as pessoas, em geral, talvez o tenham louvado por ter sido materialmente bem sucedido, e podem tê-lo reverenciado.
Mas, no fim das contas, não conseguiu nada mais do que seus antepassados, a saber, a morte. De modo que possui apenas um mundo de escuridão, não a luz. Assim, não importa quantas honras tenha neste sistema de coisas, o homem terreno que não entende, nem reconhece, as coisas espirituais, e que não dá lugar ao Criador na sua vida é igual ao animal que não tem a capacidade de adorar o Criador. O homem abastado e egotista, portanto, vive como o animal e perece como o animal.
A resposta ao problema perplexo sobre temer a opressão do iníquo certamente deve ajudar-nos a ver o que deve continuar a ocupar o primeiro lugar na nossa vida. Nada de natureza material tem qualquer permanência. Se quisermos ter um futuro eterno, precisaremos depositar nossa confiança no Deus eterno, que pode trazer até mesmo os mortos de volta à vida.
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Os que abandonam a Jeová perecerãoA Sentinela — 1979 | 15 de outubro
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Os que abandonam a Jeová perecerão
No tempo do profeta Isaías, muitos dos habitantes de Jerusalém e da terra de Judá eram infiéis a Jeová, seu Deus. Estavam profundamente envolvidos em práticas idólatras. Por isso, foi contra eles que Jeová dirigiu as seguintes palavras, por meio de Isaías: “Os que abandonam a Jeová chegarão ao seu fim. Pois, envergonhar-se-ão das árvores possantes que desejastes, e vós ficareis encabulados por causa dos jardins que escolhestes.” — Isa. 1:28, 29.
Nos jardins ou bosques sagrados, o povo costumava oferecer sacrifícios e queimar incenso a falsas deidades. (Isa. 65:3; 66:17) As “árvores possantes” também desempenhavam um papel em tal idolatria. Por ocasião da execução dos julgamentos de Jeová, as árvores e os jardins sagrados mostrariam ser motivo de vergonha para os idólatras. As deidades, às quais serviram, não poderiam protegê-los ou resguardá-los contra o dia da ira.
A profecia de Isaías prossegue: “Porque vos tornareis iguais a uma árvore grande cuja folhagem está murchando e iguais a um jardim sem água.” (Isa. 1:30) Transferindo assim a figura da “árvore grande” e do “jardim” para os idólatras, a profecia mostra como o povo infiel ‘murcharia’ diante do calor da ira de Deus, secando como se fosse um jardim na época do estio. A profecia prossegue, dizendo: “E o homem vigoroso [o idólatra] há de tornar-se estopa [como os fiapos combustíveis de linho], e o produto da sua atividade [o ídolo], uma faísca; e ambos [o idólatra e o ídolo] hão de acender-se ao mesmo tempo, sem haver quem os apague.” (Isa. 1:31) Que forte aviso contra a idolatria! Sem dúvida, ‘os que abandonam a Jeová perecerão’.
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