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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1965 | 1.° de julho
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sofrer a desconjunção de um membro. Assim, alguns, por serem espiritualmente sãos e maduros, talvez se permitam certas liberdades que envolvem risco ou perigo, e, todavia, não sofrem dano, por causa de sua madureza. Mas, aqueles que não são tão maduros ou que são espiritualmente como que coxos, talvez vejam o exemplo dado por tais pessoas fortes e tentem segui-lo, somente vindo a obter tristeza; exigindo que sejam colocados sob prova pela congregação ou fazendo com que fiquem ‘afogados no mar’ do materialismo.
Assim, o amor fraternal indica que “nós, porém, os que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que não são fortes, e não estar agradando a nós mesmos”. Isto é, devemos estar dispostos a negar a nós mesmos, de modo que outras pessoas que não são tão fortes como nós, não fiquem tentadas a seguir-nos num proceder perigoso e sofram naufrágio, perda de fé e de integridade. Sim, “que cada um de nós agrade ao seu próximo naquilo que é bom para a edificação dele”. — Rom. 15:1, 2.
● Visto que João, o Batista, vira o espírito descer como pomba desde o céu e pousar sobre Cristo Jesus, segundo o sinal que Jeová lhe dissera que aguardasse para identificar o Messias (João 1:32-34), por que enviou mais tarde os seus discípulos para perguntar a Jesus se ele era Aquele Que Vem? — E. P., Bolívia.
Mateus 11:2-6 declara: “João, na cadeia, porém, tendo ouvido falar das obras do Cristo, enviou os seus próprios discípulos e mandou dizer-lhe: ‘És tu Aquele Que Vem, ou devemos esperar alguém diferente?’ Jesus disse-lhes, em resposta: ‘Ide e relatai a João o que ouvis e vedes: Os cegos estão vendo novamente e os coxos estão andando, os leprosos estão sendo purificados e os surdos estão ouvindo, e os mortos estão sendo levantados, e aos pobres estão sendo declaradas as boas novas; e feliz é aquele que não achar em mim nenhuma causa para tropeço.”
João pediu este relatório, não porque duvidasse que Jesus era o Messias, mas porque desejava confirmação. Sabia que as profecias haviam predito certas obras que o Messias faria, e obter ele um relatório de que estas coisas aconteciam, e, o que é mais, um relatório de primeira mão, seria muito fortalecedor para ele, ao definhar na prisão. Jesus não considerou a pesquisa feita por João como evidência de falta de crença, nem enviou uma reprovação a João, mas enviou um relatório animador do que acontecia, mostrando que as profecias tais como a de Isaías 35:3-6, estavam tendo cumprimento tanto em sentido físico como espiritual. Portanto, foi correto buscar ele confirmação do anúncio que João tinha feito anteriormente de Jesus como sendo o Messias, e ouvir um maravilhoso relatório de como Jesus se enquadrava nos requisitos para o Messias foi confortador para aquele prisioneiro que dentro em breve seria decapitado.
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A matemática e a criaçãoA Sentinela — 1965 | 1.° de julho
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A matemática e a criação
◆ Uma das mais fortes evidências, que indicam a criação inteligente do universo material é que é necessário conhecer a alta matemática para se conseguir entendê-lo. A “chance” de forças cegas em ação não é o criador da ordem e das leis matemáticas. Tecendo observações sobre o papel da matemática na natureza, P. A. M. Dirac declara, em Scientific American de maio de 1963: “Parece constituir-se uma das modalidades fundamentais da natureza que as leis físicas fundamentais sejam descritas em termos da teoria matemática de grande beleza e poder, tornando necessário um padrão bem alto de matemática para alguém entendê-la. Talvez fique admirado: Por que é a natureza elaborada nesta direção? A pessoa só pode responder que nosso atual conhecimento parece indicar que a natureza seja assim elaborada. Temos simplesmente de aceitá-la. Alguém poderia talvez descrever a situação, dizendo que Deus é um matemático de elevadíssima ordem, e ele usou a matemática muito avançada ao construir o universo. Nossas frágeis tentativas na matemática nos habilitam a entender um pouquinho do universo, e ao continuarmos a desenvolver a matemática cada vez mais alta, podemos esperar entender melhor o universo.”
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