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portanto, reinou sobre Israel por cerca de 114 anos. — 2 Reis 10:30; 13:1, 10; 14:23; 15:8-12.
CULPA DE SANGUE SOBRE A CASA DE JEÚ
No entanto, depois dos dias de Jeú, Jeová disse, mediante o profeta Oséias: “Pois ainda um pouco e terei de ajustar contas pelos atos de derramamento de sangue de Jezreel, contra a casa de Jeú, e terei de fazer cessar o domínio real da casa de Israel.” (Osé. 1:4) Esta culpa de sangue sobre a casa de Jeú não poderia ser por ter ele cumprido a comissão de destruir a casa de Acabe, pois Deus o elogiara por isto. Nem poderia ser por ter destruído Acazias, de Judá, e seus irmãos. Por meio de suas relações familiares, a saber, pelo casamento de Jeorão, de Judá, filho do Rei Jeosafá, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel, a linhagem real de Judá foi contaminada com a infiltração da iníqua casa de Onri. Antes, a chave deste assunto parece ser a declaração de que Jeú permitiu que continuasse em Israel a adoração do bezerro, e não andou na lei de Jeová de todo o seu coração.
O verdadeiro poder do reino de Israel foi despedaçado quando caiu a casa de Jeú, tal reino só durando uns cinqüenta anos mais. Apenas Menaém, que abateu Salum, o assassino de Zacarias, teve um filho que o sucedeu no trono. Tal filho, Pecaías, foi assassinado, assim como o foi seu homicida e sucessor, Peca. Oséias, último rei de Israel, foi ao cativeiro ao rei da Assíria. — 2 Reis 15:10, 13-30; 17:4.
O pecado fundamental de Israel, durante todo esse tempo, foi sua prática da adoração do bezerro. Isto fez com que aquela nação se afastasse de Jeová, com a conseqüente deterioração dela própria. Assim, a culpa pelo “derramamento de sangue de Jezreel” foi uma das coisas, junto com o assassínio, o roubo, o adultério, e outros crimes, que realmente tinham suas raízes fincadas na adoração falsa que os governantes permitiram que o povo praticasse. (Osé. 4:2) Por fim, Deus teve de “fazer cessar o domínio real da casa de Israel”. — Osé. 1:4.
A SÍRIA E A ASSÍRIA FUSTIGAM ISRAEL
Por não se voltar plenamente para Jeová e andar em seus caminhos, Jeú teve de enfrentar dificuldades da parte de Hazael, rei da Síria, durante todos os dias de sua regência. Hazael tomou territórios, pedaço por pedaço, do domínio de Israel no outro lado do Jordão. (2 Reis 10:32, 33; Amós 1:3, 4) Ao mesmo tempo, ia crescendo a ameaça assíria à existência de Israel.
INSCRIÇÕES ASSÍRIAS CITAM NOMINALMENTE JEÚ
Nas inscrições de Salmaneser III, rei da Assíria, ele afirma ter recebido tributo de Jeú. A inscrição reza: “O tributo de Jeú (Ia-ú-a), filho de Onri (Hu-um-ri); dele recebi prata, ouro, uma tigela-saplu de ouro, um vaso de ouro com fundo pontiagudo, taças sem pé de ouro, baldes de ouro, estanho, um bastão para o rei, (e) puruhtu [não se conhecendo o significado dessa última palavra] de madeira.” (Na realidade, Jeú não era filho de Onri. Mas, desde o tempo de Onri, tal expressão era às vezes empregada para designar os reis de Israel, sem dúvida por causa da bravura de Onri, e de ter ele construído Samaria, que continuou como capital de Israel até a queda daquele reino de dez tribos diante da Assíria).
Junto com esta mesma inscrição, no que é conhecido como o “Obelisco Negro”, há uma representação pictórica, provavelmente dum emissário de Jeú, curvando-se perante Salmaneser e oferecendo-lhe tributo. Alguns comentaristas observam que se trata da primeira representação pictórica dos israelitas, pelo que se saiba. (Veja ilustração na página 161.) Não obstante, não podemos ter certeza absoluta da veracidade da afirmação de Salmaneser. Também, não se pode confiar na aparência da figura na escultura como tendo a aparência exata dum israelita, pois tais nações talvez representassem seus inimigos como possuindo uma aparência indesejável, da mesma forma que as pinturas ou gravuras hoje em dia representam as pessoas duma nação inimiga como fracas, grotescas e odientas.
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JEUDI
[um judeu].
Um oficial do Rei Jeoiaquim, enviado pelos príncipes de Judá para lhes trazer Baruque, junto com o rolo de Jeremias. Quando Jeudi leu mais tarde este mesmo rolo para Jeoiaquim, o rei o cortou em pedaços e o queimou, pedaço por pedaço, até que todo o rolo tinha sido destruído. — Jer. 36:14, 21-23, 27, 32.
Jeudi era bisneto de Cusi. (Jer. 36:14) Seu nome (que significa “um judeu”) e o de seu ancestral, segundo alguns imaginam, denotavam que ele não era um judeu de nascença, e sim um prosélito, o nome de seu bisavô sugerindo que a família era de Cus, ou Etiópia. Entretanto, as pessoas das duas gerações intermediárias possuíam nomes judeus típicos (Netanias, pai dele, e Selemias, seu avô), e até mesmo esse nome, Cusi, é encontrado em outra parte como um nome próprio dum judeu de nascença. (Sof. 1:1) Assim, Jeudi era, com muita probabilidade, apenas um nome próprio dado por ocasião do nascimento, e não um nome que ele adquiriu ao se tornar prosélito.
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JEZABEL
Alguns peritos julgam que o nome fenício original significava “Baal é exaltado”, ou “Baal é um marido”, tendo sido deliberadamente alterado para uma forma menos ofensiva aos hebreus, que significa “não-exaltado” ou “sem ter marido”.
1. Esposa de Acabe, rei de Israel na metade final do século X AEC. Tratava-se duma rainha dominadora que resultou ser forte defensora do baalismo a expensas da adoração
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