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Eventos no Oriente Médio — cumprem as profecias?A Sentinela — 1976 | 15 de abril
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todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em ficar em pé diante do Filho do homem.” — Luc. 21:34-36.
Se estiver interessado em ficar em pé diante do Filho do Homem, Jesus Cristo, como servo aprovado de Deus, então tome tempo para considerar o que a Bíblia realmente tem a dizer. Cuide-se de não tirar conclusões injustificadas em base das tendências mutáveis nos assuntos mundiais, quer se relacionem com o Oriente Médio, quer não. Concentre-se nas coisas realmente importantes: viver em harmonia com a palavra profética, aplicando o conselho bíblico na sua vida. Se fizer isso, verificará que sua vida será mais rica, mesmo já agora, e poderá encarar o futuro com confiança.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1976 | 15 de abril
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Perguntas dos Leitores
● Como se deve entender Gênesis 9:5, onde Deus diz que ‘exigiria de volta o sangue’, do animal que tivesse morto um homem?
Basicamente, isto significa que, se um animal matou um homem, tinha de ser morto. Tinha de perder a própria vida por ter tirado a vida dum homem.
Foi pela primeira vez após o Dilúvio que Jeová Deus permitiu que os homens matassem animais para alimento, embora não devessem consumir o sangue. (Gen. 9:3, 4) Deus salientou então a superioridade da vida humana sobre a vida animal, visto que o homem fora criado a imagem de Deus. Jeová disse:
“Exigirei de volta vosso sangue das vossas almas. Da mão de cada criatura vivente o exigirei de volta; e da mão do homem, da mão de cada um que é seu irmão exigirei de volta a alma do homem. Quem derramar o sangue do homem, pelo homem será derramado o seu próprio sangue, pois a imagem de Deus fez ele o homem.” — Gên. 9:5, 6.
Assim, embora os animais pudessem ser mortos como alimento, os humanos não deviam ser mortos. Se um homem assassina outro homem, tirando uma vida que não estava autorizado a tirar e assim incorrendo em culpa de sangue, ele deveria perder a sua própria vida. E esta norma devia ser aplicada até mesmo a animais antropófagos. É verdade que o animal não saberia que, ao matar um homem, estava violando uma lei divina. Mas, este requisito certamente incutiria nos homens a preciosidade da vida humana, pois, nem mesmo um animal estúpido podia tirar impunemente uma vida humana.
Mais tarde, na sua Lei dada a Israel, Jeová proveu um regulamento a respeito dos animais que matassem pessoas. Segundo Êxodo 21:28-32, o touro que escornasse um homem e o matasse devia ser morto por apedrejamento. Entende-se, em geral, que esta lei não se limitava a touros; o caso dum touro que escornava podia ser muito bem entendido numa sociedade agrícola, e ilustrava o que se devia fazer com qualquer animal que matasse um homem. Se tirasse uma vida humana, a criatura matadora tinha de perder a sua própria vida.
Tal conseqüência veio a ser aplicada em muitas sociedades humanas descendentes de Noé. Por exemplo, The International Wildlife Encyclopedia observa: “Uma vez que o tigre se tornou antropófago ou matador de gado, não importa qual a razão, a mão de cada homem é contra ele. Aldeias inteiras saem e não descansam até que seja morto, mesmo em regiões onde o tigre é protegido por lei.”
Alguns consideram isso talvez como simples medida protetora. Mas a declaração em Genesis 9:5, 6, deve fortemente impressionar-nos com a preciosidade da vida humana. Ela não pode ser tirada impunemente. Por isso, devemos esforçar-nos a nos manter livres da culpa de sangue e devemos usar a preciosa vida humana que temos para a honra do provedor da vida, Jeová Deus. — Atos 20:20, 27; Sal. 36:7, 9.
● Significa Mateus 27:52, 53, que, por ocasião da morte de Jesus, algumas pessoas já sepultadas foram ressuscitadas?
Muitos comentaristas bíblicos acham que é isto o que estes versículos significam. No entanto, os eruditos admitem que o sentido e a tradução correta destes versículos são extraordinariamente difíceis. Na realidade, há motivo para se crer que, quando Jesus morreu, o terremoto acompanhante rachou alguns túmulos perto de Jerusalém e assim expôs os cadáveres aos transeuntes.
Mateus 27:52, 53, diz que “abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que tinham adormecido ressurgiram. Saíram das suas sepulturas, depois da ressurreição dele, foram à cidade santa e apareceram a muitos”. — Huberto Rohden; Common Bible.
Mas, se houve uma ressurreição quando Jesus morreu, conforme sugerem estas e outras traduções, teriam os ressuscitados esperado até depois da própria ressurreição de Jesus, no terceiro dia depois disso, antes de saírem dos seus sepulcros? Por que ressuscitaria Deus a tais “santos” nesta ocasião, uma vez que Jesus devia ser “o primogênito dentre os mortos”? (Col. 1:18; 1 Cor. 15:20) Também, era durante a futura presença de Cristo que cristãos ungidos ou “santos” deviam participar da primeira ressurreição. — 1 Tes. 3:13; 4:14-17: Rev. 20:5, 6.
Observe que, falando-se estritamente, a narrativa não diz que os “corpos” passaram a viver. Apenas diz que ressurgiram ou foram jogados para fora dos sepulcros pelo terremoto. Algo similar aconteceu na cidade de Sonson, na Colômbia, em 1962. El Tiempo (31 de julho de 1962) noticiou: “Duzentos cadáveres no cemitério desta cidade foram lançados fora de seus túmulos pelo violento tremor de terra.” Pessoas que passavam por ali ou através daquele cemitério viram os cadáveres, e, em resultado, muitos de Sonson tinham de ir para lá e enterrar de novo seus parentes falecidos.
Sem violação da gramática grega, pode-se traduzir Mateus 27:52, 53, dum modo que sugira que houve uma exposição similar de cadáveres em resultado do terremoto que houve por ocasião da morte de Jesus. Assim, a tradução de Johannes Greber (1937) verte estes versículos do seguinte modo: “Túmulos foram abertos, e muitos cadáveres dos enterrados foram jogados em posição vertical. Nesta postura projetavam-se para fora das sepulturas e foram vistos por muitos dos que passavam por ali em caminho de volta para a cidade.” — Compare isso com a Tradução do Novo Mundo.
Junto com o rasgar da cortina do templo, que separava o Santo do Santíssimo, este violento tremor de terra, que expôs cadáveres que em pouco tempo foram vistos por viajantes que levaram a notícia a Jerusalém, serviu de prova adicional de que Jesus não era mero criminoso executado por uma contravenção. Ele era o Messias, aquele que dentro em breve seria o primogênito dentre os mortos destinados à vida celestial?
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Por que o outubro de 1914 é significativoA Sentinela — 1976 | 15 de abril
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Por que o outubro de 1914 é significativo
Sabia que aquilo que aconteceu naquele ano nos afeta atualmente? Como? O que trará o futuro?
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