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SalAjuda ao Entendimento da Bíblia
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isenção da corrupção ou decomposição. (Lev. 2:11, 13; Eze. 43:24) Para este fim, evidentemente se estocavam grandes quantidades de sal na área do templo. Esdras certificou-se de que houvesse abundância de sal disponível para os sacrifícios. (Esd. 6:9; 7:21, 22) Relata-se que Antíoco III (c. 198 AEC) forneceu 375 medimnos (20.000 litros) de sal para o serviço do templo.
Atribuem-se ao sal certos valores curativos, medicinais e antissépticos. Os bebês recém-nascidos eram, às vezes, esfregados com sal ao nascerem. (Eze. 16:4) Em quantidades limitadas, o sal é benéfico quando aplicado a certos solos ácidos, ou quando misturado com estrume, mas caso se permita que se acumule no solo, mata a vegetação e a terra se torna estéril e infrutífera, como aconteceu com o vale do Eufrates, outrora fértil. Uma cidade condenada à total destruição, às vezes, era semeada deliberadamente com sal, tal ato expressando o desejo de que tal local fosse perpetuamente infecundo ou estéril. — Deut. 29:22, 23; Juí. 9:45; Jó 39:5, 6; Jer. 17:6.
EMPREGO FIGURADO
O sal é amiúde empregado na Bíblia em sentido figurado. Jesus disse a seus discípulos: “Vós sois o sal da terra”, uma influência preservadora sobre os outros, impedindo a putrefação espiritual e a decomposição moral. As boas novas que eles levavam preservariam a vida. No entanto, ele prosseguiu dizendo-lhes: “Mas, se o sal perder a sua força, como se lhe restabelecerá a sua salinidade? Não presta mais para nada, senão para ser lançado fora, a fim de ser pisado pelos homens.” (Mat. 5:13; Mar. 9:50; Luc. 14:34, 35) Um comentarista bíblico afirma sobre isto: “O sal empregado neste país [Estados Unidos da América] é um composto químico — muriato de sódio — e se a sua salinidade fosse perdida, ou se ele perdesse seu sabor, nada restaria dele. Penetra na própria natureza da substância. Nos países orientais, contudo, o sal usado era impuro, misturado com substâncias vegetais e outras do solo; de modo que poderia perder toda a sua salinidade, e ainda restaria considerável quantidade de matéria do solo. Isto não prestava para nada, exceto que era usado, como se diz, para ser colocado em trilhas, ou caminhos, como nós usamos o cascalho. Esta espécie de sal ainda é comum naquele país. É encontrada na terra em veios ou camadas, e, quando exposta ao sol e à chuva, perde inteiramente sua salinidade.” — Notes (Notas; 1865) de Barnes sobre Mateus 5:13.
Visto que o sal impedia a decomposição, tornou-se símbolo de estabilidade e permanência. Amiúde, quando eram feitos pactos, as partes comiam juntas — comendo sal juntas — o que indicava a lealdade e a fidelidade perpétuas de uma parte para com a outra no relacionamento pactuado. Um “pacto de sal”, por conseguinte, era considerado muito válido. (Núm. 18:19) Concordemente, a declaração do Rei Abias, de Judá, de que Jeová tinha feito “um pacto de sal” com Davi e seus filhos, significava que o pacto para a realeza, feito com a linhagem de Davi, duraria para sempre. Jesus Cristo, o “filho de Davi” e a “raiz de Davi”, prova ser aquele que detém o Reino e que administra seus assuntos para sempre. — 2 Crô. 13:4, 5; Sal. 18:50; Mat. 1:1; Rev. 5:5; Isa. 9:6, 7.
O apóstolo Paulo disse aos cristãos: “Vossa pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um.” (Col. 4:6) A linguagem da pessoa deve ser sempre de bom gosto, convidativa, e atrair seus ouvintes, e deve visar a preservação da vida daqueles que a acatam.
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Sal, Vale DoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SAL, VALE DO
Um vale onde, por duas ocasiões, os israelitas derrotaram os edomitas. ( 2 Sam. 8:13; 2 Reis 14:7) Não se tem certeza de sua localização precisa, mas os peritos têm, em geral, recomendado uma das duas seguintes localidades: uma próxima de Berseba, e a outra ao S do mar Salgado.
A E de Berseba, no Negebe, acha-se um vale cujo nome árabe (Uádi el-Milh) significa vale do Sal. Este é um local em que os de Judá, ao N, poderíam, concebivelmente, se confrontar com os edomitas em combate, estes vindo do SE. No entanto, alguns peritos, preferindo uma localidade no território de Edom, identificam o bíblico vale do Sal com uma planície situada ao S-SO do mar Salgado. Na atualidade, as terras baixas ao S do mar Salgado são bem pantanosas e dificilmente seriam um local escolhido para a batalha. Mas, visto que o nível do mar Salgado tem subido, a planície pode ter sido mais firme na ocasião em que tais batalhas ocorreram, ou a luta poderia ter-se iniciado num trecho do vale em que o solo não fosse pantanoso. Depois do segundo conflito, 10.000 edomitas morreram ao serem lançados do alto dum rochedo, mas não se declara a localização daquele rochedo. — 2 Crô. 25:11, 12.
Na primeira batalha, Davi e Joabe (evidentemente tendo a Abisai como encarregado de pelo menos algumas tropas) abateram 18.000 edomitas no vale do Sal. ( 2 Sam. 8:13; 1 Reis 11:15; 1 Crô. 18:12; Sal. 60, epígrafe) Mais tarde, o Rei Amazias (858-829 AEC) atacou e matou 10.000 edomitas nesse mesmo vale, isto sendo seguido pela execução de 10.000 edomitas que foram capturados, bem como apoderando-se da fortaleza edomita de Sela (Petra). — 2 Reis 14:7; 2 Crô. 25:11, 12.
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Sala De SobradoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SALA DE SOBRADO
Veja CASA.
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SalamandraAjuda ao Entendimento da Bíblia
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SALAMANDRA
Heb. , leta’áh]. A tradução da Vulgata latina aplica este termo hebraico à “salamandra” ou “tritão”. Trata-se duma pequena salamandra ou anfíbio provido de cauda, que se assemelha a uma lagartixa, mas não possui escamas, e é revestido de pele macia, úmida e fina. É aparentada com a rã e acha-se alistada entre as criaturas impuras segundo
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