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O Sermão do Monte — as primeiras três felicidades”A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
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brando, porque herdarão a terra.” (Mat. 5:5) A que tipo de pessoa referiu-se ele?
Nas Escrituras, o termo ‘temperamento brando’ ou “mansidão” não sugere covardia, nem fraqueza ou a aparência de suavidade condescendente e hipócrita. Ao contrário, a mansidão é uma qualidade íntima de brandura e pacificidade que as pessoas usam em primeiro lugar na sua relação com Deus, no acatamento de Sua vontade e orientação. Em vez de se tornarem amarguradas diante da ampla opressão e injustiça na terra, os realmente mansos discernem que esses ais são na maior parte devidos à imperfeição humana. Não sentem amargura para com Deus, mas um vivo senso de dependência. Esta disposição mental, por sua vez, reflete-se na conduta para com o próximo, que se harmoniza com o conselho: “Não retribuais a ninguém mal por mal. . . . Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens.” — Rom. 12:17-19; Tito 3:1, 2.
A felicidade dos de temperamento brando se deve a que “herdarão a terra”. Como se dá isso? Jesus, que em sentido perfeito era “de temperamento brando e humilde de coração”, é o principal Herdeiro da terra. (Sal. 2:8; Mat. 11:29; 28:18; Heb. 1:2; 2:5-9) As Escrituras Hebraicas predisseram que o “filho de homem” teria consigo governantes associados no seu reino celestial. (Dan. 7:13, 14, 22, 27) Como “co-herdeiros de Cristo”, os de temperamento brando compartilham da herança da terra por Jesus. (Rom. 8:17) Além disso, no domínio terrestre do reino de Jesus, muitas outras pessoas “semelhantes a ovelhas” entrarão na vida eterna. (Mat. 25:33, 34, 46) Esta é deveras uma perspectiva feliz!
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
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Perguntas dos Leitores
● Apresenta a Bíblia quaisquer definições específicas sobre o que é moral ou imoral nas relações sexuais entre marido e mulher? É da responsabilidade dos anciãos congregacionais esforçar-se a exercer controle sobre tais assuntos maritais íntimos entre os membros da congregação?
Deve ser reconhecido que a Bíblia não apresenta nenhumas regras ou limitações específicas sobre a maneira em que o marido e a mulher realizam suas relações sexuais. Existem breves descrições de apropriadas expressões de amor, tais como as em Provérbios 5:15-20, e em diversos versículos do Cântico de Salomão (1:13; 2:6; 7:6, 8). Estes textos, bem como outros, tais como Jó 31:9, 10, pelo menos fornecem um indício do que era costumeiro ou normal quanto ao jogo de amor e às relações sexuais, e coincide com o que hoje é geralmente encarado como costumeiro e normal.
O mais vigoroso conselho das Escrituras é que devemos ter completo amor a Deus, e amor ao nosso próximo como a nós mesmos; o marido deve amar sua esposa como seu próprio corpo, e deve prezá-la e honrá-la. (Mat. 22:37-40; Efé. 5:25-31; 1 Ped. 3:7) Conforme diz o apóstolo, o amor “não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado”. (1 Cor. 13:4, 5) Isto certamente impede que se imponham ao cônjuge práticas incomuns, que este considera desagradáveis, ou mesmo repugnantes e pervertidas.
As Escrituras não vão além desta orientação básica, e, por isso, não podemos fazer mais do que aconselhar em harmonia com o que a Bíblia diz. No passado, publicaram-se nesta revista alguns comentários relacionados com certas práticas sexuais incomuns, tais como a copulação oral, dentro do matrimônio, e estas foram classificadas como crassa imoralidade sexual. Nesta base, chegou-se à conclusão de que aqueles que se empenhavam em tais práticas sexuais estavam sujeitos a serem desassociados, se fossem impenitentes. Adotava-se o conceito de que estava dentro da autoridade dos anciãos congregacionais investigarem e agirem na qualidade judicativa com respeito a tais práticas na relação conjugal.
Um cuidadoso exame adicional deste assunto, porém, convence-nos de que, em vista da ausência de claras instruções bíblicas, trata-se de
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