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Como suportar o fardo da injustiçaA Sentinela — 1979 | 15 de abril
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ao nosso coração, para que não percamos a esperança e a coragem, em face de adversidade. Deveras, o privilégio de usufruir a intimidade com nosso Pai celestial e poder servi-lo é um quinhão muitíssimo agradável, um bem de valor inestimável. Que nunca o larguemos, visto que isso significaria calamidade para nós, junto com todos os que abandonam a Jeová. Iguais ao salmista, cheguemo-nos a Jeová, confiando todos os nossos cuidados a ele. Isto é bom, porque promoverá nossa felicidade e nosso bem-estar. Outrossim, falemos a outros sobre as obras maravilhosas de Jeová, fortalecendo assim os que porventura tiverem dúvidas.
17. Qual deve ser o ponto focal na nossa vida, e como nos ajudará isso a suportar as injustiças?
17 Deveras, podemos hoje tirar grande proveito do que o salmista registrou sobre a sua própria experiência. Embora as injustiças observadas no atual sistema possam ser perturbadoras, podemos suportar este fardo com bom êxito por fazermos nossa vida girar em torno do serviço prestado a Deus. Se fizermos isso, nossa recompensa estará garantida. (Heb. 6:10) De fato, tão grande será a nossa recompensa que, em comparação, qualquer provação ou tribulação que possamos ter de enfrentar será apenas “momentânea e leve”. — 2 Cor. 4:17.
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O sofrimento que lhe pode ser de proveitoA Sentinela — 1979 | 15 de abril
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O sofrimento que lhe pode ser de proveito
“Vós vos alegrais grandemente com este fato, embora atualmente, por um pouco, se preciso, sejais contristados por várias provações, a fim de que a qualidade provada da vossa fé, de muito mais valor do que o ouro perecível, apesar de ter sido provado por fogo, seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na revelação de Jesus Cristo.” — 1 Ped. 1:6, 7.
1. Que maus tratos tiveram de enfrentar os cristãos nos primitivos dias da congregação?
FORAM escarnecidos, espancados e presos. Seus lares foram invadidos e seus bens saqueados. Alguns de seus amigos leais e parentes pereceram às mãos de turbas iradas ou foram sentenciados à morte, por decreto judicial. Não haviam cometido nenhum crime para justificar tal tratamento brutal. Levavam uma vida exemplar e tinham verdadeiro amor ao próximo. Mas, incorreram no ódio de muitos. Por quê? Porque eram discípulos de Jesus Cristo. — Atos 8:1-3; Heb. 10:32-34.
UMA FORMA DE DISCIPLINA BENÉFICA
2, 3. (a) Por que certos judeus cristianizados estavam ficando cansados da corrida pela vida? (b) De que se haviam esquecido?
2 Foi benéfico o terrível sofrimento que os cristãos tiveram de suportar? Alguém talvez respondesse prontamente que não. A Bíblia, porém, apresenta o assunto de alguém ser obrigado a sofrer maus tratos como algo muito proveitoso Disse-se aos judeus cristianizados do primeiro século: “Ao procederdes na vossa competição contra esse pecado, ainda nunca resististes até o sangue, mas esquecestes inteiramente a exortação que se dirige a vós como a filhos: ‘Filho meu, não deprecies a disciplina da parte de Jeová, nem desfaleças quando és corrigido por ele; pois Jeová disciplina aquele a quem ama; de fato, açoita a cada um a quem recebe como filho.’” — Heb. 12:4-6.
3 A oposição movida contra os judeus cristianizados era muito severa. Mas a luta deles contra o pecado que facilmente enlaça — a perda da fé — ainda não havia
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