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Nosso refúgio sob o incorrutível “Reino dos céus”A Sentinela — 1976 | 1.° de julho
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de coisas”? O coração e a mente deles estão fechados.
19. (a) Que aviso similar deu Paulo em Atos 20:27-30? (b) Como se desenvolveu o “homem que e contra a lei”, constituindo por fim que falso refúgio governamental?
19 Referindo-se ao mesmo assunto, lembramo-nos do aviso que o apóstolo Paulo deu aos anciãos da congregação de Éfeso, ao dizer: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.” (Atos 20:27-30) Tais falsos instrutores seriam muito corrutos, e, conforme predisse também Paulo, aos poucos constituiriam um composto “homem que é contra a lei”. (2 Tes. 2:3-12) Este já operava nos dias dos apóstolos, mas só assumiu forma definitiva no quarto século, quando o Imperador Constantino, o Grande, impôs um compromisso aos chamados “bispos”, os falsos instrutores dos seus dias. Assim houve fusão do cristianismo adulterado supervisionado por tais “bispos” com a religião pagã, romana. Esta religião amalgamada tornou-se a religião estatal, e assim se fundou a cristandade. É hoje uma enorme massa religiosa e totalmente levedada pelo paganismo, mundanismo, maldade, tradições de homens, hipocrisia e doutrinas de demônios. A cristandade fez-se parte de Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa, e é a parte dominante deste império religioso. — Rev. 17:3-6; Gál. 5:9, 19-21.
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Exige-se um compromisso positivo dos que se refugiamA Sentinela — 1976 | 1.° de julho
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Exige-se um compromisso positivo dos que se refugiam
1. Que duas mulheres simbólicas são mencionadas no livro de Revelação, e como são identificadas?
AO EXAMINARMOS o último livro da Bíblia, encontramos duas mulheres simbólicas em nítido contraste uma com a outra. Uma é essa Babilônia, a Grande, e a outra é a “esposa” do Cordeiro de Deus. A primeira é classificada como “meretriz”. A segunda, “a noiva, a esposa do Cordeiro”, é virgem. (Rev. 17:3-6, 15; 21:9) Ambas são organizações religiosas, uma impura, a outra pura. A “noiva, a esposa do Cordeiro”, é a congregação de 144.000 seguidores fiéis, virginais, do Cordeiro Jesus Cristo, que todos são israelitas espirituais. Babilônia, a Grande, é o império mundial da religião falsa derivado da antiga Babilônia. Por isso, compõe-se de todos os que praticam religiões opostas ao verdadeiro cristianismo. É por isso que o apóstolo João viu “que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. (Rev. 17:6) A religião dos membros de Babilônia, a Grande, portanto, não é cristã, mas é babilônica e por isso falsa.
2. Que relação existe entre a cristandade e Babilônia, a Grande, e como se torna isso evidente?
2 A cristandade, por tornar-se a organização religiosa dominante da Potência Mundial Romana, era de fato filha de Babilônia, a Grande, a respeito da qual se diz: “Na sua testa havia escrito um nome, um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra.”’ (Rev. 17:5) Não é de se admirar, então, que a cristandade imite sua mãe-religiosa, a respeito da qual se diz: “Com [ela] os reis da terra cometeram fornicação, enquanto que os que habitam na terra se embriagaram com o vinho da fornicação dela.” (Rev. 17:1, 2) A cristandade goza de amizade íntima com o mundo. Isto nos faz lembrar o texto de Tiago 4:4: “Adúlteras, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” As muitas uniões entre Igreja e Estado, na cristandade, não são para a sua honra. Tacham-na de fornicadora espiritual, intrometida na política do mundo. Ela é condenada como refúgio falso e impuro para a humanidade.
3. Como se retrata vividamente o destino de Babilônia a Grande, inclusive da cristandade?
3 O que sobrevier a Babilônia, a Grande, também sobrevirá à cristandade. Não há alternativa. Revelação, capítulo 17, embora escrito em linguagem simbólica, torna isto inconfundível. Chegando ao clímax do drama representado nesse capítulo, lemos: “E os dez chifres que viste, e a fera [em que Babilônia, a Grande, monta qual senhora], estes odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo.” Isto não é um quadro bonito! — Rev. 17:16.
FUJA DE BABILÔNIA, A GRANDE, PARA A VERDADEIRA MULHER DE DEUS
4. (a) Em Revelação 18:4-8, que clamor compelente ouviu João e por que era urgente? (b) Como reagem talvez alguns a este clamor, mas que questão temos de enfrentar todos, hoje?
4 Não é de surpreender que, no início do capítulo 18 de Revelação, ouçamos o clamor urgente e compelente: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. . . . As pragas dela virão num só dia, morte, e pranto, e fome, e ela será completamente queimada em fogo, porque Jeová Deus, quem a julga, é forte.” (Rev. 18:4-8) Já ouviu e acatou este brado? Talvez diga que presenciou a hipocrisia das igrejas da cristandade e as abandonou, se é que se considerou membro de uma delas. Na nossa geração há muitos que não têm formação religiosa nenhuma, mas que dizem, de forma vaga, que crêem que deve haver um Deus. Está satisfeito em simplesmente não ser religioso? Dificilmente poderia afirmar estar ou procurar estar num lugar seguro de refúgio, se tiver tal atitude negativa e sem compromisso. Em vista de toda a evidência da aproximação do fim do atual sistema de coisas, inclusive da cristandade, temos de encarar a questão: Do lado de quem estamos neste dia do clímax que se aproxima?
5. Depois da visão dos 144.000, que multidão de pessoas viu João, fornecendo que pormenor?
5 Talvez diga que não é um dos da classe do “reino dos céus”, constituído por aqueles que sabem que têm esperança celestial, conforme já considerado. Mas isto não o exclui do favor de Deus, nem de achar refúgio sob as asas dele. (Sal. 91:4) Depois da descrição dos 144.000 israelitas espirituais em Revelação 7:4-8, lemos: “Depois destas coisas eu vi, e, eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo: ‘Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.”’ Daí, em identificação adicional, lemos: “Estes são os que saem da grande tribulação, e lavaram as suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro. É por isso que estão diante do trono de Deus; e prestam-lhe serviço sagrado, dia e noite, no seu templo . . . [e] o Cordeiro, que está no meio do trono, os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles.”
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