O Cântico de Salomão
2 “Como um lírio entre os espinhos,
Assim é minha amada entre as moças.”
3 “Como uma macieira entre as árvores da floresta,
Assim é meu querido entre os rapazes.
Desejo ardentemente me sentar à sua sombra,
E seu fruto é doce ao meu paladar.
4 Ele me levou à sala de banquete,*
E seu estandarte sobre mim era o amor.
Não tentem despertar nem suscitar em mim amor até que este o queira.+
8 Ouço o meu querido chegando!
Vejam! Lá vem ele,
Escalando os montes, saltando pelas colinas.
9 Meu querido é como uma gazela, como um filhote de corça.+
Lá está ele, atrás da nossa parede,
Olhando pelas janelas,
Espreitando pelas treliças.
10 Meu querido me diz:
‘Levante-se, minha amada,
Minha bela, venha comigo.
11 Veja! O inverno* passou.
As chuvas cessaram, elas se foram.
12 Apareceram as flores na terra,+
Já chegou o tempo da poda,+
E ouve-se o canto da rolinha nos campos.+
13 Amadureceram os primeiros frutos da figueira;+
As videiras estão em flor e exalam sua fragrância.
Levante-se, minha amada, e venha.
Minha bela, venha comigo.
14 Ó minha pomba, nos abrigos dos rochedos,+
Nas fendas dos penhascos,
Deixe-me vê-la e ouvir a sua voz,+
Pois a sua voz é agradável, e bela é a sua aparência.’”+
15 “Peguem as raposas para nós,
As pequenas raposas que estragam os vinhedos,
Pois os nossos vinhedos estão em flor.”
16 “Meu querido é meu, e eu sou dele.+