Provérbios
4 Diz à sabedoria: “Tu és minha irmã”,
E chama ao entendimento “meu parente”,
8 Ele passou pela rua perto da esquina dela
E foi em direção à casa dela
9 Ao cair da tarde, quando estava a anoitecer,+
Ao aproximar-se a noite e a escuridão.
11 Ela é escandalosa e insolente.+
Ela nunca fica* em casa.
13 Ela agarra-o e dá-lhe um beijo;
Com um olhar atrevido, diz-lhe:
14 “Eu tinha de oferecer sacrifícios de participação em comum;+
Hoje cumpri os meus votos.
15 Por isso saí ao teu encontro,
Para te procurar, e encontrei-te!
17 Borrifei a minha cama com mirra, aloés e canela.+
18 Vem, embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer;
Vamos desfrutar juntos das delícias do amor,
19 Pois o meu marido não está em casa;
Viajou para um lugar distante.
20 Levou uma bolsa de dinheiro
E não voltará antes do dia da lua cheia.”
21 Ela engana-o com grande persuasão.+
Seduziu-o com a sua conversa suave.
22 Num instante ele vai atrás dela, como um touro levado ao abate,
Como um tolo que vai ser punido no tronco,*+
23 Até que uma flecha lhe atravessa o fígado.
Assim como um pássaro que voa para a armadilha, ele não sabe que isso lhe custará a vida.*+
24 Agora, meus filhos, escutem-me;
Prestem atenção ao que eu digo.
25 Não deixes o teu coração desviar-se para os caminhos dela.