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  • g71 8/6 pp. 27-29
  • “Não deves testificar uma falsidade”

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  • “Não deves testificar uma falsidade”
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Despertai! — 1971
g71 8/6 pp. 27-29

“A Tua Palavra É a Verdade”

“Não deves testificar uma falsidade”

DAR falso testemunho contra outrem foi proibido pelo Nono Mandamento do Decálogo. Assim, lemos: “Não deves testificar uma falsidade [como testemunha] contra o teu próximo.” (Êxo. 20:16) Dar falso testemunho contra outrem era considerado ofensa seriíssima aos olhos do grande Juiz, Jeová Deus. Isto pode ser depreendido da pena que Ele exigia fôsse imposta sobre a falsa testemunha. E qual era ela? Tal pessoa deveria receber a punição que procurava infligir em outrem.

“Caso se levante contra um homem uma testemunha que trame violência, para levantar contra ele uma acusação de revolta, então os dois homens que tiverem a disputa têm de ficar de pé perante Jeová, perante os sacerdotes e perante os juízes que estiverem em exercício naqueles dias. E os juízes têm de pesquisar cabalmente, e se a testemunha fôr uma testemunha falsa e tiver levantado uma acusação falsa contra seu irmão, então tendes de fazer-lhe assim como ele tramou fazer ao seu irmão, e tens de eliminar o mal do teu meio. Assim, os remanescentes ouvirão e ficarão com mêdo, e nunca mais farão no teu meio algo mau como isso. E teu ôlho não deve ter dó: será alma por alma” — isto é, vida por vida — “ôlho por ôlho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. — Deu. 19:16-21.

Destacando ainda mais a seriedade de se dar falso testemunho, havia a exigência da Lei de que aquêles cujo testemunho servissem para declarar alguém culpado dum crime de morte, digno da morte, tinham de ser os primeiros a tomar parte na execução do criminoso, o que se daria por apedrejamento. Assim, lemos: “A mão das testemunhas deve ser a primeira a vir sobre ele para o entregar à morte, e depois a mão de todo o povo; e tens de eliminar o mal do teu meio.” Quão cuidadosa este mesmo requisito tenderia a tornar a pessoa que desse testemunho! — Deu. 17:7.

O duro fato de que quem desse testemunho da culpa dum malfeitor tinha de liderar em executar o culpado talvez tenha inclinado alguns a não desejar dar testemunho contra um culpado. Mas, a lei de Deus não permitia que a pessoa se restringisse de dar testemunho a respeito do erro quando alguém fosse testemunha do ato. Explicitamente, a lei declarava: “Ora, caso uma alma peque por ter ouvido uma imprecação feita em público, e seja testemunha, ou tenha presenciado isso ou veio a sabê-lo, então, se não o relatar, terá de responder pelo seu erro.” Quem soubesse de grave erro e deixasse de relatá-lo, tornava-se comparsa do malfeitor. Por fingir que não tinha visto nem ouvido nenhum erro, abonava uma mentira e estava tão errado quanto a pessoa que, sob juramento, testificava falsamente contra seu irmão. — Lev. 5:1; Sal. 50:18.

Entre aquêles que, com dolo, violaram o Nono Mandamento, achavam-se os inimigos de Jesus Cristo. Procuraram homens que testificaram falsamente contra Jesus. Entretanto, como amiúde acontece nestes casos, de início, “muitos, de fato, davam testemunho falso contra ele, mas os seus testemunhos não estavam em acordo”. Por fim, à base de acusação falsa de blasfêmia, julgaram que Jesus merecia a morte. Embora todos os envolvidos nesta violação do Nono Mandamento por ocasião do julgamento de Jesus não fôssem punidos de imediato, por fim pagaram pelo seu crime, na destruição de Jerusalém e de sua nação, assim como Jesus avisara. — Mar. 14:56-60; Mat. 23:35, 36.

Séculos antes, o iníquo Rei Acabe de Israel e sua esposa Jezabel se provaram culpados dum crime semelhante. Para que pudesse adquirir a vinha de um de seus vizinhos, Nabote, Acabe permitiu que Jezabel arranjasse falsas testemunhas que jurassem que Nabote blasfemara de Jeová Deus. Como resultado, Nabote foi morto e, assim, Acabe pôde apoderar-se da vinha de Nabote. Por causa deste ato assassino, Deus avisou Acabe de que tanto ele como Jezabel teriam fim violento, e tiveram mesmo. — 1 Reis 21:1-26; 22:34-38; 2 Reis 9:30-37.

Nem só o dar falso testemunho em sentido legal, mas toda mentira é condenada na Palavra de Deus. “Não deveis enganar, e não deveis tratar com falsidade, qualquer um ao seu colega.” “Quem profere mentiras perecerá.” Entre as coisas que Jeová diz odiar se acha a “língua falsa”. “Destruirás [Jeová] os que falam mentira.” — Lev. 19:11; Pro. 19:9; 6:17; Sal. 5:6.

Jesus Cristo incluiu “falsos testemunhos” junto com atos perversos tais como o assassinato, o adultério e o roubo. O apóstolo Paulo aconselhou: “Não estejais mentindo uns aos outros.” “Sendo que agora pusestes de lado a falsidade, falai a verdade, cada um de vós com o seu próximo.” Daí, então, sublinhando a seriedade da mentira, há as palavras encontradas em Revelação 21:8, onde “todos os mentirosos” são incluídos junto com os que sofrerão a destruição eterna na segunda morte. — Mat. 15:19; Col. 3:9; Efé. 4:25.

A seriedade de se mentir e dar falso testemunho pode ser avaliada quando notamos que todas as dificuldades do gênero humano começaram quando Satanás disse a primeira mentira a Eva, a saber, que ela não morreria se comesse do fruto proibido. Por meio desta mentira, também deu falso testemunho contra Jeová Deus. Na verdade, como disse Jesus, Satanás é “o pai da mentira”. — Gên. 3:4; João 8:44.

Mostrando exatamente como Deus considera a mentira em assuntos relacionados à congregação cristã, há o relato de Ananias e Safira. Professavam dar toda a renda resultante da venda de sua propriedade à primitiva congregação cristã em Jerusalém, assim como outros haviam feito, embora retivessem parte da renda para si mesmos. Não tinham nenhuma obrigação de vender sua propriedade, muito menos de dar toda a renda aos seus concristãos. Mas, tentando ser tidos em alta conta por outros, disseram deslavada mentira aos apóstolos. Para inculcar a todos na congregação quão desagradável a Jeová Deus é todo este mentir, tanto Ananias como Safira foram afligidos de morte por Deus. “Veio grande temor sobre . . . todos os que ouviram estas coisas.” Se havemos de agradar a Jeová Deus, temos que evitar as mentiras; temos sempre de falar a verdade. — Atos 5:1-11.

Na Bíblia, verificamos que a verdade é atribuída a Jeová Deus, a Jesus Cristo, à Palavra de Deus e ao espírito santo ou fôrça ativa de Deus. Assim, Jeová é chamado de “Deus da verdade”. (Sal. 31:5) A respeito dele, escreveu o apóstolo Paulo: “É impossível que Deus minta.” (Heb. 6:18) A respeito do Filho de Deus, Jesus Cristo, lemos que estava “cheio de benignidade imerecida e de verdade”. E Jesus falou de si mesmo como sendo “o caminho, e a verdade, e a vida”. (João 1:14; 14:6) A respeito da Palavra de Deus, disse Jesus: “A tua palavra é a verdade.” (João 17:17) E Jesus falou do espírito santo ou fôrça ativa de Deus como “o espírito da verdade”. (João 14:17; 15:26; 16:13) Não é de se admirar, então, que o apóstolo Pedro pudesse falar do verdadeiro Cristianismo como o “caminho da verdade”. — 2 Ped. 2:2.

Todos os verdadeiros servos de Jeová Deus e sinceros seguidores de Jesus Cristo devem, por conseguinte, exercer grande cuidado de jamais testificar falsamente. Sim, que sempre acatem o conselho de continuar “falando a verdade”. — Efé. 4:15.

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