Onde vai parar este mundo?
ESTA pergunta é amiúde feita quando lemos sobre as coisas que as pessoas geralmente fazem. Por exemplo:
● Dorice, uma moça de Queens, Nova Iorque, EUA, foi açoitada na cabeça, no rosto e na perna por um homem desconhecido, que daí fugiu sem dizer uma palavra. Sangrando profusamente, ela tocou diversas campainhas de um edifício naquela proximidade, em busca de socorro. Alguns moradores chamaram a polícia, mas ninguém a mandou entrar nem lhe deu assistência. Por que não? Pelo que parece, estavam com medo. “Estamos num mundo terrível”, disse a mãe de Dorice depois desse drama.
● Um avião caiu perto do aeroporto da cidade de Detroit, EUA. Um homem jazia agonizante e outro estava gravemente ferido. Quando as equipes de socorro chegaram ao local do acidente, descobriram que as carteiras de dinheiro e outros objetos de valor dos feridos haviam sido roubados. Quem faria uma coisa dessas? “Vampiros”, comentava o Daily News de Nova Iorque ao fazer a reportagem.
● Uma camioneta se desgovernou e subiu na calçada, arrancando um menino de quatro anos dos braços de sua mãe. A mãe, pensando que o menino estivesse morrendo gritou: “Não morra, não morra.” O motorista, que não se feriu, pulou do carro para ajudar o menino ferido e a mãe em pânico. Imediatamente, uma turba de transeuntes, vendo que ninguém estava cuidando da camioneta, saqueou-a e lutavam entre si para pegar o carregamento de blusões esportivos da camioneta.“É muito deprimente” disse um observador. “Estamos nas selvas.” O menino sofreu esmagamento da pelve e fraturas de costelas.
● Certo professor-assistente de psicologia e seus estudantes encenaram diversos crimes simulados nas ruas de diferentes cidades por um período de dois anos para testar a reação dos observadores que presenciaram os “crimes”. Quais os resultados? Na maioria, não houve reação! Durante uma encenação de arrombamento de automóvel, um observador quis participar também. Em outra ocasião, “roubaram” bem abertamente uma motocicleta. A apenas 15 metros, havia um carro da polícia estacionado. Mas ninguém interferiu. Outros “crimes” incluíam meter um homem aparentemente inconsciente dentro do porta-malas de um automóvel. Na Cidade de Nova Iorque, apenas 3 por cento dos “crimes” foram denunciados à polícia por testemunhas. Esta estava na frente de outras cidades como Boston e Miami, onde ninguém os denunciou.
● Um homem de 26 anos, sem amigos e deprimido, subiu numa chaminé de 30 metros na véspera do Ano-novo e gritava: “Quero morrer! Quero morrer!” Três Equipes de Resgate da polícia acorreram à cena e subiram na chaminé para o salvar. Uma caldeira automática na base se ligou, e saiu fumaça da chaminé, fazendo com que o jovem ficasse sufocado e engasgado, quase provocando sua queda acidentalmente. Nessa altura, já havia uma multidão de pessoas reunidas embaixo, observando o drama. Vendo a angústia do jovem, alguns levantavam as mãos, mostravam punho cerrado e vaiavam! Outros gritavam: “Pule! Deixem que salte.”
Onde vai parar o mundo? Muito boa pergunta!