Não para as igrejas
● Escrevendo no The Christian Century de 30 de abril de 1953, Simeon Stylites fala dum discurso certa vez proferido pelo bispo metodista Francis J. McConnell: “Seu assunto foi contar o que aconteceria se o profeta Amós fosse apresentado para uma nomeação, numa conferência metodista anual . . . Ele encenou . . . uma reunião de gabinete com os superintendentes distritais. . . . Um por um verteram lágrimas amargas, protestando eterna admiração pelo profeta Amós e explicando por que não lhe dariam uma igreja nos seus distritos.
● “O superintendente do distrito setentrional disse, numa voz hesitante . . . ‘Todos sabem como eu amo e admiro o irmão Amós. . . . Alas, ele não tem bastante tato para a Igreja da Graça. Fala impulsivamente as suas idéias, sem nenhuma suavidade, e o pessoal da Igreja da Graça precisa de muita suavidade. Estão metidos numa campanha de construção. Se o irmão Amós apenas levantasse menos questões controvertidas e mais dinheiro, ele se daria melhor. . . .
● “Falou então o superintendente do distrito ocidental. ‘Eu também amo o irmão Amós’, disse ele. ‘Fiquei profundamente comovido com muitos dos seus sermões. Gostaria muito de colocá-lo na Igreja da Trindade. Mas, ele não é bastante eloqüente. Esta igreja tem sido local de grandes pregações. . . . O irmão Amós é um simples homem brusco, que fala francamente. Ele não tem aquele toque literário nem o dom oratório a que o pessoal da Trindade estão acostumados. Lamento muito.’”