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  • É isso glutonaria?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1974
w74 15/9 pp. 551-553

É isso glutonaria?

NOSSO Criador, Jeová Deus, quer que usufruamos comida e bebida. O escritor inspirado do livro bíblico de Eclesiastes observou: “Para o homem não há nada melhor do que comer, e deveras beber, e fazer sua alma ver o que é bom por causa do seu trabalho árduo. Isto . . . procede da mão do verdadeiro Deus.” — Ecl. 2:24.

Visto que comida e bebida são realmente dádivas de Deus para o homem devem ser usadas em harmonia com a sua vontade. Assim como Jeová Deus não quer que alguém perca a sua dignidade pelo excesso de bebida, assim tampouco quer que alguém se exceda na comida e assim se prejudique. Se não fosse que Jeová Deus pôs em operação o ciclo natural para sustentar a vida, não teríamos alimento. Portanto, mostramos o devido apreço disso por comer com moderação. Por outro lado, quem se entrega avidamente a grandes excessos no comer sempre que tem a oportunidade é glutão sem apreço.

A lei mosaica ilustra quão sério isso é. No caso dum filho rebelde, que se excedia na comida e na bebida, a lei prescrevia a pena de morte. (Deu. 21:19-21) Nas Escrituras Gregas Cristãs também se mostra claramente que a glutonaria é algo a ser evitado. Embora um poeta cretense houvesse mencionado que a glutonaria era comum entre o seu povo, o apóstolo Paulo avisou a Tito que os homens designados para serem superintendentes cristãos não deviam ter falta de autodomínio. — Tito 1:7, 8, 12.

Há fatores que tornam a glutonaria ou o excesso no comer uma ofensa séria. No caso de alguém que vorazmente se excede no comer, seu desejo de comida escapou dos controles. Ele a consome avidamente sem dar consideração a que não tem direito de abusar das dádivas de Deus. Portanto, quando em desobediência se entrega ao excesso no comer e se torna glutão, deixa de mostrar amor a Jeová Deus. Por quê!? Porque, conforme diz a Bíblia: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos.” — 1 João 5:3.

Também, o excesso no comer induz à letargia mental e física. Especialmente aquele que se torna obeso pelo excesso no comer tende a ficar muito deitado ou sentado e empenha-se pouco em exercício físico. O provérbio bíblico resume muito bem o que muitas vezes costuma ser o resultado: ‘O glutão ficará pobre, e a sonolência vestirá a pessoa de meros trapos.’ — Pro. 23:21.

O excesso no comer pode também causar dano físico. Quanto ao excesso de peso ou à obesidade, Illustrated Medical and Health Encyclopedia observa:

“Foi há muito reconhecido como fator contribuinte de muitas moléstias, especialmente entre os idosos e os que envelhecem. Verificou-se em geral que os obesos são mais suscetíveis a sofrer distúrbios cardíacos, certos tipos de câncer e moléstias do pâncreas, da vesícula biliar e dos rins. O acréscimo de gordura em volta do fígado, do coração ou de outros órgãos internos pode interferir diretamente no seu funcionamento correto. A mortalidade na cirurgia é mais elevada, e, em geral, a duração da vida é mais curta. Os obesos estão propensos para o diabetes.”

Mas não se deve pensar que todas as pessoas com excesso de peso sejam glutões. Pode haver um desarranjo glandular e fatores hereditários responsáveis pelo excesso de peso, mesmo que se mostre regularmente autodomínio no comer. Até mesmo o que se come pode fazer uma diferença. A publicação Overfed but Undernourished (Superalimentado mas Subnutrido) observa:

“É um fato desafortunado que os melhores alimentos para a pessoa que precisa cuidar de seu peso são os mais caros, ao passo que os alimentos menos dispendiosos usualmente têm alto teor de calorias e poucas proteínas, vitaminas e sais minerais. Há muitíssimas pessoas . . . que simplesmente não têm meios para um regime de carnes, vegetais e frutas, com os quais poderiam obter um nível elevado de saúde e também um peso normal. Por isso fazem dos alimentos baratos e amiláceos sua fonte principal das calorias necessárias, e não só ficam com excesso de peso, mas também desenvolvem finalmente condições produzidas por deficiências alimentares.”

Também pode acontecer que certos hábitos produzam um defeito no mecanismo do corpo que determina quando se ingeriu alimento suficiente no organismo. Às vezes, os que param de fumar verificam que começam a ganhar peso excessivo. Apresentando uma explicação disso, o Dr. Roger J. Williams, no seu livro Nutrition Against Disease (Nutrição Contra Moléstias), declara: “É possível que o prolongado fumar, com os anos, tenha envenenado levemente todo o mecanismo equilibrado. A tioglucose de ouro envenena seletivamente o mecanismo de freio quando administrada a animais, e quando é descontinuada, o mecanismo de freio é danificado.”

Sua recomendação para os que param de fumar é “vigiar de perto a qualidade do alimento que ingerem, durante longos períodos de tempo, e evitar calorias desprovidas ou puras [tais como o açúcar] tanto quanto possível”. Concluindo num tom positivo, o Dr. Williams escreve: “É provável que a ingestão de bom alimento, durante um período de tempo, possa consertar o mecanismo danificado.”

Assim se torna claro que não se pode saber da aparência externa da pessoa se ela é glutão ou não. Há vários fatores que podem causar problemas com o peso. Também parece haver pessoas que gozam de muito melhor saúde quando tem um pouco mais do que o peso costumeiro para outros de constituição similar. E deve ser lembrado que aquilo que se considera ideal em matéria de peso e constituição varia consideravelmente de lugar em lugar. Entre alguns povos, ser esbelto é considerado atraente e saudável, ao passo que outras nacionalidades e povos consideram ser rechonchudo como sinal de beleza ou boa saúde. — Veja o Salmo 92:14.

Na realidade, quer a pessoa seja magra ou gorda, sua atitude para com o alimento tem muito que ver com ela ser glutão. É o alimento a coisa principal na sua vida? Quando está na presença dos outros, desconsidera egoistamente as necessidades deles e toma mais do que a sua porção? Tem grande excesso de peso, mas não controla em nada a alimentação, costumando empanturrar-se? Sente-se inconfortável, talvez até adoecendo por comer demais? Se este for assim um caso costumeiro, a pessoa decididamente tem um problema. Precisa aprender o autodomínio.

Em questões desta natureza, o cristão fará bem em examinar as suas inclinações. Está sob a ordem divina de fazer todas as coisas, inclusive o comer, para a glória de Deus. (1 Cor. 10:31) É evidente que aquele que se empanturra quando tem a oportunidade não dá glória a Deus. Prejudica suas faculdades mentais e físicas. Por causa de sua falta de autodomínio, outros passam a encará-lo com desprezo, e ele traz assim vitupério sobre Jeová Deus. É por isso que aquele que persiste em constituir-se em glutão não tem lugar na congregação do povo de Deus. A cobiça, com a qual a glutonaria está decididamente associada, é uma das obras da carne decaída. O apóstolo Paulo escreveu aos gálatas a respeito dos que se entregam a tais obras: “Os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.” — Gál. 5:21.

Portanto, o cristão tem bons motivos para se empenhar arduamente em ser bom exemplo de moderação. Sua relação com Deus está envolvida.

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