A 61.ª formatura de Gileade foi um banquete espiritual
“QUE banquete espiritual!” “Que programa prático e edificante!” Expressões tais como essas foram ouvidas a respeito do programa da 61.ª formatura de Gileade, realizada em 6 de setembro de 1978. E foi realmente um banquete espiritual, não só para os vinte e seis missionários formandos, mas também para mais 1.968 presentes.
Era um belo dia de fim de verão, quando todos esses parentes e amigos, inclusive membros da família de Betel em Brooklyn, lotaram o Salão de Assembléias das Testemunhas de Jeová em Queens, Nova Iorque. Os estudantes, que tinham em média vinte e sete anos de idade, procediam de seis terras diferentes e estavam sendo enviados a onze países diferentes, na Europa, na Ásia, na África e nas Américas.
Depois do cântico de abertura, e uma oração por Albert Schroeder, o presidente Leo Greenlees falou em primeiro lugar. Ele mencionou que os estudantes, por causa de seu sincero desejo, planejamento realístico e oração fervorosa, alcançavam agora seu objetivo, para usufruir privilégios maiores de serviço quais missionários. Seguiu-se, então, uma série de oito discursos de dez minutos, que foram deveras animadores e muito práticos.
Primeiro falou Karl Adams, instrutor de Gileade. Ele mencionou a importância da boa relação com Jeová Deus e o valor da perseverança. Aplicando a sabedoria derivada da Palavra de Deus, os formandos conseguiriam perseverar com alegria, assim como aconselhou o discípulo Tiago. (Pro. 4:7; Tia. 1:2-5) O instrutor e registrador de Gileade, Ulysses Glass, fez a observação de que, em Israel, conforme ilustrado por João Batista e Jesus Cristo, os privilégios que um homem podia usufruir dependiam às vezes de ele ter nascido em certa tribo — um arranjo ordenado por Deus. Mas, esses missionários já tinham seu trabalho programado, por motivo de sua dedicação e de seu oferecimento voluntário, em vez de por motivo de nascimento. Deus sabe o que é melhor para cada um, e sujeitar-se a ele, na realidade, significa maior liberdade. — Jer. 10:23; Pro. 3:5, 6.
A seguir, falaram os presidentes das seis comissões do Corpo Governante, de 1976.
Milton Henschel salientou que o amor abundante de Deus é responsável por todas as nossas bênçãos, espirituais e materiais, presentes e futuras. Permitir Deus que seus servos sofram dificuldades e padecimentos não significa que ele não nos ama. Não importa o que nos possa sobrevir, precisamos lembrar-nos de que o amor de Deus é forte, duradouro e muito próximo. — Rom. 8:35-39.
Depois de Karl Klein ler diversos telegramas animadores e outras mensagens, procedentes de vários continentes, Grant Suiter foi o próximo orador. Ele chamou atenção para as nossas mãos, que são os mais maravilhosos de todos os instrumentos. Em vez de “perdermos tempo” nossa atitude deve ser: “Deus, mostre-me como usar melhor as minhas mãos.” Ele foi seguido por Raymond Franz, que também já havia cursado a Escola de Gileade e servido uns vinte anos no estrangeiro. Ele exortou a que se siga o culto e muito instruído apóstolo Paulo, que aprendeu a estar contente em qualquer situação. Iguais a Paulo, os formandos de Gileade talvez também tenham de levar as ‘marcas de Cristo’, por causa das dificuldades e das perseguições. — Gál. 6:17; Fil. 4:11, 13.
A seguir, falou Daniel Sydlik. Ele mencionou que a vida era constituída por muitos começos, e que, para esta turma de formandos, estava para começar a atividade de missionários. Permanecerem, ou não, na sua designação dependia principalmente de se sentirem felizes nela ou não. A Palavra de Deus está cheia de expressões sobre os motivos de felicidade. No mesmo teor, Lloyd Barry, também graduado de Gileade, que passou mais de vinte e cinco anos servindo no Japão, enfatizou a importância de se ter alegria para perseverar. (Sal. 100:2; Nee. 8:10) A alegria habilitou a Jesus e seus primitivos seguidores a servir com fidelidade. Barry salientou, além disso, a necessidade de autodisciplina, para se ser bem sucedido e alegre como missionário. Ele apelou este tema com citações de exemplos de fidelidade no serviço missionário até à velhice e mesmo até à morte.
O orador final foi Theodore Jaracz, outro graduado de Gileade, que se expressou sobre a importância que a Escola de Gileade dava a coisas espirituais, e contrastou isso com a ênfase que muitos seminários teológicos dão a assuntos seculares. Em resultado disso, os graduados de Gileade estão melhor preparados para fazer discípulos. Visto que receberam muito, espera-se deles muito. (Luc. 12:48) Depois deste discurso, todos os estudantes receberam seus diplomas, e um deles leu uma carta excelente de apreço, por tudo o que haviam recebido.
O programa recomeçou às 13,30 com um estudo bíblico abreviado da Sentinela, dirigido por Nathan Knorr, seguido por um programa agradável de música, executado pelos formados. Depois, apresentaram dois dramas. O primeiro salientou a importância da oração pessoal, e o segundo, a necessidade de os cristãos servirem de toda a alma a Deus, ao trazerem todos os seus dízimos ao depósito de Deus. (Mal. 3:10) O banquete espiritual daquele dia foi encerrado por uma oração de Fred Franz, à qual todos puderam dizer de coração: “Amém!”