Crescente desafio
POR QUE a evolução tem constituído notícia ultimamente? Por um lado, devido à natureza do crescente desafio científico feito a ela.
Não se trata de alguns desinformados ‘fanáticos religiosos’ rejeitarem a idéia. Muitas pessoas habilitadas, informadíssimas, questionam agora a evolução. Cientistas, educadores e pessoas competentes em outros campos expressam-se contra ela.
Também, em recentes publicações científicas, vários dos próprios evolucionistas montaram contínua bateria de críticas à teoria corrente. O que dizem é muitíssimo revelador.
O Que Dizem os Cientistas
No livro Man, Time, and Fossils (O Homem, o Tempo e os Fósseis), o evolucionista R. Moore declarou: “Desde 1950, a evidência científica aponta iniludivelmente para uma conclusão: o homem não evoluiu quer no tempo quer na forma que Darwin e os evolucionistas modernos pensavam ser os mais prováveis.”
Outros evolucionistas concordam. Em 1971, um professor de genética da Universidade da Califórnia, G. L. Stebbins, evolucionista, refletiu sua atitude em geral ao dizer: “Todo relato da evolução humana, escrito antes de 1950, já é, ou será em breve, obsoleto.”
Assim, em 1972, explanações mais novas da origem do homem foram desenvolvidas entre os evolucionistas. Abandonaram muitas de suas idéias passadas, e estavam confiantes de que as novas explanações eram “fatos”. Mas, estas idéias mais novas mal acabaram de ser aceitas quando também foram questionadas. Um aspecto recebeu um golpe especialmente bruto devido à evidência surgida em fins de 1972.
Observe alguns dos muitos itens noticiosos que foram publicados em novembro daquele ano: “Grande parte da estória da evolução humana precisará de revisão depois das descobertas de ontem.” (Times de Londres) “As teorias existentes da evolução do homem ficaram em desordem.” (The Guardian, Inglaterra) “A teoria aceita da evolução humana poderia ser facilmente transtornada por se basear apenas em alguns crânios antigos.” (Daily News de Nova Iorque) E o Daily Mail, de Londres, declarou que a evidência mais recente “poderia causar o maior transtorno na ciência desde que Darwin disse que o homem descendera dos macacos”.
Todavia, todas essas declarações resultaram de só uma linha de evidência descoberta em fins de 1972. Há outras linhas de evidência muito mais significativas. Juntas, moveram crescente número de pessoas no campo científico a questionar as explicações dos evolucionistas.
A revista The American Biology Teacher (O Professor Estadunidense de Biologia) disse: “Vários cientistas bem conhecidos expressam seus conceitos, que variam da precaução educada à dúvida, e que vão à oposição direta à teoria.” A revista inglesa New Scientist disse: “Torna-se especialmente difícil compreender a evolução do homem . . . Sabemos muito pouco sobre a cronometria ou os mecanismos da evolução, nem há suficiente evidência de matérias fósseis para remover nossas teorias do reino da fantasia.”
O jornal médico inglês On Call noticiou: “A evolução não pode ser apoiada pela evidência disponível ao estudante de biologia básica . . . e, visto que sabe-se de cientistas de alta categoria que a rejeita, é indefensável o costume de apresentá-la como fato.” E o Professor John Moore, cientista da Universidade Estadual de Michigan, disse: “A explicação evolucionista típica não faz sentido em vista do conhecimento atual.”
O Que Afirmam Outros Pesquisadores
Depois de estudar a evidência, algumas pessoas de outros campos tecem comentários similares. O historiador Arnold Toynbee afirma: “Não acho que a teoria darwiniana da evolução tenha fornecido um relato positivo como forma alternativa em que o universo talvez tenha vindo a existir.”
O advogado Norman Macbeth, formado em Harvard, após anos de cuidadosa e imparcial investigação, escreveu sobre suas descobertas no livro Darwin Retried (Darwin Julgado de Novo; 1971). Comentaram os editores do livro: “Sugere que é oportuno novo início e, no estado atual das coisas, que é preferível não haver nenhuma teoria do que a existente.”
Macbeth achou tão frágil a evidência a favor da evolução que declarou, depois de ler um livro típico de destacado evolucionista: “Se eu tivesse que enfrentar esse homem no tribunal, eu conseguiria que seu processo fosse rejeitado.” Por outro lado, depois de ler um número da revista Despertai! sobre o assunto da evolução, verificou ter bases sólidas, sendo cientificamente exato. Em resultado disso, avisou aos evolucionistas a não persistirem em afirmar que aqueles que descrêem na evolução são “ignorantes quanto à evidência científica”. Macbeth, que não é criacionista, também observou:
“Ao examinar as partes isoladas do darwinismo clássico, concluí que estão todas em triste decomposição. . . . Visto que partes decompostas não constituirão jamais um todo sadio, a teoria no todo também deve estar decomposta . . .
“Também não tenho objeções às explicações, se forem boas explicações. Infelizmente, no campo da evolução, a maioria das explicações não são boas. A bem dizer dificilmente se qualificam como explicações, são sugestões, palpites, sonhos fantásticos dificilmente sendo dignas de serem chamadas de hipóteses . . .
“Não se trata de simples jogo de palavras. A classe se colocou em posição embaraçosa quando Sir Julian Huxley diz à assistência de televisão: ‘O primeiro ponto a destacar sobre a teoria de Darwin é que não mais é uma teoria, mas um fato’, ao passo que quase ao mesmo tempo o Professor Mayr dirigindo-se a estudantes sérios, afirma ‘A teoria básica, em muitos casos, dificilmente é mais do que um simples postulado.’
“Tal enorme discrepância entre dois líderes . . . é ruim para a situação da classe. O público talvez sinta corretamente que tem sido tratado de forma trapaceira.”
Certo dicionário define “trapacear” como “tratar (algum negócio) com fraude”. E isto é exatamente o que cada vez mais pessoas vieram a sentir sobre as explicações dadas para a evolução.
[Foto na página 5]
“Fortemente questionada a teoria da evolução” (“The Seattle Times”, 21 de nov. de 1971); “Estava Darwin errado afinal de contas?” (“The Washington Daily News”, 27 de dez. de 1971) “Cientistas Afirmam que Deus, e não a Evolução, Criou o Homem” (“The Express”, Easton, Pensilvânia, 3 de maio de 1973).