Existe um Deus Que se Importa?
1, 2. (a) Já fez alguma vez as perguntas apresentadas no primeiro parágrafo? (b) Que condições induzem as pessoas a fazer tais perguntas?
SE DEUS existe, por que permitiu então que acontecessem tantas coisas horríveis às pessoas, em toda a história? Se ele realmente se importa conosco, então por que permite que continuem a iniqüidade e o sofrimento?
2 Pessoas de reflexão, em toda a parte, fazem perguntas assim. E fazem-nas com bons motivos, porque a família humana, durante séculos, tem sofrido muito com as horríveis guerras, a escassez de alimentos, a pobreza, os crimes e as doenças. Também a injustiça e a opressão têm causado muito pesar. O mesmo tem acontecido com calamidades tais como inundações e terremotos. É bastante freqüente que os inocentes sofram, sem que tenham qualquer culpa. Será que tudo isso prova que Deus não se importa com o que acontece conosco? Será que há alguma esperança genuína de um mundo melhor, em que possamos realmente usufruir a vida na terra de modo pleno, livres de todas essas dificuldades?
3. Por que é razoável que se possam achar as respostas a essas perguntas?
3 Tais perguntas exigem respostas verídicas e satisfatórias. Mas não é nem verídico, nem satisfatório, ser informado de que “é da vontade de Deus que soframos”, ou: “Essas são coisas que não somos capazes de entender.” Se Deus soube criar o espantoso universo de tanta ordem maravilhosa, certamente teve um bom motivo para deixar que os homens ficassem tão desenfreados. Será que tal Criador não se importaria o bastante com a sua própria criação humana, para dizer-nos por que permitiu a iniqüidade? Não é sensato supor que ele corrija essas condições ruins, no tempo devido, quando tem o poder de fazer isso? Qualquer pai amoroso faria isso para seus filhos, caso pudesse. Certamente, um Criador Todo-poderoso, todo-sábio e amoroso não faria menos para com seus próprios filhos terrestres.
QUEM ESTÁ MAIS HABILITADO PARA RESPONDER?
4. Quem está em melhores condições para nos dizer por que Deus permite a iniqüidade?
4 Quem está mais habilitado para responder às perguntas sobre o motivo de Deus permitir a iniqüidade? Ora, se você, leitor, fosse acusado de alguma falta, gostaria de que as pessoas escutassem apenas o que os outros dizem sobre isso? Ou gostaria de falar por si mesmo para esclarecer o assunto na mente de todos os que sinceramente o quisessem saber? É sobre Deus que se lança a culpa por ter permitido a iniqüidade. Visto que ele sabe melhor por que motivo a permitiu, não seria justo deixá-lo expressar-se? Esperar receber dos homens as respostas nunca será satisfatório, porque muitas vezes eles têm idéias contraditórias sobre tais assuntos.
5. É razoável crer que Deus seja o autor da Bíblia? (2 Pedro 1:21; Habacuque 2:2)
5 Onde é que Deus fornece as respostas? Há apenas uma fonte da qual o Criador afirma estar autorizada por ele para nos informar sobre o que aconteceu e o motivo disso. Esta fonte é a Bíblia, a qual diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus.” (2 Timóteo 3:16)a Isto não nos deve surpreender, pois, se Deus teve o poder de criar o espantoso universo, certamente pôde também tornar-se o autor dum livro. Até os próprios homens podem transmitir vozes e idéias, e até mesmo imagens, por ondas invisíveis, para nosso rádio ou televisor. Portanto, não seria uma tarefa muito difícil para o Criador todo-poderoso transmitir suas idéias a fiéis escritores humanos e cuidar de que as escrevessem de modo correto. É por isso que o apóstolo Paulo pôde dizer com confiança: “Quando recebestes a palavra de Deus, que ouvistes de nós, vós a aceitastes, não como a palavra de homens, mas, pelo que verazmente é, como a palavra de Deus.” — 1 Tessalonicenses 2:13.
6. Até onde remonta a história bíblica, e, por isso, que informação nos pode dar? (Lucas 1:1-4; veja Lucas 3:23-38.)
6 Pode ser que nunca tenha examinado a Bíblia. Contudo, talvez esteja interessado em saber que ela contém o mais completo registro datado e histórico hoje em existência. De fato, um historiador do primeiro século, o médico Lucas, pôde traçar a genealogia de Jesus de Nazaré através de quatro mil anos da história, passo por passo, nome por nome, até o primeiro homem. Visto que a Bíblia remonta ao próprio começo da existência do homem, ela nos pode informar a quem cabe a culpa pela iniqüidade, o motivo de Deus a permitir e como será solucionada.
CABE A CULPA A DEUS?
7. Quando se cometem males, a quem se deve culpar?
7 Se um outro cometesse um crime, mas a culpa dele fosse lançada sobre você, leitor, como se sentiria? Acharia isso muito injusto. A justiça exige que o culpado seja punido e o inocente eximido da culpa. Quando um motorista não faz caso dum sinal fechado, num cruzamento movimentado, e sofre por isso um grave acidente, a culpa não é da lei. Quando alguém se torna glutão e adoece por causa do excesso de comida, a culpa não cabe ao lavrador que produziu o alimento. Se um jovem, que foi bem criado, deixar o lar, desconsiderar o bom conselho do pai e se meter em dificuldades, a culpa não cabe ao pai. Então, por que se deveria culpar o Pai celestial, Deus, pelos erros cometidos pela humanidade? Não se deveria lançar a culpa sobre aquele a quem cabe — o culpado?
8. Que contradição surge se culparmos a Deus pelo que é mau?
8 Há também mais outra coisa a considerar. Se culparmos a Deus por coisas tais como a fome resultante da falta de alimentos, a quem daremos o crédito pelos campos e pomares produtivos, os quais, em muitos países, produzem safras tão abundantes? Se culparmos a Deus pelas doenças, a quem daremos o crédito pelos maravilhosos sistemas de cura no próprio corpo? Se culparmos a Deus pelas favelas e malocas ou pelos mocambos das cidades, a quem daremos o crédito pelas majestosas montanhas, pelos lagos límpidos, as belas flores e as lindas árvores? É bem evidente que, se culparmos a Deus pelas dificuldades do mundo e depois lhe dermos crédito pelas boas coisas da terra, há uma contradição. O Deus amoroso não promoveria ao mesmo tempo tanto o bem como o mal.
9. É lógico dizer que Deus não existe, só porque os homens fazem coisas erradas? (Isaías 45:18)
9 Dizer que Deus não existe apenas agrava o problema. Crer que esta terra e suas formas maravilhosas de vida simplesmente vieram por acaso significa desconsiderar os fatos. Acontece que a terra está muito melhor equipada para sustentar a vida do que qualquer casa está, no entanto, cada casa teve um arquiteto e construtor inteligentes. Então, que dizer deste planeta, com seus sistemas muito mais maravilhosos, de ar, terra e água, para sustentar a vida? A Bíblia diz de forma lógica: “Cada casa, naturalmente, é construída por alguém, mas quem construiu todas as coisas é Deus.” (Hebreus 3:4) É verdade que alguns, visto que os homens fazem coisas más, chegaram à conclusão de que Deus não existe. Entretanto, isso é como dizer que, visto que as pessoas que moram em casas fazem coisas más, essas casas não tiveram nem arquiteto, nem construtor. É como dizer que certa pessoa nunca teve pai, porque está fazendo algo de errado.
10. A quem devemos culpar em grande parte pela iniquidade?
10 Então, a quem cabe a culpa pelas coisas terríveis que têm acontecido à família humana? Grande parte da culpa cabe às próprias pessoas. A desonestidade e a frustração dos homens geram crimes. O orgulho e o egoísmo humanos estragam casamentos, criam ódios e preconceitos raciais. Os erros e a despreocupação dos homens causam poluição e imundície e a estupidez humanas causam guerras; e quando nações inteiras acompanham cegamente líderes políticos nessas guerras, então devem levar parte da culpa pelos sofrimentos. A fome e a pobreza são causadas principalmente pela negligência e pela ganância dos homens. Veja o seguinte: o mundo gasta agora bem mais de 200 bilhões de dólares por ano com armamentos. Se tudo isso fosse gasto corretamente com a produção e a distribuição eqüitativa de alimentos e com a eliminação da falta de habitações adequadas, imagine quanto se poderia fazer!
11. Visto que os clérigos oram pelos exércitos de suas nações, cabe a Deus a culpa pelas guerras travadas por tais exércitos? (Isaías 1:15; Provérbios 28:9)
11 Tampouco cabe a Deus a culpa pelos males cometidos em nome da religião. Por exemplo, os clérigos têm orado para que Deus abençoe as guerras de suas nações. Contudo, muitas vezes acontece que os soldados que se matam mutuamente, embora sendo de lados opostos, pertencem à mesma religião! Não se pode culpar a Deus por isso, porque ele condena o que eles fazem, dizendo que os que realmente o servem têm de ‘amar-se uns aos outros’. (João 13:34, 35) Se não tiverem tal amor, então, conforme Deus diz, eles são “como Caim, que se originou do iníquo e que matou a seu irmão”. (1 João 3:10-12) Matar pessoas em nome de Deus, quer em inquisições, quer em guerras, é similar à antiga prática de sacrificar crianças a deuses falsos, algo de que o Deus Todo-poderoso disse que ‘nunca havia ordenado e que nunca lhe havia subido ao coração’. — Jeremias 7:31.
12. Por que são clérigos religiosos chamados de “hipócritas” na Bíblia? (Mateus 15:7-9)
12 A intromissão dos clérigos na política, seu apoio às guerras e seus ensinos falsos, tais como dizerem que Deus é responsável pelos sofrimentos deste mundo, ou que ele até mesmo queima pessoas para sempre num inferno de fogo literal, são coisas repugnantes para pessoas que raciocinam, e também para Deus. Os líderes religiosos que ensinam e praticam coisas em oposição a Deus são chamados de “hipócritas” na Palavra de Deus, a qual lhes diz também: “Vós . . . vos assemelhais a sepulcros caiados, que por fora, deveras, parecem belos, mas que por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda sorte de impureza. Do mesmo modo, vós também, deveras, pareceis por fora justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e do que é contra e lei.” (Mateus 23:27, 28) De fato, Jesus disse a respeito de líderes religiosos, hipócritas: “Vós sois de vosso pai, o Diabo.” — João 8:44.
13. (a) Portanto, cabe a Deus a culpa quando os homens, e até mesmo líderes religiosos, fazem o que é errado? (b) No entanto, que perguntas ainda podem ser feitas?
13 Não, não se pode culpar a Deus pelos males que os próprios homens cometem. E não é culpado dos males abençoados pelos clérigos que afirmam servir a Deus, mas que não falam a verdade, nem a praticam. Pois bem; será que havia algo de errado na maneira em que Deus fez a humanidade? Deu ele à raça humana um início péssimo?
UM INÍCIO PERFEITO
14. Descreva o início que Deus deu aos nossos primeiros pais. (Gênesis 1:26-31; 2:7-9, 15)
14 Quando se lêem os primeiros dois capítulos do livro de Gênesis, torna-se bem evidente que, quando Deus criou o homem e a mulher, ele lhes deu um início perfeito. Criou-os com corpos e mentes perfeitos, de modo que nunca fossem afligidos pela doença ou pela morte. O lar deles era um lindo jardim, semelhante a um parque, com belas flores, vegetação luxuriante e árvores frutíferas. Não faltava nada. Ao contrário, havia abundância. Deus apresentou também aos nossos primeiros pais um trabalho interessante e objetivos estimulantes. Deu-lhes instruções para que estendessem a condição de parque daquele paraíso a toda a terra. Nisto seriam ajudados, com o tempo, pelos muitos filhos perfeitos que teriam. Assim, por fim, a família humana se tornaria uma raça perfeita de pessoas, morando num paraíso global, usufruindo a vida para sempre e tendo até os animais em sujeição amorosa.
15. O que significa a perfeição humana e o que não significa?
15 Mas, por que vieram as coisas a ser tão desastradas? Será que aconteceu porque Deus, na realidade, não criou os humanos perfeitos, em primeiro lugar? Não, não foi isso, porque Deuteronômio 32:4 diz a respeito de Deus: “Perfeita é a sua atuação.” Entretanto, a perfeição humana não queria dizer que o primeiro casal humano já soubesse tudo, pudesse fazer tudo ou não pudesse fazer o que era errado. Até mesmo as criaturas perfeitas têm limitações. Por exemplo, havia limitações físicas. Se não comessem alimento, nem bebessem água, nem respirassem o ar, eles morreriam. Tampouco podiam fazer coisas tais como violar a lei da gravidade por pularem dum lugar alto e esperarem não se ferir. Tinham também limitações mentais. É evidente que Adão e Eva tinham muito que aprender, visto que não tinham nenhuma experiência. Mas, não importa quanto aprendessem, nunca poderiam saber tanto quanto seu Criador. Portanto, embora perfeitos, tinham limitações por estarem no domínio humano. A perfeição simplesmente significava que eram completos, que não havia falha na sua constituição física e mental.
16. Dentro de que limites destinava-se a liberdade humana a funcionar melhor? (1 Pedro 2:16)
16 Deus criou também os humanos com livre-arbítrio, não para serem guiados pelo instinto, assim como os animais. E nós certamente apreciamos tal liberdade. Não gostamos de que alguém mande em nós, cada minuto da vida, dizendo-nos o que fazer. No entanto, essa liberdade não seria absoluta, quer dizer, não estaria sem limitações, mas seria relativa. Tinha de ser usada dentro dos limites das leis de Deus. Tais leis excelentes seriam poucas e simples, destinadas a dar a maior felicidade a toda a família humana. O amor de Deus aos homens mostrou-se em ele exigir que obedecessem às suas leis, visto que ele sabia que o respeito para com essas leis lhes traria benefícios infindáveis. O desrespeito por Deus e suas leis interferiria na felicidade deles. Não resultaria em nada de bom. De fato, causaria calamidade certa, porque Deus advertira Adão e Eva de que, se o abandonassem, ‘positivamente morreriam’. (Gênesis 2:17) Portanto, para continuarem a viver, não só tinham de comer alimento, beber água e respirar ar, mas também tinham de ser guiados por Deus e pelas leis dele.
17. Qual é outro motivo vital pelo qual os homens precisam depender de Deus? (Salmo 146:3; Jeremias 17:5-9)
17 Há outro motivo bem decisivo pelo qual nossos primeiros pais precisavam continuar na dependência de Deus. Este motivo é que os homens não foram criados para regeram seus assuntos com bom êxito independentes de Deus. Deus não lhes deu nem o direito, nem a capacidade para isso. Conforme diz a Bíblia: “Não é do homem terreno o seu caminho. Não é do homem que anda o dirigir o seu passo.” (Jeremias 10:23) Por isso é que a Bíblia diz: “Quem confia no seu próprio coração é estúpido.” — Provérbios 28:26.
COMO SE INICIOU A INIQÜIDADE
18. O que saiu errado com os nossos primeiros pais? (Tiago 1:14, 15; Salmo 36:9)
18 Em vista de tal início excelente, o que saiu errado? O seguinte: Nossos primeiros pais, Adão e Eva, usaram de modo errado sua liberdade de escolha. Decidiram seguir seu próprio caminho, em vez de se sujeitarem à regência de Deus. De fato, a mulher pensava que eles fossem tornar-se “como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau”. (Gênesis 3:5) Queriam decidir por si mesmos o que era certo e o que era errado, confiando no seu próprio raciocínio. Não previram o enorme dano que resultaria de tal modo de pensar. Mas isso foi o que aconteceu, visto que ‘Deus não pode mentir’. (Tito 1:2) Quando se afastaram da regência de Deus, o que aconteceu foi, em sentido geral, similar ao que acontece quando se desliga a tomada dum ventilador elétrico. Cortando-se-lhe a fonte de energia, o ventilador gira cada vez menos e por fim pára completamente. De modo similar, quando o primeiro casal humano se desligou da Fonte da vida, Jeová Deus, por fim deterioraram e morreram, assim como Deus advertira que lhes aconteceria.
19. Por que nasceu toda a raça humana em imperfeição? (Romanos 5:12)
19 Visto que os nossos primeiros pais se rebelaram contra Deus antes de terem filhos, introduziu-se a imperfeição antes do nascimento de seu primeiro filho. Adão e Eva tornaram-se iguais a um molde defeituoso. Tudo o que produziram também ficou defeituoso. Só podiam transmitir aos filhos o que eles mesmos possuíam então — corpo e mente imperfeitos. Não eram mais perfeitos, porque se haviam retirado da Fonte que sustenta a perfeição e a vida, Jeová Deus. Assim, em harmonia com o que a Bíblia diz em Romanos 5:12, todos os que nasceram desde então nasceram em imperfeição e estão sujeitos à doença, à velhice e à morte. Mas, Deus não leva a culpa por isso. Deuteronômio 32:5 diz: “Agiram ruinosamente da sua parte; não são seus filhos, o defeito é deles.” E Eclesiastes 7:29 observa: “O verdadeiro Deus fez a humanidade reta, mas eles mesmos têm procurado muitos planos.”
20. Como podem os erros de poucas pessoas resultar em prejuízo de tantas outras?
20 Mas, é razoável que a desobediência de apenas duas pessoas resulte em conseqüências tão trágicas para todos? Ora, sabemos que o descuido humano de apenas uma só pessoa no manejo dum pequeno fator de segurança na construção dum edifício pode resultar num desastre que pode custar a vida de muitas pessoas. O descuido com um fator similar na construção duma represa pode levar ao rompimento dela e a uma inundação que pode causar enorme destruição. Um único ato de corrução da parte dum governante pode abrir o caminho para uma reação em cadeia de malversações no governo, causando grande dano a milhões de pessoas. Na família, quando o pai e a mãe fazem uma escolha errada, seus filhos podem sofrer sérias conseqüências. Nossos primeiros pais fizeram uma escolha errada. Em resultado, toda a família humana foi lançada na imperfeição e no desastre.
21. Por que manteve Deus a pena de morte, mas, apesar disso, como se mostrou a sua misericórdia?
21 Uma vez que isso envolvia a lei de Deus e também sua integridade, não podia deixar a violação passar sem fazer vigorar a lei. Que respeito teriam as pessoas por ele ou sua lei se não fizesse nada? Respeitamos hoje os governantes que não obedecem às suas próprias leis ou que permitem que certas pessoas as violem deliberadamente, sem punição? Portanto, Deus aplicou a punição declarada pela desobediência, isto é, a morte. Mas, permitiu misericordiosamente que o primeiro casal tivesse filhos, algo que devemos saber avaliar, pois, de outro modo, jamais teríamos nascido e embora sejamos imperfeitos, por causa do fracasso de Adão e Eva, não preferimos antes estar vivos do que mortos?
22. A quem mais cabe grande parte da responsabilidade pela iniqüidade? (Mateus 4:1-11; Efésios 6:12)
22 Significa isso que a iniqüidade se originou inteiramente dos homens? Não; há mais envolvido. A produção de criaturas inteligentes, por Deus, não se limitou aos homens. Ele já havia criado antes inúmeros outros filhos inteligentes nos céus, criaturas espirituais. Embora também tivessem livre-arbítrio, também estavam sujeitos às leis boas e razoáveis de Deus para permanecerem vivos. No entanto, uma destas criaturas espirituais cogitou idéias erradas. E quando alguém cogita o que é errado, isso pode desenvolver-se ao ponto de ele fazer a coisa errada em que está pensando. Assim se deu também com esta criatura espiritual. Criou no seu íntimo uma ambição a tal grau, que o induziu a desafiar as ações de Deus. Ele disse à esposa de Adão, Eva, que eles podiam desobedecer a Deus, e, ainda assim, conforme disse: “Positivamente não morrereis.” (Gênesis 3:4) Questionou a necessidade de dependerem do Criador para continuarem a ter vida e felicidade. De fato, disse-lhes que a desobediência realmente melhoraria a sua situação, tornando-os semelhantes a Deus. Questionou assim a veracidade de Deus. E por questionar as leis de Deus, lançou dúvida sobre o modo em que Deus governava — de fato, sobre o direito que Deus tinha, de governar. Por isso foi chamado de Satanás, que significa opositor, e Diabo, que significa caluniador.
POR QUE SE PERMITIU ISSO POR TANTO TEMPO?
23, 24. Por que levaria tempo para resolver as questões?
23 Visto que Deus é muito mais forte, poderia ter facilmente eliminado esses rebeldes humanos e o espiritual logo no começo. Mas isso não teria resolvido a questão de modo satisfatório. Por que não? Porque não foi a força de Deus que foi desafiada. As questões levantadas eram morais. E entre estas havia a questão vital: Mostrar-se-ia a rebelião bem sucedida? Poderia um governo que não fizesse caso de Deus trazer benefícios eternos para toda a família humana? Seria o governo de Deus para as pessoas melhor para elas do que o governo do homem? Deus, na sua sabedoria, estava a par de que esta e outras questões básicas suscitadas levariam tempo para resolver. Por isso concedeu um período específico de tempo, que forneceria aos homens ampla oportunidade de chegarem ao auge de suas realizações políticas, sociais, industriais e científicas.
24 Esse período não podia ser apenas de alguns dias ou alguns anos. Levaria muitas gerações para se evidenciar a resposta além de qualquer dúvida razoável. Processos jurídicos podem levar semanas ou meses, mesmo quando envolvem apenas duas pessoas. As grandes questões em jogo, relativas ao governo de Deus, exigiam uma resposta total, não alguma solução a meio-termo. Desta maneira, a solução destas questões nunca mais precisaria ser repetida numa ocasião futura. O Deus amoroso não podia aceitar senão uma solução total. E podemos ser gratos de que seja assim, porque apenas tal solução pode abrir o caminho para uma paz e segurança infindáveis para toda a família universal de Deus, no céu e na terra.
25. Apesar do progresso material, produziu a independência do homem, à parte de Deus, verdadeira paz e felicidade?
25 Já se passaram agora cerca de 6.000 anos desde que as questões foram suscitadas pela primeira vez. Qual foi o resultado da ação independente, longe do governo de Deus? Experimentou-se toda espécie de governo, toda espécie de ordem social, toda espécie de sistema econômico e toda espécie de religião sectária. Mas nada trouxe verdadeira paz, segurança, saúde e felicidade duradouras. Pode alguém gabar-se do progresso material, quando só a Segunda Guerra Mundial custou mais de cinqüenta milhões de vidas? Representa algum progresso enviar homens à lua, quando os mesmos foguetes com ogivas nucleares podem aniquilar a humanidade e quando centenas de milhões de pessoas, na terra, sofrem fome e pobreza, ao mesmo tempo em que homens andam na lua? Que adianta ter uma casa com muitas conveniências, quando a família é dilacerada por discussões, quando o número dos divórcios aumenta constantemente, quando cresce o medo do crime na vizinhança, quando aumentam a poluição e as favelas, quando as depressões econômicas privam a milhões do emprego, quando distúrbios, guerras civis e a derrubada de governos são ocorrências anuais, que ameaçam o lar e o modo de vida do homem?
26. O que revelou o tempo concedido a respeito da independência que o homem manteve de Deus? (Salmo 127:1)
26 A verdade é assim como admitiu o Secretário-Geral das Nações Unidas, Kurt Waldhelm: “Apesar do progresso material, a vida humana jamais provou maior senso de insegurança do que experimenta hoje.”b O livro inglês intitulado Ética Ambiental também declara: “O homem, criado para respirar ar puro, beber e usufruir água limpa, e usufruir a aventura de seus ambientes naturais, transformou seu meio ambiente e verifica que não consegue adaptar-se. Prepara sua própria execução em massa.c Deveras, a longa permissão da iniqüidade deve demonstrar a todas as pessoas razoáveis que os homens não foram criados com a capacidade de gerir seus assuntos com bom êxito à parte da orientação de Deus. E com a evidência de seis mil anos de fracasso humano, nunca ninguém poderá legitimamente acusar a Deus de não ter dado aos homens tempo suficiente para experimentar. O tempo concedido já foi bastante para provar que o proceder de rebelião contra Deus foi um absoluto desastre.
A INIQÜIDADE ACABARÁ EM BREVE
27. Quão extensiva é a mudança que Deus se propõe fazer? (Provérbios 2:21, 22; Romanos 16:20)
27 A família humana precisa desesperadamente duma mudança para melhor. De fato, precisamos de todo um novo sistema. Conforme admitiu o sociólogo Erich Fromm, os males da sociedade poderão ser corrigidos “somente se o inteiro sistema, conforme tem existido nos últimos 6.000 anos da história, puder ser substituído por um fundamentalmente diferente”.d Isto é exatamente o que Deus pensa fazer! Quando se esgotar o período de tempo que concedeu, Deus garante que eliminará da existência todo o atual sistema iníquo de coisas, junto com todos os que o preferem. “A todos os iníquos ele aniquilará.” — Salmo 145:20.
28. Como chama a Bíblia o tempo em que vivemos, e por quê? (2 Timóteo 3:1-5, 12, 13; Mateus 24:3-14)
28 Quando se dará isso? Dentro em breve, porque a Palavra de Deus mostra que as dificuldades sem precedentes que atingiram a família humana desde o começo da primeira guerra mundial em 1914 constituem um sinal que identifica o que a Bíblia chama de “últimos dias”. A Bíblia predisse que nestes “últimos dias” haveria guerras mundiais, crescente crime, fome, doenças epidêmicas, busca desenfreada de prazeres por parte da maioria, o desvio da crença em Deus, hipocrisia e decadência religiosas, e muitas outras coisas. Estas seriam como os traços duma impressão digital, identificando com toda a certeza a nossa geração como a última em que Deus toleraria tais condições terríveis. Jesus profetizou que o nosso tempo deveras presenciaria o fim do sistema de coisas que agora prevalece na terra.
29. Como sabemos que está próximo o fim deste sistema?
29 Jesus disse também a respeito da geração de pessoas que presenciou o começo dos “últimos dias” em 1914: “Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mateus 24:34) Isto significa que alguns dos que viviam quando estourou a Primeira Guerra Mundial em 1914 ainda viveriam para presenciar o fim deste atual sistema de coisas. Essa geração da Primeira Guerra Mundial já está ficando bem idosa, e isso é forte evidência de que se aproxima rapidamente o fim da iniqüidade
30. Que acontecerá com todos os sistemas de governo humano que agora dominam a terra? (Sofonias 3:8; Isaías 1:28)
30 Quando vier o fim, Deus demonstrará sua onipotência e intervirá diretamente nos assuntos do homem. Todos os sistemas humanos em oposição a ele serão esmagados. Sobre isso diz a profecia de Daniel, capítulo 2, versículo 44: “Nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.” (Versão da Imprensa Bíblica Brasileira) Uma vez eliminados todos os sistemas humanos prejudiciais, o governo de Deus sobre a terra assumirá o controle completo.
31. Que governo proverá Deus para toda a humanidade? (Mateus 6:9, 10)
31 Portanto, a regência de Deus será exercida por um novo governo, um governo celestial, o reino de Deus. Este é o governo que Jesus Cristo salientou como ponto principal no seu ensino. E ele predisse que apenas esse controlaria a terra inteira, no tempo devido. Visto que o Reino governará desde o céu, dirigido por Deus, não haverá possibilidade de ser corrompido por homens egoístas. Portanto, o poder governante residirá lá onde devia estar em primeiro lugar, no céu, com Deus. Quando o governo de Deus dominar a terra, ele promete que “os habitantes do solo produtivo certamente aprenderão a justiça”. (Isaías 26:9) Ninguém mais será desencaminhado pela religião falsa, pois não haverá nenhuma. A todos os que viverem será ensinada a verdade sobre Deus e seus propósitos, de modo que, no sentido mais pleno, “a terra há de encher-se do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar”. — Isaías 11:9.
UMA NOVA ORDEM JUSTA
32. Quão extensiva será a paz sob o governo do reino de Deus? (Isaías 2:2-4)
32 Sob o governo do reino de Deus desenvolver-se-á toda uma nova sociedade humana, composta de pessoas piedosas. Nesta nova ordem, demonstrar-se-á que Deus se importa conosco, por meio daquilo que ele fará. Em primeiro lugar, nunca mais serão a paz e a felicidade humanas estragadas por guerras. Por que não? Porque todos os que tiverem sobrevivido ao fim do atual mundo iníquo já terão sido instruídos no proceder da paz, de modo que a nova sociedade humana terá um início pacífico. Depois, todos os que passarem novamente a viver, naquela nova ordem, receberão a mesma educação para fazerem a vontade de Deus. Por isso é certo o cumprimento da promessa bíblica de que Deus “faz cessar as guerras’ até a extremidade da terra”. (Salmo 46:8, 9) Quão completa será essa paz? A Palavra profética de Deus diz: “Os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” — Salmo 37:11.
33. Que transformação sofrerá a terra?
33 Além disso, os que viverem naquela nova ordem transformarão a terra num paraíso, segundo o propósito original de Deus para com ela. Quão satisfatório será este trabalho para a humanidade! E com o restabelecimento do paraíso, as pessoas poderão usufruir plenamente os lagos, rios e oceanos; os morros, as montanhas, as planícies e os vales; as lindas flores, plantas e árvores; bem como todos os animais interessantes. Tampouco haverá mais falta de alimentos, porque “a própria terra dará certamente a sua produção; Deus, nosso Deus, nos abençoará”. Sim, “virá a haver bastante cereal na terra; no cume dos montes haverá superabundância”. — Salmo 67:6; 72:16.
34. Que cura física ocorrerá?
34 Junto com a paz duradoura e a abundância de alimentos virá a saúde vibrante. Visto que Deus criou o homem, ele sabe melhor do que qualquer médico exatamente o que é preciso fazer para curar os aleijados, fazer os cegos recuperar a visão e os surdos, a audição, e como eliminar toda doença, velhice e morte. O poder de Deus para fazer isso foi demonstrado por Jesus Cristo em sinal ou pequena escala, quando estava na terra. A Bíblia nos diz: “Aproximaram-se-lhe então grandes multidões, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, e quase que os lançavam aos seus pés, e ele os curava; de modo que a multidão ficou pasmada de ver os mudos falar, e os coxos andar, e os cegos ver.” — Mateus 15:30, 31.
35, 36. Como receberá os falecidos a oportunidade de viver na nova ordem de Deus? (João 5:28, 29; Lucas 7:11-15)
35 Jesus referiu-se a este Paraíso terrestre, quando disse ao homem pendurado ao seu lado: “Estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43) Mas aquele homem faleceu. Portanto, como é que podia entrar no Paraíso? Por meio de outra provisão maravilhosa, que mostra quanto Deus se importa — por meio da ressurreição dentre os mortos. A Bíblia diz em Atos 24:15: “Há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos.” Quando esteve na terra, Jesus ressuscitou pessoas falecidas para demonstrar o poder de Deus, de fazer isso sob o governo de seu reino.
36 Acha difícil de acreditar na idéia duma ressurreição? Contudo, pode ver agora mesmo, nos programas de televisão, pessoas que já faleceram há muito tempo. Ouve suas vozes, observa suas ações e nota suas caraterísticas. Se o mero homem pode preservar tais coisas em gravações de televisão, não deve ser difícil para o Deus Todo-sábio reter na memória a impressão detalhada da personalidade e das caraterísticas de cada humano individual que desejaria recriar. Ele fez isso, e ressuscitará tais mortos para viverem novamente. Desta maneira, terão também a oportunidade de usufruir a vida na nova ordem de Deus. E por esvaziar as sepulturas e curar as pessoas da doença, velhice e morte herdada, Deus “realmente tragará a morte para sempre”. (Isaías 25:8) As pessoas poderão assim viver para sempre!
37. Por que se pode dizer que Deus mais do que compensará qualquer prejuízo que as pessoas tenham sofrido injustamente?
37 Por meio de seu reino, Deus inverterá por completo a situação péssima que tem prevalecido por tanto tempo! Mostrará durante toda a eternidade o quanto se importa conosco por derramar bênçãos que mais do que compensarão todo o prejuízo que tenhamos sofrido no passado. As dificuldades anteriores que tenhamos sofrido no atual sistema tornar-se-ão então apenas uma vaga lembrança, se é que serão lembradas. Deus promete: “Crio novos céus [um novo governo celestial sobre toda a humanidade] e uma nova terra [uma sociedade humana justa]; e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração. Mas exultai e jubilai para todo o sempre naquilo que estou criando.” (Isaías 65:17, 18) Em vista de bênçãos tão grandiosas dentro em breve, poderá entender por que a Bíblia diz que Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima”. E por que não? Pois “não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. — Revelação 21:4.
DEUS SE IMPORTA — FAZEMOS O MESMO?
38. Que tipo de pessoas deseja Deus ter na sua nova ordem? (Salmo 37:37, 38)
38 Acabar Deus dentro em breve com a iniqüidade e introduzir ele uma deleitosa nova ordem mostra que ele realmente se importa conosco. Mas, será que nós nos importamos com ele? Em caso afirmativo, teremos de demonstrar isso. O que temos de fazer? A Bíblia diz: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:17) O tipo de pessoas que Deus quer na sua nova ordem são as que fazem a sua vontade e se sujeitam à sua regência justa. Este é o tipo de pessoas que obedecerão às suas leis e contribuirão para tornar a “nova terra” um lugar excelente em que viver. Os que se opõem ao governo de Deus apenas seriam perturbadores, de modo que não se permitirá que vivam ali.
39. Se quiser ter a vida eterna, o que terá de procurar? (Provérbios 2:1-6)
39 Deseja viver na nova ordem justa de Deus? Então, a primeira coisa que terá de fazer é aprender os requisitos de Deus para a vida. É isso exigir demais? Se alguém estivesse oferecendo um belo lar, num ambiente ajardinado, sem despesa, não tomaria o tempo para descobrir como se poderia habilitar a isso? A Palavra de Deus oferece muito mais — vida eterna numa terra paradísica — se procurarmos saber qual é a sua vontade para nos e depois a fizermos. A Bíblia diz: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” — João 17:3.
40. Que benefícios adicionais provê a Bíblia agora? (2 Timóteo 3:16, 17)
40 Aprender da Bíblia fornecer-lhe-á também, junto com a sua família, a orientação prática tão necessária para a vida cotidiana nos atuais tempos atribulados. Além disso, proverá verdadeira paz mental, visto que ela nos informa sobre o motivo de as condições serem tão ruins e o que o futuro nos reserva. E o que é mais importante, habilitá-lo-á a desenvolver genuíno amor a Deus, visto que ele “se torna recompensador dos que seriamente o buscam”. — Hebreus 11:6.
41. Que ajuda lhe oferecem gratuitamente as testemunhas de Jeová?
41 As testemunhas de Jeová gastarão de bom grado e gratuitamente seu tempo para ajudá-lo a aprender mais sobre as provisões de Deus para a vida na Sua nova ordem. Sem dúvida, terá também outras perguntas sobre Deus e a Bíblia. As testemunhas de Jeová terão prazer em considerá-las com você, leitor, no seu próprio lar e com a sua própria Bíblia. Daí, em vez de seguir um proceder independente de vida ou confiar nos raciocínios de homens imperfeitos, será orientado pela melhor informação hoje disponível. Por isso, enquanto ainda há tempo, exortamo-lo a seguir o conselho inspirado da Palavra de Deus: “Humilhai-vos, portanto, sob a mão poderosa de Deus, . . . porque ele tem cuidado de vós.” — 1 Pedro 5:6, 7.
[Nota(s) de rodapé]
a A menos que haja outra indicação, a versão bíblica usada é a moderna Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
b Times de Nova Iorque, 6 de novembro de 1972, p. 5.
c Environmental Ethics, editado por Donald R. Scoby, 1971, p.17.
d Post de Nova Iorque, 30 de março de 1974, p. 35.
[Foto na página 6]
Se a pobreza humana e a imundície devem ser atribuídas a Deus . . .
[Foto na página 7]
. . . a quem se devem creditar a beleza da terra e seus campos frutíferos?
[Foto na página 9]
A terra está muito melhor equipada para sustentar a vida do que qualquer casa.
[Foto na página 9]
Visto que cada casa foi construída por alguém quanto mais a terra!
[Foto na página 13]
A Bíblia mostra que era do propósito de Deus transformar a terra inteira num belo parque, num paraíso, a ser usufruído pelos homens para sempre.
[Foto na página 14]
Quando se desliga um ventilador de sua fonte de energia, ele passa a girar cada vez menos e por fim pára. Do mesmo modo, quando a humanidade se desligou de Deus, resultou a deterioração.
[Foto na página 16]
Quando se desconsidera um pequeno fator de segurança, até mesmo uma grande represa pode romper-se.
Quando nossos primeiros pais violaram a lei de Deus, começou um dilúvio de iniqüidade e sofrimento.
[Foto na página 19]
Um processo judicial pode levar semanas, mesmo quando envolve apenas duas pessoas. As questões que envolvem o governo de Deus precisam ser resolvidas completamente e para sempre, e isso exige bastante tempo.
[Foto na página 24]
Não haverá mas guerra na novo ordem de Deus, visto que ele “faz cessar os guerras”.
[Foto na página 25]
A humanidade nunca mais sofrerá fome.
[Foto na página 25]
A terra produzirá em abundância, com o bênção de Deus.
[Foto na página 26]
As pessoas idosas terão restabelecido o vigor proveniente da juventude e da saúde perfeita.
[Foto na página 27]
Todos os mortos guardados na memória de Deus serão retornados à vida e reunidos com seus entes queridos.
[Foto na página 29]
Sob o governo do reino de Deus, a vida será tão agradável, que mais do que compensará qualquer sofrimento que agora padeçamos injustamente.
[Foto na página 31]
Se a vida num ambiente agradável fosse concedida como prêmio, não desejaria saber como se poderia habilitar a ela? A nova ordem de Deus oferece muito mais, mas temos de tomar o tempo para saber como nos podemos habilitar a ela.
[Tabela na página 22]
(Para o texto formatado, veja a publicação)
TUDO NUMA SÓ GERAÇÃO
1914
GUERRAS MUNDIAIS
FOME MACIÇA
DOENÇAS EPIDÊMICAS
CRIMES VIOLENTOS
POLUIÇÃO GLOBAL
Fim Deste Sistema