Perguntas dos Leitores
● Por que se dá que Gênesis 2:17 diz que o comer da “arvore do conhecimento do bem e do mal” traria a penalidade da morte, quando Gênesis 3:3 diz que até mesmo tocar na árvore levaria à morte? — R. B., E. U. A.
A declaração em Gênesis 2:16, 17 é a ordem de Jeová a Adão. O registro diz: “Ordenou Deus Jehovah ao homem: De toda a arvore do jardim podes comer livremente; mas da arvore do conhecimento do bem e do mal, della não comerás: porque no dia em que della comeres, certamente morrerás.” Adão deve ter transmitido esta informação à sua esposa, porque, quando ela foi confrontada pela Serpente, ela conhecia a ordem de Deus. Eva não acrescentou nada nem estava mentindo quando disse à Serpente: “Disse Deus: . . . nem nelle tocareis.” Certamente, tocar no fruto proibido seria o primeiro passo para comê-lo, o primeiro passo em direção ao pecado mortífero. Se não iam comer do fruto, por que razão iam tocar nele? Isto só os induziria à tentação. Esta foi a advertência que Eva repetiu quando disse: “Mas do fructo da arvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis delle, nem nelle tocareis, para que não morraes.” — Gên. 3:3.
● É correto que um irmão realize um serviço fúnebre quanto a alguém que nunca se associou com as testemunhas de Jeová e que cometeu suicídio? — K. L., E. U. A.
Isso tudo depende da atitude conscienciosa do irmão na verdade a quem se peça realizar o serviço fúnebre. Se a sua consciência se revolta contra a idéia, por ter sido a pessoa morta pelas suas próprias mãos, então não deve violar a sua consciência pela realização da cerimônia. Se outro irmão habilitado achar que pode realizá-la de boa consciência, então não há objeção que o faça. Embora não possa pregar que o suicida irá para o céu, nem mesmo expressar a promessa bíblica de uma oportunidade de vida no novo mundo, no que se refere ao suicida, e embora não possa justificar o suicídio, reconhece, contudo, que a realização de um serviço fúnebre oferece uma maravilhosa oportunidade para se dar um testemunho a favor do reino de Deus e das bênçãos que este trará à humanidade, inclusive a ressurreição dos mortos.
Se o suicida nunca se associou com a verdade, então era ignorante quanto a ela e tornou-se culpado dum crime de que muitas outras pessoas se tornaram culpadas em ignorância, mesmo o de matar outra pessoa. Sua situação depende de se era suscetível ao sacrifício de resgate do Senhor Jesus Cristo. Jeová decide, à base do coração do suicida, se ele ainda é suscetível à provisão do sacrifício de resgate de Jesus Cristo e se há de ser chamado para fora do túmulo memorial pelo Rei dominante, Jesus Cristo. Talvez tenha a oportunidade de vida no novo mundo. Por isso não se pode dizer nada definitivo, por ocasião do enterro, quanto a este suicida ter a promessa de vida futura. Mas, assim mesmo, pode-se dar um testemunho eficiente a todos os que se reúnem para o serviço fúnebre, às pessoas que conheciam o suicida. Pode-se fazer uma declaração dos princípios da verdade cristã, e os enlutados podem então tirar qualquer consolo da declaração dos princípios cristãos no que possam afetar mesmo o suicida, depois de ouvirem o sermão fúnebre.