“Esta é a terra” da Palavra da verdade
“Jeová prosseguiu, dizendo-lhe: ‘Esta é a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: “Dá-la-ei à tua descendência.” Eu te fiz vê-la com os teus próprios olhos.’” — Deu. 34:4.
1. De que interesse é para nós a geografia?
VISTO que foi abençoado com vida, nesta terra maravilhosa em que o homem reside, talvez esteja interessado na geografia, pelo menos até certo ponto, pois os homens se interessam no seu lar. A geografia é uma ciência realmente fascinante, descritiva da terra e da vida nela. Trata especialmente da descrição da superfície da terra e das regiões ocupadas pela água, os mares e outros corpos de água. Estuda o ar, a distribuição da vida vegetal, animal e humana, bem como os recursos naturais da terra, e, também, em certo grau, as indústrias do homem e os registros dos diversos elementos e da sua relação mútua entre si.
2. Explique duas maneiras de se familiarizar com as regiões da terra.
2 Ao tomar em consideração a terra, naturalmente, pode ver na realidade muitas das suas particularidades. Acham-se também disponíveis mapas que oferecem consideráveis pormenores. Portanto, não precisa visitar cada parte da terra para aprender alguma coisa sobre ela, mas, pode verificar fisicamente o que aprendeu do estudo por realmente visitar e conhecer as diversas regiões da terra. Tudo isso resulta no que se poderia chamar de boa aula de geografia, num estudo pessoal de primeira mão, da ciência da terra e de suas particularidades.
3. Que “aula de geografia” incomum proveu o verão de 1967?
3 Chegam-se a conhecer também partes da terra através das notícias vinculadas com eventos correntes. Durante os meados de 1967, a atenção do mundo concentrou-se numa pequena parte do globo terrestre, imediatamente ao leste do Mar Mediterrâneo. Em junho daquele ano travou-se uma guerra curta, violenta, e os canais de notícias do mundo publicaram relatos pormenorizados do conflito e o território em que ocorria. Estes relatos impressos incluíam mapas, gráficos, gravuras, fotografias e desenhos, indicando aos leitores as particularidades físicas da região, o que foi deveras uma aula de geografia sobre aquela parte da terra, habilitando as pessoas a ter uma compreensão melhor daquela região do que antes destes relatos publicados.
4, 5. (a) Nos relatos sobre a guerra de 1967 entre israelenses e árabes, como se demonstrou a peculiaridade do campo de batalha? (b) De que interesse maior é isto para nós?
4 As notícias sobre este conflito entre israelenses e árabes, que irrompeu numa guerra em 5 de junho de 1967, incluíam uma particularidade que não se aplica a mais nenhuma parte da terra. Faziam inúmeras referências a fatos que se aplicam exclusiva e caracteristicamente a esta região. Isto é muito significativo. Confirma o fato de que esta terra era o local de eventos passados, da maior importância, que lhe interessam. Queira notar alguns dos pontos salientados nas notícias
5 Jerusalém foi chamada de “cidade histórica”, “reverenciada pelos cristãos por ter sido o local de muitos grandes eventos na vida de Jesus”. Fêz-se menção de “antigas estradas bíblicas entre (Tel-Aviv) e Jerusalém”, de “lugares santos, cristãos”, do Monte das Oliveiras, do local do templo do Rei Salomão, de Belém, como lugar de nascimento de Jesus, de “Damasco . . . fundada por Uz, filho de Arã . . . que já no tempo de Abraão era cidade . . . . Paulo foi convertido ao cristianismo em caminho para a cidade”.
6. Cite fatos adicionais que salientam a história desta região da terra.
6 Salientando a natureza histórica do campo de batalha, noticiou-se que certo rabino judeu disse emocionado: “Estamos agora realizando os sonhos dos judeus durante dois mil anos! Estamos entrando na era messiânica.” Nas notícias sobre a guerra, a região foi chamada de “terra de Canaã, que os árabes chamam pelo seu nome romano, Palestina, e os judeus chamam de Israel”, e os combatentes, de “descendentes de Isaque e descendentes de Ismael”. “Judeus e árabes têm uma associação histórica que remonta a 3.500 anos, ambos sendo povos semíticos. Os judeus derivam a sua descendência de Abraão, através de seu filho Isaque e seu neto Jacó. Os árabes também afirmam ser descendentes de Abraão, através de outro filho, Ismael.’
7, 8. (a) Relacionados com um mapa publicado junto com um comunicado de guerra, que pontos de interesse foram salientados? (b) Faça ligações diretas, adicionais, entre eventos modernos e a história bíblica.
7 Relacionado com um mapa publicado junto com um comunicado de guerra: “O mapa . . . demonstra, num relance, a amplitude da vitória israelense. Israel ocupa agora posições estratégicas que tornam suas fronteiras muito mais defensíveis do que no passado — a Cidade Velha de Jerusalém e as colinas da Judéia; as colinas samaritanas do Jordão; as colinas de Golã da Síria; a Planície de Gaza; posições que dominam o Estreito de Tiran e os principais entroncamentos de comunicação em Sinai, que se estendem até a própria margem oriental do Canal de Suez.”
8 O Muro das Lamentações, o Monte das Oliveiras, o Monte Scopus, o Vale de Jeosafá, Tiberíades, o Mar da Galiléia, os outeiros sírios acima das águas onde Pedro pescava, o Monte das Beatitudes, o local dos milagres dos pães e dos peixes, o monte Hermom, todos estes estavam incluídos na geografia da guerra, e, o que impressiona: “Foi nesta terra cruel e linda, há 2.000 anos, que a paz e a misericórdia foram pela primeira vez pregadas por um judeu de Nazaré, como doutrina universal.”
9. Que diz a Palavra do Criador sobre esta parte específica da terra?
9 Aquele que fez a terra, Jeová, o Criador, providenciou as coisas de tal maneira que nesta parte específica da terra, numa região relativamente pequena, ocorressem eventos de grande importância para sua pessoa, leitor. É a esta parte da terra que se refere Deuteronômio 34:1-4: “Moisés passou então a subir das planícies desérticas de Moabe ao monte Nebo ao cume do Pisga, que defronta com Jericó. E Jeová foi mostrarlhe todo o país, Gileade até Dã, e todo Naftali, e a terra de Efraim e Manassés, e toda a terra de Judá, até o mar ocidental, e o Negebe e o Distrito, o vale plano de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E Jeová prosseguiu, dizendo-lhe: ‘Esta é a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: “Dá-la-ei à tua descendência.” Eu te fiz vê-la com os teus próprios olhos, visto que não passarás para lá.”’
10. (a) À base da descrição adicional da terra dada em Josué 1:4 e Gênesis 15:18-21, indique no mapa publicado aqui as regiões incluídas e as fronteiras. (b) Portanto, quando Jeová disse a Moisés: “Esta é a terra”, a que se referiu Ele?
10 Uma descrição adicional desta terra é a seguinte: “Vosso território virá a ser desde o ermo e este Líbano até o grande rio, o rio Eufrates, isto é, toda a terra dos hititas, e até o Grande Mar, na direção do pôr do sol.” (Jos. 1:4) Quando mostrou a terra a Moisés, Jeová referiu-se à sua promessa feita a Abraão, e foi a Abraão que Jeová fez esta descrição da terra: “Naquele dia Jeová concluiu um pacto com Abrão [Abraão], dizendo: ‘A tua descendência hei de dar esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates: os queneus, e os quenizeus, e os cadmoneus, e os hititas, e os perizeus, e os refains, e os amorreus, e os cananeus, e os girgaseus, e os jebuseus.’” (Gên. 15:18-21) Moisés estava interessado em toda esta terra. Desejava muito ir para a parte setentrional da terra da promessa, à região dos montes do Líbano, mas Deus não lhe permitiu isso. Em vez disso, Deus, por fim, lhe mostrou a terra dum ponto de observação no cume do Pisga, no monte Nebo. (Deu. 3:23-28) Portanto, conforme pode ver, tratava-se dum território muito específico e definitivamente descrito, que Deus havia selecionado para o seu propósito; e Jeová Deus deu esta terra deleitosa de presente ao seu povo pactuado, os israelitas. Esta maravilhosa Terra da Promessa foi o cenário para muitos dos eventos registrados na Palavra de Deus, a Bíblia, e foi, na maior parte, o lugar em que se registrou a Palavra da verdade. Portanto, a Terra da Promessa, de que Jeová disse: “Esta é a terra”, é a terra da Palavra da verdade, a terra da Bíblia, a terra do livro que é hoje o livro religioso dos cristãos.
11. Que apoio dá a terra à Palavra?
11 A terra da Palavra da verdade demonstra que é inteiramente razoável confiar na Palavra. A terra apóia a Palavra. Há os que põem em dúvida a existência de lugares mencionados pela Bíblia e eles questionam os eventos que a Bíblia diz que ocorreram. Não podemos duvidar do fato da existência da Bíblia, porque temos o livro das Escrituras Sagradas, mas, tais pessoas negam a exatidão da Bíblia. Hão de tentar negar a existência da terra? Dificilmente; a terra está ali!
12. Apresente razões por que os cristãos hoje em dia estão especialmente interessados nesta terra.
12 Nós e qualquer outro podemos hoje ver a terra e o que há nela. A descrição da Terra da Promessa, contida na Bíblia, não é vaga, mas, ao contrário, as descrições fornecem nomes específicos e lugares específicos. Os cristãos devem interessar-se nestes pormenores, porque fazem parte da Palavra da verdade. Josué, o servo de Jeová, disse na sua despedida: “Hoje estou indo no caminho de toda a terra, e vós bem sabeis, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, que não falhou nem uma única de todas as boas palavras que Jeová, vosso Deus, vos falou. Todas elas se cumpriram para convosco. Nem uma única palavra delas falhou.” (Jos. 23:14) Josué, na sua despedida, fez referência à boa terra que ‘Jeová vos deu.’ Os cristãos confiam na Palavra da verdade, e nisso são ajudados e fortalecidos pelo seu conhecimento da terra da Palavra da verdade.
13, 14. (a) Foram sempre bem compreendidas as referências geográficas da Bíblia? (b) Que disse Martinho Lutero sobre isso? (c) Quão recentes são os mapas científicos das terras bíblicas? (d) Até que ponto podemos chegar a conhecer o território bíblico?
13 As muitas particularidades mencionadas na descrição da terra mostram a extensão da região da Terra da Promessa. Mencionam-se o rio Eufrates, o Mediterrâneo ou Mar Ocidental, o rio do Egito, os montes do Líbano e outros pontos geográficos. Sabe onde se encontram tais lugares? A Terra da Promessa acha-se na extremidade oriental do Mar Mediterrâneo e se estende desde a costa para o leste. Pode ser encontrada ali, agora, em qualquer mapa do mundo.
14 As referências geográficas da Bíblia não foram bem entendidas, até o século passado. O erudito bíblico, Martinho Lutero, que viveu de 1483 a 1546, foi citado como dizendo: “Seria também bom conhecer a localização das terras (bíblicas) na relação de uma para com a outra, para que as palavras e os nomes estranhos, desconhecidos, não tornassem a leitura desagradável e a compreensão complicada e difícil.” Aparentemente, o primeiro mapa das terras bíblicas, considerado realmente científico, foi publicado por volta de 1880. Hoje em dia, não há razão por que não se possa familiarizar bem com a Terra da Promessa. A compreensão da terra, agora disponível, ajudá-lo-á a compreender a própria Bíblia. Esta terra, o cenário dos eventos da Palavra da verdade, é real e não mítica. É uma terra que pode visitar hoje em dia.
15. (a) Que duas dádivas, incluídas nas que Jeová deu ao homem, temos ainda presentes para o nosso benefício? (b) De que proveito são para nós?
15 A própria Bíblia, a Palavra da verdade, constitui uma valiosíssima dádiva de Jeová, uma dádiva feita não só aos israelitas, mas a todos os crentes interessados. Estas duas grandes dádivas, a terra e a Palavra de Deus, ainda estão presentes conosco. Nenhuma delas pode ser obliterada. A Palavra nos diz que devemos prestar atenção à terra. Esta terra da Palestina, a antiga terra da adoração de Jeová, significa mais para os cristãos do que para outras pessoas. O amplo uso, pela Bíblia, de locais específicos tornam a terra e os locais importantes para nós. Embora as particularidades da superfície da terra tenham mudado durante os séculos, a terra ainda existe, e o uso que faz dela para localizar eventos salienta a veracidade do relato bíblico e lhe faz viver a Palavra da verdade.
16. Até que ponto relacionamos eventos com locais?
16 É natural e correto que relacione eventos mencionados na Bíblia com o local, quando este é indicado no relato. Conhecendo-se o ambiente, aumenta o interêsse no evento e se avalia mais plenamente o significado. Há muitas razões por que nos devemos familiarizar com a própria terra, para sabermos ao máximo possível a que se referia Jeová quando disse ao seu servo Moisés: “Esta é a terra.”
PEQUENO PALCO PARA ENORMES EVENTOS
17. Que descrição paradísica se aplicava antigamente a esta terra?
17 “Jeová, teu Deus, te introduz numa terra boa, uma terra de vales de torrente de água, de fontes e de águas de profundeza surgindo no vale plano e na região montanhosa, uma terra de trigo e de cevada, e de videiras, e de figos, e de romãs, uma terra de azeite e de mel, uma terra em que não comerás pão com escassez, em que não carecerás de nada, uma terra cujas pedras são ferro e de cujas montanhas extrairás o cobre. Quando tiveres comido e te tiveres fartado, então terás de bendizer a Jeová, teu Deus, pela boa terra que te deu.” (Deu. 8:7-10) A terra é assim descrita na Bíblia como sendo naquele tempo um verdadeiro paraíso. A terra antiga serve de modelo para a terra sob o reinado do reino celestial de Jeová, por meio de Cristo Jesus, um paraíso.
18. Usando o mapa na página 171, descreva adicionalmente a Terra da Promessa.
18 A área da antiga Terra da Promessa se determina pelas descrições que já se apresentaram aqui, e também pela encontrada em Números 34:1-12. Não vamos apresentar o texto aqui, mas recomendamos que o leia no seu exemplar da Bíblia. No mapa publicado aqui verá a extensão desta terra que constitui o pequeno palco para os eventos importantes encenados nele. Estritamente falado, tinha apenas cerca de 56 quilômetros de largura de leste a oeste e 480 quilômetros de comprimento, na direção geral de norte a sul. Na realidade, apenas uns 240 quilômetros estavam povoados, equivalendo a uma área de cerca de 15.500 quilômetros quadrados. Isto foi nos dias do poder do reino sob Salomão: “Pois mantinha tudo em sujeição deste lado do Rio, desde Tifsa até Gaza, sim todos os reis deste lado do Rio; e a própria paz veio a ser sua em cada região dele, em toda a volta. E Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.” — 1 Reis 4:24, 25.
19. Que proporções assumiu o palco de dramas bíblicos?
19 Além disso, os israelitas estabeleceram-se ao leste do Jordão, numa área bastante grande, e isto, em adição à área acima descrita como estando debaixo de Salomão, significa um total de cerca de 25.900 quilômetros quadrados. De modo que este era o tamanho do palco para eventos dramáticos.
20. Especifique as características geográficas gerais da terra ao longo do Mar Mediterrâneo, recorrendo ao mapa na página 173.
20 A variedade e os extremos encontrados nesta região geográfica podem ser facilmente visualizados e será de ajuda para nós se fizermos isso. A Terra da Promessa tem algumas características gerais que são bastante fáceis de lembrar. A terra realmente ocupada pelos judeus estendia-se desde os montes do Líbano, mostrados no mapa como estando ao norte, até o ermo no sul, o Negebe. Ao longo do Mar Ocidental ou Grande Mar, agora conhecido como Mediterrâneo, que constitui o limite ocidental da Terra da Promessa, há uma série de planícies, sendo que a região das planícies se estende ao longo do litoral, passando por Cesaréia e Sarom.
21. Em direção ao leste, qual é a próxima característica?
21 Ao leste dali, entre o litoral e as montanhas, há a Sefelá (“Terra Baixa”) ou região de colinas. No mapa pode ver a Sefelá em direção ao sul, acima do Negebe. Nesta região colinosa, a Sefelá, pode ver no mapa a cidade de Laquis, mencionada vinte e três vezes na Bíblia.
22. No mapa, onde se encontram os outros pontos mencionados aqui?
22 Situadas de modo geral ao leste da Sefelá ou da região de colinas encontram-se as montanhas de Samaria e de Judá. Elas incluem o território onde está situada Jerusalém. No mapa verá Jerusalém, também chamada Sião, ao oeste da extremidade setentrional do Mar Morto, e verá também o Monte das Oliveiras e Betânia. Ao norte dali acham-se as montanhas de Samaria, incluindo o monte Gerizim. Ali se encontra a Fonte de Jacó, a aldeia de Sicar e também a cidade de Samaria. Esta região se encontrava no território das dez tribos de Israel, após a divisão da nação de Israel em duas partes.
23. Indique, no mapa, o Vale Fendido e relacione os locais mencionados aqui.
23 Olhe para a direita de Jerusalém e para o norte, isto é, para o nordeste de Jerusalém, e verá a cidade de Jericó. Jericó se encontra no lado ocidental da particularidade geográfica que vem a seguir em importância na Terra da Promessa. Esta particularidade geográfica destacada é o grande Vale Fendido, que vai do norte ao sul, desde as montanhas do norte, e inclui o vale do Jordão o rio Jordão, o Mar da Galiléia, o Mar salgado ou Mar Morto e se estende até o Arabá e o Mar Vermelho.
24. Onde estava Moisés parado para observar a terra?
24 Daí, ao leste do rio Jordão e ao leste do Mar Salgado estão as colinas e os planaltos de Moabe. No mapa verá indicado o monte Nebo e Pisga. Nesta posição elevada Moisés estava parado e inspecionava a terra, olhando para o norte, para o oeste e para o sul, podendo olhar através da paisagem até o Mar Mediterrâneo, e ele olhava para a grande região e ouvia as palavras de Jeová dirigidas a ele: “Esta é a terra.”
25. Usando o mapa, recapitule as cinco particularidades geográficas gerais da terra.
25 Assim pode observar algumas particularidades gerais da Terra da Promessa: a planície ao longo da costa do Mediterrâneo, a região de colinas ou Sefelá, as montanhas de Samaria e de Judá, onde se acha Jerusalém, o grande Vale Fendido ou do Jordão, incluindo Jericó, e depois as colinas e os planaltos ao leste do rio Jordão, incluindo a terra de Moabe.
26. Indique no mapa outros locais bíblicos.
26 Muitas das particularidades físicas mencionadas na Bíblia podem ser encontradas neste mapa ou em outros, inclusive o vale do Cédron, o vale de Hinom, o Arabá, o rio Arnon, o rio Jordão, o Monte das Oliveiras, a planície de Esdrelom, o monte Carmelo, o monte Hermom e o rio Jaboque.
27. (a) Que fato é importante para nós? (b) Por que é de importância? (c) O que derrota agora a certo criticismo?
27 Agora, isto é importante para nós: em cada uma destas regiões existe uma abundância de evidência arqueológica descoberta apoiando a Bíblia, que envolve lugares mencionados na Palavra da verdade. Por que é isto tão importante? Por causa do fato de que, embora haja muitos lugares, mencionados na Bíblia, que já são conhecidos e foram localizados por séculos, há muitos outros lugares que as Escrituras mencionam, mas cuja localização não se tornou conhecida durante os anos; e os críticos da Palavra de Deus disseram, realmente, que, visto se desconhecerem as localizações de tais lugares, segue-se que os relatos bíblicos não são verdadeiros e que as Escrituras, portanto, não são dignas de confiança. Os fatos que dão apoio arqueológico provam algo essencial para nós neste respeito. Provam que, quando pessoas afirmam que certos lugares mencionados na Palavra de Deus nunca existiram, as pessoas que fazem tais afirmações estão erradas. O “criticismo cético” da Bíblia, à base da não-identificação de locais bíblicos, surgiu especialmente a partir do século dezoito. Expresso na linguagem de uma autoridade arqueológica, William Foxwell Albright: “As narrativas patriarcais de Gênesis e a tradição mosaica dos livros seguintes do Pentateuco foram desacreditados pelo alto criticismo moderno . . . Alguns tratam Moisés como figura lendária.” Este criticismo foi caracterizado como “atitude supercrítica antes prevalecente”, mas que agora é derrotado pelos fatos das descobertas mais recentes na Terra da Promessa.
28, 29. De que vantagem é a terra para aquele que busca a verdade?
28 Portanto, a situação é que temos a terra diante de nós; podemos visitá-la. As particularidades geográficas da superfície da terra são em si mesmas claras e evidentes, e podem ser identificadas até mesmo pelo visitante casual como sendo as mencionadas na Palavra da Deus. Todavia, com respeito aos povos e aos lugares que até agora tem sido identificados pela própria Bíblia, os críticos que se opõem à Palavra de Deus e que procuram desacreditá-la afirmaram que tais pessoas e lugares são fictícios, e, portanto, em vista disso, que o relato bíblico é mito, indigno de confiança, e que não deve ser tomado como guia seguro.
29 Já dissemos que os fatos que dão apoio arqueológico provam que tais críticos da Bíblia estão errados. Não está interessado em conhecer pelo menos algumas destas descobertas arqueológicas que confirmam a Bíblia? O artigo que segue trata de algumas delas.
[Mapa na página 171]
(Para o texto formatado, veja a publicação)
A TERRA DA PROMESSA VISTA POR MOISÉS
Escala em quilômetros
0 80 160
Rio Eufrates
Tifsa
Hamate
Montes do Líbano
GRANDE MAR
Sídon
Tiro
Damasco
Dã
GILEADE
Rio Jordão
Monte Nebo
Gaza
SEFELÁ
Mar Salgado
NEGEBE
Beseba
Rio do Egito
ERMO
Mar Vermelho
[Mapa na página 173]
(Para o texto formatado, veja a publicação)
A TERRA DA PALAVRA DA VERDADE
(onde ocorreram muitos dos eventos mencionados na Bíblia)
Escala em Quilômetros
0 24 48
Gebal
Sídon
Tiro
Montes do Líbano
Monte Hermon
Dã
GRANDE MAR (Mar Ocidental)
NAFTALI
Hazor
Corazim
Nazaré
Mar da Galiléia
Planície de Esdrelom (Jezreel)
Monte Carmelo
Cesaréia
Megido
Beth-Sá
MANASSÉS
Samaria
Monte Ebal
Sicar
Siquem
Fonte de Jacó
Monte Gerizim
Planície de Sarom
GILEADE
Rio Jaboque
EFRAIM
Silo
Betel
Micmás
Mispa
Jericó
Rio Jordão
Gibeá
Gibeão
Qumram
Planície Desértica de Moabe
Baixada de Elá
Jerusalem
Monte Nebo (Pisga)
FILISTEUS
Aseca
Belém
Laquis
Bete-Zur
JUDÁ
SEFELÁ
Hébron
Debir
Mar Morto
O Distrito
Rio Arnon
Beseba
VALE FENDIDO
MOABE
Gomorra
Sodoma
Zoar
NEGEBE
ARABÁ
EDOM
ERMO
Mar Vermelho
Eziom-Géber
JERUSALÉM
Templo
Monte das Oliveiras
Vale de Hinom
Vale do Cedron
Betânia