O que influencia as decisões na sua vida?
“Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te tornes sábio no teu futuro.” — Pro. 19:20.
1. Que papel desempenham as decisões na nossa vida?
O QUE vou fazer? Cada um de nós, vez após vez, viu-se confrontado com esta pergunta, ao ter de tomar uma decisão. As decisões têm desempenhado um papel essencial na vida do homem, desde o tempo da criação. Quão diferentes seriam as coisas, hoje em dia, se Adão tivesse tomado a decisão certa — a decisão de continuar a adorar Jeová Deus, em vez de se deixar influenciar para comer do fruto da árvore, em desobediência à ordem de Jeová. Nenhum de nós precisa tomar uma decisão que afete a inteira família humana, como se deu no caso de Adão e de Cristo Jesus; mas, individualmente, temos de tomar decisões que afetam nossa vida cotidiana, a vida de nossos entes queridos e companheiros, e nosso bem-estar eterno. — Gên. 2:16, 17; Rom. 14:13.
2. Com que variedade de decisões nos confrontamos?
2 Embora tomar decisões seja uma parte inevitável da vida, algumas delas são tão pequenas, que quase não as reconhecemos como decisões, tais como o que vamos comer de manhã cedo ou o que vamos vestir naquele dia. Outras decisões são tomadas com alegria. Por exemplo, nossa decisão de assistirmos a uma assembléia cristã; ou nossa decisão de tirar férias e de selecionar os lugares que vamos visitar e as coisas que vamos ver.
3. Quais são algumas das decisões ponderosas com que o cristão talvez fique confrontado, e por que precisam ser tomadas com cuidado?
3 De tempos em tempos ficamos confrontados com decisões mais difíceis, decisões ponderosas, que influem consideravelmente na nossa vida. Às vezes, uma decisão decide nossa situação pelo resto de nossa vida. Tais decisões exigem muita reflexão e consideração. As vezes, algum assunto nos sobrecarrega a mente ao ponto de não podermos dormir ou de acordarmos no meio da noite pensando na decisão. Algumas destas decisões talvez sejam: Que tipo de emprego devo arranjar para prover as necessidades da vida? Devo casar-me ou continuar solteiro? Devo continuar como bom publicador da mensagem do Reino ou permitem-me as circunstâncias ser pioneiro? Devo perdoar ao meu cônjuge adúltero e continuar no matrimônio ou devo divorciar-me? O que vou fazer?
4. Por que deve a Palavra de Deus influenciar todas as nossas decisões?
4 Ao se tomarem decisões, quer envolvam alguma emergência, quer não, quer grandes, quer pequenas, é vital que sigamos a norma do cristão, a Bíblia. Senão, seremos certamente influenciados pelas nossas próprias tendências carnais do egoísmo, do medo, do orgulho e do ciúme. Ou talvez deixemos que outros, com as mesmas tendências, nos influenciem nas decisões que tomamos. Nunca nos devemos deixar influenciar a tomar decisões baseadas nas emoções, ou no que no momento parece ser a solução mais fácil, o caminho do menor esforço.
5. De que modo são aplicáveis aos cristãos Jó 10:9 e Provérbios 13:20?
5 Compreenderemos melhor este assunto de como podemos ser influenciados se nos lembrarmos das palavras de Jó a Jeová: “[Tu] me fizeste de barro.” (Jó 10:9) Assim como o barro literal pode ser modelado e moldado, nós também podemos ficar impressionados e influenciados pelo contato íntimo com outras pessoas. Salomão reconheceu isto quando disse: “Quem anda com pessoas sábias tornar-se-á sábio, mas irá mal com aquele que tem tratos com os estúpidos.” (Pro. 13:20) Quão importante é, pois, que escolhamos cuidadosamente as nossas associações, para que a influência que exercem sobre as nossas decisões seja para o bem.
MUNDO SATURADO DE INFLUÊNCIA NOCIVA
6. Qual é o espírito prevalecente das pessoas mundanas, e como podemos evitar a sua influência?
6 Quando olhamos de perto para o espírito prevalecente neste mundo, vemos quão vital é que evitemos sua influência. Com quanta precisão o apóstolo Paulo descreveu o mundo da humanidade de hoje em dia quando predisse que “os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. (2 Tim. 3:2-4) Não importa quem sejamos ou onde vivamos, não vemos estas qualidades ímpias nas pessoas em volta de nós? Então, como podemos evitar a influência ímpia das pessoas mundanas entre as quais vivemos? A resposta de Paulo é simples e pertinente. Ele diz: “Destes afasta-te.” (2 Tim. 3:5) Em outras palavras, mesmo que sejam nossos vizinhos, não devem ser os com quem nos associamos. Não deixe que influenciem seu modo de pensar, suas ações e suas decisões. — 1 Cor. 15:33.
7. Que conceito do futuro formam muitas pessoas, e por quê?
7 Nós, como cristãos, devemos perguntar-nos: “Aplico este bom conselho que Paulo deu a Timóteo’?” Vejamos alguns aspectos deste conselho bíblico. O texto reza: “Os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, . . . mais amantes de prazeres do que amantes de Deus.” Hoje em dia, a atitude da maioria das pessoas é: “Vivamos para o presente! Comamos, bebamos e nos alegremos, e preocupemo-nos com o amanhã quando este vier.” A maioria pensa em termos de prazer e lazer, em estar materialmente bem abastado. Vivem para este mundo. O que querem, querem agora, pensando que é agora ou nunca. Não têm nenhuma esperança quanto ao futuro. Seu modo de pensar é influenciado por Satanás, o deus deste sistema de coisas, de modo que, sem se darem conta disso, são seus escravos. Dedicam a sua vida a obter o que querem neste sistema, enquanto durar. — 2 Cor. 4:4.
8. A que conduz o materialismo, e como raciocinou Jesus sobre isso?
8 Já dirigiu um automóvel numa estrada lamacenta e ficou atolado? Caso sim, deve estar lembrado de que, quanto mais fez as rodas girar, tanto mais atolado ficou. Muitos se deixam atualmente levar pela estrada sem fundo do materialismo, em que ficam cada vez mais atolados, até ficarem desesperançosamente presos. Em pouco tempo há tantas prestações mensais a pagar, que precisam arranjar dois empregos para poder pagá-las, ou fazer que outros membros da família trabalhem, os quais poderiam gastar este tempo na pregação das boas novas do reino de Deus. Quando isto acontece, então o mundo materialista em volta de nós está influenciando nossas decisões, influenciando-nos a nos esquecermos das palavras de Jesus: “Mesmo quando alguém tem abundância, sua vida não vem das coisas que possui.” (Luc. 12:15) Quando achamos que a nossa felicidade depende das coisas que possuímos, então é tempo de nos lembrarmos das palavras registradas em Provérbios 16:20: “Feliz é aquele que confia em Jeová”, não nas coisas que possui. Jesus perguntou adicionalmente: “De que proveito será para o homem, se ele ganhar o mundo inteiro, mas pagar com a perda da sua alma?” (Mat. 16:26) Poderia ter uma de todas as coisas que o mundo tem para oferecer, mas, de que proveito lhe seria isso se não tivesse vida para usufruí-las? Sim, gastar a vida na busca de coisas materiais pode muito bem ser comparado às rodas girantes de um carro imóvel — é uma vida de frustração, despida de verdadeira satisfação ou progresso.
9. Mencione algumas das fontes da influência errada. Que efeito teve sobre certo cristão?
9 A influência dos incrédulos é sentida e vista de outras maneiras. Paulo disse: “Haverá tempos críticos, difíceis de manejar.” (2 Tim. 3:1) Todos nós descobrimos que a influência de grupo, encontrada no lugar onde trabalhamos, na escola e da parte dos nossos vizinhos é especialmente ‘difícil de manejar’. Sem dúvida, muitos de nós nos temos sentido como certo cristão, que disse que precisava de pelo menos uma hora, depois de voltar do trabalho para casa, para livrar sua mente da influência nociva das pessoas mundanas com que trabalhava.
10. Que influência pode ter a associação errada?
10 O mundo inteiro está seguindo no caminho da destruição, mas os cristãos não se podem permitir virar-se e segui-lo na sua corrida louca em direção à rebelião, ao ódio e finalmente à morte. Não podem afrouxar o passo, tomar tempo para viajar por estradas laterais ou seguir outros que não sabem para onde vão. No entanto, isto seria exatamente o que os cristãos fariam se participassem em festas no escritório e em congressos ou excursões da firma, em que, por causa da sua associação, se veriam induzidos a afrouxar a sua vigilância moral. Fomos influenciados pelos colegas no lugar em que trabalhamos a ingressar em grupos esportivos ou ligas competidoras, que nos roubam tempo de nosso estudo bíblico e da pregação das boas novas do reino de Deus? Trata-se de associação mundana desnecessária, que nos pode influenciar a tomar as decisões erradas e que podem facilmente resultar em atos de imoralidade. A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados tem nos seus arquivos registros de exatamente tais casos.
11. (a) Contra que influência precisam precaver-se os escolares cristãos? (b) Que reação da parte de outros jovens pode produzir a posição firme a favor do que é direito?
11 Quer jovens quer idosos, nenhum de nós está isento da influência nociva deste mundo. Os que estão em idade escolar estão rodeados por ela, e sua situação não é nada fácil, em vista da flagrante imoralidade entre os jovens da atualidade, das fraudes nos exames, dos roubos, do amplo uso de entorpecentes e da rebeldia contra a autoridade parental ou outra. O desejo natural dos jovens é ser aceito como fazendo parte do grupo. Hoje em dia, para que seja aceito como um do grupo, teria de rebaixar suas normas, ser influenciado a pensar e a agir sem consideração dos princípios bíblicos. Quando defende o que é direito e se comporta como cristão, os colegas de estudos amiúde são mordazes e às vezes maldosos em expressar a sua desaprovação. Talvez o chamem de “quadrado”, de “fanático religioso” e de muitas outras coisas ainda mais grosseiras. Visto que não abaixa as suas defesas, não é convidado aos diversos eventos na escola e na vizinhança, e é mais ou menos deixado sozinho. Seja grato por isso, pois lhe serve realmente de proteção. Continue sabiamente a se apegar ao que é direito. Lembre-se de Êxodo 23:2, que diz: “Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos.” Sabe do mal que se pratica. Não deixe que este ou os que o praticam influenciem as suas decisões. Quer ser ministro da Palavra de Deus? Então tome o rumo certo!
12. Como considera o mundo a instrução superior, e como devemos nós raciocinar sobre ela?
12 A influência e o espírito deste mundo é progredir, tornar-se famoso. Muitas escolas possuem agora conselheiros de estudantes, que os incentivam a se empenharem por instrução superior após a escola secundária, a se empenharem por uma carreira com um futuro neste sistema de coisas. Não se deixe influenciar por eles. Não se submeta a eles para uma “lavagem cerebral” com a propaganda do Diabo, de progredir, de se tornar alguma coisa neste mundo. Sobra pouco tempo a este mundo! Qualquer “futuro” que este mundo ofereça não é futuro nenhum! Seja sábio, pois, e deixe que a Palavra de Deus o influencie na seleção dum rumo que resulte na sua proteção e bênção. Tome por alvo o serviço de pioneiro, o ministério de tempo integral, com a possibilidade de servir em Betel ou como missionário. Esta é uma vida que oferece futuro eterno!
DECISÕES QUE CONFRONTAM OS CRISTÃOS
13. Por que nunca devemos ser descuidados ao tomarmos decisões pequenas?
13 Agora que consideramos as influências contra que nos devemos proteger ao fazermos decisões, voltemos nossa atenção para algumas das decisões que temos de tomar e para as coisas que influenciarão nossas decisões para o bem. É vital que elaboremos um esquema de decisões certas em nossa vida cotidiana. Algumas das decisões com que nos confrontamos cada dia talvez pareçam pequenas e sem importância, tendo pouco que ver com recebermos vida eterna. Mas, não aconselha a Palavra de Deus: “Quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito”? (Luc. 16:10) Se pudermos ser influenciados a desconsiderar princípios bíblicos em decisões pequenas, cotidianas, então, que garantia temos de que, quando confrontados com a necessidade de tomarmos uma decisão que influi no nosso bem-estar eterno, nós repentinamente inverteremos a tendência e nos decidiremos em harmonia com os princípios bíblicos?
14. (a) Que questão poderia surgir, exigindo uma decisão na hora? (b) O que devemos considerar agora?
14 Depois há as decisões vitais que talvez surjam de modo bastante inesperado. Suponhamos que ficamos envolvidos num acidente e nos confrontamos com a decisão de aceitar, ou não, uma transfusão de sangue, quer para nós mesmos, quer para um membro de nossa família. Estamos convencidos no coração de que poderemos suportar e agüentar a pressão da parte dos médicos e de amigos e parentes incrédulos? Estamos preparados a tomar uma atitude firme, inabalável, por sabermos o que a Palavra de Deus diz, embora possamos encarar a morte? Muitos de nossos irmãos, e irmãs, cristãos já se viram confrontados com esta decisão sóbria.
15. Que pergunta suscita para todos nós a influência do nacionalismo, e quão real é esta questão?
15 Há também a questão da neutralidade. A onda emocional do nacionalismo está aumentando mais e mais as suas demandas feitas aos servos dedicados do único regente soberano, Jeová Deus. Está preparado para defender a sua decisão de permanecer neutro para com as questões políticas deste sistema, mesmo que signifique encarceramento ou morte, como se deu com cristãos em alguns países? Tais decisões podem confrontar cada cristão, no futuro, e, sem dúvida, influiriam no seu bem-estar eterno.
16. O que nos dá a certeza de fazermos a decisão certa ao surgirem emergências?
16 Temos alguma dúvida na mente, de que, em tais circunstâncias provadoras, talvez não tenhamos a força e a determinação de tomar uma decisão sábia e bíblica? Apenas por estudarmos cuidadosamente a Palavra de Deus agora, discernindo os princípios bíblicos envolvidos, podemos ter a certeza de fazer as decisões corretas ao surgirem tais emergências. A Bíblia é a sabedoria cumulativa de Jeová e nos apresenta uma fonte perfeita de influência e de exemplo naquele que sempre fez as decisões certas, Cristo Jesus. Nela estão também registrados os exemplos encorajadores de como os primitivos cristãos enfrentaram os problemas dos seus dias e puderam resistir à influência dos opositores de Jeová Deus. Puderam fazer as decisões certas em prol da adoração pura, porque, iguais a Cristo Jesus, haviam estudado com antecedência a lei e os requisitos de Deus. Quando surgiram problemas e tiveram de fazer decisões, sabiam o que fazer e tinham a fé e a coragem para fazê-lo, com a ajuda do espírito de Jeová. — Luc. 4:1-12.
17. (a) De que modo são os nossos problemas hoje bem semelhantes aos dos primitivos cristãos, e por que é isso tão encorajador? (b) Como assegura a preparação antecipada para as decisões que se tenha a influência certa?
17 Hoje nos vemos confrontados com basicamente os mesmos problemas que os primitivos cristãos — problemas familiares, questões de neutralidade, o caso do sangue e de devotarmos nosso tempo à obra de Deus, de ajudar outros a compreender a Sua Palavra escrita. As soluções, portanto, são as mesmas, pois a Palavra de Deus nunca muda e seus princípios são os mesmos, tanto agora como naquele tempo. Se tivermos absorvido o conhecimento exato e completo da vontade de Jeová, conforme encontrado na Bíblia, e o tivermos analisado cuidadosamente, fazendo decisões com antecedência, quanto a que faremos em diversas circunstâncias que nos possam sobrevir, protegeremos a nossa fé contra as influências destruidoras da fé que nos confrontam. É isto o que Jeová nos diz quando declara: “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te tornes sábio no teu futuro.” — Pro. 19:20; Mar. 1:17-21; João 18:36; Atos 15:28, 29.
INFLUÊNCIAS CORRETAS PARA DECISÕES
18. Quais são os primeiros passos que devemos dar ao fazermos decisões?
18 Usualmente temos tempo para refletir e considerar a situação cuidadosamente antes de tomarmos decisões ponderosas. Portanto, quando confrontado com tal decisão ponderosa, tome tempo para isolar na mente os princípios bíblicos que governam o assunto envolvido. Aplique-os à sua situação. Pergunte-se: “Que teria feito Cristo Jesus nas mesmas condições?” Esta pergunta o ajudará a considerar a situação livre de emoções obscurecedoras e muitas vezes torna a resposta bastante evidente. Raciocinando deste modo, permite que a Palavra de Deus e o exemplo fiel de seu Filho influenciem suas decisões.
19. Como pode a organização de Jeová ajudar-nos a fazer decisões?
19 A organização de Jeová, conforme dirigida pela classe do seu “escravo fiel e discreto”, também deve influenciar cada uma das nossas decisões. Como nos podemos aproveitar desta boa influência? Por pesquisarmos pessoalmente, nas publicações bíblicas da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, o assunto que envolve a nossa decisão. Isto se mostra sempre ser de verdadeira ajuda para nos esclarecer os princípios bíblicos envolvidos e a sua aplicação na nossa vida.
20. Que provisão faz Jeová por meio da congregação para influenciar as decisões corretas?
20 Outra fonte de conselho e ajuda a que podemos recorrer são os nossos irmãos cristãos maduros. O superintendente e outros servos designados na congregação constituem a provisão de Jeová para nos ajudar na nossa adoração Dele. Embora tenhamos a responsabilidade de fazer a decisão final, podem ajudar-nos a discernir os princípios envolvidos e dar-nos o encorajamento que necessitamos para nos apegar a estes princípios. Sua influência é boa. — Gál. 6:5.
21. Por que é a oração essencial quando se tomam decisões?
21 É também essencial que nos dirijamos a Jeová Deus em oração, pedindo a sua bênção e direção com respeito à decisão que temos de tomar. Paulo nos admoesta: “Por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus; e a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus.” (Fil. 4:6, 7) Ao passo que a Bíblia nos fornece o pensamento de Jeová sobre o assunto e nos dá a orientação de que necessitamos, nem sempre podemos encontrar uma resposta direta de “sim” ou “não”, e, às vezes, quando obtemos uma resposta clara ao nosso problema, precisamos de força além da que possuímos, para nos desempenharmos disso corretamente. Esta é a ocasião para oração. Jeová está interessado em cada um de nós e nos convida a que o roguemos em oração. Fazendo isso, estamos assegurados de que ‘a paz de Deus guardará os nossos corações e as nossas faculdades mentais’. Sim, por meio da oração, podemos invocar a influência de Jeová Deus, para que nos ajude a tomar a decisão correta, e, ao passo que o faz, não se esqueça de pesquisar a Palavra de Deus. Sua resposta mui provavelmente estará nela.
22. Contra que influências nocivas nos precisamos proteger, e por quê?
22 Estes são dias perigosos, em que cada um de nós se confronta com muitas decisões, decisões difíceis, que envolvem nossa relação dedicada a Jeová e nosso futuro eterno. Quer seja jovem, quer idoso, guarde-se da associação desnecessária com pessoas mundanas. Não deixe que este mundo e seu espírito o influenciem ao ponto de terem efeito sobre as suas decisões de fazer a vontade de Jeová. Lembre-se do que João escreveu: “Tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo . . . o mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 João 2:15-17.
23. O que deve influenciar as decisões na sua vida?
23 Quando estiver sendo confrontado com a necessidade de tomar uma decisão, deixe-se influenciar pela Palavra de Deus, estude-a cuidadosamente, para que saiba quais os princípios envolvidos, considere cuidadosamente o que Ele nos aconselhou neste assunto por meio de sua organização, dirija-se aos seus irmãos maduros em busca de sua ajuda e influência, procure a influência do próprio Jeová, por meio da oração, e considere sempre sua relação dedicada para com Jeová Deus. Isto é o que deve influenciar as suas decisões na vida!
Filho meu, não te esqueças da minha lei, e observe teu coração os meus mandamentos, porque te serão acrescentados longura de dias e anos de vida e paz. Não te abandonem a própria benevolência e veracidade. Ata-as à tua garganta. Inscreve-as na tábua do teu coração, é acha assim favor e boa perspicácia aos olhos de Deus e do homem terreno. Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas. — Pro. 3:1-6
[Foto na página 554]
O empenho pelas coisas materiais é uma vida de frustrações — como as rodas girantes de um carro atolado na lama.