Perguntas dos Leitores

Visto que os cristãos não apostam dinheiro, será que podem aceitar bilhetes ou participar em sorteios em que podem ganhar prêmios?

Perguntas assim têm surgido de vez em quando, de modo que já foram consideradas em nossas publicações. Em algumas línguas, temos disponíveis índices de nossas publicações, tais como, em português, o Índice das Publicações da Torre de Vigia 1976-1980 (bem como os abrangendo 1981-1985, e 1986, 1987, 1988, 1989). Se o cristão tiver esses índices, ser-lhe-ão muito úteis para achar rapidamente respostas satisfatórias.

Perguntas tais como a acima são um exemplo. Recorrendo ao Índice de 1981-1985 sob “Perguntas dos Leitores”, encontra-se o subtópico “apostar pequenas quantias para diversão”. Indica-se ao leitor a seção de “Perguntas dos Leitores” em A Sentinela de 1.º de março de 1981, páginas 30-1.a Muitas Testemunhas possuem o volume encadernado (ou os exemplares avulsos) de A Sentinela de 1981, ou podem consultá-los na biblioteca existente em muitos Salões do Reino.

O assunto publicado em A Sentinela de 15 de agosto de 1973, páginas 511-12, salientou que os cristãos evitam corretamente quaisquer loterias ou sorteios que envolvem a compra de bilhetes de sorte (tais como rifas) ou o gasto de dinheiro para ganhar algum prêmio. Em termos simples, evitamos a jogatina, que certamente é uma expressão de ganância. — 1 Coríntios 5:11; 6:10; Efésios 4:19; 5:3, 5.

Uma loja ou uma firma, porém, talvez use sorteios como meio de publicidade. Tudo o que se tem de fazer é dar o nome ou enviar algum formulário ou bilhete, sem comprar nada. O sorteio faz parte dum plano publicitário; destina-se a ser um método imparcial de decidir quem receberá o prêmio ou os prêmios. Alguns cristãos talvez achem que podem aceitar o prêmio dum sorteio que não envolve jogatina, assim como poderiam aceitar amostras grátis ou outros presentes que a firma ou a loja talvez use no seu programa publicitário.

No entanto, alguns cristãos preferem evitar tudo dessa natureza, por não quererem fazer outros tropeçar ou deixá-los confusos, e também para ficar longe de qualquer induzimento a confiar na chamada Boa Sorte. Conforme mostra Isaías 65:11, os servos de Deus não se envolvem com “o deus da Boa Sorte” ou com “o deus do Destino”. Podem achar também que não querem participar em qualquer publicidade em que se exige a participação dos vencedores. Os que pensam assim certamente não devem criticar o cristão ou os cristãos cuja consciência lhes permite envolver-se em sorteios assim. — Veja Romanos 14:1-4.

[Nota(s) de rodapé]