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Faça com que sua fé continue crescendo sobremaneiraA Sentinela — 1968 | 1.° de outubro
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Dispomos da mesma pessoa para buscarmos ajuda, e, sem dúvida, o futuro será além de qualquer descrição, “olhando atentamente para o Agente Principal e Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus”. — Heb. 12:2.
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Apreciando o serviço do “escavo fiel e discreto”A Sentinela — 1968 | 1.° de outubro
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Apreciando o serviço do “escravo fiel e discreto”
CONFORME NARRADO POR MARY HANNAN
POR QUE não vem comigo ao estudo bíblico?” — inquiriu minha mãe certa manhã de domingo à medida que ela, minha irmã, e meu irmão mais velho se aprontavam para a viagem de quase dez quilômetros até à cidade, a cavalo e charrete. “Irei se a senhora me trouxer de volta em tempo para a escola dominical” — respondi. A época era antes da Primeira Guerra Mundial. O lugar: uma fazenda de 30 hectares na parte sul de Nova Jersey. Nossa família se compunha de papai, mamãe, quatro rapazes e duas môças, e a maior parte de nossa afiliação religiosa tinha sido com os presbiterianos.
Mamãe, porém, mudara ùltimamente. Alguém lhe enviara pelo correio um único exemplar de uma revista chamada “A Tôrre de Vigia” (Sentinela) contendo prova bíblica de que não havia um lugar tal como o inferno ardente para as pessoas iníquas. Mamãe sempre crera que havia, mas, ela também cria firmemente na Bíblia. Os leitores podem imaginar como ela se sentiu ao saber a verdade sôbre o inferno. Ela falava com todos sôbre isso - vizinhos, parentes e conosco, os filhos, no lar. Alguns daqueles a quem ela falava até mesmo pensaram que estava ficando maluca.
Mamãe veio a ser ardente estudante da Bíblia. Comprou e devorou os “Estudos das Escrituras”, uma série de livros lançados pela Sociedade Tôrre de Vigia. Começou a estudar regularmente com pequeno grupo de Estudantes da Bíblia reunido costumeiramente numa casa em uma cidade vizinha. Amiúde contava a nós, seus filhos, as coisas que aprendia. Durante as nossas refeições, também, costumávamos ler a Escritura. Posso lembrar-me de uma de tais leituras que deixou profunda impressão em minha mente jovem — o capítulo sessenta e cinco da profecia de Isaías.
Por fim, para agradar a mamãe, comecei a ir às reuniões de estudo bíblico junto com ela, mas eu e minha irmã sempre arranjávamos um jeito de freqüentar também a escola dominical. No entanto, quanto mais aprendíamos com a mamãe, tanto mais difíceis eram as perguntas que propúnhamos ao nosso professor da escola dominical. Ao não serem respondidas as nossas perguntas, logo perdemos o interêsse na escola dominical.
INICIANDO UMA CARREIRA
Quando terminaram os dias da escola secundária, decidi fazer do professorado a minha carreira, e entrei na Escola Normal Estadual no outono setentrional de 1915, para um curso preparatório de dois anos. Na escola, vi-me obrigada a registrar minha afiliação religiosa, de modo a ter permissão de ir a um local de adoração cada domingo sem acompanhante. Não conhecendo nenhum Estudante da Bíblia na localidade, e não tendo cortado ainda tôdas as ligações com a igreja presbiteriana, registrei-me como presbiteriana.
Então, por mim mesma, comecei a pensar mui sèriamente — em especial sôbre religião. Pouquíssimas de minhas colegas se dispunham a palestrar sôbre o assunto. No entanto, trouxera comigo a coleção de seis “Estudos das Escrituras” e comecei então a ler os mesmos cabalmente ao passo que também mantinha o passo da minha leitura bíblica.
No ínterim, a guerra grassava na Europa, e em tôda a parte se comentava a guerra como algo nobre e abnegado. Certa manhã de domingo, decidi ir à igreja presbiteriana perto de nossa escola. Esperava obter algum soerguimento espiritual. Ao invés, ouvi o pregador incentivar o espírito guerreiro por meio de um sermão político. Fiquei inteiramente desgostosa e resolvi jamais pisar de nôvo na igreja. Mas, continuavam inalterados o meu amor â Bíblia e a seus excelentes princípios.
Jamais hei de esquecer meu primeiro encontro com os Estudantes da Bíblia num enderêço fornecido por mamãe. Certo domingo de manhã, encontrei o enderêço e subi uma escada escura que levava a um quarto superior. Mas, que alegria foi juntar-me ao grupinho de estudantes fervorosos! Felizmente, também, havia uma môça da minha idade, que se tornou verdadeira colega minha.
Voltando para casa nas férias de verão, verifiquei que mamãe, minha irmã e meu irmão mais velho tinham todos simbolizado sua dedicação a Jeová Deus pelo batismo em água. Eu, também, viera a avaliar o privilégio de dar êste passo de “consagração”, como era então conhecido, e fui batizada antes de terminarem as férias.
Voltando à escola naquele outono setentrional, soube que seria feita uma exibição numa cidade próxima, durante quatro noites, do Fotodrama da Criação, maravilhosa apresentação da história bíblica em diapositivos e filme. Mas, não se permitia que nenhuma môça saísse da escola à noite sem acompanhante e permissão especial. Dirigi-me à preceptoramor com meu pedido e mostrei-lhe alguns dos convites que anunciavam o Drama. Ao se dignar a passar os olhos por êles, viu uma figura de Adão e Eva no Éden. Ela a chamou de obscena, e, quando tentei explicar-lhe do que se tratava, terminou a entrevista, dizendo: “Não tente dizer-me qual é a religião certa!”
Quando mamãe soube dêste incidente, escreveu ao diretor da escola, um bondoso senhor de idade, e êle prontamente concordou em me dar a permissão. A preceptora teve de contentar-se em me avisar que não devia falar sôbre o Fotodrama com as outras estudantes. Mas, quão feliz me senti de ver o Drama! Valeu todo esfôrço de chegar até lá. Relembrando mais tarde êste incidente, enviei pelo correio um exemplar do livro A Harpa de Deus, logo depois de seu lançamento pela Sociedade Tôrre de Vigia, ao diretor da escola. Imagine minha surprêsa ao obter uma carta de agradecimento, na qual me assegurava de que êle tinha “lido o livro com interêsse e proveito”.
ALGUMAS LEMBRANÇAS VIVIDAS
Quando se soube da morte do presidente da Sociedade Tôrre de Vigia (EUA), Charles T. Russell, fui uma das pessoas numerosas que compareceram ao entêrro. Entre o conjunto de belos arranjos florais, posso lembrar-me de um que trazia o texto significativo: “Sê Fiel Até à Morte.” Daí, deu-se a minha primeira viagem de barco até Boston para assistir a um congresso dos Estudantes da Bíblia. Foi então que alguns de nós soubemos pela primeira vez a respeito dum movimento oposicionista que tentou pôr a pique a Sociedade e sua obra de pregar o Reino pelo lado de dentro.
Com a chegada do outono outra vez, voltei a ensinar. Sim, tornara-me professôra. Mas, não seria por muito tempo. O espírito de guerra invadira as escolas e faculdades. Exigia-se que os professôres se empenhassem 100 por cento em promover o esfôrço de guerra ou se demitissem. Para mim, a questão era clara. Demiti-me. Assim, lá, voltei eu de nôvo para casa, para ajudar mamãe e compartilhar na distribuição de alguns opúsculos muitíssimo emocionantes junto com outros Estudantes da Bíblia.
Naqueles dias, também, lembro-me de quão revigorante eram as ocasiões em que duas ou três congregações de Estudantes da Bíblia se ajuntavam para uma visita especial de um representante da sede da Sociedade em Brooklyn. Contávamos com rica festa espiritual.
As notícias a respeito de um congresso dos Estudantes da Bíblia a realizar-se em Pittsburgh, Pensilvânia, chegaram até nós durante os dias tensos de 1918. O então presidente da Sociedade, J. F. Rutherford, e seus colegas estavam ainda na prisão. Será que poderíamos ir a êste congresso? Eu e meu irmão decidimos ir junto com outros amigos em trem especial. Que momentos emocionantes passamos! O irmão Rutherford, embora ausente, foi reeleito presidente. Havia uma petição a ser circulada, pedindo a libertação dêstes cristãos excelentes e responsáveis — petição que por fim colhêra mais de 700.000 assinaturas! E havia a alegria de conhecer novos amigos e relembrar experiências.
Voltei de nôvo a ensinar. Mas, quão ansiosamente costumava esperar meus exemplares da nova revista publicada pela Sociedade, A Idade de Ouro (agora Despertai!)! Costumava ir de charrete para a escola e tentava ler cada número nôvo na viagem. Mais tarde, provi transporte para uma das outras professôras, e deixava que ela dirigisse ao passo que lia para ela trechos da revista.
Naqueles dias, tive de perder alguns dos primeiros congressos por causa das responsabilidades escolares, mas, então, chegaram as boas novas de uma grande assembléia em Columbus, Ohio, e no verão, quando eu estaria livre. Não é preciso nem dizer, nossa família viajou de carro e usufruiu o programa inteiro. A assistência na abertura foi de 7.000 pessoas. Mas, que vasta multidão era essa para nós. Quão estimulante, então, era ver as assistências crescerem dia após dia até o auge de 35.000 pessoas no domingo!
O QUE POSSO FAZER?
Ao se passarem os anos, a ânsia de ter alguma parte na obra de testemunho foi crescendo, ao passo que, ao mesmo tempo, não mais me sentia satisfeita como professôra. Comecei a compreender que Jeová Deus usava seu povo na terra, movendo-o a organizar-se e a servir a Êle. Sempre que quaisquer representantes da Sociedade visitavam nosso distrito, eu lhes perguntava tudo a respeito da atividade de pregação de tempo integral. Um de tais visitantes me fêz lembrar de um texto bíblico que diz: “O que ceifa recebe galardão.” Eu queria ser alguém que ceifa. — João 4:36, Al.
Em 1926, a Sociedade lançou um nôvo livro intitulado “Libertação!” Fêz nítida distinção entre a organização de Jeová na terra e a de Satanás. Fiquei mais do que convicta de que não havia terra de ninguém. Desejava servir junto com os servos organizados e ungidos do Senhor na terra, seu “escravo fiel e discreto”. (Mat. 24:45) A mensagem incitou meu desejo de deixar de ser professôra e juntar-me às fileiras dos “pioneiros” ou pregadores de tempo integral. Mas, será que eu conhecia bastante a Bíblia? Poderia manter-me financeiramente? O que aconteceria se eu falhasse? Poderia conseguir de nôvo um emprêgo?
Bem, fiz minha decisão. Não foi fácil para uma môça. Todavia, jamais poderei expressar com palavras a liberdade que sentia então — o alívio das pressões mundanas. Sentia-me como se fôsse tirado de meus ombros um grande pêso. Então, com bom estoque do nôvo livro Libertação!, eu e minha companheira iniciamos nossa primeira designação de território, uma região mineira em Pensilvânia. Minha companheira já tinha alguma experiência, de modo que pude aprender dela muita coisa. Dia após dia, recebíamos pedidos de publicações bíblicas que levávamos, e, então, em determinado dia, fazíamos a entrega àqueles que as pediam. E era verdadeiramente satisfatório poder palestrar com alguns sôbre perguntas bíblicas.
Os invernos, contudo, eram rigorosos. Tínhamos de cobrir-nos bem para continuarmos trabalhando, e mesmo assim notei que minha saúde fraquejava. Eventualmente, decidi voltar para casa e verificar se podia recuperar-me de nôvo. Foi preciso algumas semanas até que comecei a retornar ao meu normal, e, no ínterim, estavam no ar os indícios da primavera. Eu estava determinada a retornar para minha companheira. Mas, então, veio um telefonema da sede da Sociedade em Brooklyn:“Gostaria de considerar o serviço de Betel (Betel se referindo ao lar em que vive e trabalha a equipe da sede)?” Naturalmente, eu muito apreciaria isto, em especial porque dois de meus irmãos e uma prima já trabalhavam ali. Concordei em ir a Brooklyn para uma entrevista.
BÊNÇÃOS EM BETEL
“Parece um tanto fraca”, foi a primeira observação do presidente da Sociedade, irmão Rutherford. Quando lhe expliquei, porém, a minha recente enfermidade, perguntou: “Está preparada para ficar e ir direto ao trabalho?” Naturalmente que estava, muito embora tivesse apenas arrumado as coisas na mala para uma noite antes de vir para a minha entrevista. E lá fui eu para o trabalho, nos primeiros meses fazendo arrumação no nôvo lar de Betel e no anexo que era usado enquanto a construção se realizava.
Daí, certo dia, o irmão Rutherford conversou comigo sôbre meu trabalho e perguntou se gostaria de tentar a revisão de provas no escritório da fábrica. Bem, tenho tentado desde então. As palavras são inadequadas para expressar a satisfação e a alegria que tenho experimentado nos muitos anos desde então. O comentário de um dos irmãos mais idosos ajudou-me em especial a apreciar o privilégio de tal íntima associação com o “escravo fiel e discreto” do Senhor. Disse êle: “A irmã tem um dos maiores privilégios que qualquer mulher na terra poderia ter.” Eu certamente concordo.
Daí, por algum tempo, havia quatro pessoas de minha família que trabalhavam aqui em Betel, pois minha irmã Harriet foi aceita para o trabalho na sede um ano depois de eu vir. No entanto, após breve enfermidade, em 1951, ela terminou sua carreira terrestre. Manter-me ocupada na obra do Senhor demonstrou ser um verdadeiro benefício para mim, pois as tristezas e as dificuldades foram lançadas para trás, e a paz mental que advém do serviço consciencioso aquieta tôda idéia ansiosa.
As alegrias do serviço aqui em Betel ultrapassaram de muito as minhas expectativas. E havia bênçãos adicionais, tais como ir a assembléias. Durante os anos, tenho assistido a assembléias em mais de doze estados, bem como usufruí duas viagens relacionadas com congressos na Europa. E as férias? Sim, estas também foram providas, e amiúde se tornaram muitíssimo revigorantes e edificantes pelos amigos amorosos e generosos.
MARCOS PELO CAMINHO
Em 1931, em Columbus, Ohio, posso bem lembrar-me de que estava sentada na fileira mais alta quando foi anunciado da tribuna o nôvo nome, testemunhas de Jeová. Posso ainda ouvir o tremendo aplauso que irrompeu da grande assistência. No início da década de trinta, outra coisa de que me recordo é a ocasião em que fui escoltada pela polícia até à delegacia quando me empenhava no testemunho de casa em casa em Floral Park, Nova Iorque. Mas, o delegado não registrou a queixa, e fui levada de volta à mesma rua, onde coloquei mais publicações, como resultado da publicidade.
Daí, houve o temo em que usávamos bàsicamente o fonógrafo em nosso ministério de porta em porta, deixando que os discos do irmão Rutherford falassem por nós e apresentassem a nossa mensagem. E outra modalidade de nosso serviço naquele tempo: descer a Broadway, cidade de Nova Iorque, usando um cartaz tipo sanduíche e segurando uma faixa com a inscrição: “A Religião É um Laço e Extorsão.” Os transeuntes olhavam para nós como para algo muito estranho, mas a coisa importante era que se atraía a atenção para a mensagem vital.
Cada grande congresso, também, teve seu inesquecível ponto alto. Em Washington, em 1935, foi a alegria de ver a “grande multidão” erguer-se em seus pés ao ser identificada como a classe terrestre dos seguidores de Jesus. Em 1941, em S. Luís, Missouri, vimos 15.000 jovens Testemunhas se levantarem e entrarem em fila para receber seus exemplares gratuitos do livro recém-lançado Filhos. Na cidade de Nova Iorque, em 1942, muitos de nós escutamos a primeira transmissão radiofônica pública, de Cleveland, pelo nôvo presidente da Sociedade, N. H. Knorr. E, naquele mesmo ano, alguns de nós gastamos o tempo das férias na Fazenda do Reino perto de Ithaca, onde vimos os edifícios bem-equipados que acabavam de ser erguidos.
Não sabíamos naquele tempo que êste deveria ser o local para uma escola especial, a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia. Certamente o Senhor Jesus fazia prosperar seu “escravo fiel e discreto”!
Foi grandioso, também, em 1950, ver as multidões de nossos irmãos e irmãs espirituais e pessoas interessadas que percorreram o Betel e a fábrica aqui durante o congresso do Estádio Ianque. Muitas foram as palavras encorajadoras que nos falaram à medida que percorriam em fila os edifícios e se maravilhavam com a limpeza e ordem prevalecentes.
Em especial apreciei, naqueles dias, o privilégio especial de participar na revisão das provas da completa Tradução do Nôvo Mundo das Escrituras Sagradas, instrumento saudado pelas Testemunhas por todo o mundo com tamanho entusiasmo. Também, foi fascinante observar o projeto do nôvo edifício aqui em Brooklyn, e, desde 1958 em diante, como tomou forma o nôvo lar de Betel na Rua Columbia Heights, 107. Em 1960, muitos de nós se mudaram para o nôvo prédio.
Em 1961, foi excelente comparecer à abertura da 36.a Turma da Escola de Gileade, à medida que iniciava seu curso de dez meses em seus novos alojamentos no nosso novo edifício. E desde então, temos assistido a muitas formaturas, e visto muitos rapazes e môças fortes partirem para longínquas designações quais missionários depois de terminarem aqui seu treinamento.
De tempos a tempos, nossos corpos físicos precisam de descanso e recuperação, de modo a poderem continuar funcionando de forma eficaz, e foi isso que me aconteceu em 1962. Devido a alguma operação cirúrgica necessária, tive de ficar de lado por algum tempo, uma situação muitíssimo provadora quando a pessoa deseja manter-se no trabalho que ama. Mas, o cuidado amoroso e o encorajamento oferecidos pelas co-Testemunhas me animaram, e especialmente confortadora para mim foi a garantia do cuidado do Senhor, conforme expressa no Salmo 23:4.
Há muitas outras experiências alegres que poderia contar. Mas faltam-me o tempo e o espaço. Além de nossos deveres aqui em Betel, usamos também as noites e fins-de-semana para participar na obra de pregação de casa em casa. Temos tido a alegria de ver algumas pessoas com quem iniciamos estudos bíblicos se tornarem publicadores da mensagem do Reino, em um caso até à terceira geração. Que maior alegria poderia alguém ter? Embora não esteja remoçando, ainda assim espero, pela bondade imerecida de Jeová, gastar ainda mais tempo em mostrar minha apreciação pelo serviço do “escravo fiel e discreto”.
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Os ministros jovens contribuem para o aumentoA Sentinela — 1968 | 1.° de outubro
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Os ministros jovens contribuem para o aumento
Em Seul, capital da Coréia do Sul, um missionário que serve qual superintendente congregacional relatou como os ministros jovens podem contribuir para o aumento. Diz: “Ao examinar os registros de nossa congregação, verificamos que apenas alguns adolescentes estavam tendo alguma parte na atividade de campo. Por outro lado, cêrca de 20 por cento da assistência de nossas reuniões se compunha de adolescentes que não só compareciam a elas com regularidade, mas participavam bem nas mesmas e desempenhavam bem suas partes no programa da Escola do Ministério Teocrático. A resposta era a atenção pessoal. Falamos tanto com os pais como com as crianças envolvidas em tempo para que algumas delas relatassem em dezembro. Mais tarde, quando o servo de circuito nos visitou, também falou pessoalmente com cada um dêles e com seus pais. Todos viram as suas responsabilidades e os seus privilégios e estavam ansiosos de fazer algo a respeito disso. Foram compradas pastas, prepararam-se apresentações e treinaram-nas. Quando chegou abril de 1967, não tivemos dificuldades de alcançar nosso aumento de 20 por cento, porque a metade disso foi obtida com êstes jovens que começaram a louvar pùblicamente a Jeová. Continuam a fazê-lo, também.”
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Menino fala intrepidamente sobre a BíbliaA Sentinela — 1968 | 1.° de outubro
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Menino fala intrèpidamente sôbre a Bíblia
Na República Malgaxe, ao sudeste do continente africano, certo missionário relatou a seguinte experiência: “Recentemente, um publicador jovem teve interessante experiência enquanto esperava sua irmã ser tratada numa clínica local. Depois de escutar por algum tempo um pregador adventista que explicava suas doutrinas, o jovem publicador o interrompeu com polidez e disse: ‘Perdoe-me, senhor, mas onde é na Bíblia que o senhor encontra tal explicação?’ Naturalmente, o pregador, não podendo apoiar seus ensinos, viu-se obrigado a escutar a explicação bíblica dada pelo jovem publicador. Tôdas as pessoas presentes ficaram muitíssimo impressionadas e começaram a perguntar: ‘Como é que êste menino sabe estas coisas e pode falar tão intrèpidamente sôbre a Bíblia?’ Uma pessoa observou: ‘Êle é o “ajudante” do nôvo missionário que ensina a Bíblia aqui em T—.’ Acolhendo a explicação de que o publicador era uma das testemunhas de Jeová, o médico mesmo perguntou-lhe se a Bíblia falava das testemunhas de Jeová. Usando a Bíblia do pregador, o jovem aplicou o texto de Isaías 43:10-12, dando excelente testemunho sôbre as testemunhas de Jeová. Profundamente impressionado, o médico disse: ‘Imaginem que esta criança, êste menino pode explicar a Bíblia e sua fé para nós dêste modo!’ Dai, voltando-se para a jovem Testemunha, disse: ‘Quer voltar aqui e me falar mais sôbre as coisas que está aprendendo?’” — Jó 32:8, 9.
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