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Contenda com dois animais ferozesRevelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
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todos os que defendem a verdade bíblica são banidos pela família e pelos anteriores amigos. Requer muita fé para perseverar. (Mateus 10:36-38; 17:22) Num mundo em que a maioria adora a riqueza material e em que prevalece a desonestidade, o verdadeiro cristão muitas vezes tem de confiar implicitamente em Jeová para apoiá-lo em seguir o proceder reto. (Salmo 11:7; Hebreus 13:18) Num mundo cheio de imoralidade, requer muita determinação para se permanecer limpo e puro. Os cristãos que adoecem são frequentemente pressionados por médicos e enfermeiras a violar a lei de Deus quanto à santidade do sangue; até mesmo têm de resistir a ordens judiciais que estão em conflito com a sua fé. (Atos 15:28, 29; 1 Pedro 4:3, 4) E nos atuais dias de crescente desemprego, torna-se cada vez mais difícil para o verdadeiro cristão evitar trabalho que significaria violar a sua integridade perante Deus. — Miqueias 4:3, 5.
38 Sim, o mundo é um lugar difícil para aqueles que não têm a marca da fera. É uma notável demonstração do poder e da bênção de Jeová que os remanescentes da semente da mulher, bem como mais de seis milhões dos da grande multidão, mantêm a sua integridade apesar de todas as pressões para violar as leis de Deus. (Revelação 7:9) Que todos nós unidos, em toda a Terra, continuemos a magnificar a Jeová e os modos justos dele, ao passo que recusamos receber a marca da fera! — Salmo 34:1-3.
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Canta-se o novo cântico triunfalRevelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
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Capítulo 29
Canta-se o novo cântico triunfal
Visão 9 — Revelação 14:1-20
Assunto: Os 144.000 estão com o Cordeiro no monte Sião; proclamações angélicas ressoam por toda a Terra; recolhem-se colheitas
Tempo do cumprimento: Desde 1914 até a grande tribulação
1. O que já aprendemos sobre os capítulos 7, 12 e 13 de Revelação, e o que ficaremos sabendo agora?
QUÃO revigorante é voltar a atenção para a próxima visão de João! Em contraste com as grotescas organizações ferinas do dragão, observamos agora os servos leais de Jeová e suas atividades durante o dia do Senhor. (Revelação 1:10) Já se nos revelou em Revelação 7:1, 3, que os quatro ventos destrutivos estão sendo retidos até que todos os 144.000 desses escravos ungidos sejam selados. Revelação 12:17 deu a conhecer que esses ‘remanescentes da semente da mulher’ tornam-se alvo especial de Satanás, o dragão, durante esse tempo. E o capítulo 13 de Revelação retratou vividamente as organizações políticas suscitadas na Terra por Satanás para causar intensa pressão e cruel perseguição aos servos fiéis de Jeová. Mas esse arqui-inimigo não consegue frustrar o propósito de Deus! Ficaremos agora sabendo que, apesar da atividade malévola de Satanás, todos os 144.000 são triunfalmente ajuntados.
2. Que previsão dum final feliz João nos apresenta em Revelação 14:1, e quem é o Cordeiro?
2 João, e com ele os da atual classe de João, recebem uma previsão desse resultado feliz: “E eu vi, e eis o Cordeiro em pé no monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que têm o nome dele e o nome de seu Pai escrito nas suas testas.” (Revelação 14:1) Conforme já vimos, esse Cordeiro é o mesmo Miguel que purificou os céus por expulsar o Diabo e seus demônios. Ele é o Miguel que Daniel descreve como ‘estando de pé a favor dos filhos do povo de Deus’, ao passo que se prepara para ‘pôr-se de pé’ para executar os julgamentos justos de Jeová. (Daniel 12:1; Revelação 12:7, 9) Desde 1914, esse Cordeiro de Deus, que sacrificou a si mesmo, tem estado em pé no monte Sião como o Rei messiânico.
3. O que é o “monte Sião” em que o Cordeiro e os 144.000 estão “em pé”?
3 É exatamente como Jeová predissera: “Eu é que empossei o meu rei em Sião, meu santo monte.” (Salmo 2:6; 110:2) Isto não se refere mais ao monte Sião terrestre, o lugar geográfico na Jerusalém terrestre, cidade em que costumavam reinar os reis humanos da linhagem de Davi. (1 Crônicas 11:4-7; 2 Crônicas 5:2) Não, porque Jesus, após a sua morte e ressurreição, em 33 EC, foi colocado qual pedra angular de alicerce no monte Sião celestial, o lugar celestial em que Jeová determinou situar a “cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial”. Portanto, o “monte Sião” aqui representa a posição enaltecida de Jesus e de seus co-herdeiros, que constituem a Jerusalém celestial, que é o Reino. (Hebreus 12:22, 28; Efésios 3:6) Trata-se da gloriosa situação régia a que Jeová os eleva durante o dia do Senhor. No decorrer dos séculos, cristãos ungidos, como “pedras viventes”, têm aguardado fervorosamente estar em pé nesse monte Sião celestial, unidos com o glorificado Senhor Jesus Cristo no majestoso Reino dele. — 1 Pedro 2:4-6; Lucas 22:28-30; João 14:2, 3.
4. Como se dá que todos os 144.000 estão em pé no monte Sião?
4 João não vê apenas a Jesus, mas o grupo completo dos 144.000 co-herdeiros do Reino celestial em pé no monte Sião. Na época representada pela visão, muitos, mas não todos os dos 144.000 já estão no céu. Mais adiante, na mesma visão, João fica sabendo que alguns dos santos ainda terão de perseverar e morrer fiéis. (Revelação 14:12, 13) Portanto, é evidente que alguns dos 144.000 ainda estão na Terra. Então, como é que João vê a todos eles com Jesus em pé no monte Sião?a No sentido de que, como membros da congregação de cristãos ungidos, estes já ‘se chegaram a um monte Sião e a uma cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial’. (Hebreus 12:22) Iguais a Paulo, quando ele ainda estava na Terra, eles já foram — em sentido espiritual — levantados para estar em união com Cristo Jesus nos lugares celestiais. (Efésios 2:5, 6) Além disso, em 1919, eles aceitaram o convite: “Subi para cá”, e, em sentido figurativo, “subiram para o céu, numa nuvem”. (Revelação 11:12) Em vista desses textos, podemos compreender que todos os 144.000 — em sentido espiritual — se encontram no monte Sião junto com Jesus Cristo.
5. Os nomes de quem estão escritos na testa dos 144.000, e qual é a importância de cada nome?
5 Os 144.000 não fazem parte dos adoradores da fera, os quais estão marcados com o simbólico número 666. (Revelação 13:15-18) Em contraste, esses leais levam o nome de Deus e o do Cordeiro escritos na sua testa. Sem dúvida, João, que era judeu, viu o nome de Deus em letras hebraicas, יהוה.b Por terem o nome do Pai de Jesus escrito simbolicamente na testa, esses selados manifestam a todos que eles são testemunhas de Jeová, escravos Dele. (Revelação 3:12) Ostentarem também o nome de Jesus na testa indica que reconhecem ser propriedade dele. Ele é seu “marido” prometido, e eles são a prospectiva “noiva” dele, “uma nova criação”, servindo a Deus com vistas à vida celestial. (Efésios 5:22-24; Revelação 21:2, 9; 2 Coríntios 5:17) Sua relação íntima com Jeová e com Jesus Cristo afeta todos os seus pensamentos e todas as suas ações.
Cantando Como que um Novo Cântico
6. Que cantar João ouve, e como ele o descreve?
6 Em harmonia com isso, João relata: “E ouvi um som vindo do céu, como o som de muitas águas e como o som de forte trovão; e o som que eu ouvi era como de cantores ao acompanhamento de harpas, tocando as suas harpas. E estão cantando como que um novo cântico diante do trono e diante das quatro criaturas viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender esse cântico, exceto os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.” (Revelação 14:2, 3) Não é de admirar que ouvir João 144.000 vozes unidas em um só coro melodioso lhe lembre trovejantes cataratas de águas e fortes trovões. Quão agradável é aquele acompanhamento claro como que de harpas! (Salmo 81:2) Que coro na Terra poderia alguma vez alcançar a grandiosidade desse magnífico coro?
7. (a) O que é o novo cântico de Revelação 14:3? (b) Em que sentido o cântico do Salmo 149:1 é novo nos nossos dias?
7 E o que é esse “novo cântico”? Conforme notamos na consideração de Revelação 5:9, 10, o cântico tem que ver com os propósitos de Jeová a respeito do seu Reino, e com a sua maravilhosa provisão, por meio de Jesus Cristo, para tornar o Israel espiritual “um reino e sacerdotes para o nosso Deus”. É um cântico de louvor a Jeová, divulgando as coisas novas que ele está realizando por meio do Israel de Deus e a favor deste. (Gálatas 6:16) Os membros desse Israel espiritual aceitam o convite do salmista: “Louvai a Jah! Cantai a Jeová um novo cântico, seu louvor na congregação dos que são leais. Alegre-se Israel com o Grandioso que o fez, os filhos de Sião — jubilem eles no seu Rei.” (Salmo 149:1, 2) É verdade que essas palavras foram escritas há séculos, mas, nos nossos dias, elas têm sido cantadas com novo entendimento. Em 1914, nasceu o Reino messiânico. (Revelação 12:10) Em 1919, os do povo de Jeová, na Terra, começaram a anunciar “a palavra do reino” com renovado zelo. (Mateus 13:19) Estimulados pelo texto do ano para 1919 (Isaías 54:17) e encorajados pela sua restauração a um paraíso espiritual, começaram naquele ano a ‘cantar a Jeová com música no coração’. — Efésios 5:19.
8. Por que é que apenas os 144.000 podem aprender o novo cântico de Revelação 14:3?
8 No entanto, por que é que apenas os 144.000 podem aprender o cântico mencionado em Revelação 14:3? Porque tem que ver com as suas experiências quais herdeiros escolhidos do Reino de Deus. Somente eles são adotados quais filhos de Deus e ungidos com espírito santo. Somente eles são comprados da Terra para se tornar parte daquele Reino celestial e somente eles “serão sacerdotes . . . e reinarão” com Jesus Cristo por mil anos, para levar a humanidade à perfeição. Somente eles são vistos “cantando como que um novo cântico” na própria presença de Jeová.c Estas experiências e perspectivas ímpares dão-lhes um singular apreço do Reino, e habilitam-nos a cantar sobre isso dum modo que ninguém mais pode. — Revelação 20:6; Colossenses 1:13; 1 Tessalonicenses 2:11, 12.
9. Como os da grande multidão têm reagido ao cantar dos ungidos, e que exortação têm acatado assim?
9 Não obstante, outros ouvem e reagem ao seu cantar. Desde 1935, uma crescente grande multidão de outras ovelhas tem ouvido seu cântico triunfante e tem sido induzida a se juntar a eles em divulgar o Reino de Deus. (João 10:16; Revelação 7:9) É verdade que esses recém-chegados não podem aprender a cantar exatamente o mesmo novo cântico cantado pelos futuros governantes do Reino de Deus. Mas eles também entoam um coro melodioso de louvor a Jeová, que é um hino louvando a Jeová pelas coisas novas que ele realiza. Acatam assim a exortação do salmista: “Cantai a Jeová um novo cântico. Cantai a Jeová, todos vós da terra. Cantai a Jeová, bendizei o seu nome. Contai de dia em dia as boas novas da salvação por ele. Declarai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas obras maravilhosas. Atribuí a Jeová, ó famílias dos povos, atribuí a Jeová glória e força. Dizei entre as nações: ‘O próprio Jeová se tornou rei.’” — Salmo 96:1-3, 7, 10; 98:1-9.
10. Como é possível que os 144.000 cantem “diante” dos simbólicos 24 anciãos?
10 Como podem os 144.000 cantar “diante” dos anciãos, visto que os 24 anciãos são os 144.000 na sua gloriosa posição celestial? Logo cedo no dia do Senhor, esses “mortos em união com Cristo” foram ressuscitados quais criaturas espirituais. De modo que os fiéis cristãos ungidos que já venceram estão agora no céu, cumprindo simbolicamente funções comparáveis àquelas das 24 turmas de anciãos sacerdotais. Estão incluídos na visão da organização celestial de Jeová. (1 Tessalonicenses 4:15, 16; 1 Crônicas 24:1-18; Revelação 4:4; 6:11) Os remanescentes dos 144.000 ainda na Terra, portanto, cantam o novo cântico diante, ou à vista, dos seus irmãos ressuscitados no céu.
11. Por que os vencedores ungidos são chamados tanto de 24 anciãos como de 144.000?
11 Nesse ponto, poderíamos também perguntar: por que é que esses vencedores ungidos são chamados tanto de simbólicos 24 anciãos como de 144.000? Isso se dá porque Revelação encara esse único grupo de dois ângulos diferentes. Os 24 anciãos sempre são mostrados na sua derradeira posição ao redor do trono de Jeová, empossados quais reis e sacerdotes nos céus. Simbolizam o grupo inteiro dos 144.000 na sua posição celestial, embora, atualmente, um pequeno restante deles ainda esteja na Terra. (Revelação 4:4, 10; 5:5-14; 7:11-13; 11:16-18) O capítulo 7 de Revelação, entretanto, enfoca os 144.000 como tirados dentre a humanidade e salienta o grandioso propósito de Jeová, de selar o número total de israelitas espirituais, individuais, e conceder salvação a uma incontável grande multidão. O capítulo 14 de Revelação fornece um quadro que confirma que a classe completa do Reino, de 144.000 vencedores individuais, estará reunida com o Cordeiro no monte Sião. Também se dão a conhecer as qualificações que precisam ser satisfeitas para alguém ser contado nos 144.000, conforme veremos a seguir.d
Seguidores do Cordeiro
12. (a) Como João prossegue a sua descrição dos 144.000? (b) Em que sentido os 144.000 são chamados de virgens?
12 Prosseguindo a sua descrição dos 144.000, que são “comprados da terra”, João nos diz: “Estes são os que não se poluíram com mulheres; de fato, são virgens. Estes são os que estão seguindo o Cordeiro para onde quer que ele vá. Estes foram comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro, e não se achou falsidade na sua boca; não têm mácula.” (Revelação 14:4, 5) O fato de que os 144.000 “são virgens” não significa que membros desta classe necessariamente ficam sem se casar enquanto vivem na carne. O apóstolo Paulo escreveu a cristãos que tinham a chamada celestial que, ao passo que há vantagens em o cristão ficar solteiro, o casamento é preferível em certas circunstâncias. (1 Coríntios 7:1, 2, 36, 37) O que caracteriza os desta classe é uma virgindade espiritual. Eles evitam o adultério espiritual com a política do mundo e com a falsa religião. (Tiago 4:4; Revelação 17:5) Como noiva prometida de Cristo, mantêm-se puros, “sem mácula no meio duma geração pervertida e deturpada”. — Filipenses 2:15.
13. Por que os 144.000 são uma noiva apropriada para Jesus Cristo, e de que modo “estão seguindo o Cordeiro para onde quer que ele vá”?
13 Além disso, “não se achou falsidade na sua boca”. Nesse respeito, são iguais ao seu Rei, Jesus Cristo. Ele, como humano perfeito, “não cometeu pecado, nem se achou engano na sua boca”. (1 Pedro 2:21, 22) Por estarem todos ao mesmo tempo sem mácula e serem verazes, os 144.000 estão preparados como noiva casta para o grande Sumo Sacerdote de Jeová. Quando Jesus esteve na Terra, convidou os sinceros a segui-lo. (Marcos 8:34; 10:21; João 1:43) Aqueles que o aceitaram, imitavam o modo de vida dele e obedeciam aos seus ensinos. Assim, na sua carreira terrestre, “estão seguindo o Cordeiro para onde quer que ele vá”, ao passo que ele os guia através do mundo de Satanás.
14. (a) Em que sentido os 144.000 são as “primícias para Deus e para o Cordeiro”? (b) Em que sentido os da grande multidão também são primícias?
14 Os 144.000 são “comprados da terra”, “comprados dentre a humanidade”. São adotados como filhos de Deus, e, depois da sua ressurreição, não serão mais meros humanos de carne e sangue. Conforme mencionado no versículo 4, tornam-se as “primícias para Deus e para o Cordeiro”. É verdade que, lá no primeiro século, Jesus era “as primícias dos que adormeceram na morte”. (1 Coríntios 15:20, 23) Mas os 144.000 são as “certas primícias” da humanidade imperfeita compradas com o sacrifício de Jesus. (Tiago 1:18) Não obstante, o recolhimento de frutos dentre a humanidade não termina com eles. O livro de Revelação já indicou a colheita de uma inúmera grande multidão que clama com voz alta: “Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” Os desta grande multidão sobreviverão à grande tribulação e, ao continuarem a ser revigorados por “fontes de águas da vida”, alcançarão a perfeição humana na Terra. Algum tempo depois da grande tribulação, o Hades será esvaziado, e incontáveis milhões de outros humanos serão ressuscitados e terão a oportunidade de beber das mesmas águas da vida. Com isso em mente, seria correto chamar os da grande multidão de primícias das outras ovelhas — por serem os primeiros a ‘lavar as suas vestes compridas e a embranquecê-las no sangue do Cordeiro’, na esperança de viverem para sempre na Terra. — Revelação 7:9, 10, 14, 17; 20:12, 13.
15. Que correspondências há entre as três diferentes primícias e as festividades celebradas sob a Lei mosaica?
15 Essas três primícias (Jesus Cristo, os 144.000 e a grande multidão) encontram correspondências interessantes nas festividades celebradas segundo a antiga Lei mosaica. Em 16 de nisã, durante a Festividade dos Pães Não Fermentados, oferecia-se a Jeová um molho das primícias da colheita da cevada. (Levítico 23:6-14) No dia 16 de nisã, Jesus foi ressuscitado dentre os mortos. No 50.º dia contado a partir de 16 de nisã, no terceiro mês, os israelitas celebravam a festividade da colheita dos primeiros frutos maduros da colheita do trigo. (Êxodo 23:16; Levítico 23:15, 16) Esta festividade veio a ser chamada de Pentecostes (duma palavra grega que significa “quinquagésimo”), e foi no Pentecostes de 33 EC que os primeiros membros dos 144.000 foram ungidos com espírito santo. Finalmente, no sétimo mês, quando se tinha recolhido toda a colheita, havia a Festividade das Barracas, uma época de agradecimentos alegres, em que os israelitas moravam por uma semana em barracas feitas, dentre outras coisas, de folhas de palmeira. (Levítico 23:33-43) De modo correspondente, os da grande multidão, que são parte do grande recolhimento, dão graças perante o trono com “palmas nas suas mãos”. — Revelação 7:9.
Declaradas Boas Novas Eternas
16, 17. (a) João vê um anjo voando em que lugar, e que proclamação o anjo faz? (b) Quem está envolvido na obra de pregação do Reino, e que experiências indicam isso?
16 João escreve a seguir: “E eu vi outro anjo voando pelo meio do céu, e ele tinha boas novas eternas para declarar, como boas notícias aos que moram na terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com voz alta: ‘Temei a Deus e dai-lhe glória, porque já chegou a hora do julgamento por ele, e assim, adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.’” (Revelação 14:6, 7) O anjo voa “pelo meio do céu”, onde as aves voam. (Veja Revelação 19:17.) Portanto, sua voz pode ser ouvida em todo o globo. Quanto maior alcance tem esta proclamação mundial do anjo do que qualquer notícia do momento transmitida por televisão!
17 Todos são exortados a temer, não a fera e sua imagem, mas a Jeová, que é incomparavelmente mais poderoso do que qualquer animal simbólico controlado por Satanás. Ora, Jeová criou o céu e a Terra, e chegou agora o tempo para ele julgar a Terra! (Veja Gênesis 1:1; Revelação 11:18.) Quando Jesus esteve na Terra, ele profetizou a respeito dos nossos dias: “E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mateus 24:14) A congregação dos cristãos ungidos está cumprindo esta comissão. (1 Coríntios 9:16; Efésios 6:15) Revelação mostra aqui que anjos invisíveis também estão envolvidos nesta obra de pregação. Quantas vezes se evidenciou a orientação angélica em levar uma Testemunha de Jeová ao lar de uma alma aflita que ansiava receber ajuda espiritual e mesmo orava por isso!
18. Segundo o anjo que voa pelo meio do céu, chegou a hora para quê, e quem fará outros anúncios?
18 Conforme declarou o anjo que voa pelo meio do céu, chegou a hora do julgamento. Que julgamento fará Deus agora? Os ouvidos tinirão com os anúncios que agora irão ser feitos por um segundo, um terceiro, um quarto e um quinto anjo. — Jeremias 19:3.
[Nota(s) de rodapé]
a Conforme mostra 1 Coríntios 4:8, os cristãos ungidos não reinam enquanto estão aqui na Terra. Não obstante, segundo o contexto de Revelação 14:3, 6, 12, 13, participam em cantar o novo cântico por pregar as boas novas, ao passo que perseveram até o fim de sua carreira terrestre.
b Isto é apoiado pelo uso de nomes hebraicos em outras visões; Jesus recebeu o nome hebraico de “Abadon” (significando “Destruição”) e executa julgamento no lugar “que em hebraico se chama Har-Magedon”. — Revelação 9:11; 16:16.
c O texto bíblico diz “como que um novo cântico”, porque o próprio cântico fora registrado na palavra profética nos tempos antigos. Mas não havia ninguém qualificado para cantá-lo. Agora, com o estabelecimento do Reino e a ressurreição dos santos, haviam surgido as realidades em cumprimento das profecias, e era tempo para entoar o cântico em toda a sua grandiosidade.
d A situação pode ser comparada àquela do escravo fiel e discreto que fornece alimento aos domésticos no tempo apropriado. (Mateus 24:45) O escravo, como grupo, é responsável pelo fornecimento do alimento, mas os domésticos, os membros individuais daquele grupo, são sustentados por assimilarem esta provisão espiritual. São o mesmo grupo, mas descritos em termos diferentes — coletiva e individualmente.
[Fotos nas páginas 202, 203]
144.000
24 anciãos
Co-herdeiros do Cordeiro, Cristo Jesus, vistos de dois ângulos diferentes
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“Caiu Babilônia, a Grande!”Revelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
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Capítulo 30
“Caiu Babilônia, a Grande!”
1. O que o segundo anjo anuncia, e quem é Babilônia, a Grande?
CHEGOU a hora para o julgamento por Deus! Ouça agora a mensagem divina: “E seguiu outro anjo, um segundo, dizendo: ‘Caiu! Caiu Babilônia, a Grande, aquela que fazia todas as nações beber do vinho da ira da sua fornicação!’” (Revelação 14:8) Pela primeira vez, mas não pela última, Revelação chama atenção para Babilônia, a Grande. Mais adiante, o capítulo 17 a descreverá como voluptuosa meretriz. Quem é ela? Conforme veremos, ela é um império global, é religiosa e é o sistema forjado de Satanás, que ele usa na luta contra a semente da mulher de Deus. (Revelação 12:17) Babilônia, a Grande, é o inteiro império mundial da religião falsa. Ela inclui todas as religiões que conservam os ensinos e as práticas religiosos da antiga Babilônia e manifestam o espírito dela.
2. (a) Como aconteceu que a religião babilônica se espalhou por todas as partes da Terra? (b) Qual é o segmento mais destacado de Babilônia, a Grande, e quando emergiu como poderosa organização?
2 Foi em Babilônia, há mais de 4.000 anos, que Jeová confundiu a língua dos que pretendiam construir a Torre de Babel. Os diferentes grupos linguísticos foram espalhados até os confins da Terra, levando consigo as crenças e práticas apóstatas que constituem a base da maioria das religiões até o dia de hoje. (Gênesis 11:1-9) Babilônia, a Grande, é a parte religiosa da organização de Satanás. (Veja João 8:43-47.) Seu segmento mais destacado, hoje, é a apóstata cristandade, que emergiu como poderosa organização contrária à lei, no quarto século depois de Cristo, com credos e formalismos derivados, não da Bíblia, mas na maior parte da religião babilônica. — 2 Tessalonicenses 2:3-12.
3. Como se pode dizer que Babilônia, a Grande, caiu?
3 Talvez pergunte: ‘Visto que a religião ainda exerce grande influência na Terra, por que o anjo anuncia que Babilônia, a Grande, caiu?’ Pois bem, o que ocorreu após 539 AEC, quando a antiga Babilônia caiu? Ora, Israel foi libertado para retornar à sua pátria e restabelecer ali a verdadeira adoração! Portanto, o restabelecimento do Israel espiritual, em 1919, em radiante prosperidade espiritual, a qual continua e se expande até o dia de hoje, evidencia que Babilônia, a Grande, caiu naquele ano. Ela não mais tem poder para restringir o povo de Deus. Além disso, passou a ter profundas dificuldades nas suas próprias fileiras. Desde 1919, a corrupção, a desonestidade e a imoralidade dela foram amplamente expostas. Na maior parte da Europa, poucos ainda vão à igreja. Desacreditada aos olhos de todos os que amam a Palavra de verdade de Deus, Babilônia, a Grande, aguarda agora como que no corredor da morte que Jeová execute nela Seu julgamento justo.
A Ignominiosa Queda de Babilônia
4-6. Em que sentido é que “Babilônia, a Grande, . . . fazia todas as nações beber do vinho da ira da sua fornicação”?
4 Examinemos em mais detalhes as circunstâncias que cercam a ignominiosa queda de Babilônia, a Grande. O anjo diz aqui que “Babilônia, a Grande, . . . fazia todas as nações beber do vinho da ira da sua fornicação”. O que significa isso? Refere-se a conquistas. Por exemplo, Jeová disse a Jeremias: “Toma da minha mão este copo do vinho de furor, e tens de fazer beber dele todas as nações às quais te envio. E terão de beber, e balouçar, e agir como homens endoidecidos, por causa da espada que envio entre eles.” (Jeremias 25:15, 16) No sexto e no sétimo século AEC, Jeová usou a antiga Babilônia para servir um simbólico copo de tribulação a ser bebido por muitas nações, incluindo a apóstata Judá, de modo que até mesmo Seu próprio povo foi levado ao exílio. Daí, por sua vez, Babilônia caiu, porque seu rei se enalteceu contra Jeová, “o Senhor dos céus”. — Daniel 5:23.
5 Babilônia, a Grande, também tem obtido conquistas, mas na maior parte estas têm sido mais sutis. Ela tem feito “todas as nações beber”, por se valer das astúcias duma prostituta, cometendo fornicação religiosa com elas. Tem engodado governantes políticos a entrar em alianças e amizades com ela. Por meio de atrativos religiosos, ela tem tramado opressão política, comercial e econômica. Tem fomentado perseguição religiosa, guerras e cruzadas religiosas, bem como guerras nacionais, por motivos puramente políticos e comerciais. E ela tem santificado essas guerras por dizer que são da vontade de Deus.
6 O envolvimento da religião nas guerras e na política do século 20 é de conhecimento geral — como no Japão xintoísta, na Índia hindu, no Vietnã budista, na Irlanda do Norte e na América Latina “cristãs”, bem como em outras partes — sem desconsiderar o papel desempenhado pelos capelães militares em ambos os lados das duas guerras mundiais, em exortar os jovens a se matarem uns aos outros. Um exemplo clássico dos namoricos de Babilônia, a Grande, foi a sua participação na Guerra Civil Espanhola, de 1936-39, na qual pelo menos 600.000 pessoas foram mortas. Esse derramamento de sangue foi provocado por apoiadores do clero católico e seus aliados, em parte porque a riqueza e a posição da Igreja ficaram ameaçadas pelo governo legal da Espanha.
7. Quem tem sido o alvo principal de Babilônia, a Grande, e que métodos ela tem usado contra esse alvo?
7 Visto que Babilônia, a Grande, é a parte religiosa do descendente de Satanás, ela sempre tomou por alvo principal a “mulher” de Jeová, “a Jerusalém de cima”. No primeiro século, a congregação dos cristãos ungidos foi claramente identificada como o descendente da mulher. (Gênesis 3:15; Gálatas 3:29; 4:26) Babilônia, a Grande, tentou arduamente vencer essa congregação casta por seduzi-la a cometer fornicação religiosa. Os apóstolos Paulo e Pedro advertiram que muitos sucumbiriam, e que isso resultaria numa grande apostasia. (Atos 20:29, 30; 2 Pedro 2:1-3) As mensagens de Jesus às sete congregações indicavam que, perto do fim da vida de João, Babilônia, a Grande, fazia algum progresso nos seus esforços de corromper. (Revelação 2:6, 14, 15, 20-23) Mas Jesus já indicara até que ponto se permitiria que ela chegasse.
O Trigo e o Joio
8, 9. (a) O que a parábola de Jesus, do trigo e do joio, indicava? (b) O que aconteceu “enquanto os homens dormiam”?
8 Na sua parábola do trigo e do joio, Jesus falou dum homem que lançara semente excelente num campo. Mas, “enquanto os homens dormiam”, veio um inimigo e semeou por cima joio. Assim, o trigo ficou encoberto pelo joio. Jesus explicou a sua parábola nas seguintes palavras: “O semeador da semente excelente é o Filho do homem; o campo é o mundo; quanto à semente excelente, estes são os filhos do reino; mas o joio são os filhos do iníquo, e o inimigo que o semeou é o Diabo.” Ele mostrou então que se permitiria que o trigo e o joio crescessem juntos até a “terminação do sistema de coisas”, quando os anjos ‘reuniriam’ o joio simbólico. — Mateus 13:24-30, 36-43.
9 Aquilo a respeito de que Jesus e os apóstolos Paulo e Pedro advertiram aconteceu. “Enquanto os homens dormiam”, quer depois de os apóstolos terem adormecido na morte, quer quando superintendentes cristãos ficaram sonolentos em cuidar do rebanho de Deus, a apostasia babilônica brotou bem no meio da congregação. (Atos 20:31) Em pouco tempo, o joio, em número, superava grandemente o trigo e o ocultava da vista. Por diversos séculos, talvez parecesse que o descendente da mulher havia sido completamente encoberto pelas amplas saias de Babilônia, a Grande.
10. O que já tinha acontecido na década de 1870, e como Babilônia, a Grande, reagiu a isso?
10 Na década de 1870, cristãos ungidos já tinham começado a fazer esforços decididos para se dissociar dos modos meretrícios de Babilônia, a Grande. Abandonaram doutrinas falsas do paganismo que a cristandade introduzira e usaram destemidamente a Bíblia para pregar que os tempos dos gentios iriam terminar em 1914. O principal instrumento de Babilônia, a Grande, os clérigos da cristandade, opôs-se a esta movimentação do restabelecimento da verdadeira adoração. Durante a Primeira Guerra Mundial, esses clérigos aproveitaram-se da histeria do tempo de guerra para tentar eliminar aquele pequeno grupo de cristãos fiéis. Em 1918, quando as atividades destes estavam quase que completamente suprimidas, parecia que Babilônia, a Grande, havia sido bem-sucedida. Parecia ter triunfado sobre eles.
11. O que resultou da queda da antiga Babilônia?
11 Conforme já notamos, a orgulhosa cidade de Babilônia sofreu em 539 AEC uma desastrosa queda do poder. Ouviu-se então o grito: “Ela caiu! Babilônia caiu!” A grande sede do império mundial havia caído diante dos exércitos da Medo-Pérsia sob o comando de Ciro, o Grande. Embora a própria cidade sobrevivesse à conquista, sua queda do poder foi real, e resultou na soltura dos seus cativos judeus. Estes retornaram a Jerusalém para restabelecer ali a adoração pura. — Isaías 21:9; 2 Crônicas 36:22, 23; Jeremias 51:7, 8.
12. (a) Em nossos dias, como se pode dizer que Babilônia, a Grande, caiu? (b) Que prova há de que Jeová rejeitou totalmente a cristandade?
12 Em nossos dias também se ouviu o grito de que Babilônia, a Grande, caiu! O sucesso temporário da cristandade babilônica, em 1918, foi abruptamente invertido em 1919, quando o restante dos ungidos, a classe de João, foi restabelecido por meio duma ressurreição espiritual. Babilônia, a Grande, havia caído quanto a manter cativo o povo de Deus. Os irmãos ungidos de Cristo, iguais a gafanhotos, saíram em enxame do abismo, prontos para agir. (Revelação 9:1-3; 11:11, 12) Eles eram o hodierno “escravo fiel e discreto”, e o Amo os designou sobre todos os seus bens na Terra. (Mateus 24:45-47) Serem usados assim provava que Jeová rejeitara completamente a cristandade, apesar da afirmação dela de representá-lo na Terra. Restabeleceu-se a adoração pura, e abriu-se o caminho para se completar a obra de selagem do restante dos 144.000 — os remanescentes da semente da mulher, inimiga secular de Babilônia, a Grande. Tudo isso significava uma esmagadora derrota para esta satânica organização religiosa.
Perseverança Para os Santos
13. (a) O que o terceiro anjo anuncia? (b) Qual é o julgamento de Jeová sobre os que recebem a marca da fera?
13 Fala agora o terceiro anjo. Escute! “E seguiu-lhes outro anjo, um terceiro, dizendo com voz alta: ‘Se alguém adorar a fera e a sua imagem, e receber uma marca na sua testa ou na sua mão, beberá também do vinho da ira de Deus, derramado, não diluído, no copo do seu furor.’” (Revelação 14:9, 10a) Em Revelação 13:16, 17, revelou-se que, no dia do Senhor, os que não adoram a imagem da fera sofreriam — sendo até mesmo mortos. Agora ficamos sabendo que Jeová determinou levar a julgamento aqueles que têm “a marca, o nome da fera ou o número do seu nome”. Serão obrigados a beber o amargo ‘copo do furor’ da ira de Jeová. O que significará isso para eles? Em 607 AEC, quando Jeová obrigou Jerusalém a beber “o copo do seu furor”, a cidade sofreu “assolação e desmoronamento, e fome e espada”, às mãos dos babilônios. (Isaías 51:17, 19) De maneira similar, quando aqueles que idolatram os poderes políticos da Terra e sua imagem, as Nações Unidas, beberem o copo do furor de Jeová, o resultado será uma calamidade para eles. (Jeremias 25:17, 32, 33) Serão completamente destruídos.
14. Mesmo já antes da destruição daqueles que adoram a fera e a sua imagem, o que esses têm de sofrer, e como isso é descrito por João?
14 Mesmo antes de isso acontecer, porém, os que têm a marca da fera têm de sofrer os efeitos atormentadores da desaprovação de Jeová. Falando sobre o adorador da fera e a sua imagem, o anjo informa João: “E será atormentado com fogo e enxofre, à vista dos santos anjos e à vista do Cordeiro. E a fumaça do tormento deles ascende para todo o sempre, e não têm descanso, dia e noite, os que adoram a fera e a sua imagem, e todo aquele que recebe a marca do seu nome.” — Revelação 14:10b, 11.
15, 16. Qual é o significado das palavras “fogo e enxofre” em Revelação 14:10?
15 Alguns têm considerado a menção de fogo e enxofre aqui como prova da existência dum inferno de fogo. Mas um breve exame duma profecia similar mostra o verdadeiro sentido dessas palavras neste contexto. Lá nos dias de Isaías, Jeová advertiu a nação de Edom de que ela seria punida por causa da sua inimizade com Israel. Ele disse: “As torrentes dela terão de transformar-se em piche e seu pó em enxofre; e sua terra terá de tornar-se como piche ardente. Não se apagará nem de noite nem de dia; sua fumaça continuará a ascender por tempo indefinido. De geração em geração será abrasada; nunca jamais passará alguém por ela.” — Isaías 34:9, 10.
16 Será que Edom foi lançada em algum mítico inferno de fogo, a fim de queimar para sempre? Claro que não. Antes, aquela nação desapareceu por completo do cenário do mundo, como se tivesse sido totalmente consumida por fogo e enxofre. O resultado final da punição não foi tormento eterno, mas “vácuo . . . vazio . . . nada”. (Isaías 34:11, 12) A fumaça ‘ascendendo por tempo indefinido’ ilustra isso vividamente. Quando uma casa é consumida pelo fogo, a fumaça continua a subir das cinzas por algum tempo depois de as chamas se terem apagado, dando aos espectadores a evidência de que houve um incêndio destrutivo. Até mesmo hoje, os do povo de Deus se lembram da lição a ser aprendida da destruição de Edom. Dessa maneira, ‘a fumaça do incêndio dela’ ainda ascende de modo simbólico.
17, 18. (a) Qual é o resultado para aqueles que recebem a marca da fera? (b) Em que sentido são atormentados os adoradores da fera? (c) Em que sentido é que “a fumaça do tormento deles ascende para todo o sempre”?
17 Aqueles que têm a marca da fera também serão destruídos completamente, como que por fogo. Conforme a profecia revela mais adiante, seus cadáveres ficarão sem ser enterrados, para ser consumidos por animais e aves. (Revelação 19:17, 18) De modo que é evidente que não são literalmente atormentados para sempre! Em que sentido são ‘atormentados com fogo e enxofre’? No sentido de que a proclamação da verdade os expõe e os avisa sobre o vindouro julgamento por Deus. Por isso, eles difamam os do povo de Deus e, sempre que possível, persuadem astutamente a fera política a perseguir e mesmo matar as Testemunhas de Jeová. Como clímax, esses opositores serão destruídos como que por fogo e enxofre. Então, ‘a fumaça do tormento deles ascenderá para todo o sempre’, no sentido de que o julgamento deles por Deus servirá de pedra de toque, se a legítima soberania de Jeová for alguma vez de novo desafiada. Esta questão terá sido resolvida por toda a eternidade.
18 Quem transmite hoje a mensagem atormentadora? Lembre-se de que os simbólicos gafanhotos têm autoridade para atormentar os homens que não têm o selo de Deus na testa. (Revelação 9:5) Evidentemente, os atormentadores são os que estão sob direção angélica. A persistência dos simbólicos gafanhotos é tal, que “não têm descanso, dia e noite, os que adoram a fera e a sua imagem, e todo aquele que recebe a marca do seu nome”. E, finalmente, depois da destruição deles, a evidência monumental da vindicação da soberania de Jeová, “a fumaça do tormento deles”, ascenderá para todo o sempre. Que os da classe de João perseverem até que esta vindicação se complete! Conforme o anjo conclui: “Aqui é que significa perseverança para os santos, os que observam os mandamentos de Deus e a fé que era de Jesus.” — Revelação 14:12.
19. Por que requer perseverança da parte dos santos, e o que João relata, que os fortalece?
19 Sim, a “perseverança para os santos” significa adorarem a Jeová em devoção exclusiva por meio de Jesus Cristo. Sua mensagem não é popular. Traz oposição, perseguição e até mesmo o martírio. Mas eles são fortalecidos por aquilo que João relata a seguir: “E ouvi uma voz saindo do céu dizer: ‘Escreve: Felizes os mortos que morrem em união com o Senhor, deste tempo em diante. Sim, diz o espírito, descansem eles dos seus labores, porque as coisas que fizeram os acompanham.’” — Revelação 14:13.
20. (a) Como a promessa relatada por João se harmoniza com a profecia de Paulo a respeito da presença de Jesus? (b) Aqueles dos ungidos que morrem depois da expulsão de Satanás do céu têm a promessa de que privilégio especial?
20 Esta promessa harmoniza-se bem com a profecia de Paulo a respeito da presença de Jesus: “Os que estão mortos em união com Cristo se levantarão primeiro. Depois nós, os viventes, que sobrevivermos, [os ungidos que sobrevivem até o dia do Senhor,] seremos juntamente com eles arrebatados em nuvens, para encontrar o Senhor no ar.” (1 Tessalonicenses 4:15-17) Depois da expulsão de Satanás do céu, os que estavam mortos em união com Cristo se levantaram primeiro. (Veja Revelação 6:9-11.) Após isso, os ungidos que morrem durante o dia do Senhor têm a promessa de um privilégio especial. Sua ressurreição para a vida espiritual no céu é instantânea, “num piscar de olhos”. (1 Coríntios 15:52) Quão maravilhoso! E suas obras de justiça prosseguem no domínio celestial.
A Colheita da Terra
21. O que João nos diz sobre “a colheita da terra”?
21 Outros também são beneficiados nesse dia de julgamento, conforme João prossegue, dizendo-nos: “E eu vi, e eis uma nuvem branca, e sobre a nuvem sentado alguém semelhante a um filho de homem, com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. E do santuário do templo emergiu outro anjo, [o quarto,] gritando com voz alta para o sentado na nuvem: ‘Mete a tua foice e ceifa, pois chegou a hora para ceifar, porque a colheita da terra está inteiramente madura.’ E o sentado na nuvem meteu a sua foice na terra e a terra foi ceifada.” — Revelação 14:14-16.
22. (a) Quem é aquele que usa uma coroa de ouro e está sentado numa nuvem branca? (b) Quando se dá o clímax da colheita, e como?
22 Não há dúvida sobre a identidade daquele que está sentado na nuvem branca. Sentado numa nuvem branca, sendo semelhante a um filho de homem e com uma coroa de ouro, é claramente Jesus, o Rei messiânico, também visto por Daniel numa visão. (Daniel 7:13, 14; Marcos 14:61, 62) Mas o que é a colheita aqui profetizada? Enquanto na Terra, Jesus comparou a obra de fazer discípulos à colheita do campo do mundo da humanidade. (Mateus 9:37, 38; João 4:35, 36) O clímax dessa colheita vem no dia do Senhor, quando Jesus é coroado Rei e executa julgamento a favor do seu Pai. De modo que seu tempo de governo, desde 1914, é também um tempo alegre de se recolher a colheita. — Veja Deuteronômio 16:13-15.
23. (a) De quem procede a ordem de se começar a ceifa? (b) Que colheita tem ocorrido desde 1919 até agora?
23 Embora Jesus seja Rei e Juiz, ele aguarda a ordem de Jeová, seu Deus, antes de começar a ceifar. Essa ordem vem do “santuário do templo”, por meio dum anjo. Jesus obedece imediatamente. Primeiro, a partir de 1919 ele faz com que seus anjos terminem a colheita dos 144.000. (Mateus 13:39, 43; João 15:1, 5, 16) A seguir, vem o recolhimento da grande multidão de outras ovelhas. (João 10:16; Revelação 7:9) A história mostra que entre 1931 e 1935 começou a surgir um bom número dessas outras ovelhas. Em 1935, Jeová abriu o entendimento dos da classe de João para com a verdadeira identidade da grande multidão de Revelação 7:9-17. Daí em diante deu-se muita ênfase ao recolhimento desta multidão. Em 2005, seu número já excedia o marco dos seis milhões, e ainda está aumentando. Certamente, aquele semelhante a um filho de homem tem ceifado uma colheita abundante e alegre durante este tempo do fim. — Veja Êxodo 23:16; 34:22.
Pisada a Videira da Terra
24. O que há na mão do quinto anjo, e o que o sexto anjo clama?
24 Terminada a colheita de salvação, vem o tempo de outra colheita. João relata: “E ainda outro anjo [o quinto] emergiu do santuário do templo que está no céu, tendo também uma foice afiada. E ainda outro anjo [o sexto] emergiu do altar, e ele tem autoridade sobre o fogo. E ele clamou com voz alta para aquele que tinha a foice afiada, dizendo: ‘Mete a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porque as suas uvas ficaram maduras.’” (Revelação 14:17, 18) Confia-se às hostes angélicas um grande trabalho de ceifa durante o dia do Senhor, separando os bons dos maus!
25. (a) O que indica o fato de o quinto anjo vir do santuário do templo? (b) Por que é apropriado que a ordem de iniciar a ceifa venha dum anjo que “emergiu do altar”?
25 O quinto anjo vem da presença de Jeová no santuário do templo; portanto, a colheita final também ocorre segundo a vontade de Jeová. Manda-se que o anjo comece a sua obra por meio duma mensagem transmitida por mais outro anjo, que “emergiu do altar”. Esse fato é bem significativo, visto que fiéis almas debaixo do altar haviam perguntado: “Até quando, Soberano Senhor, santo e verdadeiro, abster-te-ás de julgar e vingar o nosso sangue dos que moram na terra?” (Revelação 6:9, 10) Esse clamor por vingança será satisfeito com a ceifa da videira da terra.
26. O que é “a videira da terra”?
26 Mas o que é “a videira da terra”? Nas Escrituras Hebraicas, a nação judaica é chamada de videira de Jeová. (Isaías 5:7; Jeremias 2:21) De modo similar, Jesus Cristo e aqueles que servirão com ele no Reino de Deus são chamados de videira. (João 15:1-8) Em tal cenário, a característica significativa da videira é que ela produz fruto, e a verdadeira videira cristã tem produzido abundante fruto para o louvor de Jeová. (Mateus 21:43) “A videira da terra”, portanto, não deve ser esta videira genuína, mas a imitação dela feita por Satanás, seu corrupto sistema visível de governo da humanidade, com seus diversos “cachos” de frutos demoníacos produzidos no decorrer dos séculos. Babilônia, a Grande, na qual a apóstata cristandade tem tanto destaque, tem exercido grande influência sobre essa videira venenosa. — Veja Deuteronômio 32:32-35.
27. (a) O que ocorre quando o anjo com a foice ceifa a videira da terra? (b) Que profecias nas Escrituras Hebraicas indicam a extensão da colheita?
27 O julgamento tem de ser executado! “E o anjo meteu a sua foice na terra e ajuntou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da ira de Deus. E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar, até à altura dos freios dos cavalos, a uma distância de mil e seiscentos estádios.” (Revelação 14:19, 20) A indignação de Jeová contra esta videira tem sido anunciada já há muito tempo. (Sofonias 3:8) Uma profecia no livro de Isaías não deixa dúvida de que nações inteiras serão destruídas quando se pisar o lagar. (Isaías 63:3-6) Também Joel profetizou que enormes “massas de gente”, nações inteiras, seriam pisadas até a destruição no “lagar”, na “baixada da decisão”. (Joel 3:12-14) Realmente, uma colheita estupenda, tal como nunca mais haverá! De acordo com a visão de João, não somente são as uvas ceifadas, mas toda a videira simbólica é cortada e lançada no lagar para ser pisada. De modo que a videira da terra será exterminada e nunca mais poderá crescer.
28. Quem é que pisa a videira da terra, e o que significa o lagar ser “pisado fora da cidade”?
28 O pisoteio da visão é feito por cavalos, porque o sangue espremido da videira atinge os “freios dos cavalos”. Visto que o termo “cavalos” usualmente se refere a operações de guerra, deve tratar-se dum tempo de guerra. Os exércitos dos céus que seguem a Jesus na guerra final contra o sistema de coisas de Satanás são mencionados como pisando “o lagar de vinho da ira do furor de Deus, o Todo-poderoso”. (Revelação 19:11-16) É evidente que esses são os que pisam a videira da terra. O lagar é “pisado fora da cidade”, quer dizer, fora da Sião celestial. De fato, é apropriado que a videira da terra seja pisada na Terra. Mas ela será também ‘pisada fora da cidade’ no sentido de que não haverá dano para os remanescentes da semente da mulher, que representam a Sião celestial na Terra. Esses, junto com os da grande multidão, serão escondidos a salvo dentro do arranjo organizacional terrestre de Jeová. — Isaías 26:20, 21.
29. Quão fundo é o sangue procedente do lagar, até onde se estende, e o que indica tudo isso?
29 Esta vívida visão tem paralelo no esmiuçamento dos reinos da Terra pela pedra do Reino, descrito em Daniel 2:34, 44. Haverá um extermínio. O rio de sangue que sai do lagar é muito fundo, até os freios dos cavalos, e se estende por uma distância de 1.600 estádios.a Esta enorme cifra, produto da multiplicação do quadrado de quatro pelo quadrado de dez (4 x 4 x 10 x 10), transmite enfaticamente a mensagem de que a evidência da destruição envolverá toda a Terra. (Isaías 66:15, 16) A destruição será completa e irreversível. Nunca, nunca mais a videira da terra, de Satanás, criará raízes! — Salmo 83:17, 18.
30. Quais são os frutos da videira de Satanás, e qual deve ser a nossa determinação?
30 Já que vivemos tão avançados no tempo do fim, a visão dessas duas colheitas é bem significativa. Basta olharmos em volta de nós para ver os frutos da videira de Satanás. Abortos e outras formas de assassinato; homossexualismo, adultério e outras formas de imoralidade; desonestidade e a falta de afeição natural — todas estas coisas fazem com que este mundo seja vil aos olhos de Jeová. A videira de Satanás produz “o fruto duma planta venenosa e absinto”. Seu proceder ruinoso e idólatra desonra o Grandioso Criador da humanidade. (Deuteronômio 29:18; 32:5; Isaías 42:5, 8) Que privilégio é estar ativamente associado com os da classe de João na colheita de frutos sadios que Jesus está produzindo para o louvor de Jeová! (Lucas 10:2) Estejamos todos decididos a nunca nos manchar com a videira deste mundo e evitemos assim ser pisados junto com a videira da terra, quando for executado o julgamento adverso de Jeová.
[Nota(s) de rodapé]
a 1.600 estádios são cerca de 300 quilômetros. — Revelação 14:20, Tradução do Novo Mundo com Referências, nota.
[Quadro na página 208]
“O Vinho da Fornicação Dela”
Uma parte destacada de Babilônia, a Grande, é a Igreja Católica Romana. A Igreja é governada pelo papa em Roma, e afirma que todo papa é sucessor do apóstolo Pedro. Os seguintes são alguns dos fatos divulgados sobre esses chamados sucessores:
Formoso (891-96): “Nove meses após a sua morte, o cadáver de Formoso foi exumado da cripta papal para ser julgado perante um concílio ‘cadavérico’, presidido por Estêvão [o novo papa]. O papa falecido foi acusado de excessiva ambição pelo cargo papal, e todos os seus atos foram declarados nulos. . . . O cadáver foi despido das vestes pontifícias; os dedos da mão direita foram amputados.” — New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica).
Estêvão VI (896-97): “Dentro de poucos meses [depois do julgamento do cadáver de Formoso], uma reação violenta terminou o pontificado do Papa Estêvão; ele foi despojado da insígnia pontifícia, foi encarcerado e estrangulado.” — New Catholic Encyclopedia.
Sérgio III (904-11): “Seus dois predecessores imediatos . . . foram estrangulados na prisão. . . . Em Roma, ele foi apoiado pela família Teofilacto, tendo ele supostamente um filho (mais tarde o Papa João XI) por meio de uma filha desta família, Marósia.” — New Catholic Encyclopedia.
Estêvão VII (928-31): “Nos últimos anos do seu pontificado, o Papa João X . . . havia incorrido na ira de Marósia, a Donna Senatrix de Roma, e fora encarcerado e assassinado. Marósia conferiu então o papado ao Papa Leão VI, que faleceu depois de 6 1/2 meses no cargo. Foi sucedido por Estêvão VII, provavelmente pela influência de Marósia. . . . Durante os seus 2 anos como papa, estava sem poder sob o domínio de Marósia.” — New Catholic Encyclopedia.
João XI (931-35): “Com a morte de Estêvão VII . . . , Marósia, da Casa de Teofilacto, conseguiu o papado para o seu filho João, um jovem de vinte e poucos anos. . . . João, como papa, estava sob o domínio da sua mãe.” — New Catholic Encyclopedia.
João XII (955-64): “Ele mal chegara aos dezoito anos, e os relatos contemporâneos concordam sobre o desinteresse dele em coisas espirituais, sua inclinação para prazeres grosseiros e sua desinibida vida devassa.” — The Oxford Dictionary of Popes (Dicionário Oxford de Papas).
Bento IX (1032-44; 1045; 1047-48): “Ele se tornou notório por vender o papado ao seu padrinho e depois reivindicar duas vezes o cargo.” — The New Encyclopædia Britannica (A Nova Enciclopédia Britânica).
Assim, em vez de seguirem o exemplo do fiel Pedro, estes e outros papas exerceram uma influência má. Permitiram que a culpa de sangue, e a fornicação espiritual e física, bem como a influência de Jezabel, corrompessem a igreja que governavam. (Tiago 4:4) Em 1917, o livro O Mistério Consumado, publicado em inglês pelos Estudantes da Bíblia, expôs muitos desses fatos em plenos pormenores. Este foi um modo em que os Estudantes da Bíblia, naqueles dias, ‘golpearam a terra com toda sorte de praga’. — Revelação 11:6; 14:8; 17:1, 2, 5.
[Foto na página 206]
O entronizado Cristo executa o julgamento com apoio angélico
[Foto na página 207]
Após a queda de Babilônia em 539 AEC, seus prisioneiros foram libertados
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As obras de Jeová — grandes e maravilhosasRevelação — Seu Grandioso Clímax Está Próximo!
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Capítulo 31
As obras de Jeová — grandes e maravilhosas
Visão 10 — Revelação 15:1–16:21
Assunto: Jeová no seu santuário; as sete tigelas da sua ira derramadas na terra
Tempo do cumprimento: Desde 1919 até o Armagedom
1, 2. (a) Que terceiro sinal João relata? (b) Que papel desempenhado pelos anjos já é conhecido há muito tempo pelos servos de Jeová?
UMA mulher dando à luz um filho varão! Um grande dragão procurando devorar esse filho! Esses dois sinais celestiais, tão vividamente retratados em Revelação, capítulo 12, convenceram-nos de que a secular controvérsia envolvendo o descendente da mulher de Deus e Satanás com seu descendente demoníaco está chegando ao clímax. Destacando esses símbolos, João diz: “E viu-se um grande sinal no céu . . . E viu-se outro sinal.” (Revelação 12:1, 3, 7-12) João relata agora um terceiro sinal: “E eu vi no céu outro sinal, grande e maravilhoso: sete anjos com sete pragas. Estas são as últimas, porque por meio delas é levada a término a ira de Deus.” (Revelação 15:1) Esse terceiro sinal também tem um significado vital para os servos de Jeová.
2 Queira notar o papel importante que os anjos novamente desempenham no cumprimento da vontade de Deus. Esse fato já é conhecido há muito tempo pelos servos de Jeová. Ora, o antigo salmista, sob inspiração, até mesmo dirigiu-se a esses anjos, exortando-os: “Bendizei a Jeová, vós anjos seus, poderosos em poder, cumprindo a sua palavra, por escutardes a voz da sua palavra”! (Salmo 103:20) Agora, nesta nova cena, anjos são designados para derramar as últimas sete pragas.
3. O que são as sete pragas, e o que o derramamento delas denota?
3 O que são essas pragas? Iguais aos sete
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