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Modo de lidar com o acanhamentoA Sentinela — 1975 | 1.° de outubro
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aparência e fala, ele não permitiu que o conceito deturpado deles o refreasse de servir os interesses de Deus e os de seu próximo. (1 Cor. 2:3; 2 Cor. 10:10) Seu jovem colaborador Timóteo talvez fosse por natureza um pouco retraído. (2 Tim. 1:6, 7) Mas isto não o impediu de assumir tarefas difíceis. — 1 Tim. 1:3, 4; 4:12, 13.
O acanhamento arraigado pode fazer com que nos tornemos “solitários”, com atitudes de ermitão. Provérbios 18:1 adverte: “Quem se isola procurará o seu próprio desejo egoísta; estourará contra toda a sabedoria prática.” Para termos bom senso na vida, precisamos manter-nos em contato com a realidade por meio de associação e conversação. Nossa mente e coração precisam do estímulo e do efeito revigorante de tal companhia. (Rom. 14:7) Senão, nossa mente e coração podem tornar-se iguais a salas de janelas fechadas e cortinas cerradas, que ficam com ar estagnado e mofadas. É verdade que a leitura pode trazer algumas idéias externas, mas não pode completamente substituir a associação com pessoas vivas.
Deixe-se induzir pelo amor a fazer um começo, hoje mesmo, para vencer o acanhamento. E daí verá dia a dia sua vida tornar-se mais cheia, mais interessante, mais satisfatória — para si mesmo e para aqueles em quem mostra interesse.
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Por dentro das notíciasA Sentinela — 1975 | 1.° de outubro
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Por dentro das notícias
Origem do Universo
● As teorias dos astrônomos sobre a origem do universo são várias. Por um tempo, era popular a teoria “infinita”. Afirmava que a matéria está em constante processo de formação e destruição, e que o universo é e sempre foi essencialmente assim como o vemos agora. Este conceito foi substituído em popularidade pela teoria da “grande explosão”. Segundo ela, o universo começou com uma gigantesca bola de fogo que explodiu. Os pedaços de matéria saíram voando pelo espaço e finalmente formaram as estrelas e os planetas, e estes supostamente ainda estão voando para fora desde o centro da explosão.
Recentemente, porém, o físico Allen D. Allen, de Los Ângeles, na reunião anual da Sociedade Física Americana, disse que os que criam nesta teoria ‘teriam de fazer isso como ato de fé — assim como se fosse uma teoria religiosa, em vez de uma física’. Por quê? Não só porque a teoria parece incoerente com certas observações astronômicas. O motivo principal, disse ele, é que ‘nenhuma resposta teorética seria demonstrável’, quer dizer, não há maneira de demonstrar a sua validez. Evidentemente, houve um poder estupendo envolvido na origem do universo, mas, conforme admite o físico Allen: “Não sabemos donde veio a energia.”
A Bíblia diz em termos claros: “No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gên. 1:1) Os que têm fé nesta declaração têm uma base muito maior para a sua crença do que os que depositam sua fé nas teorias variáveis dos homens.
Religião na América
● A organização Gallup, de pesquisas da opinião pública, publicou um estudo completo intitulado “Religião na América, 1975”. O estudo indica que o constante declínio na assistência à igreja parece ter-se nivelado nos últimos três anos. Atualmente, cerca de quatro em dez estadunidenses vão à igreja durante uma semana comum. Mas o estudo mostrou também que a maioria dos estadunidenses (56 por cento) ainda acha que ‘a religião está perdendo influência’. O número dos que crêem que a religião não possui a resposta para os problemas da atualidade está aumentando em muito.
Muitas vezes expressa-se a esperança de que haja um ‘despertar religioso’ nos Estados Unidos. Entre os entrevistados, alguns expressaram sérias dúvidas sobre isso. Certo instrutor, de 54 anos, disse: “O fervor das seitas, dos maníacos por Jesus, . . . e de outros grupos na minha opinião, são simplesmente os últimos paroxismos duma mortalmente ferida igreja cristã.” Um professor universitário comentou: “A América está desperta para com seus problemas materialistas, não para quaisquer demandas espirituais — o que a incomoda é seu estômago, não sua alma.”
O que é de interesse é que a leitura da Bíblia aumentou ligeiramente; 63 por cento disseram que haviam feito alguma leitura da Bíblia no ano passado.
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