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PestilênciaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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(Sal. 19:7-11; 119:102, 103, 111, 112, 165) O que Levítico 26:14-16 descreve não é uma infração ocasional daquela Lei, mas o abandono e a rejeição completos dos padrões dela, e isto por certo tornaria aquela nação vulnerável a todo o tipo de doença e de contágio. A História, tanto passada como presente, dá testemunho da veracidade disto.
A nação de Israel mergulhou em crassa apostasia, e a profecia de Ezequiel mostra o povo falando de si mesmo como que “apodrecendo”, em virtude de suas revoltas e seus pecados. (Eze. 33:10, 11; compare com 24:23.) Conforme predito, a nação sofreu pela ‘espada, fome e pestilência’, isso atingindo um clímax na época da invasão dos babilônios. (Jer. 32:16, 24) A frequente associação da pestilência com a espada e a fome (Jer. 21:9; 27:13; Eze. 7:15) se harmoniza com os fatos conhecidos. A pestilência, em geral, acompanha ou segue na esteira da guerra, e sua acompanhante escassez de víveres. Quando uma força inimiga invade um país, as atividades agrícolas são prejudicadas, as colheitas muitas vezes sendo confiscadas ou queimadas. As cidades sitiadas ficam privadas dos recursos externos, e a fome se propaga entre a população, que se vê forçada a viver em meio a condições apinhadas e insalubres. Sob tais circunstâncias, a resistência à doença diminui, e abre-se o caminho para o mortífero ataque da pestilência.
NA “TERMINAÇÃO DO SISTEMA DE COISAS”
Jesus, ao profetizar a destruição de Jerusalém e a “terminação do sistema de coisas”, mostrou que a pestilência seria uma característica notável na geração em cujo período de vida viria a “grande tribulação”. (Mat. 24:3, 21; Luc. 21:10, 11, 31, 32) Escrito após a destruição de Jerusalém (que foi acompanhada de grave fome e doença), Revelação 6:1-8 apontava para uma futura época de espada, de fome e de “praga mortífera”. Esta se seguiria ao aparecimento do cavaleiro coroado que montava um cavalo branco, e que saiu para vencer, figura esta que é exatamente paralela à de Revelação 19:11-16, a qual se aplica claramente ao reinante Cristo Jesus.
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Pi-beseteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PI-BESETE
[casa da deusa Bastet ou Bast], Cidade mencionada junto com Om (Heliópolis), em Ezequiel 30:17, numa profecia dirigida contra o Egito. A tradução desse texto pela Septuaginta identifica Pi-Besete com Bubástis (Bubaste, CBC; PIB), antiga cidade da região do delta, cujos restos se acham em Tel Basta, c. 72 km a NE do Cairo, próximo da moderna cidade de Zagazig. O nome da antiga cidade, conforme aparece em inscrições egípcias, revela clara similaridade com o hebraico Pi-Besete.
Pi-Besete, ou Bubástis, era a sede da adoração da deusa Bastet ou Bast, deusa felina amiúde representada com a cabeça de gata. A presença dum grande local de sepultamento de gatos próximo da cidade testifica o destaque que ali gozava a adoração dela. Uma festa anual era realizada em honra de Bastet, atraindo milhares de adeptos de todas as partes do país.
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PicheAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PICHE
Veja BETUME.
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PífaroAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PÍFARO
Não se tem certeza quanto à identificação exata do instrumento musical chamado em hebraico de ‘ugháv, visto que a Bíblia não o descreve; não obstante, as modernas traduções da Bíblia em geral traduzem este termo como “pífaro” ou “flauta”. (Jó 21:12; 30:31; Sal. 150:4; ALA; BV; IBB; NM; PIB) O pífaro, se esta for deveras a tradução correta, é o primeiro instrumento de sopro (provavelmente, de madeira) mencionado nas Escrituras. (Gên. 4:21) Jubal, a sétima geração a contar de Adão, é identificado como “o fundador [literalmente, pai] de todos os que manejam . . . o pífaro”. É possível que isto indique o estabelecimento de uma profissão, quer de artífices que fabricavam os instrumentos, quer dos que os tocavam. O instrumento, da orquestra de Nabucodonosor, especificado pela expressão aramaica mashrohqithá’ (“pífaro”, Daniel 3:5, 7, 10, 15; Al; ALA; NM) parece corresponder ao hebraico ‘ugháv.
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Pi-hairoteAjuda ao Entendimento da Bíblia
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PI-HAIROTE
O último local de acampamento dos israelitas antes de atravessarem o mar Vermelho. (Núm. 33:7, 8) Depois de terem acampado em “Etão, na extremidade do ermo” (Êxo. 13:20), Moisés recebeu instruções de Jeová Deus para ‘voltar e acampar diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, à vista de Baal-Zefom’. (Êxo. 14:1, 2) Caso os sítios de Migdol e de Baal-Zefom fossem conhecidos atualmente, não seria difícil identificar Pi-Hairote. Contudo, isto não acontece, e as tentativas de ligar seus nomes, bem como o de Pi-Hairote, a certas localidades ao longo da fronteira leste do Egito, têm sido variadas e não levam a nenhuma conclusão definitiva. Por este motivo, determinados outros requisitos geográficos contidos no próprio relato parecem apresentar a base mais sólida para se ter alguma idéia da localização de Pi-Hairote.
Pi-Hairote achava-se próximo do mar Vermelho, e em algum ponto onde a única via de escape diante das forças egípcias que avançavam seria através do próprio mar. O mar, naquele ponto, teria de ter profundidade suficiente para que as águas fossem “partidas”, a fim de formar uma passagem pelo “meio do mar”, as águas formando uma “muralha” em ambos os lados. (Êxo. 14:16, 21, 22) Nenhum local ao N do golfo de Suez poderia satisfazer adequadamente a tais requisitos.
O local sugerido por peritos do século passado ainda parece ser o que melhor se ajusta às exigências da história bíblica. Eles associam Pi-Hairote, quer com a planície situada
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