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A estrela do diaDespertai! — 1972 | 8 de agosto
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“Pois ele puxa para cima as gotas de água; filtram como chuva para a sua neblina, de modo que as nuvens pingam, destilam abundantemente sobre a humanidade.” (Jó 36:27, 28) Em alguns lugares, chove mais abundantemente do que em outros, mas a constância deste ciclo ajuda a preservar nossas vidas.
Outros Efeitos e Benefícios
O sol também nos fornece as cores, pois a cor é produzida pelo reflexo do objeto das diferentes cores de luzes no espectro do sol. E não se deve subestimar tampouco seu efeito psicológico. As pessoas que sentem frio ou cansaço, ou que se sentem solitárias, passam a sentir-se melhor num dia quente e ensolarado, não é verdade?
O sol serve de grande relógio para nós, junto com a lua e as estrelas. (Gên. 1:14, 15) O dia solar de vinte e quatro horas é determinado pela rotação da terra em seu eixo. O ano é o tempo que a terra leva para girar em torno do sol. E a altura variável do sol no céu e a duração do tempo em que aparece são, por fim, as causas das mudanças sazonais de clima e da vida natural.
Sim, nosso sol tem um efeito sobrepujante em nossa vida. O Criador forneceu esta grande fonte de energia para nos assegurar que disponhamos de luz e de calor, bem como de ar para respirar. Isto suscita chuvaradas e flores primaveris. E, por meio dele controlamos o tempo e regulamos nossa vida.
Quão vital é o nosso sol para a terra! Sem ele, a terra se perderia no espaço. Sem ele, nossa lua pareceria desaparecer, não mais refletindo a luz do sol. A terra seria virtualmente escura. Tornar-se-ia muito fria, e não haveria humanos vivos na terra para sentir falta dos resplandecentes ocasos.
Mas, o Criador do sol nos assegura de que nossa estrela do dia continuará a brilhar infindavelmente por toda a eternidade, jamais deixando de banhar nossa terra com calor e luz radiante. — Sal. 89:36; 104:5; Gên. 8:22.
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Água do Ártico?Despertai! — 1972 | 8 de agosto
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Água do Ártico?
◆ Quando está com muita sede e gostaria de obter um gole de água refrescante, é provável que não sonharia em ir ao Ártico para obtê-lo. Mas, o que dizer de trazer o Ártico até o leitor? O Professor Tinco van Hylckama, da Universidade Técnica do Texas, relata uma proposta de trazer água do Ártico às cidades sedentas.
Num artigo de 1971, explicou que um iceberg de tamanho médio da Groenlândia contém suficiente água doce para suprir uma cidade de 60.000 pessoas por um ano inteiro, se um destes icebergs pudesse ser rebocado até uma cidade sedenta. No entanto acrescenta: “Os icebergs da Groenlândia têm forma irregular e têm o hábito de andar invertidos às vezes, o que torna um tanto arriscado o reboque.”
Calcula, porém, que um rebocador de tamanho regular poderia levar um iceberg estável, de topo achatado, da Antártida para a Austrália. A viagem talvez levasse seis ou sete meses, ao custo de um e meio milhões de dólares (Cr$ 9 milhões), e com perda da metade do gelo, pelo derretimento. Mesmo assim, relata o professor, poderia haver água potável disponível para suprir 4 milhões de pessoas por um ano. Mesmo com o custo de se construir encanamentos, bombas e outras aparelhagens, “tal água ainda ficaria muito mais barata do que até mesmo a mais eficaz usina de dessalinização agora disponível”.
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