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SemAjuda ao Entendimento da Bíblia
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da evidência encontrada no restante do registro da Bíblia, contudo, indica que Sem era provavelmente o segundo filho de Noé, sendo mais moço que Jafé.
O registro mostra que Noé veio a ter filhos depois de alcançar os 500 anos de idade (2470 AEC), o Dilúvio ocorrendo em seu 600.° ano. (Gên. 5:32; 7:6) Declara-se que Sem, já casado na época do Dilúvio (Gên. 6:18), tornou-se pai de seu primeiro filho, Arpaxade, dois anos após o Dilúvio (2368 AEC), quando ele, Sem, tinha 100 anos. (Gên. 11:10) Isto significaria que Sem nasceu quando Noé tinha 502 anos (2468 AEC), e, visto que Cã parece ser mencionado como o “filho mais moço” (Gên. 9:24), Jafé seria logicamente o primeiro filho que Noé teve, quando tinha 500 anos.
Depois do nascimento de Arpaxade, outros filhos (e também filhas) nasceram a Sem, incluindo Elão, Assur, Lude e Arã. (Gên. 10:22; 11:11) Depois de Arã, o relato paralelo em 1 Crônicas 1:17 também alista “Uz, e Hui, e Géter, e Más”, contudo, em Gênesis 10:23, mostra-se estes como sendo filhos de Arã. A evidência histórica bíblica e outras indicam que Sem era, assim, o progenitor dos povos semiticos: os elamitas, os assírios, e os primitivos caldeus, os hebreus, os arameus (ou sírios), várias tribos árabes, e talvez os líbios da Ásia Menor. Isto significaria que a população que descendia de Sem se concentrava mormente no canto SO do continente asiático, estendendo-se por toda a maior parte do “Crescente Fértil” e ocupando considerável parte da península da Arábia.
Quando Sem e seu irmão, Jafé, cobriram a nudez de seu pai, na ocasião em que Noé se deixou vencer pelo vinho, eles demonstraram não só respeito filial, mas também respeito por aquele a quem Deus tinha usado para realizar a preservação deles durante o Dilúvio. (Gên. 9:20-23) Depois disso, na bênção que Noé proferiu, forneceu-se indício de que a linhagem de Sem seria especialmente favorecida por Deus e contribuiría para a santificação do nome de Deus, Noé se referindo a Jeová como “Deus de Sem”. (Gên. 9:26) Foi de Sem, mediante seu filho Arpaxade, que Abraão descendeu, sendo dada a Abraão a promessa a respeito do Descendente por meio do qual todas as famílias da terra receberiam uma bênção. (1 Crô. 1:24-27; Gên. 12:1-3; 22:15-18) A predição de Noé a respeito de Canaã tornar-se “escravo” de Sem cumpriu-se por meio da subjugação semita dos cananeus em resultado da conquista, efetuada pelos israelitas, da terra de Canaã. — Gên. 9:26.
Sem viveu mais de 500 anos depois de tornar-se pai de Arpaxade, morrendo aos 600 anos de idade. (Gên. 11:10, 11) Sua morte ocorreu assim cerca de treze anos depois da morte de Sara (1881 AEC) e dez anos depois do casamento de Isaque e de Rebeca (1878 AEC). Em vista disto, tem-se sugerido que Sem poderia ter sido o Melquisedeque (que significa “rei da justiça”), o rei-sacerdote a quem Abraão pagou dízimos. (Gên. 14:18-20) O registro da Bíblia não afirma isto, contudo, e o apóstolo Paulo mostra que não se deixou disponível nenhum registro genealógico ou outras estatísticas vitais a respeito de Melquisedeque, de modo que ele se tornou um tipo apropriado de Cristo Jesus, que é Rei-Sacerdote perpetuamente. — Heb. 7:1-3.
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SEMAÍAS
[Jeová ouviu].
1. Um profeta de Jeová, durante o reinado de Roboão, filho de Salomão. Após a revolta das dez tribos setentrionais, em 997 AEC, Semaías proferiu as palavras de Jeová, que proibiam uma tentativa, da parte de Roboão, de reconquistá-las. (1 Reis 12:21-24; 2 Crô. 11:1-4) No quinto ano de Roboão (993 AEC), o Rei Sisaque, do Egito, invadiu Judá, e Semaías informou a Roboão e a seus príncipes que Jeová os havia abandonado, visto que eles O abandonaram. Não obstante, por causa de Roboão e os príncipes se humilharem, Jeová amenizou a destrutividade daquela invasão. (2 Crô. 12:1-12) Semaías também foi quem anotou um dos registros escritos do reinado de Roboão. — 2 Crô. 12:15.
2. Um falso profeta do povoado de Neelão, e um oponente de Jeremias, que foi levado cativo para a cidade de Babilônia, junto com Joaquim, em 617 AEC. Dali, ele escreveu para o sacerdote Sofonias e aos sacerdotes associados em Jerusalém, condenando Jeremias por predizer um longo cativeiro, e por instar com os cativos a que se fixassem no país de Babilônia. Semaías contendeu que Jeremias devia ser colocado no tronco. Jeová, contudo, profetizou contra Semaías por tentar fazer com que os judeus confiassem na falsidade e falassem em declarada revolta: nem ele nem seus descendentes estariam entre os exilados que retornariam. — Jer. 29:24-32.
3. O falso profeta contratado por Tobias e Sambalá para falar a Neemias a respeito de suposta ameaça à sua vida, desta forma tentando assustar Neemias, que não era sacerdote, a cometer um pecado por ocultar-se no templo. Era filho de Delaías. — Nee. 6:10-13.
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SEMANA
Nas Escrituras Hebraicas, a palavra “semana” é traduzida da palavra shavúa‘, que literalmente significa “tornar sete”, isto é, uma unidade ou período sétuplo. Nas Escrituras Gregas, traduz a palavra sábbaton, a qual, por sua vez, deriva-se do vocábulo hebraico para sábado.
A contagem de dias em ciclos de sete remonta aos primórdios da história do homem. O precedente por tal divisão de tempo foi estabelecido por Jeová Deus, ao dividir seu período de obras criativas em seis dias ou unidades de tempo, coroados por um sétimo dia de descanso. (Gên. 2:2, 3) Depois disto, a próxima referência que encontramos a um ciclo de sete dias ocorre no caso de Noé, por ocasião do Dilúvio, mas não se menciona nenhum
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