O nome de quem respeita mais — o seu próprio ou o de Deus?
“DEVE-SE ESCOLHER ANTES UM NOME DO QUE RIQUEZAS ABUNDANTES; O FAVOR É MELHOR DO QUE MESMO A PRATA E O OURO.” — PRO. 22:1.
1. Com que provérbio sobre um nome se nos pergunta se concordamos?
CONCORDA com o antigo Rei Salomão, que disse que “deve-se escolher antes um nome do que riquezas abundantes”? É claro que ele se referiu a um nome favorável, pois, na linha paralela deste provérbio, Salomão acrescentou: “O favor é melhor do que mesmo a prata e o ouro.” (Pro. 22:1) Prata e ouro são riquezas.
2. (a) Como veio o Rei Salomão a ter tanto um nome como riquezas? (b) Quanto à escolha entre um nome e riquezas, com que escolha sábia concordamos, e por quê?
2 Muitos homens procuram obter riquezas abundantes não importa como isso afete o seu nome. Outros procuram proteger seu nome por ocultar os métodos escusos e os meios fraudulentos pelos quais obtêm as suas “riquezas abundantes”. No entanto, o Rei Salomão teve tanto fama como riquezas, e isto com honra. O Deus a quem Salomão adorava o tornou rico com prata, ouro e outros bens materiais, assim como seu Deus lhe prometera, dizendo: “Também vou dar-te aquilo que não pediste, tanto riquezas como glória, de modo que não virá a haver entre os reis nenhum igual a ti, em todos os teus dias.” (1 Reis 3:13) Quando se trata de escolher entre um nome favorável e riquezas abundantes, a escolha sábia seria a do nome favorável. A experiência humana provou que é assim. Até mesmo nós concordaremos que é assim, pelo motivo de termos respeito próprio.
3, 4. (a) No que se refere à nossa atitude para com o nosso nome, em que sentido somos à imagem de Deus, e por quê? (b) Como veio o povo de Salomão a aprender a verdade daquilo que diz o Terceiro Mandamento, e o que prova isso para nós?
3 Como quase todos os outros, respeita o seu próprio nome. Deve fazer isso, pois o seu nome representa a sua pessoa. Seu Criador o fez assim, com esta qualidade de respeito próprio. Neste sentido, somos à imagem dele, pois ele também tem respeito próprio. Ele respeita o seu próprio nome. Temos motivos para apreciar este fato, pois nos lembramos dos Dez Mandamentos que ele deu ao povo do Rei Salomão. No Terceiro Mandamento deles, ele disse: “Não deves tomar o nome de Jeová, teu Deus, dum modo fútil, pois Jeová não deixará impune aquele que tomar seu nome dum modo fútil.” — Êxo. 20:7.
4 Foi no ano 1513 antes de nossa Era Comum, nos dias do profeta Moisés, que o Deus do Rei Salomão disse isso; e o povo de Salomão, durante a sua longa história depois de receber este mandamento, aprendeu de modo difícil que Deus estava falando sério. Sua história prova que não traz proveito a ninguém tomar o nome de Deus “dum modo fútil”, dum modo impróprio, abusando de Seu nome ou fazendo uso errôneo do Seu nome.
5. Como mostramos que respeitamos o nosso próprio nome mais do que o de Deus, e por que é aconselhável que consideremos agora a questão pessoal deste assunto do respeito?
5 Se fizermos uso errôneo do nome de Deus, usando-o como se fosse alguma coisa fútil, tornamos claro que não respeitamos o nome divino. Neste caso, deve ser que estejamos respeitando o nosso próprio nome pessoal mais do que respeitamos o de Deus. Resultará isso em bem para nós? Ficaremos sem punição por isso? Não segundo o que Deus declarou no Terceiro Mandamento. Embora a maioria das pessoas não se dê conta disso, o nome de Deus está hoje envolvido nos assuntos mundiais. É aconselhável que consideremos a pergunta feita diretamente a cada um de nós: Respeita o seu próprio nome mais do que o de Deus? É muito urgente que estudemos bem esta questão, pois muito em breve o mundo pagará a penalidade pelo seu desrespeito para com o nome de Deus. Dificilmente desejaremos sofrer esta penalidade junto com o mundo.
6. (a) Que comparação fez Salomão entre óleo perfumado sobre uma pessoa e um bom nome? (b) O que pensava Jacó quanto ao seu nome em vista do massacre causado por Simeão e Levi?
6 Quando estiver ausente e seu nome for mencionado na presença de outra pessoa, que impressão de sua pessoa procura criar aquele que usa o seu nome, ou que imagem de sua pessoa se forma na mente do ouvinte? Gostaria que fossem favoráveis, não gostaria? Não gostaria de que seu nome tivesse má fama, como se fosse uma pessoa repulsiva. Nos tempos antigos, óleo perfumado usado por uma pessoa tornava a sua presença física agradável, de cheiro agradável. É o efeito da menção de seu nome semelhante a isso? O Rei Salomão pensava assim pois disse sob inspiração de Deus: “Um nome é melhor do que bom óleo.” (Ecl. 7:1) Jacó (Israel), décimo terceiro antepassado do Rei Salomão, contado para trás, pensava assim. Quando dois filhos seus, Simeão e Levi, causaram o massacre na cidade de Siquém, Jacó repreendeu-os e disse: “Vós me trouxestes o banimento, fazendo de mim um mau cheiro para os habitantes do país.” (Gên. 34:25-30; veja 2 Samuel 10:6.) Jacó, a quem os habitantes do país associavam com seu Deus, Jeová, não gostou de que seu próprio nome tivesse má fama.
7. Que fama deram os clérigos ao nome de Deus, e por que não se emendam neste respeito?
7 Nós tampouco gostaríamos de que o nosso nome tivesse má fama entre os outros, pelo modo em que os outros falam sobre nós ou agem para conosco. Podemos assim perceber o que Deus pensa com respeito ao seu próprio nome. Aconteceu que os que afirmavam ser os seus amigos mais íntimos na terra trouxeram o maior vitupério sobre o nome dele. Os clérigos religiosos da cristandade deram má fama ao nome de Deus em toda a terra. Sabem ou deviam saber, por motivo de sua educação teológica, que a Bíblia Sagrada apresenta o nome de Deus como sendo Jeová. Estes clérigos têm ensinado durante séculos que este Deus da Bíblia é um Deus que se agrada em torturar eternamente as suas próprias criaturas, que Ele preparou um lugar chamado “inferno”, cheio de fogo ardendo com enxofre, e que ele mantém ali vivas as almas humanas pecadoras, após a morte, para serem atormentadas para todo o sempre, sem nunca haver alívio. Os clérigos deturpam o significado das coisas ditas na Bíblia, a fim de ensinar isso, e até hoje não eliminaram este ensino de seus credos eclesiásticos, para assim declarar que é absolutamente falso e um ensino que desonra a Deus e é inspirado pelos demônios. Não querem admitir que ensinam mentiras.
8. Por causa do nome de quem deixam em pé as mentiras, e sobre os nomes de quem lançaram vitupério?
8 Os clérigos, por causa de seu próprio nome, preferem deixar de pé as mentiras contra Deus. Não só lançam vitupério sobre Deus, mas também lançam vitupério sobre o Principal da família de Deus, seu Filho Jesus Cristo, pois afirmam que Jesus Cristo ensinou tais mentiras em nome de seu Pai celestial.
9. Em que guerra envolvem os clérigos da cristandade a Deus, e como?
9 Os clérigos relacionam também este Deus da Bíblia com todo o derramamento de sangue que fazem em guerras violentas. Como? Por orarem a ele para conceder a vitória à sua própria nação sobre a outra nação, colocando até mesmo nos cinturões dos soldados jovens as palavras “Deus Está Conosco”. Nas orações levam os guerreiros de sua nação ao céu, afirmando que os soldados que morrem no campo de batalha a favor de seus governantes políticos têm um passaporte imediato para o céu, para estarem com Deus e Jesus Cristo. Não importa aos clérigos se os seus soldados jovens no fim de contas lutaram do lado perdedor e evidentemente do lado errado; para eles, ainda vão para a ventura celestial por terem morrido sob a bênção de seus clérigos religiosos que oraram por eles. Representam assim a Jeová como sendo um Deus que tem apoiado todas estas guerras e o derramamento de sangue praticado pela cristandade durante os últimos dezesseis séculos.
10. (a) Entre quem têm os clérigos dado má fama ao nome de Deus, e deixou isso a Deus indiferente? (b) O que nos ensinou Jesus a orar a respeito deste nome, e como o afeta a violação disso?
10 Não é de se admirar que o nome de Deus tenha má fama perante os que declaram amargurados que “a religião é o ópio do povo”, sim, até mesmo diante das centenas de milhões de pessoas que a cristandade chama de pagãs, em países que não são cristãos! E daí, devemos pensar que Deus não faz caso disso, que ele está morto ou indiferente para com isso, que não tem sentimentos neste respeito? Quão pouco realístico seria pensarmos assim! Como poderiam pensar assim os que se chamam cristãos, que vão à igreja e se juntam ao clérigo e à congregação na oração ensinada por Jesus Cristo, dizendo: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”? (Mat. 6:9, Almeida) Jesus Cristo ensinou aos seus seguidores a orar pela santificação do nome de seu Pai celestial, não para que este nome santo tivesse má fama. Portanto, quando os que professam ser seus seguidores violam esta oração e maculam o nome de seu Pai celestial, devemos pensar que Jesus Cristo não se importa com isso, que ele respeita tão pouco o nome de seu Pai, que não lhe faz diferença? De modo algum! Pois Jesus Cristo respeita o nome de seu Pai acima do seu próprio nome.
A QUESTÃO PARA OS QUE MANTÊM RELAÇÕES RELIGIOSAS
11. Que pergunta devemos fazer nós os que respeitamos o nome de Deus a respeito de qualquer seita religiosa a que talvez pertençamos, e que ação devemos tomar para escapar da responsabilidade comunal?
11 Nós, pessoalmente, talvez não queiramos mostrar desrespeito para com o nome de Deus, mas se tivermos quaisquer relações religiosas, devemos perguntar-nos: Pertenço a uma seita religiosa que desrespeita e difama o nome de Deus deste e de outros modos? Suponhamos que isso aconteça. Pois bem, neste caso devemos saber que proceder devemos adotar, se respeitamos o nome de Deus. Qual? O seguinte: desligar-nos da participação na responsabilidade comunal de tal seita religiosa, perante o Deus da Bíblia, que é zeloso do seu nome. — Eze. 39:25, Almeida, rev. e corr.
12, 13. (a) Por que somos nós e nosso nome pessoal de pouca importância (b) O que diz o Salmo 148:11-13 que todas as classes de pessoas devem fazer?
12 Pensando bem, o nome pessoal de cada uma de nós criaturas humanas é de comparativamente pouca importância. Levamos uma vida imperfeita, por alguns anos, depois morremos e logo somos esquecidos pelos que sobrevivem a nós. Ou o nosso nome, mesmo que seja preservado na memória, de algum modo, finalmente diminui de importância e potência. Mas dá-se isso no caso do nome de Deus? Longe disso! Pois, no Salmo cento e quarenta e oito, versículos onze a treze, o inspirado escritor do cântico dirige-se a “vós reis da terra e todos os grupos nacionais, príncipes e todos os juízes da terra, vós jovens e também vós, virgens, vós homens idosos junto com os rapazes”, e depois diz:
13 “Louvem eles o nome de Jeová, pois só o seu nome é inalcançavelmente elevado. Sua dignidade está acima da terra e do céu.”
14. (a) De que modo têm os homens procurado rivalizar com Jeová quanto ao nome e por que fracassaram? (b) Nos dias de quem se começou a invocar o nome de Jeová, e que acontecimento mundial revelou a verdadeira natureza disso?
14 A dignidade deste Deus da Bíblia, Jeová, seu merecimento, sua respeitabilidade, sua importância — todas estas coisas assomam altas como o céu acima da terra. Nenhuma única criatura humana na terra, não importa quão famosa se tenha tornado na história humana, elevou seu nome e sua fama acima dos de Deus ou mesmo de modo tão elevado como o nome de Deus. Nenhuma criatura no céu e na terra pode enaltecer seu nome tanto quanto o de Jeová, pois, “só o seu nome é inalcançavelmente elevado”. Sim, “só o seu nome é excelso”. (Sal. 148:13, Tradução do Novo Mundo; Almeida, atual.) É verdade que homens se têm esforçado desrespeitosamente a colocar seu nome no mesmo nível do de Jeová ou mesmo acima deste nome. Por exemplo, apenas cerca de duzentos e trinta e cinco anos depois de o primeiro homem ter sido criado, seus descendentes pecadores começaram a usar mal o nome divino. Um dos netos de Adão se chamava Enos, e o registro em Gênesis 4:26 diz a respeito dos seus dias: “Naquele tempo se principiou a invocar o nome de Jeová.” Fazia-se isso de modo hipócrita ou sacrílego. Foi por isso que 1.656 anos depois da criação do homem veio o dilúvio global nos dias de Noé e destruiu a todos.
15, 16. (a) Como se elevou Ninrode entre os seus admiradores e seguidores, e qual era o ponto de vista de Deus sobre ele? (b) Como expressou um sucessor posterior de Ninrode no trono da Babilônia suas ambições contra Jeová?
15 Depois houve também o décimo terceiro homem na linhagem de Adão. Este homem foi chamado Ninrode. Ele mesmo se fez tão proeminente, que foi classificado como alguém com quem se comparar. Gênesis 10:8-10 diz a respeito deste bisneto de Noé: “Começou a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante de Jeová; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante de Jeová. E o princípio de seu reino foi Babel [Babilônia].” (Versão Brasileira) Significa isso que era “poderoso caçador” do ponto de vista de Jeová e no favor de Jeová? Não! Pois a sua caça se dirigia também contra presas humanas, e por isso se estendia a campanhas militares, que resultaram no derramamento de sangue humano. A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas apresenta o assunto na luz correta, bíblica, por verter a narrativa: “Igual a Ninrode, poderoso caçador em oposição a Jeová.” Ninrode não demonstrava ter respeito pelo nome do único Deus vivente e verdadeiro; o nome de Ninrode obscurecia o nome de Jeová na mente dos seus admiradores e seguidores. Quinze séculos depois, um sucessor de Ninrode no trono de Babilônia disse:
16 “Subirei aos céus. Enaltecerei o meu trono acima das estrelas de Deus e assentar-me-ei no monte de reunião, nas partes mais remotas do norte. Subirei acima dos altos das nuvens; assemelhar-me-ei ao Altíssimo.” — Isa. 14:4, 13, 14.
17, 18. (a) Como se mostrou o nome de Jeová inalcançavelmente elevado para Ninrode e seus sucessores reais? (b) De que modo mostra o Salmo 126:1-3 que o nome de Jeová causou uma impressão favorável entre as nações?
17 No entanto, o nome de Jeová mostrou-se inalcançavelmente elevado para o caçador-rei de Babilônia, Ninrode, e seus sucessores. No ano 539 antes de nossa Era Comum, foi derrubada a linhagem dos sucessores de Ninrode, quando a cidade imperial de Babilônia caiu diante dos medos e dos persas. Menos de dois anos depois, em 537 A. E. C., o nome de Jeová se elevou quando o Seu espírito induziu o conquistador persa, Ciro, o Grande, a emitir o famoso decreto que autorizou o povo exilado de Jeová a voltar à sua pátria e reconstruir o templo de Jeová em Jerusalém. (2 Crô. 36:19-23; Esd. 1:1-11) Foi quase bom demais para ser verdade, parecendo-se mais a um sonho aos judeus ou israelitas exilados, mas causou uma impressão nas nações gentias, que era favorável a Jeová. O Salmo 126:1-3 apresenta isso de modo belo, dizendo:
18 “Quando Jeová ajuntou de volta os cativos de Sião, tornamo-nos como os que estão sonhando. Naquele tempo, nossa boca veio a encher-se de riso e nossa língua de clamor jubilante. Naquele tempo passaram a dizer entre as nações: ‘Jeová tem feito uma grande coisa naquilo que fez com eles.’ Jeová tem feito uma grande coisa naquilo que fez conosco. Ficamos alegres.”
19. Como é que os clérigos, por meio de sua doutrina da trindade, não dão glória a Jeová, como Deus, mas, em vez disso, rebaixam seu nome?
19 Hoje em dia, os clérigos da cristandade não dão glória a Jeová como Deus. Relegam o seu nome ao segundo plano. Por ensinarem uma trindade composta por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, tornaram o Filho de Jeová, Jesus Cristo, igual ao Pai, e tornaram também o Espírito Santo igual a Jeová, que derrama este espírito santo. A fim de servir aos seus propósitos religiosos, os clérigos têm dado destaque ao nome de Jesus Cristo. Examine seu exemplar da versão Almeida da Bíblia, edição revista e corrigida, e veja quantas vezes encontra nela o nome divino, Jeová. Examine a edição revista e atualizada desta versão da Bíblia Sagrada, do ano de 1959, e veja se encontra ali alguma vez o nome de Jeová. Examine a versão católica produzida pelo Pontifício Instituto Bíblico em 1967, bem como a Versão Figueiredo da Bíblia, nas edições antigas e novas, e veja quantas vezes encontra ali o nome Jeová (ou Javé) no texto da Bíblia. Afirmou-se que, quando os escritores do Novo Testamento chamaram a Jesus Cristo de Senhor ou de O Senhor, isto queria dizer que ele era o próprio Jeová ou Javé. Por certo, tudo isto é um rebaixamento do nome de Deus.
20. O que diz o apóstolo Paulo sobre o Filho de Deus, em Filipenses 2:5-11?
20 Todavia, o que diz o apóstolo cristão Paulo? Ele descreve a humilhação do Filho de Deus e depois a glorificação do Filho fiel dele, dizendo, segundo A Nova Bíblia Inglesa, de 1970: “Resulte a vossa atitude de uns para com os outros da vossa vida em Cristo Jesus. Pois a natureza divina era dele, desde o princípio; contudo, não pensou em tentar apoderar-se da igualdade com Deus, mas fez-se como nada, assumindo a natureza dum escravo. Levando a semelhança humana, revelada na forma humana, humilhou-se, e, em obediência, aceitou até mesmo a morte — morte numa cruz. Por isso, Deus o elevou às alturas e lhe concedeu o nome acima de todos os nomes, para que no nome de Jesus se dobrasse todo joelho — no céu, na terra e nas profundezas — e toda língua confessasse: ‘Jesus Cristo é Senhor’, para a glória de Deus, o Pai.” — Fil. 2:5-11.
21. (a) Como mostra esta declaração que o nome de Jeová permanece inalcançavelmente elevado? (b) Até que ponto mostramos nós cristãos respeito para com o nome de Jeová?
21 Em vista desta declaração inspirada, vemos que Deus, o Pai, recompensou seu Filho Jesus Cristo com um nome acima do nome de todos os outros filhos de Deus ou criaturas de Deus. Portanto, todas as outras criaturas precisam reconhecer este nome enaltecido e curvar-se diante dele. Mas para a glória de quem precisam fazer isso? Para a glória do grandemente enaltecido Jesus Cristo? Não! Mas, conforme diz o apóstolo Paulo: “Para a glória de Deus, o Pai.” O grandemente enaltecido Jesus Cristo é chamado de “Senhor”, mas ele não é chamado de Deus, nem é chamado Pai, pois permanece para sempre o Filho de Deus. A categoria e o título de “Deus, o Pai”, continuam a pertencer sempre a Jeová. Ele não deu ao seu Filho celestial um nome mais elevado do que o Seu próprio, nem mesmo um nome igual ao Seu próprio. Seu nome permanece excelso, inalcançavelmente elevado. Jesus Cristo, no céu, reconhece-o como tal. Por isso, nós cristãos ainda oramos a Jeová Deus, em nome do Senhor Jesus Cristo: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.” (Mat. 6:9, Almeida) Não usamos mal este nome, mas o respeitamos como o nome mais elevado em existência. Separamo-nos de todas as religiões que difamam o nome de Deus.
QUANDO ELE FOI FAZER UM NOME PARA SI
22, 23. (a) Deve o nome divino deixar de ser usado respeitosamente, e por que nunca devemos adotar a atitude de Faraó para com ele? (b) Como reivindicou Deus especialmente o nome quando primeiro apareceu a Moisés?
22 O nome divino original não passou da moda, nem deve deixar de ser usado por motivos de respeito. Nunca devemos permitir que fiquemos iguais ao Faraó governante do antigo Egito, opondo-nos a esse nome e obstinando-nos contra ele, como quando aquele disse: “Quem é Javé [Jeová, VB] para que eu obedeça à sua voz e deixe ir Israel? Não conheço Javé [Jeová] e não deixarei ir Israel.” (Êxo. 5:1, 2, Liga de Estudos Bíblicos) Nada adiantava a Faraó negar-se a reconhecer a Jeová — exceto para a destruição no Mar Vermelho. O Deus Altíssimo reivindicou especialmente este nome quando enviou seu profeta Moisés para comparecer perante Faraó e exigir que se deixasse ir o povo escravizado de Israel, para que pudesse tomar posse da Terra da Promessa. Deus, por meio dum anjo, manifestou-se a Moisés, o israelita, ao sopé do monte Horebe (ou Sinai), na península arábica. Quando se lhe disse que devia voltar ao Egito, Moisés perguntou o que devia dizer quanto ao nome do Deus que o enviava. Lemos agora a resposta, segundo a Nova Bíblia Inglesa, de 1970:
23 “Deus respondeu: ‘EU SOU; este é quem eu sou. Dize-lhes que EU SOU te enviou a eles.’ E, Deus disse mais: ‘Isto é o que tens de dizer aos israelitas, que é JEOVÁ, o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, quem te enviou a eles. Este é meu nome para sempre; este é meu título em toda geração. Vai e reúne os anciãos de Israel e dize-lhes que JEOVÁ, o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, te apareceu.’” — Êxo. 3:13-16.
24. (a) Então, por que não têm os cristãos o direito de mudar a questão do nome de Deus? (b) Que ação foi tomada apropriadamente pelos cristãos dedicados e batizados que se reuniram em congresso geral em 1931?
24 Visto que ele disse que Jeová é seu nome para sempre e é seu título em toda geração, é seu nome e título hoje em dia, em nossa geração. Nós, como cristãos, não temos direito de mudar isso. “Jeová” é seu nome memorial, segundo a Versão Brasileira da Bíblia, que não usa a palavra “título”, mas diz: “É este o meu nome para sempre, e é este o meu memorial para todas as gerações.” (Êxo. 3:15, VB) Foi o seu memorial logo na primeira geração da humanidade, pois lemos as seguintes palavras no segundo capítulo da Bíblia Sagrada, no versículo quatro: “Estas são as gerações do céu e da terra quando foram criados, no dia em que Deus Jeová os criou.” (Gên. 2:4, VB) Sendo seu nome um memorial, deve ser lembrado para sempre, em todas as gerações. Portanto, foi despropositado quando milhares de cristãos dedicados e batizados, reunidos em congresso geral em Columbus, Ohio, E. U. A., no domingo, 26 de julho de 1931, adotaram o nome bíblico de testemunhas de Jeová? De forma alguma; ele é bem próprio.
25. (a) Em 1925, estes cristãos começaram a perceber que havia chegado o tempo para que ação da parte de Deus? (b) Em harmonia com isso o que disse a Torre de Vigia de 1.º de janeiro de 1926, em inglês, no seu artigo principal?
25 Já no ano de 1925, os cristãos que adotaram esta designação de si mesmos haviam começado a perceber que chegara o tempo para o único Deus vivente e verdadeiro “fazer-se um nome”. (2 Sam. 7:23, Almeida) Foi, portanto, bem apropriado que o artigo principal no número inglês da Torre de Vigia (Sentinela) de 1.º de janeiro de 1926 se intitulasse: “Quem Honrará a Jeová?” Na página 7, debaixo do subtítulo “Para si um Nome”, os parágrafos 37 e 38 diziam:
“Os descendentes naturais do fiel Abraão estavam domiciliados no Egito. Desconsiderava-se então o nome de Deus, e ele não estava no pensamento do povo daquela nação, nem de qualquer outra nação do mundo. Davi registra que Deus desceu ao Egito para libertar seu povo e fazer para si um nome. (2 Samuel 7:23) Agora existe uma condição similar. Os que têm a fé que Abraão teve se acham domiciliados neste mundo iníquo, sendo que todas as organizações deste abandonaram a Deus e difamaram o seu santo nome.
“Aproxima-se o tempo em que Deus fará para si um nome. Deus terá alguém para ser suas testemunhas na terra. E quem poderíamos esperar que tivesse o privilégio de ocupar este lugar? Certamente só Sião, a organização de Deus, alguns membros da qual estão na terra. A tais Jeová diz: ‘Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo: antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor; e fora de mim não há salvador. Eu declarei, e eu salvei, e eu mostrei, quando Deus estranho não houve entre vós: pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, que eu sou Deus.’ — Isaías 43:10-12.” [Authorized Version]
26, 27. A necessidade de que realização repetida previu o profeta Isaías, e, por isso, o que escreveu em Isaías 63:11-14?
26 Em adição àquilo que o Rei Davi, de Jerusalém, disse a respeito de Deus fazer um nome para si mesmo, na ocasião em que libertou seu povo escolhido de Israel da escravidão do antigo Egito, o profeta posterior Isaías previu o tempo de Jeová repetir esta realização por livrar seu povo escolhido dos seus apuros. É do mesmo Deus que se deve esperar esta libertação, e por isso o profeta Isaías prossegue, dizendo (em Isaías 63:11-14):
27 “E começaram a ser lembrados os dias de há muito tempo, Moisés, seu servo: ‘Onde está Aquele que os fez subir do mar com os pastores do seu rebanho? Onde está Aquele que pôs nele seu próprio espírito santo? Aquele que fez o seu belo braço ir à direita de Moisés; Aquele que partiu as águas diante deles, a fim de fazer para si um nome de duração indefinida; Aquele que os fez andar através das águas empoladas, de modo que, qual cavalo no ermo, não tropeçaram? Assim como quando o próprio animal desce ao vale plano, o próprio espírito de Jeová passou a fazê-los descansar.’ Assim conduziste o teu povo, a fim de fazer para ti mesmo um belo nome.”
28. Por ocasião da libertação de Israel, quem foi que no Egito veio a temer o nome divino, que ação tomaram e com que resultado para eles?
28 Por ocasião da libertação de Israel do Egito, foram tantos os não-israelitas naquele país que vieram a temer o nome divino, que tomaram a ação devida. Qual? Ora, quando os israelitas marcharam para fora do Egito, depois de celebrarem a sua primeira Páscoa, então, conforme diz o registro em Êxodo 12:38, “com eles subiu também uma vasta mistura de gente”. Quando Deus partiu as águas do Mar Vermelho, esta mistura de gente marchou através dele junto com os israelitas. E quando Deus fez as águas do mar recair sobre os cavalos, os carros e os cavaleiros de faraó, que vinham em perseguição, matando estes perseguidores sanguinários, esta mistura de gente ouviu os israelitas cantar, em segurança, na margem da península de Sinai: “Jeová é pessoa varonil de guerra. Jeová é o seu nome. . . . Jeová reinará por tempo indefinido, para todo o sempre.” — Êxo. 14:31-15:18.
29. O que aconteceu ao efeito causado nas nações daquele tempo pelo impacto do milagre de Jeová, e sob que obrigação vieram e estar os israelitas?
29 O tremendo impacto causado por aquele milagre estupendo nas nações daquele tempo, naquele ano de 1513 antes de nossa Era Comum, perdeu desde então o seu efeito estonteante. O nome que Jeová fez para si naquela ocasião, há tanto tempo atrás, tem pouca influência nas nações atuais, nem mesmo nas nações chamadas cristãs, da cristandade. Elas nem o temem, nem o respeitam. A cristandade recaiu numa condição similar à do antigo Egito, opressora do povo de Jeová. (Rev. 11:8) Aqueles israelitas naturais, naquele tempo, foram realmente testemunhas oculares do que Jeová fez e foram induzidos a saber e a reconhecer o nome dele de um modo como seus antepassados fiéis nunca o haviam conhecido. (Êxo. 6:2, 3) Devido às circunstâncias, eram testemunhas de Jeová, e por isso estavam obrigados a dar testemunho às gerações futuras a respeito do nome e dos atos de Jeová. Jeová lhes disse claramente, por meio do profeta Isaías, que eles eram suas testemunhas. Deviam ter respeitado o nome que Jeová fez para si mesmo e se deviam ter desincumbido de suas obrigações de serem testemunhas Dele, como o único Deus vivente e verdadeiro. Uma situação similar se aplica hoje à cristandade.
30. Por que tem a cristandade hoje a obrigação de ser testemunha do mesmo Deus que o do antigo Israel natural?
30 Hoje em dia, assim como nos séculos passados, a cristandade afirma ser um Israel espiritual, um Israel cristão. Forçosamente, pois, o Deus dela deve ser o Deus do antigo Israel natural. Por isso, tanto quanto com o Israel natural da antiguidade, a cristandade tem a obrigação de ser testemunha do mesmo Deus do antigo Israel, o qual é ao mesmo tempo o Deus do Messias, Jesus, o Filho de Deus. Ser testemunha de Jesus, o Messias ou Cristo, não isenta a ninguém de ser também testemunha de Jeová, e isso em primeiro lugar. — Atos 1:8; 5:27-32.
31. Segundo o que dizem e fazem hoje a cristandade e suas igrejas, chegou o tempo para Deus fazer o quê? E isto indicará o que para os hodiernos povos e nações?
31 Mas olhe para as nações da cristandade e as suas igrejas. Escute o que dizem. Examine o que fazem à luz da Bíblia Sagrada. Onde é que os fatos mostram que estas nações e as igrejas da cristandade são testemunhas de Jeová? Os fatos nítidos indicam claramente que, mais uma vez, chegou o tempo de Jeová fazer para si um nome perante todas as nações e todos os povos que orgulhosa e obstinadamente recusam reconhecer, respeitar e temer o seu nome divino. O exemplo histórico de Faraó e de suas forças militares no Mar Vermelho pressagia desastre para tais nações e povos hodiernos, quando Jeová novamente fizer para si um nome na vindoura “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon! — Rev. 16:14-16; 19:11-21.
32. Têm todas as nações hoje bons motivos para não saber tudo isso? E o que não podem eliminar com respeito às testemunhas cristãs de Jeová os disputantes antagônicos na cristandade?
32 Agora, neste ano de 1972, têm todas as nações algum bom motivo para não saber tudo isso? Em vista do fracasso da cristandade, com seus mais de novecentos milhões de membros nas igrejas, deixou de ter Jeová suas testemunhas fiéis e francas neste século vinte, na nossa própria geração? De modo algum! Os povos da cristandade, ligados a igrejas, talvez questionem que os que internacionalmente são conhecidos como testemunhas cristãs de Jeová sejam hoje realmente testemunhas do Deus Altíssimo. Talvez digam que estas não têm direito a ter este nome e que são falsos profetas. Concordemente, talvez se oponham a eles, os difamem e persigam, para obrigá-los a parar com a obra de testemunho em todo o globo. Mas tais povos antagônicos da cristandade, bem como os do chamado paganismo, nunca poderão apagar o registro das realizações que estas testemunhas cristãs de Jeová, neste século vinte, fizeram em mais de duzentas terras e em cerca de cento e sessenta línguas.
33. Portanto, o que precisam admitir os povos opositores da cristandade quanto à obra das testemunhas de Jeová, e por que é assim?
33 Nunca poderão refutar que o nome de Deus, conforme aparece milhares de vezes no texto real da Bíblia Sagrada, tenha sido divulgado entre as pessoas em todo o mundo e que centenas de milhares de pessoas de todas as raças, nacionalidades, tribos e grupos sociais tenham sido ajudadas a conhecer, a temer e a servir a Jeová, o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. Isto é algo que falsos profetas nunca conseguiriam realizar. (Deu. 18:15-22) Sim, estes povos opositores de toda a cristandade se vêem obrigados a admitir que fracassaram quanto a impedir a pregação e o ensino mundiais por parte destas testemunhas cristãs de Jeová, até agora. Por que se dá isso? Porque se recusaram a acatar o conselho jurídico que o advogado religioso Gamaliel deu aos opositores das testemunhas cristãs de Jeová lá no primeiro século, quando disse: “Digo-vos: Não vos metais com estes homens, mas deixai-os em paz; (porque, se este desígnio ou esta obra for de homens, será derrubada; mas, se for de Deus, não podereis derrubá-los;) senão podereis talvez ser realmente achados como lutadores contra Deus.” — Atos 5:34-39.
“POVO PARA O SEU NOME”
34. O que aconteceu no primeiro século E. C. com os que se meteram com o cristianismo apostólico, e por que suscitou isso uma questão quanto à existência de Jeová?
34 Que aconteceu com os que se meteram com aqueles apóstolos cristãos e concrentes no primeiro século? No ano 70 de nossa Era Comum, em vez de terem derrubado o cristianismo apostólico, seu próprio sistema religioso foi derrubado, quando a antiga Jerusalém murada e seu templo foram destruídos, nunca mais sendo reconstruídos por mãos judaicas. O sacerdócio deles deixou de existir ou manter a sua identidade. Que os fatos indiquem se aqueles interventores religiosos, intolerantes, foram “realmente . . . lutadores contra Deus”. Aquele evento trágico do ano 70 E. C. de modo algum significa que Jeová deixou de existir, como se ele fosse apenas Deus dos israelitas, um Deus nacional que existia apenas enquanto existia a sua nação histórica. O imortal Jeová, que é Deus sem princípio nem fim, tem continuado a viver e ainda vive, apesar das negações de todos os ateus. Mas, em vista do que aconteceu no ano 70, tem, ficado sem nação desde então?
35. Por que era a antiga nação de Israel um “povo para o seu nome” e por que existe um problema quanto a ela ser hoje o “povo para o . . . nome” de Jeová?
35 É um fato que, no ano 1473 A. E. C., quando o profeta Moisés deu as suas instruções de despedida à nação de Israel, antes de esta cruzar o rio Jordão para a Terra da Promessa, ele lhe disse: ‘Jeová te estabelecerá para si como povo santo, assim como te jurou, por continuares a guardar os mandamentos de Jeová, teu Deus, e teres andado nos seus caminhos. E todos os povos da terra terão de ver que o nome de Jeová foi invocado sobre ti e hão de ficar com medo de ti.” (Deu. 28:9, 10) Conforme Jeová lhes dissera, tornaram-se “minha propriedade especial dentre todos os outros povos”. (Êxo. 19:3-5) Visto que o Seu nome se invocava sobre eles, eram “um povo para o seu nome”. (Jer. 14:9; Dan. 9:19) Mas continuou o povo de Israel a ser um “povo para o seu nome” até o dia de hoje? Confirmou-os o estabelecimento da República de Israel, independente e não teocrática, em 1948 E. C., como “povo para o seu nome”, embora não guardem a lei de Moisés e não tenham templo em Jerusalém, que seja chamado pelo nome de Jeová? É importante que saibamos isso.
36. Era Jesus membro do “povo para o . . . nome” de Jeová? Como mostrou Jeová sua decisão quanto a se o Seu nome devia ser retirado do Israel natural?
36 O primeiro século de nossa Era Comum foi um tempo crítico para se decidir esta questão. Por certo, Jesus Cristo, nascido em Belém-Judá, na linhagem do Rei Davi, era de nascença membro do ‘povo para o . . . nome” de Jeová. Seu próprio nome Jesus incluía o nome divino, porque significa “Jeová É Salvação”. Mas a própria nação de Jesus o repudiou. Quanto aos seus seguidores, que eram um pequeno restante dos israelitas, vieram a separar-se da nação de Israel e se tornaram uma nação espiritual. Nestas circunstâncias, continuou a nação do Israel natural, circunciso, a ser um “povo para o seu nome” (o nome de Jeová), ou foi o nome de Jeová transferido e invocado sobre a nação espiritual dos seguidores de Jesus? O próprio Deus decidiu responder a este problema. No dia de Pentecostes do ano 33 E. C., ele derramou seu espírito santo em cumprimento de Sua profecia em Joel 2:28-32. Sobre quem? Não sobre os judeus não-cristãos, no então existente templo em Jerusalém, mas sobre os doze apóstolos e outros discípulos de Jesus. Estes, cheios do espírito, proclamaram o nome de Deus. — Atos 2:1-36.
37, 38. (a) Quantos judeus se tornaram parte do novo “povo para o . . . nome” de Jeová? (b) Quando abriu Jeová a porta para se acrescentarem não-judeus a este “povo para o seu nome”?
37 Ali, há mais de dezenove séculos, Deus começou a tirar um novo povo sobre o qual o seu nome seria invocado ou que seria chamado pelo seu nome. (1 Ped. 2:9) Milhares de judeus naturais, circuncisos, aceitaram a Jesus como Messias e tornaram-se parte deste “povo para o . . . nome” de Jeová. Um pouco menos de três anos e meio depois, Jeová Deus abriu a oportunidade às nações não-judaicas ou gentias. Enviou o apóstolo Pedro para entrar num lar gentio em Cesaréia e proclamar as boas novas sobre Jesus, o Messias, a Cornélio e os amigos dele. Em vista da crença destes, Jeová derramou sobre eles seu espírito santo. Deste modo constituiu estes gentios crentes como parte do “povo para o seu nome”. Depois disso, tornar-se membro deste espiritual “povo para o seu nome” estava franqueado a todas as nações não-israelitas ou gentias. (Atos 10:1 a 11:18) Isto é assim, não porque nós o dizemos, mas porque foi dito pelo inspirado discípulo Tiago, meio-irmão de Jesus Cristo. Foi cerca de treze anos depois da conversão do gentio Cornélio e de seus amigos. Falando numa conferência em Jerusalém, Tiago disse:
38 “Simeão [Pedro] tem relatado cabalmente como Deus, pela primeira vez, voltou a sua atenção para as nações, a fim de tirar delas um povo para o seu nome. E com isso concordam as palavras dos Profetas, assim como está escrito: ‘Depois destas coisas voltarei e reconstruirei a barraca de Davi, . . . a fim de que os remanescentes dos homens possam buscar seriamente a Jeová, junto com pessoas de todas as nações, pessoas chamadas por meu nome, diz Jeová, que está fazendo estas coisas.’” — Atos 15:12-18; Amós 9:12.
39. (a) Por que não deixou de ter Jeová um “povo para o seu nome” desde a destruição de Jerusalém em 70 E. C.? (b) O que completa Jeová hoje, iniciado por ele há dezenove séculos atrás, e que prova temos disso?
39 Por conseguinte, Jeová não deixou de ter um “povo para o seu nome”, depois da destruição da antiga Jerusalém murada e de seu templo, no ano 70 E. C., e da dispersão dos judeus naturais, circuncisos. Ele possuía o recém-formado “povo para o seu nome”, cristão. O que Jeová iniciou lá no primeiro século, ele está terminando hoje neste século vinte. Agora, antes do irrompimento da maior tribulação de toda a história humana neste sistema de coisas, ele está completando este espiritual “povo para o seu nome”, e hoje existe ainda um restante deste na terra. Se não fosse assim, como poderíamos explicar o que agora está acontecendo em todos os continentes habitados e nas ilhas dos sete mares? O quê? O nome de Jeová é divulgado e enaltecido numa escala nunca antes alcançada, desde que se lançou enorme vitupério sobre o nome divino por causa da destruição de Jerusalém e de seu famoso templo no ano 70 E. C. Que não haja engano nisso: Jeová tem hoje seu “povo para o seu nome” na terra, e este prova que é exatamente assim, embora seja apenas um restante dele.
[Foto na página 392]
É o nome de Deus glorificado pelos ensinos e pelas práticas de sua igreja? Ensina ela o fogo do inferno e a Trindade? Participou ela alguma vez em bendizer as guerras das nações?
[Foto na página 395]
Milhares de cristãos nesta assembléia em Columbus, Ohio, EUA, em julho de 1931, mostraram respeito pelo Nome Divino por adotarem o nome “testemunhas de Jeová”.
[Fotos na página 397]
Assim como Jeová fez para si um grande nome junto ao Mar Vermelho, fará novamente um nome para si na vindoura guerra do Armagedom.