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AgagitaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AGAGITA
Veja AMALEQUE, AMALEQUITAS.
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Ágapes (Festas De Amor)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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ÁGAPES (FESTAS DE AMOR)
[Gr. , agápai (pl. de agápe, amor)]. A Bíblia não descreve estes ágapes (festas de amor), nem indica com que frequência eram realizados. (Judas 12) Não foram ordenados pelo Senhor Jesus Cristo nem por seus apóstolos, e é evidente que não devem ser considerados obrigatórios ou permanentes. Alguns afirmam que eram ocasiões em que os cristãos materialmente prósperos realizavam banquetes aos quais convidavam seus concrentes pobres.
Tertuliano, primitivo escritor cristão, fornece uma descrição das festas de amor, narrando que os participantes, antes de se inclinarem para comer, faziam uma oração a Deus. Comiam e bebiam com moderação, apenas o bastante para satisfazer a fome e a sede, lembrando-se de que, mesmo durante a noite, tinham de adorar a Deus. Sua conversa era a dos que sabiam que o Senhor estava escutando. Cada um entoava um cântico, e a festa se encerrava com oração.
Que tais festas eram, originalmente, realizadas com boas intenções é indicado pela palavra usada para descrevê-las. Agápe é a palavra grega usada para a forma mais elevada de amor, o amor baseado em princípios. É a espécie de amor que a Bíblia diz: “Deus é.” (1 João 4:8) É alistado como um fruto do espírito, em Gálatas 5:22, e é descrito extensivamente em 1 Coríntios 13:4-7.
EMPREGO ERRÔNEO POR ALGUNS
Como refeição literal, as festas de amor se tornaram sujeitas a vários abusos por parte dos que não tinham a correta perspectiva espiritual, e, não tendo sido ordenadas pelo Senhor Jesus Cristo, nem por seus apóstolos, mas sendo apenas um costume, foram mais tarde descontinuadas. As palavras de Judas indicam que alguns se associavam nestas ocasiões com maus motivos: “Estes são os rochedos ocultos sob a água, nos vossos ágapes [“festas de amor”, Al, margem], banqueteando-se convosco, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor.” (Judas 12) Pedro indica a infiltração de malfeitores e dos que ensinavam falsas doutrinas entre os verdadeiros cristãos, afirmando: “Acham um prazer viver em luxo durante o dia. São manchas e máculas, entregando-se com deleite irrestrito aos seus ensinos enganosos, enquanto se banqueteiam convosco.” (2 Ped. 2:13) Ao passo que os cristãos até o tempo atual, inclusive, continuam a gozar de agradável companheirismo e ajudam-se mutuamente, em sentido material, em tudo que está ao seu alcance, não existe base para se reviver as festas de amor como costume da congregação cristã. — Tia. 1:27; 2:15.
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AgarAjuda ao Entendimento da Bíblia
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AGAR
[possivelmente, fuga]. A serva egípcia de Sara; mais tarde, a concubina de Abraão e mãe de Ismael. Quando estava no Egito, devido a uma fome na terra de Canaã, Abraão (Abrão) veio a ter servos e servas, e pode ser que Agar se tenha tornado serva de Sara nessa época. — Gên. 12:10, 16.
Visto que Sara (Sarai) continuava estéril, ela solicitou a Abraão que tivesse relações sexuais com Agar, dando-a a Abraão como esposa. Mas, ao ficar grávida, Agar começou a desprezar sua ama a tal ponto que Sara se queixou com seu marido. “Portanto, Abrão disse a Sarai: ‘Eis que a tua serva está à tua disposição. Faze com ela o que parece bem aos teus olhos.’ Sarai começou então a humilhá-la, de modo que fugiu dela.” (Gên. 16:1-6) Na fonte a caminho de Sur, o anjo de Jeová encontrou Agar e a instruiu que voltasse para sua senhora e se humilhasse sob a mão dela. Ademais, foi-lhe dito que Jeová multiplicaria grandemente a descendência dela e que o filho que lhe nascería devia ser chamado Ismael. Abraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu.— Gên. 16:7-16.
Anos depois, quando Abraão preparou “um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado” com cerca de cinco anos, Sara notou que Ismael, filho de Agar, então com cerca de dezenove anos, ‘caçoava’ de Isaque, ou brincava com ele de forma zombeteira, e assim manifestava claramente as características antagônicas que o anjo de Jeová predissera que ele mostraria. (Gên. 16:12) Pelo que parece, temendo pelo futuro de Isaque, seu filho, Sara solicitou a Abraão que expulsasse Agar e o filho dela. Isto desagradou a Abraão, mas, orientado por Jeová, ele satisfez a solicitação de sua esposa. Logo bem cedo, na manhã seguinte, ele despachou Agar com o filho dela, dando-lhe pão e um odre com água. — Gên. 21:8-14.
Agar vagueou pelo deserto de Berseba. “Por fim se acabou a água . . . e ela lançou o menino debaixo de um dos arbustos.” Não é anacronismo mencionar-se Ismael como sendo um “menino”, pois a palavra hebraica yéledh, aqui traduzida “menino”, também significa “rapaz” ou “jovem”, e é assim traduzida em Gênesis 4:23. Quanto a ser ele lançado sob um dos arbustos, embora se predissesse que ele seria uma “zebra de homem”, Ismael talvez não fosse muito robusto como adolescente. (Gên. 16:12) Por isso, talvez tivesse fraquejado primeiro, precisando do apoio de sua mãe. Isto não seria inconcebível, pois as mulheres, naqueles dias, especialmente as escravas, estavam acostumadas a carregar pesados fardos na vida cotidiana. Parece que, com o tempo, Agar também fraquejou, obrigando-a a deixar de apoiá-lo e colocando-o, talvez de modo um tanto abrupto, sob o arbusto abrigador mais próximo. A própria Agar se sentou, “à distância de cerca de um tiro de flecha” (uma expressão hebraica comum que indicava a distância usual em que os arqueiros colocavam seus alvos) de seu filho. — Gên. 21:14-16.
O anjo de Deus então bradou para Agar, dizendo-lhe que não tivesse medo, e que Ismael
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