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ChouposAjuda ao Entendimento da Bíblia
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O choupo é muito comum às margens do Eufrates (ao passo que o salgueiro é comparativamente raro ali), e, assim, ajusta-se bem à referência do Salmo 137:1, 2, que descreve os lamuriosos cativos judeus pendurando suas harpas nos choupos. As folhas pequenas, viçosas, em forma de coração, dos choupos do Eufrates (também chamado álamo) se apresentam em hastes achatadas que ficam penduradas obliquamente do caule principal, e isto resulta em serem agitadas de um lado para o outro pela menor brisa, movimento que poderia sugerir o balanço emocional de pessoas chorando de pesar.
Os choupos do Eufrates também podem ser encontrados ao longo das margens dos rios e das correntes da Síria até a Palestina, e, especialmente, no vale do rio Jordão. Ali, junto com as tamargueiras, amiúde formam densos matagais, ao passo que, em outras partes, podem crescer até uma altura de 9 a 14 m. Em todas as referências bíblicas, estes choupos são ligados a cursos d’água ou ‘vales de torrentes’. Acham-se incluídos entre as árvores cujos raminhos eram usados na Festividade das Barracas (Lev. 23:40); forneciam abrigo para o poderoso ‘beemote’ (hipopótamo) ao longo do rio (Jó 40:15, 22); e a facilidade com que germinam ao longo de lugares bem regados é usada em Isaías 44:3, 4, para descrever o rápido crescimento e aumento resultantes das bênçãos e do espírito derramados de Jeová.
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Choupos, Vale Da Torrente DosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CHOUPOS, VALE DA TORRENTE DOS
Em Isaías 15:7, o profeta descreve os fugitivos moabitas como escapando, com seus bens, através do “vale da torrente dos choupos”. Se sua fuga foi para o S, como parece provável, este vale da torrente pareceria referir-se ao “vale da torrente de Zerede” (Núm. 21:12; Deut. 2:13), que atuava qual fronteira entre Moabe e Edom, ao S. O vale da torrente de Zerede é geralmente identificado com o uádi el-Hesa, que flui para o extremo S do mar Morto. Em seu curso inferior, é chamado Seil el-Qurahi, e, como tal, atravessa pequena planície que é um tanto pantanosa em certos lugares, e poderia, assim, ser um lugar adequado para o crescimento dos choupos. — Veja Zerede, Vale da Torrente de.
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ChumboAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CHUMBO
Um dos elementos metálicos mais pesados, tendo uma densidade de 11, 34. Foi com entendimento, portanto, que Moisés cantou poeticamente, em triunfo, que os egípcios “afundaram como chumbo” no mar Vermelho. (Êxo. 15:10) Esse metal cinza-prateado era útil como peso nas linhas de pesca e nas redes, e como pesadas tampas ou coberturas. A palavra hebraica traduzida “prumo” em Amós 7:7, 8 pode significar “chumbo” ou “estanho”. A palavra grega para “sondagem”, em Atos 27:28, provém duma raiz que significa “içar o chumbo”. Com fins de durabilidade e de legibilidade, às vezes se derramava chumbo líquido sobre entalhes em pedra — prática que data pelo menos dos dias de Jó. (Jó 19:23, 24) A “soldadura” (Heb. , déveq) é mencionada em Isaías 41:7 em conexão com a fabricação de ídolos, mas não se sabe se a solda era feita com chumbo e estanho, como atualmente.
A fonte mais comum do chumbo era a galena, um minério composto de sulfeto de chumbo. Era extraída no Arabá, entre a ponta S do mar Morto e o golfo de Acaba. Társis (Espanha) era outra fonte de suprimento. (Eze. 27:12) O minério de chumbo tinha de ser fundido num forno, como os minérios de outros metais. (Jer. 6:29; Eze. 22:18-20; compare com Números 31:22, 23.) O primeiro passo no processo de refino transformava o sulfeto de chumbo em óxido de chumbo, que era às vezes utilizado como esmalte vitrificado para cerâmica, segundo evidenciado pelas ruínas encontradas no Egito e em Nínive. — Veja REFINO, REFINADOR.
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ChuvaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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CHUVA
A chuva é uma parte vital do ciclo por meio do qual a água que ascende do solo e das superfícies aquosas do globo para a atmosfera, em forma de vapor, mais tarde se condensa e cai ao solo, provendo assim a umidade necessária para a vida vegetal e animal. A Bíblia menciona a chuva em relação a esse ciclo sabiamente delineado e fidedigno. — Jó 36:27, 28; Ecl. 1:7; Isa. 55:10.
Num ponto inicial da história da preparação da terra, “Deus não fizera chover sobre a terra”, mas “uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo”. O tempo aqui mencionado é, evidentemente, o início do terceiro “dia” criativo, antes de surgir a vegetação. (Gên. 2:5, 6; 1:9-13) O primeiro caso no registro bíblico em que se menciona especificamente a caída da chuva acha-se no relato sobre o Dilúvio. Então, “abriram-se as comportas dos céus”, e “o aguaceiro sobre a terra continuou por quarenta dias e quarenta noites”. — Gên. 7:11, 12; 8:2.
FORMAÇÃO
Entre as perguntas que Jeová submeteu a Jó, destacando o entendimento limitado do homem sobre as forças e as leis da criação e da terra, achava-se a seguinte: “Acaso existe um pai para a chuva?” (Jó 38:28) Embora os meteorologistas tenham estudado extensivamente a formação da chuva, o volume The World We Live In (O Mundo em Que Vivemos; 1955, p. 79) observa: “Os processos pelos quais uma nuvem fabrica chuva permanecem obscuros; parece que vários mecanismos podem operar.”
JEOVÁ COMO FONTE
Jeová não era um simples “deus da chuva” para Israel. Não era como Baal, a quem os cananeus julgavam que trazia a estação chuvosa, com seu despertar à vida. Os israelitas fiéis reconheciam que Jeová, e não Baal, podia reter a preciosa chuva. Isto foi claramente ilustrado quando Jeová trouxe uma seca em
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