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GadarenosAjuda ao Entendimento da Bíblia
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dos casos, o relato de Mateus de forma alguma colidiría com o de Marcos e de Lucas.
Ao passo que Mateus menciona dois homens, Marcos e Lucas centralizam a atenção em apenas um, sem dúvida porque o caso deste era mais notável. Embora tal homem desejasse acompanhar Jesus, este não deixou que o fizesse, orientando-o, ao invés disso, a tornar conhecido o que Deus fizera em favor dele. Isto diferia das instruções comuns de Jesus para que não se divulgassem os milagres dele. Ao invés de buscar a publicidade ostentosa e fazer com que as pessoas chegassem a conclusões à base de relatórios sensacionais, Jesus desejava, pelo que parece, que os outros decidissem à base de evidência sólida que ele era deveras o Cristo. Isto também cumpria as palavras proféticas de Isaías: “Não altercará, nem gritará, nem ouvirá alguém a sua voz nas ruas largas.” (Mat. 12:15-21; Isa. 42:1-4) No entanto, a exceção no caso deste anterior endemoninhado era apropriada. Ele podia dar testemunho entre pessoas com as quais o Filho de Deus só teria limitado contato, especialmente em vista de se ter solicitado a Jesus que partisse dali. A presença desse homem daria testemunho sobre o poder de Jesus de fazer o bem, contrabalançando qualquer relatório desfavorável que pudesse circular a respeito da perda da vara de porcos. — Mat. 8:28-34; Mar. 5:1-20; Luc. 8:26-39; veja suíno (Porco).
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GadeAjuda ao Entendimento da Bíblia
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GADE
[boa sorte].
1.Filho de Jacó e Zilpa, serva de Léia, que também deu à luz a Aser, irmão mais jovem de Gade. Quando ele nasceu, em Padã-Arã, por volta de 1770 A.E.C., Léia exclamou: “Com boa sorte!”; daí o nome Gade. (Gên. 30:9-13; 35:26) Gade acompanhou seus irmãos em duas viagens ao Egito para obter cereal de José. (Gên. 42:3; 43:15) Ele tinha c. 42 anos quando ele e sua família se mudaram para o Egito junto com seu pai Jacó, em 1728 A.E.C. (Gên. 46:6, 7, 16) Dezessete anos depois, quando Jacó estava prestes a morrer, ele abençoou seus doze filhos, dizendo a respeito de Gade: “Quanto a Gade, uma guerrilha o acometerá, mas ele acometerá a retaguarda.” — Gên. 49:1, 2, 19.
2.A tribo que surgiu dos sete filhos de Gade. Os guerreiros dessa tribo somavam 45.650 homens no segundo ano do Êxodo do Egito. (Gên. 46:16; Núm. 1:1-3, 24, 25) Gade achava-se na divisão de três tribos junto com Rubem e Simeão. Sua localização no acampamento era ao S do tabernáculo. (Núm. 2:10-16) Quando em marcha, a divisão de Judá era a primeira, seguida pelos levitas das famílias de Gérson e de Merari que transportavam o tabernáculo, e, depois deles, a divisão da qual Gade fazia parte. Eliasafe, filho de Deuel, era capitão de seu exército. (Núm. 10:14-20) No fim da jornada pelo deserto, os combatentes de Gade somavam apenas 40.500, um decréscimo de 5.150. — Núm. 26:15-18.
TERRITÓRIO
Os homens da tribo de Gade seguiram a mesma ocupação de seus pais, como criadores de gado. (Gên. 46:32) Por este motivo, eles solicitaram como seu quinhão de território a região pastoril a E do Jordão. Moisés acolheu o pedido por designar este território a Gade, a Rubem e à meia-tribo de Manassés, que também possuía muito gado. No entanto, Moisés estipulou que isto se condicionava a que tais tribos auxiliassem as demais em subjugar o território a O do Jordão. Elas concordaram prontamente com isto, e, depois de construírem redis de pedra para seu gado, e cidades para seus pequeninos, supriram sua quota de combatentes para cruzar o Jordão a fim de conquistar a terra. (Núm. 32:1-36; Jos. 4:12, 13) O território de Gade tinha sido ocupado antes pelos amorreus, a quem os israelitas derrotaram, sob a liderança de Moisés. — Núm. 32:33: Deut. 2:31-36; 3:8-20.
A região ocupada por Gade se compunha das baixadas ao longo da maior parte da margem E do rio Jordão, cuja parte S chegava quase no mar Morto e a parte N próximo do mar de Quinerete. A E das baixadas, desde a extremidade S até Maanaim, o território de Gade abrangia os chapadões mais elevados, que incluíam o vale da torrente do Jaboque. Por conseguinte, grande parte de Gileade se achava na porção de Gade. (Deut. 3:12, 13) Gade se limitava, ao N, com Manassés, e, ao S. com Rubem. — Jos. 13:24-28.
Depois da conquista da terra, Josué deu aos de Gade um quinhão do despojo, e mandou-os voltar. Gade então se juntou a Rubem e Manassés em construir um grande altar junto ao Jordão. As outras tribos ficaram alarmadas diante disso, mas se acalmaram quando se lhes explicou que o altar fora construído como testemunho de que eles, como as tribos a O do Jordão, empenhar-se-iam exclusivamente na adoração de Jeová. O altar era uma garantia de que não havia nenhuma divisão entre as tribos a E e a O do Jordão. — Jos. 22:1-34.
Todas estas coisas harmonizavam-se com a bênção de Jacó sobre Gade:
“Quanto a Gade, uma guerrilha o acometerá, mas ele acometerá a retaguarda.” — Gên. 49:19.
A tribo não receava deixar exposto um dos lados (o E) de suas fronteiras a grupos incursores. Não preferiram viver nos altiplanos orientais apenas para fugir da luta pela terra de Canaã. As palavras de despedida de Jacó a Gade constituíam uma ordem para golpear confiantemente em revide os que o pilhassem e violassem suas fronteiras. Ademais, os gaditas faziam incursões contra os incursores, fazendo com que estes batessem em retirada, e perseguiam a retaguarda deles. — Veja também Deuteronômio 33:20, 21.
GADE APOIOU DAVI
Quando Davi sofria restrições da parte de Saul, vários cabeças do exército, dentre os filhos de Gade, atravessaram o rio Jordão em
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