-
AsenaparAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
e neto do poderoso Senaqueribe. Parece ter sido contemporâneo do Rei Manassés, de Judá (716-661 A.E.C.), cujo nome é encontrado num prisma de Assurbanipal, alistando uns vinte reis como tributários da Assíria. (Compare com 2 Crônicas 33:10-13.) Debaixo dele, a Assíria atingiu seu maior auge. Evidentemente designado príncipe herdeiro uns três ou quatro anos antes, Assurbanipal ascendeu ao trono da Assíria quando seu pai faleceu; seu irmão, Samas-sum-iuquin, ascendeu ao trono subordinado de Babilônia. Há grande incerteza quanto à duração do reinado de Assurbanipal.
Assurbanipal sufocou um levante no Egito, conquistou e saqueou a cidade de Tebas (Nô-Amom; compare com Naum 3:8-10). Mais tarde, travou um conflito prolongado com seu irmão, o rei de Babilônia, e, depois de subjugar Babilônia, destruiu Susa, capital de Elão. Esta conquista é que constitui a base histórica para relacioná-lo com o Asenapar de Esdras 4:9, 10.
Assurbanipal é melhor conhecido, porém, por seus interesses literários, tendência ímpar entre os formidáveis monarcas assírios. A partir de 1845 E.C., as escavações revelaram uma grande biblioteca constituída por Assurbanipal em Nínive, com uns 22.000 textos e tabuinhas de argila. Numa das inscrições, ele diz a respeito de si mesmo: “Eu, Assurbanipal, aprendi a sabedoria de Nabu, toda a arte de escrita em tabuinhas de argila. . . . Recebi a revelação do sábio Adapa, o tesouro oculto da arte da escrita. . . . Considerei os céus com mestres eruditos. . . . Li as belas tabuinhas de argila de Sumer e a obscura escrita acadiana, que é difícil de dominar. Alegrei-me com a leitura das inscrições em pedra do tempo antes do dilúvio.” — Light from the Ancient Past (Luz do Passado Remoto; 1946), Jack Finegan, p. 181.
Assurbanipal enviou escribas a todos os templos antigos de Babilônia para copiarem as obras literárias que havia neles. Entre os textos encontrados na sua biblioteca real acham-se os das narrativas babilônicas sobre a Criação e o Dilúvio. Além de encantamentos, orações e hinos, os milhares de escritos cuneiformes incluem tratados sobre história, geografia, astronomia, tábuas matemáticas, medicina, gramática, bem como documentos comerciais envolvendo contratos, vendas e empréstimos. Algumas das tabuinhas só tinham 6,5 cm2, ao passo que outras mediam 38 por 22 cm. São consideradas como a fonte principal da informação para a história secular sobre o Império Assírio e seus monarcas.
É incerta a informação histórica sobre o fim do reinado de Assurbanipal. Tratando disso, o Interpreteis Dictionary of the Bible (Dicionário Bíblico do Intérprete; Vol. 1, p. 257), diz: “Com o ano 639, cessam as fontes para a história assíria, . . .Não se pode dar nenhuma explicação para este curioso sumiço. Com espantosa repentinidade, o Império desintegrou-se.” — Veja ASSÍRIA.
-
-
AserAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
ASER
[felicidade]
1. O oitavo filho de Jacó e o segundo de seus dois filhos com Zilpa, serva de Léia. (Gên. 35:26) Assim, o único irmão bilateral de Aser era Gade. Os quatros filhos e uma filha de Aser são alistados em 1 Crônicas 7:30, embora o nome de sua esposa não seja mencionado. Não era destacado entre os doze filhos de Jacó. No entanto, na profecia do leito de morte de seu pai, prometeu-se a Aser uma vida abençoada com abundância de ricos alimentos (Gên. 49:20), e a história de seus descendentes demonstra o cumprimento desta predição.
2. O nome se aplica também à tribo que descendia de Aser. Um ano após o êxodo do Egito, os descendentes varões dessa tribo numeravam 41.500 (Núm. 1:41) e, por volta de trinta e nove anos depois, tinham aumentado para 53.400, tornando-se a quinta tribo mais numerosa. (Núm. 26:47) No acampamento de Israel, Aser ocupava a posição do lado N do tabernáculo, junto com as tribos de Dã e Naftali. — Núm. 2:25-30.
Antes da entrada em Canaã, a bênção profética de Moisés predizia novamente uma posição próspera para Aser. A tribo iria, em sentido figurado, ‘mergulhar seu pé em azeite’. (Deut. 33:24, 25; compare com Jó 29:6.) Sua concessão territorial se estendia pelas planícies costeiras mediterrâneas, desde abaixo da aldeia de Dor, ao S do monte Carmelo, subindo até o limite N da Palestina, em Sídon. (Jos. 17:7-11; 19:24-31) Isto incluía algumas das terras mais férteis de toda a Palestina, onde os olivais produziam abundante azeite, ao passo que outras frutas também forneciam petiscos dignos de honrar uma mesa real. (Gên. 49:20; Deut. 33:24) Os territórios de Zebulão e Naftali situavam-se ao longo dos limites E de Aser, tendo Manassés e Issacar ao S e SE.
-
-
ÁsiaAjuda ao Entendimento da Bíblia
-
-
ÁSIA
Nas Escrituras Gregas Cristãs, o termo Ásia é usado para se referir, não ao continente da Ásia, nem à península chamada Ásia Menor, mas à província romana que ocupava a parte ocidental daquela península.
PRIMÓRDIOS HISTÓRICOS
Os romanos obtiveram o controle da Ásia Menor de Antíoco, o Grande, por sua vitória em Magnésia (perto de Éfeso) em 190 A.E.C., e o território a O dos montes Tauro foi dado como recompensa ao aliado de Roma, o rei de Pérgamo. Em 133 A.E.C., quando morreu o Rei Átalo III, de Pérgamo, ele legou seu reino a Roma. A província romana da Ásia foi, depois disso, formada deste reino, e incluía os países mais antigos da Mísia, da Lídia, da Cária, e, às vezes, parte da Frígia, bem como as ilhas adjacentes. Era assim limitada pelo mar Egeu e as províncias da Bitínia, da Galácia (que abrangia parte da Frígia) e da Lícia. As fronteiras precisas, contudo, são difíceis de definir, devido a repetidas alterações.
Inicialmente, a capital se localizava em Pérgamo,
-