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Um inferno gélidoA Sentinela — 1964 | 15 de setembro
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o inferno, que também será reduzido a nada por ser lançado no simbólico lago de fogo, tem sempre estado inseparàvelmente ligado com a morte. Êle, também, se tornará coisa do passado.
A palavra “inferno” é traduzida da palavra hebraica “Seol” e da palavra grega “Hades”. Pedro mostrou que estas duas palavras têm o mesmo significado, quando usou Hades, conforme registrado em Atos 2:27, ao citar o Salmo 16:10, que usa Seol. Estas palavras não subentendem a idéia de um lugar de tormento ardente. A Versão Soares, católica, traduziu Seol como inferno, sepulcro e cova. Em Jó 14:13, esta versão bíblica traduziu Seol como “sepulcro”, ao passo que a Versão Douay católica, em inglês, usa “inferno”. Mencionar o texto que Jó orava para ser escondido no inferno adiciona evidência de que o inferno não é um lugar de tormento, mas a sepultura comum da humanidade.
O exame detido de como as palavras bíblicas traduzidas “inferno” são usadas faz com que se evidencie que não se referem a um lugar ardente de tormento eterno para as “almas amaldiçoadas”. Sendo o inferno a sepultura comum da humanidade, só contém defuntos. Revelação 20:13 menciona que o inferno dará os mortos que há nêle. A sepultura comum da humanidade, para onde vão todos os homens por causa da morte adâmica, é, em realidade, o inferno da Bíblia, inferno do qual multidões de mortos adormecidos serão trazidos de volta à vida. — João 5:28, 29.
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Perguntas dos LeitoresA Sentinela — 1964 | 15 de setembro
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Perguntas dos Leitores
● Como foi que Adão, depois de sua rebelião, veio a saber que Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Agora, pois, cuidemos que êle não estenda a sua mão e tome também do fruto da árvore da vida, e o coma, e viva eternamente”? (Gên. 3:22, Maredsous) — E. D., E. U. A.
O texto não diz que Jeová Deus disse isso para si mesmo, de modo que Adão não pudesse ouvi-lo. Ao invés disso, tem-se a maior impressão de que Jeová o disse tão alto que Adão poderia ouvir e saber a razão pela qual estava sendo expulso do paraíso de delícias. Ao fazer isto, Deus surpreendeu Adão com algo de que êle não se tinha dado conta antes, nem êle nem a espôsa, Eva; a saber, que no meio do jardim havia a “árvore da vida” e que ter o privilégio de comer daquela árvore indicaria que quem comesse era merecedor da vida interminável no paraíso.
Não há nada no registro precedente que indique que Adão, ou Eva, soubessem de tal “árvore da vida” no meio do Jardim do Éden, quando Eva conversou com a serpente. Então, ela mencionou apenas as árvores do jardim e incluiu-as tôdas em um só grupo, não fazendo nenhuma exceção a não ser para a “árvore do conhecimento do bem e do mal”, que lhe foi proibida, assim como ao marido, mas, ela não mencionou à serpente a “árvore da vida no meio do jardim”, árvore esta que é mencionada no versículo nono do segundo capítulo.
Portanto, Deus diz agora que é com o propósito expresso de impedi-los de comer desta árvore que são expulsos por êle: “Com isso, Jeová Deus expulsou-o do jardim do Éden para cultivar o solo de que fôra tomado. E assim expulsou o homem.” (Gên. 3:23, 24) Sem dúvida, quando Deus os expulsou, êle lhes deu a ordem por meio de alguma expressão verbal, e lhes disse, com efeito, que “fossem indo!” Destarte, é bem provável que Adão viesse a saber da “árvore da vida” e da expressão de Deus neste caso: “O homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal”, por meio de uma expressão audível da parte de Jeová Deus, não por meio de Deus dizer tal coisa no coração e então fazer com que fôsse chegada a Adão, mais tarde, alguma revelação inspirada. Então, quando Adão escreveu êste segundo documento, poderia referir-se a esta “árvore da vida no meio do jardim” do Éden.
• Não usa a Tradução do Nôvo mundo das Escrituras Gregas Cristãs demasiada verbosidade, por exemplo, ao usar “avistar” em lugar de “vir” em 1 João 5:16 e “benignidade imerecida” em lugar de “graça”? — J. S., Estados Unidos.
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