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Códice Ephraemi Syri rescriptus (Códice Ephraemi ou Cópia de Efraim)
O Códice Ephraemi Syri rescriptus (Códice Ephraemi ou Cópia de Efraim), designado internacionalmente pela letra “C”, é também considerado em geral como se tendo originado no século V EC. Acha-se escrito em unciais gregas, em velino, e trata-se dum códice reescrito, um manuscrito palimpséstico. O texto grego original foi mais tarde removido e se escreveu de novo, sobre certo número de folhas, os discursos de Ephraem Syrus (ou, o Sírio), transmitido em grego. Isto foi provavelmente feito no século XII, quando havia escassez de velino. No entanto, o texto subjacente foi decifrado. Ao passo que o “C” evidentemente continha, outrora, todas as Escrituras em grego, só restam 209 folhas, 145 sendo das Escrituras Gregas Cristãs. Assim sendo, este códice agora contém apenas partes de livros das Escrituras Hebraicas, e partes de todos os livros das Escrituras Gregas Cristãs, exceto 2 Tessalonicenses e 2 João. Acha-se preservado na “Bibliothèque Nationale” em Paris.
FIDEDIGNIDADE DO TEXTO DA BÍBLIA
Realça-se grandemente o apreço pela fidedignidade da Bíblia quando se compreende que, comparativamente, existem pouquíssimos manuscritos ainda existentes das obras dos escritores clássicos seculares, e nenhum deles é um manuscrito autógrafo original. Embora sejam apenas cópias feitas séculos depois da morte dos autores, os peritos hodiernos aceitam tais cópias posteriores como evidência suficiente da autenticidade do texto.
Os manuscritos das Escrituras em hebraico ainda existentes não são tão numerosos quanto os manuscritos das Escrituras Gregas Cristãs. No entanto, foram preparados com grande cuidado. A respeito do texto das Escrituras Hebraicas, o perito William Henry Green observou: “Pode-se dizer com segurança que nenhuma outra obra da antiguidade foi transmitida com tanta exatidão.” O falecido perito no texto bíblico, Sir Frederic Kenyon, teceu a seguinte declaração confirmadora, na introdução de seus sete volumes sobre os “Papiros Bíblicos de Chester Beatty” (publicados em 1933, em Londres, p. 15): “A primeira e a mais importante conclusão a que se chega à base do exame deles [os Papiros] é a satisfatória de que confirmam a exatidão essencial dos textos existentes. Não aparece nenhuma variação substancial ou fundamental, quer no Velho, quer no Novo Testamento. Não há nenhumas omissões ou adições importantes de trechos, nem variações que influam em fatos ou doutrinas vitais. As variações do texto influem em questões menores, tais como a ordem das palavras ou as palavras precisas usadas . . . Mas a sua importância essencial é sua confirmação da integridade de nossos textos existentes, pela evidência duma data anterior à disponível até agora. Neste respeito, são uma adquisição de valor que marca época.”
A respeito das Escrituras Gregas Cristãs, Sir Frederic Kenyon declarou em seu livro The Bible and Archaeology (A Bíblia e a Arqueologia; publicado em 1940): “O intervalo, então, entre as datas da composição original e a mais antiga evidência existente se torna tão pequeno que é, com efeito, insignificante, e a última base para qualquer dúvida de que as Escrituras chegaram até nós substancialmente como foram escritas, foi agora removida. Tanto a autenticidade como a integridade geral dos livros do Novo Testamento podem ser consideradas como finalmente confirmadas.” — Pp. 288, 289.
Há alguns séculos, Jesus Cristo, “a testemunha fiel e verdadeira” (Rev. 3:14), confirmou repetida e enfaticamente a genuinidade das Escrituras Hebraicas, como também o fizeram seus apóstolos. (Luc. 24:27, 44; Rom. 15:4) As versões ou traduções antigas ainda existentes confirmam adicionalmente a exatidão das Escrituras Hebraicas preservadas. Manuscritos e versões das Escrituras Gregas Cristãs dão inatacável testemunho da maravilhosa preservação e da transmissão precisa dessa parte da Palavra de Deus. Por conseguinte, somos favorecidos de ter um texto bíblico autêntico, inteiramente confiável. Meticuloso exame dos manuscritos preservados das Escrituras Sagradas dá eloqüente testemunho de sua fiel preservação e permanência, atribuindo um significado adicional à declaração inspirada: “Secou-se a erva verde, murchou a flor; mas, quanto à palavra de nosso Deus, ela durará por tempo indefinido.” — Isa. 40:8; 1 Ped. 1:24, 25.
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MÃO
[Heb., yadh (a palavra mais amplamente usada); kaph, também usada para “palma” da mão (ou “sola” do pé); yamin, “mão direita”; semó’l, “mão esquerda”. Gr., kheir, “mão”; dexiá, “mão direita”; aristerá, “mão esquerda”].
A “mão”, conforme usada nas Escrituras, às vezes inclui o pulso, como em Gênesis 24:22, 30, 47 e Ezequiel 16:11, onde se diz que se usavam braceletes nas “mãos”, e em Juízes 15:14, onde se faz menção dos grilhões nas “mãos” de Sansão. A mão aplica o poder do braço e o orienta, de modo que, em muitos casos onde aparece em linguagem figurada, a ideia de “poder aplicado” pode ser associada com a palavra “mão”. (Êxo. 7:4; 13:3; Deut. 2:15) Sendo a mão humana uma parte mui destra e versátil do corpo, e aquela com a qual se efetua o trabalho, ela é usada simbolicamente em muitos textos bíblicos para indicar ampla variedade de ações.
OS GESTOS MANUAIS E SEU SIGNIFICADO
As mãos eram utilizadas, em gestos, para expressar várias coisas. Eram erguidas em
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