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Magia E FetiçariaAjuda ao Entendimento da Bíblia
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Criam que o mesmo encantamento que fazia com que um homem doente ficasse bom, se proferido por um sacerdote, mataria tal homem, caso proferido por um bruxo ou uma bruxa.
À medida que as pessoas se espalharam ao redor da terra, devido à confusão das línguas em Babel, é possível que tenham levado com elas algum conceito sobre tais artes mágicas. (Gên. 11:8, 9) Atualmente, milhões de pessoas praticam a magia da mantra, isto é, a fórmula mística, o hino ou a oração enfeitiçadora do hinduísmo popular. Os sacerdotes-magos, os feitiçeiros, os curandeiros e os adivinhos de toda sorte são encontrados entre os povos primitivos em todo o mundo, assim como eram encontrados entre os egípcios do século XVIII AEC, nos dias de José. (Gên. 41:8, 24) Mais de dois séculos depois que José foi vendido como escravo, os sacerdotes-magos do Egito aparentemente reproduziram, até certo ponto, os primeiros dois milagres realizados por Moisés. (Êxo. 7:11, 22; 8:7) Mas se mostraram impotentes quando se tratou de produzir mosquitos, tendo que admitir que isto era “o dedo de Deus!” Mostraram-se igualmente impotentes em impedir que os atingisse a praga de furúnculos. — Êxo. 8:18, 19; 9:11.
CONDENADAS PELA BÍBLIA
A Bíblia mostra-se singularmente diferente dos escritos dos outros povos antigos no sentido de que suas referências aos poderes misteriosos e às artes mágicas são todas condenatórias. Em parte alguma ela recomenda a magia “branca” para cancelar os feitiços da magia “negra”. Ao invés, insta que se tenha fé, que se ore e que se confie em Jeová como proteção contra as invisíveis “forças espirituais iníquas” e contra todas as atividades relacionadas delas, incluindo as influências mágicas. (Efé. 6:11-18) Nos Salmos, os justos oram para serem livrados do mal; Jesus nos ensinou a orar pedindo que Deus nos livre “do iníquo”. — Mat. 6:13.
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Magistrados, IAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAGISTRADOS, I
Sob o governo de Babilônia, os magistrados policiais eram autoridades civis dos distritos jurisdicionais ou províncias que eram conhecedores da lei e que exerciam limitada autoridade judicial. Achavam-se entre as autoridades reunidas para curvar-se perante a imagem de ouro de Nabucodonosor. — Dan. 3:2, 3.
Nas colônias romanas, a administração governamental achava-se nas mãos dos magistrados civis, geralmente conhecidos em latim como duumviri (duúnviros). A junta de magistrados podia ser composta de três, de quatro, geralmente de cinco, ou até mesmo de dez ou doze magistrados. Estes tinham o dever de manter a ordem, de administrar as finanças, de ouvir em audiência e julgar os violadores da lei e de ordenar a execução da pena. Às vezes, os nomes e títulos deles aparecem em moedas cunhadas por uma cidade. Os lictores (esbirros, NM) eram designados a eles, para cumprirem suas ordens. — Veja ESBIRRO (LICTOR).
Os magistrados civis da colônia romana de Filipos (Atos 16:12), sem qualquer julgamento, colocaram Paulo e Silas no tronco. No dia seguinte, ouvindo dizer que eles eram cidadãos romanos, os magistrados enviaram esbirros para os soltarem. Mas Paulo, a fim de vindicar pública e legalmente as boas novas que pregava, exigiu que os magistrados viessem pessoalmente soltá-los. Os magistrados, receando dificuldades com Roma, por causa de terem flagelado cidadãos romanos, suplicaram a Paulo e Silas e os libertaram. — Atos 16:19-39.
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Magistrados, Ii (Juízes)Ajuda ao Entendimento da Bíblia
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MAGISTRADOS, II (JUÍZES)
Pessoas responsáveis de decidir causas jurídicas. Em Jó 31:11, 28, a frase “para [receber a atenção dos] magistrados” (“juízes”, Al; ALA; IBB; Tr; VB) é usada num sentido adjetivo para descrever os erros que clamavam por julgamento. Assim, a versão do Centro Bíblico Católico reza “delito” (V. 11) e um “crime digno de castigo” (V. 28; também BJ; MC), em vez de “um erro, para [receber a atenção dos] magistrados”. O “erro” sob consideração no V. 11 é o adultério (Vv. 9, 10), crime que, no tempo de Jó, talvez tenha sido julgado pelos anciãos na porta da cidade. (Compare com Jó 29:7.) No entanto, o “erro” no V. 28 envolve o materialismo e a idolatria em secreto (Vv. 24-27), erros da mente e do coração que não podem ser constatados pela boca de testemunhas. Por conseguinte, nenhum magistrado ou juiz humano poderia determinar a culpa. Jó, porém, aparentemente reconhecia que Deus podia julgar tais erros, e que eram suficientemente graves para justificar Seu julgamento.
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MagogueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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MAGOGUE
Filho de Jafé e neto de Noé. Seu nome aparece entre os cabeças familiares dos quais os grupos nacionais e iniciais se dispersaram pela Terra, depois do Dilúvio. — Gên. 10:1, 2, 5; 1 Crô. 1:5.
Este nome posteriormente aparece na profecia de Ezequiel a respeito do ataque tempestuoso lançado por “Gogue, da terra de Magogue” contra o reajuntado povo de Jeová. Por conseguinte, parece ser usado pelo profeta para indicar uma terra ou região nas “partes mais remotas do norte”, de onde provêm as hostes de Gogue, as suas forças saqueadoras sendo descritas como ‘montadas em cavalos, uma grande congregação, sim, uma numerosa força militar’ que utiliza a espada e o arco. — Eze. 38:2-4, 8, 9, 13-16; 39:1-3, 6; veja também Revelação 20:8.
EMPREGO SIMBÓLICO
O fato de que a localização definida da “terra de Magogue” nos é deixada incerta e indeterminada na Bíblia (bem como na história secular), junto com a referência do profeta sobre a “parte final dos anos” (Eze. 38:8), e o fato de que a invasão descrita não é
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